Friday

Friday Robert A. Heinlein




Resenhas - Friday


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Fábio Vermelho 18/02/2014

O enredo é meio estranho, no final das contas muitos pontos do livro vão de nenhum lugar à lugar nenhum. Também há umas ideias meio tortas que Heinlein pôs no livro (só para citar uma: toda a estória do estupro da Friday) e que eu não concordo de jeito nenhum, mas enfim. O que eu especialmente gostei no livro foi toda a sociedade proto-cyberpunk criada e as missões de Friday, toda essa coisa de espionagem no início do livro. Não é o melhor de Heinlein, mas para quem gosta muito de ficção científica vale a leitura.
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Clio0 24/12/2012

Não compre esse livro pela sinopse, você pode se decepcionar.

Robert A. Heinlein é um escritor de ficção científica bem conhecido pra quem gosta do gênero, mas normalmente suas histórias fogem um pouco desse universo.

Friday, uma espécie de ultra-clone, é a personagem principal - uma espiã meio 007, meio agente Bourne. Parece uma premissa razoável, não é? Principalmente quando o autor promete quebrar com alguns clichês e apresentar uma heroína genuínamente forte. Ledo engano.

Tendo "uma mãe como tubo de ensaio e um escalpelo como pai", a personagem não entende muito bem o mundo dos humanos - ou seja, dos gerados pelo método tradicional. Essa é uma grande premissa, mas infelizmente Friday passa o livro inteiro tentando fazer parte dessa sociedade que ela não entende e alegadamente não lhe faz falta.

Embora haja uma avalanche de informações e conspirações, territórios e personagens, não há propriamente um desenvolvimento. Friday faz parte de uma organização de-sei-lá-o-quê, com um ultra-chefe-sabe-se-lá que age a fim de vai-saber. A história é segurada por um fio de trama e quase tudo parece girar em torno da vida sexual da heroína.

Enfim, o livro promete uma revirada ação científica a la Blade Runner, mas termina sendo mais uma história para fanboys, cheia de fatos mal explicados e narrativas mal organizadas.
pauloetc 28/03/2016minha estante
Faço coro com este comentário. É um ponto baixíssimo na carreira do autor. O livro é absurdo e infantil. Ele tenta quebrar paradigmas racistas (até com algum sucesso) e de gênero (onde Heinlein falha terrivelmente e soa absurdamente sexista).




Túlio 07/09/2010

Um clássico da Ficcção Científica. Recomendo.
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Fabio Shiva 27/08/2010

Uma coisa já posso dizer a respeito dos livros de Robert A. Heinlen:
você nunca pode dizer o que vem pela frente. “Friday” foi o meu terceiro. Antes li “Estranho Numa Terra Estranha” (um livro que me ensinou que uma boa idéia vale bem mais que um bom estilo) e “Jó” (já resenhado em nossa comunidade). Cada um deles é um universo a parte, que tem em comum unicamente o gênero da ficção científica.

O livro é intrigante a partir do título. Friday é o nome da heroína e narradora. Não consegui encontrar nenhuma ponte com o Sexta-feira de “Robinson Crusoé”, mas certamente fica evidente a referência a “O Homem Que Foi Quinta-feira”, de Chesterton, pois as duas histórias utilizam o tema da espionagem como mote central. Ou talvez seja só viagem minha.

Friday é uma “Pessoa Artificial”, alguém criado em laboratório e que não possui o mesmo status que os seres humanos “normais”. Uma Pessoa Artificial pode ser propriedade de alguém, como um escravo. Mas é melhor ser uma Pessoa Artificial que um Artefato Vivo, bizarros seres moldados pela engenharia genética para atender a funções específicas. A diferença entre os dois é que uma Pessoa Artificial se assemelha externamente a um ser humano.

Enquanto escrevo isso percebo que talvez aí esteja a questão central do livro: o que nos torna humanos? Por ser narrada na primeira pessoa, a história oferece o ponto de vista de Friday a respeito, assim como suas dúvidas e questionamentos sobre a conduta dos seres humanos.

O livro começa de forma eletrizante e perde um pouco o pique no meio, em minha opinião, quando Heinlen se entretém com sátiras à sociedade norte-americana. Do meio para o fim o pique é retomado. A sensação maior foi a de que o autor se deixou levar pela história, ou melhor, deixou que a história caminhasse por si só. Por um lado isso é negativo, pois causa a impressão de que não houve um fio condutor ou um propósito maior para a história. Por outro lado a trama torna-se mais convincente, por ser mais próxima da própria vida.

Um livro interessante e esquisito.

(06.10.08)
bardo 08/05/2011minha estante
Fiquei curioso, li Um Estranho numa Terra Estranha (perfeitamente mordaz e ácido, brilhante) e Amor sem Limites, que preciso reler qualquer hora..Sua resenha me instigou..


et 10/01/2013minha estante
Heinlein é um autor de FC com altos e baixos. Este é um baixo. Ele insistiu neste estilo de futuro-sexo-livre-mulheres-poderosas em diversos livros, todos péssimos.


Fabio Shiva 10/01/2013minha estante
olá amigos! valeu pelos comentários!
Estranho Numa Terra Estranha é genial!!!!




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