Essa Terra

Essa Terra Antônio Torres




Resenhas - Essa terra


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Monninha Galvão 11/01/2013

O livro tem uma história passada na Bahia, onde conta sobre uma família que se muda de suas terras em busca de novos horizontes. Cada um relatado um pouco, sendo que Nelo, o personagem principal, tem sua história mais descrita.
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Catarine.Nasciment 14/04/2012

Triste, confuso e totalmente real
Para ler esse livro esteja com total paciência e atenção.Há muitas mudanças repentinas de falas e acontecimentos, sem sequência certa.

Apesar de deixar o leitor meio confuso, o leitor acaba entendendo e percebe como é a realidade do interior de estados nordestinos é triste e pobre. A história se passa no interior da Bahia, em Junco( hoje Sátiro Dias) que mostra uma família pobre em que um dos seus filhos vai embora pra São Paulo e consegue subir na vida, depois ele volta pra sua cidade natal arrasado e sem nada onde se mata. Nessa família as filhas:Uma foge, outra engravida,apanha ou é assassinada pelo marido. A mãe acaba ficando louca e o pai perde tudo pro banco por causa dos empréstimos.
Totonhim é o narrador uma dos filhos dessa família que também vive numa pobreza sem fim.

Toda essa história relata como para sobreviver muitos tem que ir a outro estado para tentar melhorar de vida, porque cidades pequenas não tem condições das pessoas se melhoram de ganharem dinheiro. A vida é dura e os destinos sempre previsíveis.

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Pan 08/02/2012

O livro fala sobre o nordeste, mais especificamente, o nordeste Baiano, como Feira de Santa, Junco, onde parte do romance se passa, bem particularmente. Essa terra é um livro que precisa de uma atenção para ser lido, pois brinca muito com a troca de fala dos personagens, o que faz com que o leitor possa se perder, mas sendo mais generiza, particularmente, não gostei muito do livro, o que não o qualifica como um livro ruim, pelo contrário. É isso, quem quiser conhecer mais, é só ler.
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Leonardo 04/07/2011

Disponível em: http://catalisecritica.wordpress.com

Há alguns anos, após a leitura de diversos títulos relacionados à seca no nordeste (puxando da memória, que não é muito boa, lembro de Vidas Secas, São Bernardo, Grande Sertão: Veredas, O Quinze, Essa Terra, Os Sertões, Sargento Getúlio [que não é sobre a seca, mas é sertanejo demais]), avivou-se em mim a velha chama, um apego à terra, o “orgulho de ser nordestino”. Quando era criança (e início da adolescência) não cheguei a sofrer como sofrem os personagens desses livros com a seca, mas sentia bem claramente as consequências dessa agente climático tão inclemente. Foram muitas as viagens com uma carroça puxada por um burro para pegar água em fontes, em poços artesianos. Muita roça que não deu o que era para ter dado. Muitas horas sob o sol “puxando terra pros pés”.

Por conta de uma ideia dada por um professor de Filosofia para o meu mestrado no PRODEMA (mestrado em Meio Ambiente da UFS, para quem não está ambientado), acabei voltando ao tema. A ideia dele, muito boa, aliás, envolvia Os Sertões, de Euclides da Cunha. Somado a isso, vi, em algum programa sobre literatura, que este ano era o centenário de Rachel de Queiroz, e resolvi reler O Quinze, que foi, aliás, o primeiro livro que comprei na vida, acho que em 1993.

Chegando a Brasília, surgiu a vontade de revisitar essas leituras da minha infância/adolescência, já que estaria em um grande sebo, com um enorme acervo. Comprei então Essa Terra, de Antonio Torres, que já havia lido, certamente, mas de cuja história não lembrava de ABSOLUTAMENTE NADA. Incrível como isso pode acontecer.

Lendo o livro como se o fizesse pela primeira vez, foi fundamental já ter lido Faulkner, já ter lido Enquanto Agonizo, de Faulkner, para ser bem exato.

Antonio Torres não esconde a influência do escritor americano. Não sei se o meu foco foi parcial, mas o que li foi um Enquanto Agonizo do nordeste.

Claro que isso é simplificar as coisas. Não conheço a obra de Antonio Torres, só este livro mesmo. Mas a temática de Enquanto Agonizo está lá:

Uma família se despedaçando, uma morte, uma narração meio insana, PERSONAGENS meio insanos, muito, muito regionalismo e, para completar, alguém faz um caixão. Este último elemento, ao meu ver, é uma homenagem de Antonio Torres à obra de Faulkner.

Engraçado que ao final da edição que li há um artigo escrito por uma professora de Literatura Brasileira em uma Universidade de Portugal, analisando a riqueza do romance, como ele aproveita e reconstrói todo o mito do sertanejo, a temática da seca etc. E ela não faz nenhuma menção a Faulkner!

Sem dúvida ela reconheceu essa ligação, mas seu foco estava na literatura do nordeste, literatura brasileira.

Ei! Era para falar do romance, afinal de contas!

A história é curta, mas não menos complexa. Uma família no sertão da Bahia às voltas com os problemas típicos da região, em especial a falta de dinheiro, vive a novidade do retorno, após vinte anos, do filho mais velho. Ele…

Esse primeiro fato importante do livro, contado ainda no início, dá toda a tonalidade da história, e sinto muito, mas não vou revelá-lo. Descubram por si mesmos!
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