Sander.Garcia 08/02/2024
Álamos Ventuosos
O nome da novo lar onde Anne se instalou desta vez não poderia ser mais inspirador para ela. Windy Poplars, um lugar onde Anne vai, mais uma vez, iluminar vidas obscurecidas pela solidão, pela inveja ou pela saudade.
Cada encontro de almas irmãs resulta em uma solução ou mudança de vida.
Quais eu poderia destacar?
Em primeiro lugar, a pequena Elizabeth, de 8 anos, que, ao conhecer Anne, sua nova vizinha, vê nela uma linda pessoa do Amanhã (futuro feliz) que teria vindo visitá-la. Ela mora com a avó e uma ajudante, ambas a tratam com rigor e hostilidade, por uma motivo que a pequena não sabia, mas que existia.
A luz que Anne traz com sua amizade para essa criança, a iluminará de tal forma, que uma grande reviravolta vai acontecer.
Ainda tem o trio de senhoras (sendo duas idosas) em cuja casa Anne mora, alugando um pequeno sótão. De sua torre, Anne pôde contemplar centenas de ocasos, em suas mais diversas colorações. Ela nunca perdeu sua essência imaginativa.
Nesses 3 anos que viveu em Summerside, trabalhando como diretora de uma escola, Anne escreveu muitas cartas a Gilbert, seu grande amor.
Ainda havia a jovem Katherine, também Rebeca Dew, que gerenciava a pequena pensão das duas viúvas idosas, a família Pringles (que a odiava no início), a sombria Sra Tomgallon, que se vangloriava de pertencer a uma família regada a tragédias.
Enfim, esse passeio que durou 3 anos em Windy Poplars, só me fez ficar ainda mais encantado com a escrita de Lucy Maud Montgomery.