Sâmara 08/04/2021Vincent Hunt ficou cego no campo de batalha e isso provocou traumas severos em sua vida. Anos após esse fatídico dia, recebeu o título de visconde, que pertencia à seu tio, e junto dele uma série de responsabilidades. Devido à sua condição, sua mãe e as irmãs, se viram responsáveis por ele, limitando suas ações e opiniões em relação a tudo.
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? Quando ele conhece Sophia, vê uma oportunidade de juntos terem um futuro de amizade e ternura. Ela que foi vista como uma ratinha por anos, possui uma aparência que muitos julgam ser de menino, se vê como uma pedra de tropeço no meio do caminho de Vincent, e não sabe se aceita ou não sua proposta.
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? Esse livrou se tornou o meu favorito, até o momento, da série. Mary conseguiu me ganhar com o primeiro, mas esse segundo trouxe leveza e espontaneidade ao romance, me arrancou suspiros de alegria ao longo da leitura.
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? A autora sabe abordar temas delicados, como a cegueira do Vincent, a falta de autoestima da Sophie, e uma sociedade insolente, de forma magnífica. Os romances de época da Balogh têm um caráter mais profundo e sério, sem romantização e sutileza das dores e medos dos protagonistas. Amo essa realidade que ela mostra nos livros, pois nos transporta realmente ao século XIX.
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? O casal com toda a certeza vai te fazer vibrar de alegria, podemos ver um desenvolvimento incrível ao longo de todo o livro dos protagonistas. Eles vêem um no outro um alicerce para fazer dar certo o casamento, ao passo que buscam a todo custo a felicidade.
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? Uma coisa que me chamou muito a atenção foram as características físicas da Sophia, ela é retratada como uma garota que tem o cabelo curto e crespo, e eu amei ver uma personagem totalmente diferente do comum, com uma boa representatividade! A autora acertou em tudo com esse livro, e ganhou meu coração do início ao fim.
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?? Vincent não fica de fora, fiquei encantada com a precisão de detalhes que Mary empregou, os pequenos detalhes acerca da cegueira dele tornaram o livro mais sensível e muito acolhedor.