Ler, Viver e Amar em Los Angeles

Ler, Viver e Amar em Los Angeles Jennifer Kaufman...




Resenhas - Ler, Viver e Amar em Los Angeles


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Livy 23/08/2011

Acesse: http://nomundodoslivros.blogspot.com
Ler, Viver e Amar me proporcionou uma leitura agradável.

Dora é o tipo de heroina imperfeita, como todas as mulheres, vivendo uma vida da qual gostaria que fosse diferente, mais romântica e perfeita. E eu posso dizer que me identifiquei muito com a personagem e seus porres literários. Divorciada pela segunda vez, a única coisa que a agrada, mais que qualquer outra coisa, são os livros. Mas então ela conhece Fred, que trabalha em uma livraria que ela frequenta, e os dois começam a sair. Ele parece ser tudo o que ela sempre esperou num homem: sexy, bonito, inteligente e... gosta de livros tanto quanto ela. Mas nem tudo é perfeito, e ela acaba descobrindo isso...mais uma vez!

Agora, vamos por partes. Em primeiro lugar vou falar dos personagens: eu adorei Dora, odiei Fred. Ok, ele parece perfeito, mas está longe disto, e se você ler o livro vai entender porque (ok, vou dar uma brechinha: ele é muito imaturo). Eu amei também a mãe dele, Bea, e sua sobrinha, Harper, que são umas fofas, e transformam a vida de Dora e sua concepção sobre os livros. A amiga dela, Darlene, também nos proporciona cenas divertidíssimas e muito interessantes, e Paul, ex-marido de Dora, é encantador e inusitado.

Eu gostei muito dos diálogos criados por Jennifer Kaufman e Karen Mack, inteligentes e com ótimas tiradas engraçadas, irônicas ou com menções à livros. E este é um fator do qual gostei muito: todo este universo literário que é explorado na narrativa das autoras. O que me deixou um pouco decepcionada, foi que eu esperava um livro mais divertido, e ele acabou sendo um pouco mais sério. Mas nada que tenha estragado a estória, afinal, ele acabou nos mostrando a importância de realmente viver, de realmente sentir, pois Dora sempre se escondeu atrás dos livros, com seus porres literários, para fugir de sua realidade, o que ocorre durante sua vida inteira. Sua mãe era alcoolatra, seu pai era ausente e morreu doente, seus dois casamentos não deram certo e ela está pra lá dos trinta anos... dá pra entender porque ela se enterrou nos livros? (não posso culpá-la, afinal, ler é uma delicia).

A narrativa é gostosa, e como já disse, muito inteligente, e apesar do lado dramático do livro, as boas cenas divertidas ficam por conta de Dora (e somos presenteados com uma narrativa em primeira pessoa, através de seus pensamentos e sentimentos) e Darlene. Outro ponto do qual não gostei muito foi o final, que foi um pouquinho abrupto e estranho. Apesar disto, um ponto que gostei foram todas as curiosidades literárias que descobri, e as notas de rodapé que explicam várias menções feitas no livro.

Resumindo, este é um livro leve, em certos pontos, divertido, com personagens e cenas interessantes. Apesar de alguns aspectos negativos, como mencionei acima, o livro nos proporciona uma leitura agradável e despretenciosa, o que é muito bom, se você gosta de chick-lit, esta é uma ótima pedida. E se você nunca leu livros deste gênero e gostaria de conhercer, Ler, Viver e Amar seria um ótimo livro pra se começar! =D
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Evelin Vieira 17/07/2011

"Ler,Viver e Amar em Los Angeles"

Algumas comem.A maioria faz compras.Há aquelas que fumam ou bebem.Outras ligam para o terapeuta,já Dora cura sua tristeza lendo...


Dora é uma mulher que aparentemente consegue tudo,mas definitivamente ela não é assim,ela tem seus medos que as vezes é meio bobos,e cada vez que tem um problema serio,entra em seus mundinho literário,aonde fica dias e dias.Compulsiva assumida Dora,sempre tem um bom livro para recomendar para as pessoas a sua volta.

A história gira em torno de Dora e seus amores e desencantos,o que dá para perceber nessa história é que conta exatamente como as mulheres de hoje em dia se sentem,o livro não é perfeito, pois a nossa vida também não é.

As autoras,bom todos dizem que quando livro é escrito por duas pessoas vira bagunça,mas esse não é assim,elas fazem com que a história interaja entre si,fazendo um livros gostoso de se ler

Opinião

Bom esse seria um livro que eu não terminaria de ler,mas surpreendentemente o livro foi me conquistando aos poucos fazendo eu ficar viciada nele. Olha não posso classifica-lo com ótimo, mas ele é um livro realmente bom


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Camila 06/07/2011

Ler, Viver e Amar
Um dos melhores livros que li esse ano!! Me identifiquei muito com a Dora, a personagem principal do livro e totalmente viciada em leitura! Sempre que Dora está deprê, é hora de um porre literário, com direito a banho de banheira e muito vinho! A vida inteira de Dora é marcada pela forte presença da literatura e isso me encantou! Não que a vida dela seja fácil ou melhor por isso, mas apenas diferente!

www.leitoracompulsiva.com.br
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Vanessa Meiser 18/07/2011

Este livro conta a história de Dora, uma viciada em livros (qualquer semelhança NÃO é mera coincidência, rsrs).
Dora tem 35 anos, é bonita com seus 1,80 de altura, mas ela não gosta de chamar a atenção, considera-se uma bibliômana e o que lhe dá mais prazer é se deleitar durante dias e dias com seus "porres literários" como ela chama (aliás, adorei a descrição).
Ela é divorciada pela segunda vez, seu primeiro marido foi Jack, casou-se com ele aos 21 anos. O segundo foi Palmer, com quem ficou casada por 5 anos. Palmer é um ex-marido muito presente na vida de Dora e, ela mantém com ele uma relação de amizade. Dora tem a impressão de que seu casamento com Palmer poderia ter dado certo se os dois tivessem tido um pouco mais de paciência um com o outro, ainda existe sentimento.
Marcada por uma infância traumática em que ela e sua irmã Virginia conviviam com a mãe alcoólatra e o pai ausente, Dora buscou nos livros o refúgio para sua depressão.
A maneira como ela descreve seu famoso "porre literário":

"Tenho todo um ritual para meus porres literários. Primeiro de tudo, abro uma garrafa de um bom vinho tinto. Depois, desligo o celular, ligo a secretária eletrônica e reúno todos os livros que tenho a intenção de ler ou reler e ainda não o fiz. Finalmente, encho a banheira com sais de banho de 30 dólares, dobro uma toalhinha, colocando-a na extremidade da banheira de modo que sirva de apoio para a nuca, e ligo a música....." Pág 16.

Dora é meticulosa com seus livros, segundo ela, os organiza em categorias, ficando assim fácil selecionar um, baseado em seu estado de espírito.

" Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. As vezes, sógosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso". Pág 21.

Mesmo com tantos livros em casa sem serem lidos, Dora, numa tarde de quarta-feira, sai de casa rumo à livraria McKenzie's. É nesta livraria que trabalha Fred, um vendedor que assim como Dora também ama livros. Fred é o tipo de homem que hipnotiza uma mulher e que sabe o efeito que exerce sobre as pessoas.
Ele e Dora dão início a um namoro que à primeira vista tem tudo para dar certo, dada a paixão que compartilham porém, nem tudo o que parece ser perfeito na verdade o é e, eles descobrem com o tempo que para um relacionamento dar certo é preciso bem mais que um ponto em comum......

Bom, para finalizar, quero dizer que amei o livro. A história me absorveu de uma tal maneira que foi quase impossível largá-lo até que eu terminasse as suas 308 páginas. Eu achei divino, em muitos momentos chegou a ser engraçado e puder dar boas risadas, mas além de tudo, é um livro sobre amor, amor pelos livros, amor pelas pessoas e amor por si mesmo. Vale muito à pena ler!

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Márcia 07/08/2011

Seja autora da sua vida
Esse é mais um daqueles chick lits disfarçados de memórias. No estilo de “Nunca é tarde demais”, “Ler, viver e amar em L.A.” é escrito com um “q” de nostalgia, mas com muito humor e irreverência.

A paixão que a personagem sente pelos livros, embora não a tenha achado tão relevante para o contexto do enredo, é um tempero a mais. Ora, que leitor não se encanta e se projeta num personagem que gosta de ler? Aposto que muita leitora por ai já quis ser como Dora, ou achou que é – aliás, não excetuando-me.

Afora esse detalhe, a personagem é simpática, cativante, o que faz com que a leitura seja prazerosa e que torçamos para que seu final seja feliz. Ela rapidamente se torna a personagem preferida e quando um triângulo amoroso se forma, mesmo preferindo uma determinada ponta (tão charmosa e sedutora), torci para que o melhor para ela acontecesse.

Outros personagens são inseridos ao decorrer da leitura. Bons personagens, bens construídos e simpáticos também. Aliás, tudo nesse livro é bom. Não me lembro de não gostar ou mesmo de me incomodar com algo, nem mesmo com clichês, que se existem, me passaram despercebidos.

E o final... recompensador. Nem por um segundo a Dora decepciona. Nada de “coitadinha dela” ou “sou muito sofredora pra cuidar da minha vida”. O que temos aqui é uma heroína corajosa, uma mulher honesta e forte que escreve seu próprio enredo.
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Carol 27/07/2011

Ler, viver e amar é a idealização de qualquer leitormaníaco, e com Dora não foi diferente.

Um infância conturbada marcou toda uma vida de reclusões aos seus porres literários para cada problema que aparecia. Sua desculpa para se afundar em uma banheira com sais, uma garrafa de vinho e um bom punhado de livros era sempre a mesma, uma infância difícil com um pai ausente e uma mãe alcoólatra, porém sua irmã Virgínia era a salvação de sua vida em vias de mãos duplas.

Recém separada do bem sucedido Palmer, Dora busca por algo que só descobre no final da trama. Nesse meio tempo se apaixona por Fred, uma boa pessoa que encanta senhoras da terceira idade com o seu sorriso maroto e um bom conselho literário.

Se vê mais que envolvida pela família de Fred, Harper sobrinha de apenas 6 anos abandonada pela mãe e Bea, mãe de Fred e avó de Harper, neta e avó são sozinhas para cuidarem uma da outra e Dora tem seu coração tocado em querer ajudá-las, agradá-las e mimá-las, para tentar minimizar as tristezas que ambas carregam no peito, nem que para poder fazer isso coloque em risco o seu relacionamento com Fred.

E quem não se apaixonou por Harper, Bea, Darlene e Palmer?

Querendo uma resposta da vida, Dora decide buscar seu emprego de Jornalista no Times de volta, bem como toda a sua vida desperdiçada diante de sua banheira com sais, suas garrafas de vinhos, seus livros e dias diante àquele porre literário.

Queria escrever mais, muito mais, porém não quero ser spoiler e tirar o gosto de alguém interessado se deliciar com essa maravilhosa história sobre o amadurecimento, o perdão, o amor e o bem.

Mas confesso que depois que acabei de ler o livro fiquei pensando com os meus botões, será que estou dando devida atenção ao redor do mundo por estar sempre absorta às minhas leituras e meu vício em querer carregar um (ou dois, ou três) embaixo do braço para onde eu for? Dora me fez pensar nisso.

Queria escrever vários trechos que me identifiquei com Dora, porém são tantos... que deixarei em minha memória.
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Yasmin/Funhouse 11/08/2011

O livro é ótimo para ler em um dia de chuva,pois é bastante agradável.

Dora, uma mulher de 30 anos, estava sem rumo na vida . Desempregada e divorciada pela segunda vez ,só tinha uma coisa que a deixava feliz : Ler seus livros na banheira durante dias.Sua vida começa a mudar quando se envolve com Fred , um charmoso vendedor de livros.A partir do momento em que conhece ele melhor, vocês verão mudanças significantes na vida de Dora.

O livro é muito legal , só não gostei muito do final.

Fred - Achei ele uma graça no início.Mas no final passei a odiá-lo , por causa de suas atitudes egoístas.
Dora - Gostei da Dora , foi um personagem bastante diferente das que eu tenho visto.Ela é uma amante da leitura , e também uma pessoa muito gentil ,principalmente, com Bea e Harper.
Harper - Uma garotinha bastante adorável e corajosa,que passa por situações difíceis.

Mais resenhas em : http://funhousesa.blogspot.com/
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Jung Angel 29/06/2012

Minha Opinião sobre:Ler, Viver e Amar
Um infância conturbada marcou toda uma vida de reclusões aos seus porres literários para cada problema que aparecia. Sua desculpa para se afundar em uma banheira com sais, uma garrafa de vinho e um bom punhado de livros era sempre a mesma, uma infância difícil com um pai ausente e uma mãe alcoólatra, porém sua irmã Virgínia era a salvação de sua vida em vias de mãos duplas.

“As mulheres fazem coisas diferentes quando estão deprimidas. Algumas fumam, outras bebem, outras ligam para o terapeuta, algumas comem. Minha mãe costumava ficar furiosa quando ela e meu pai brigavam e, depois, se embriagava durante dias sem fim e desaparecia dentro do quarto. Minha irmã era mais do tipo frieza total; dê-lhes um gelo e, nesse meio tempo, devore um bolo gelado Sara Lee de banana. E o que eu faço - o que sempre fiz - é sumir de tudo e de todos, mergulhando em um porre literário que pode durar vários dias.”
(Pag15)

Recém separada do bem sucedido Palmer, Dora busca por algo que só descobre no final da trama. Nesse meio tempo se apaixona por Fred, uma boa pessoa que encanta senhoras da terceira idade com o seu sorriso maroto e um bom conselho literário.

Se vê mais que envolvida pela família de Fred, Harper sobrinha de apenas 6 anos abandonada pela mãe e Bea, mãe de Fred e avó de Harper, neta e avó são sozinhas para cuidarem uma da outra e Dora tem seu coração tocado em querer ajudá-las, agradá-las e mimá-las, para tentar minimizar as tristezas que ambas carregam no peito, nem que para poder fazer isso coloque em risco o seu relacionamento com Fred.

E quem não se apaixonou por Harper, Bea, Darlene e Palmer?

"Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. As vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso". (Pág 21)

P.S: Esse é mais um daqueles chick lits disfarçados de memórias. As doses de humor são constantes, mas o clima depressivo do livro é contínuo; acho que isso é bem a cara de um chick lit. Não tanto porque Dora é deprimida, mas pelo contexto das histórias que giram em torno dela. E os personagens são muito cativantes, todos: sua irmã, seu ex-marido, sua amiga, seu namoradinho, a família do namoradinho...

Sobre os Personagens eu achei:

Fred - Achei ele uma graça no início.Mas no final passei a odiá-lo , por causa de suas atitudes egoístas.
Dora - Gostei da Dora , foi um personagem bastante diferente das que eu tenho visto.Ela é uma amante da leitura , e também uma pessoa muito gentil ,principalmente, com Bea e Harper.
Harper - Uma garotinha bastante adorável e corajosa,que passa por situações difíceis.

Apesar de eu ter dado apenas 4 estrelas para ele, ele faz parte da minha lista de favoritos. O que me fez dar 4 estrelas? O final. Ele não é tão bem elaborado. É claro que você consegue entender sim o que acontece, e ele dá um toque bem real pelo fato de não dar muitos detalhes do que acontece dali em diante, como se fosse mesmo a vida real, na qual você nunca sabe bem o que é que vai acontecer.

Portanto, se você gosta de chick-lits um pouco mais sérios do que o habitual, uma certa dose de drama, e de leituras compulsivas, com certeza você gostará deste livro. Por estes e vários outros motivos, o livro se torna especial de alguma forma e nos vemos apegados à ele sem perceber enquanto isso acontece.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!


site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Joice (Jojo) 26/11/2011

Confuso
"Ler, Viver e Amar em Los Angeles" conta a história de Dora, uma mulher que, após separar-se do segundo marido, não consegue dar um rumo à própria vida e resume seus dias a ficar deitada na banheira lendo toneladas de livros e bebendo tanto vinho quanto possa aguentar. Num certo momento, Dora percebe que algo precisa ser feito e faz tímidos esforços para recuperar seu emprego (ela já foi jornalista do Times) e sua vida amorosa.

O livro de Jennifer Kaufman e Karen Mack poderia ser bom, mas não é. Apesar do potencial narrativo da personagem principal, Dora permanece sem rumo durante grande parte do livro. Ela se arrasta de uma página a outra com preguiça, levando consigo nesse mesmo ritmo ótimos personagens secundários (a amiga "amalucada" Darlene, o ex-marido Palmer e as fofas Bea e Harper), que acabam tão perdidos quanto ela.

Dora quer arranjar um emprego; quer consertar sua situação amorosa; precisa entender melhor seu vício por livros (uma óbvia referência ao vício da mãe), mas nada disso é trabalhado pelas autoras, o que torna o livro frustrante em diversos aspectos. O que é uma pena, pois nota-se que Kaufman e Mack possuem conteúdo; só não souberam utilizá-lo.
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Priscilla 25/01/2009

não gostei desse livro, a história não tem emoção, o casal não tem quimica.. ou seja, a leitura não valeu a pena.
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Fernanda 12/01/2012

Ler, viver e amar tem um enredo sedutor pra quem ama literatura-leitura. É impossível não se identificar com alguns dos pensamentos e devaneios da protagonista à respeito deste amor.
O livro é recheado de citações e curiosidades literárias que fascina qualquer leitor apaixonado.
Sem falar que a vida da protagonista, Dora, está naquela linha tênue que separa a tragédia da comédia. A forma que seus problemas são expostos divertem o leitor de forma perversa.
Por mais que o título do livro lembre auto-ajuda, o seu gênero é o "Chick lit" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Chick_lit). O modo divertido da narrativa me lembrou um pouco os livros de Marian Keyes (por mais que não tenha alcançado o mesmo nível), só que envolto em aura literária. Isso tornou a leitura irresistível pra mim.

Dora uma mulher com uma vida confusa. Com uma infância problemática, por conta de seu pai ausente e sua mãe alcoólatra, ela se refugiava nos livros.
Agora, como adulta, as coisas não ficaram mais fáceis. Divorciada pela segunda vez, desempregada e deprimida, Dora se entrega a verdadeiros porres. Mas não os convencionais; seus porres são literários.
Ela passa dias em seu banheiro lendo furiosamente diversos autores e gêneros, tomando vinho em sua banheira.
A ajuda de sua irmã Virginha e de sua amiga Darlene são bem-vindas, mas não é o suficiente. Seus livros são as fugas que a distraem de sua realidade.
Suas constantes idas à livraria se resumem em abastecer sua estante (ou alimentar o vício, como queiram) e ver Fred, um charmoso vendedor inteligente, sexy e com ótimo conhecimento literário. Dora se sente atraída por ele (muito compreensivo) e entre indicações de livros e flertes, eles se envolvem. Bem, com o conhecimento mais amplo de Fred, Dora vai perceber que príncipes podem virar sapos afinal.
E como não bastasse, o ex-marido de Dora, Palmer, que ainda é um tanto presente em sua vida, começa a se reaproximar e ela não pode evitar de repensar o passado.

A leitura fica um pouco cansativa no meio da história, e o final deixa algumas lacunas o deixando insatisfatório. Mas é uma leitura agradável e leve, e por mais que a história tenha algumas falhas, o fato do livro estar cheio de informações sobre autores interessantes e referencias muito dignas me agradou. Os diálogos são engraçados e inteligentes e me divertiu bastante.
Se você não é apaixonado por literatura, o livro pode não ser uma boa ideia. Mas, se como eu, você ama pode mergulhar de cabeça que não haverá arrependimentos.

(- Este livro foi um presente do meu amigo Eduardo que, como eu, ama literatura. Obrigada querido, eu adorei ♥ )

Beijos:*

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Danni 25/09/2011

"Não importa o que aconteça a você... você pode sempre escolher um livro".
A Sinopse do livro diz tudo:
Algumas comem. A maioria faz compras. Há aquelas que fumam ou bebem. Outras ligam para o terapeuta. Dora cura sua tristeza lendo - às vezes por dias consecutivos. Após a descoberta da doença do pai, o mundo dela desmorona: perde a carreira, depois o marido e, enfim, a auto-estima. Com trinta e poucos anos de idade, Dora escolhe o prazer das palavras ao caos da realidade. Separada pela segunda vez, sua vida se resume a ficar na banheira com vinho e livros- de Tolstoi a Mark Tawain, de Flaubert a Jane Austen. Numa das idas a livraria para alimentar o porre literário ela conhece Fred, seu príncipe encantado: formado em literatura, oferece a ela idéias inteligentes, romantismo e uma válvula de escape. Mas a convivência com a família do namorado traz à tona sentimentos novos e a desperta para decisões importantes. Dividida entre Fred e o arrependido ex-marido, entre o ócio - resultado da herança do pai - e a retomada da vida profissional, a personagem nos proporciona uma história divertida e charmosa na glamurosa Los Angeles.

Quem não gostaria de sumir de vez em quando? Desligar os telefones, relaxar em uma banheira com muitos livros a sua volta? Acho que todos né?! Pois é exatamente isso que ela faz, toma 'porres' literários a cada vez que enfrenta algum problema. Com ela pude perceber o quanto um bom livro pode ser reconfortante!
'Você sabe que leu um bom livro quando, ao virar a última página, sente que perdeu um amigo.' É exatamente assim que me senti...^^

Mas como diz Lili(que me emprestou o livro) não se iludem com o capa, que inveja qualquer leitora compulsiva, mas vale muito apena ler pelas belas citações do livro...


“As mulheres fazem coisas diferentes quando estão deprimidas. Algumas fumam, outras bebem, outras ligam para o terapeuta, algumas comem. Minha mãe costumava ficar furiosa quando ela e meu pai brigavam e, depois, se embriagava durante dias sem fim e desaparecia dentro do quarto. Minha irmã era mais do tipo frieza total; dê-lhes um gelo e, nesse meio tempo, devore um bolo gelado Sara Lee de banana. E o que eu faço - o que sempre fiz - é sumir de tudo e de todos, mergulhando em um porre literário que pode durar vários dias.”


“Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre – o mundo é mais promissor, mais satisfatório. É difícil explicar, mas eu me sinto, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me faz feliz”


Ler, viver e amar em Los Angeles - Jennifer Kaufman & Karen Mack
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@livrodegaia 05/11/2011

"Ler, Viver e Amar em Los Angeles" de Jennifer Kaufman e Karen Mack - Editora Casa da Palavra.
Topei com essa comédia romântica enquanto fazia a compra de outro livro. Apesar do título de autoajuda pouco convidativo (nada contra, mas estava terminando um do gênero), foi a capa colorida que me chamou a atenção (não é essa com a garota na banheira, a outra). Como ainda tinha (tenho) uma longa lista de livros pendentes para adquirir, não achei legal furar a fila e me deixar levar por uma capa. Não tinha como ler a sinopse. O livro estava no plástico. Não comprei. Ok, mas como eu sempre furo a minha fila literária (rsrsrs), cheguei a casa e procurei referências sobre ele Skoob. Alguns adorando e outros nem tanto, mas o enredo me conquistou: paixão por livros, porres literários, idas à livraria, enfim, rolou uma identificação. Voltei e comprei!

Para os amantes da leitura, “Ler, viver e amar” ou “Ler, viver e amar em Los Angeles” (título original) é bastante agradável. Um chick lit leve, recheado de belíssimos trechos de obras consagradas, cita diversos autores e é narrado por Dora, uma bookaholic!

De início, a narrativa é um tanto quanto cansativa, confesso. As autoras fazem muito uso de flashbacks e até o leitor se acostumar, a história segue num ritmo lento, quase arrastado. A protagonista recua constantemente no tempo para relatar momentos marcantes do seu passado, e tais eventos são extremamente esclarecedores quanto ao seu presente. Mas vale muito à pena perseverar na leitura. Em determinado ponto, o enredo ganha corpo e o rumo dos acontecimentos é cativante. Só senti falta de mais diálogos carregados de ironia a la Marian Keyes e Helen Fielding, mas isso não tornou a história desinteressante.

Dora é uma mulher de trinta e poucos anos, divorciada (duas vezes), desempregada - mas que vive da generosa herança deixada por seu pai - e com problemas familiares pouco aparentes, porém enraizados. Dona de uma autoestima baixa, ela sempre se vê diante da pressão social que a obriga a ter (ou parecer ter) uma vida perfeita. Em meio ao caos amoroso, profissional e familiar, nossa querida Dora busca refúgio no mundo fictício.

Confortável em sua banheira e cercada por livros escolhidos a dedo, Dora se desconecta da realidade regada a muito vinho tinto (delícia!). Deprimida, triste, perdida e sem muitas perspectivas, ela se joga num porre literário que pode durar vários dias. Sim senhor, uma bibliômana de carteirinha!

Bem, todos têm um meio de fuga para se esconder dos problemas da vida e o da Dora é a leitura. Ocorre que, existe uma linha tênue entre um vício gostoso e um vício preocupante, se é que vocês me entendem. No decorrer da história, a personagem se conscientiza de seus excessos alarmantes. A meu ver, um ponto importante para reflexão.

Amigos leitores, eis a passagem mais encantadora e famosa desse livro: “Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas colecionam bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre – o mundo é mais promissor, mais satisfatório. É difícil explicar, mas eu me sinto, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me faz feliz.” Digna de ser memorizada, certo?

A relação de amor/dependência que a personagem mantém com o mundo literário é descrita de forma simples, por vezes engraçada (hilária a parte em que Dora e Palmer classificam os leitores), mas acima de tudo, é descrita de forma extremamente honesta. Se você também é uma leitora (o) voraz, certamente irá se identificar com diversas passagens. Particularmente, por várias vezes me peguei gritando mentalmente: Ei, eu também sinto isso!! rs!

Existem vários, mas dois trechos retratam bem meu sentimento a respeito do tema:

“Determinadas passagens continuam repercutindo em minha cabeça muito tempo depois que já fechei o livro, e muitas vezes mal consigo esperar para voltar à história, como se fosse um amante secreto.”

“Os livros ensinam a você como outras pessoas pensam, o que estão sentindo e como se transformam de seres comuns em seres extraordinários. Muitas vezes elas são tão atraentes e inteligentes que você prefere passar o tempo lendo sobre elas a fazer qualquer outra coisa. E, diferentemente da vida, se não gostar do que está lendo, você pode fechar o livro com força e depois... paz. Aquela voz amistosa e persuasiva fica emudecida até que você decida abrir o livro novamente.”

Recomendo a leitura principalmente aos bookaholics de plantão. Esse livro foi escrito para a gente!!
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