Mônica 04/01/2024Um bom clássicoO livro nos mostra um período da vida da família Dashwood, composta por uma recente viúva e suas três filhas em fase de arranjar casamento, focando nas duas mais velhas: Elinor, educada, gentil e inteligente; e Marianne, impulsiva, jovem e leviana.
Após a morte do pai, que as deixou com pouca renda, e sem a ajuda do meio irmão, elas precisam pensar em seus futuros e também em seus futuros maridos.
É interessante notar que suas vidas rotineiras contemplam jantares com amigos, conhecidos, bailes e visitas. Onde conhecem seus possíveis pares, sendo que alguns dão ódio e outros nos cativam e torcemos por eles.
As clássicas fofocas de época, como quem casou com quem, quem será o próximo pároco, romances secretos, preconceitos com classes, fulana teve uma filha sem estar casada? estão presentes e fazem os assuntos girarem na trama.
Achei que o livro é bom, traz assuntos interessantes, mas em alguns momentos senti falta de desenvolvimento dos relacionamentos amorosos. Focou muito na tristeza de Marianne e na polidez de Elinor, que o desenrolo dos romances ficou tímido e pouco crível, acontecendo muito repentinamente no final. A diferença de idade entre dois deles também me incomodou, pois era uma criança ainda.
Impossível não remeter muito ao clássico mais famoso de Jane Austen: Orgulho e Preconceito. Alguns acontecimentos e personagens lembram vagamente e, se você, assim como eu, leu este primeiro, vai saber do que estou falando na hora, mesmo que Razão e Sensibilidade seja mais antigo.
É um clássico legal, mas ainda fico com Orgulho e Preconceito que, de maneira geral, nos mostra mais como o romance acontece.