BrokenHearts 04/08/2020
https://www.perdidanabiblioteca.com.br/2019/09/indomavel.html?m=1
Ele era maravilhoso, mas diziam que o diabo nunca se apresentava em uma má aparência." Pg. 35
Este ano, eu tive o prazer de conhecer a escrita - do gênero - "DARK". E admito que tenho amado cada narrativa - e cada escritora - deste núcleo.
Perdidos, do meu tuntun, é impossível você não desenvolver empatia e/ou "comprar a briga" de algum personagem. O leitor ama e, na mesma velocidade, odeia algum traço da personalidade ou - simplesmente - a escolha de uma determinada ação.
Neste romance, desenvolvido por Zoe, conhecemos a jovem - com espírito forte e desenfreado - Elizabeth Fabbri. E por uma sensual dança, atrai a atenção de - nada menos - Louis Luppolo.
Este é "somente" o DON da máfia italiana. O mesmo, tinha vindo ao Brasil para resolver algumas questões da "família".
Logo, sua atenção passa a ser divida entre: dar soluções as fissuras existentes no negócio e conseguir ter Lizzie em sua cama.
"Talvez a alma de Elizabeth é que corromperia a minha, e não o contrário. Ela só precisava enxergar e querer algo além do príncipe encantado, parecido com seu pai." Pg. 334
Chegamos a primeira questão: Até que ponto, alguém que nunca conheceu o "não" e que foi criado para nem cogitar esta hipótese, pode chegar?
Exatamente isso, ele chegará a qualquer limite e o pulará. Porque ele não sabe o significado. Simples, deste jeito.
Nosso protagonista é soberbo, babaca, vulgar e mimado. Estes "ingredientes" me despertavaram furor e me fizeram apreciá-lo (nesta narrativa, todos os sentimentos são antagônicos). Pois Louis é isto: O CARA DA MÁFIA ( Ele sabe o que quer e pega para si).
Já Lizzie é uma mulher, mesmo que ela não admita, muito forte (mais do que imagina). O problema é que ela está tão presa nos problemas, que é conduzida ao que o DON arquitetou, naturalmente.
Mesmo assim, há uma força - espetacular- nas palavras que dão vida a ela.
Contudo, nossa mocinha - mesmo sendo: intensa, vivaz, impulsiva e atrevida - nos irrita em muitos momentos, por querer "vomitar" uma sagacidade (que ainda não desenvolveu) e ser muito inocente (em tudo que está se passando).
Em meio a uma teia de mentiras, ambos irão se envolvendo e criando uma conexão pura.
O que nos leva a segunda questão: o que existe, sob a pele do lobo?!?!
"A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós." Jane Austen - Orgulho e Preconceito
Neste primeiro contato, com a série e com esta escrita empolgante, eu me vi envolvida louca para absolver o segundo volume.
O enredo é ótimo, sensual, erótico, altivo, fascinante e - principalmente - destrói tudo aquilo de certo ou errado.
A missão de Louis é domá-la e
a de Lizzie é "faça o sentir".
Há um jogo, aonde não existe ganhadores e perdedores. Existem, sim, jogadores instigantes e dispostos a tudo para conquistar o seu prêmio.
A finalização - deste exemplar - se mostrou digno do potencial - que visualizei - desta estória.
É forte, abala as estruturas, te faz vibrar e se questionar até onde vale a pena?
Não quis falar minúcias a respeito do desenvolvimento do livro, pelas seguintes razões:
Há várias outras resenhas focando nisso, por aí. Por isto, quis dizer o que sentir ao ler;
Este primeiro livro é a apresentação da revolução, que está prestes a cair, sobre a família Luppolo.
E esta caminha, Louis e Elizabeth, prossegue em outros livros. (quem pegou a dica, pegou! hauhaua).
É claro que quero, ler, mais sobre este mundo "Dark Hand" e como ele funciona.
A interação do casal principal foi especial e única. Principalmente, precisávamos vê - esta vivência - para acreditar na construção do sentimento, de ambos.
Porém, preciso vê como os dois lidam com os seus núcleos, quando estão - simultaneamente - vivendos suas vidas. (Acredito que foi por esta razão, que gostei mais da parte dois do livro. Se percebia as interações. Não focava 100% no casal, como a parte um.)
Deste adesjeoto, chegamos as últimas questões:
-> O que Lizzie e Louis aprenderam, com tudo que aconteceu?
-> E quando vou conhecer o Felippo? Pois, além de amar este nome, toda vez que ele aparece, há uma carga forte. Então, ...