Resenhas -

ELCi 12/12/2021

A menina da foto
Um livro impactante que fala da dor e das cicatrizes da guerra no Vietnã em 1972. A trajetória da Kim é surpreendente, todos os desafios que enfrentou e ainda enfrenta das consequências da guerra. Mas é preciso salientar que este livro mostra tb a história de uma mulher que refez a sua história através do seu encontro com Cristo, e como atua pelo mundo levando a paz e a sua experiência como algo motivador para lugares que passam tb pela guerra. No meio da história da humanidade com tanta violência, ela vem com uma flor falar do Amor e da Paz, colocando a sua vida, como um canal de esperança e força, com fé e uma busca constante de se manter firmes nas promessas de Deus.????

Jooy Fun 06/07/2021

Luta para encontrar a paz
[Resenha] "Vão! Crianças, corram primeiro! Vão! Vão agora!"

? A Menina da Foto - Kim Phuc Phan Thi

?  Você muito se engana se acha que essa autobiografia é um relato de alguém que sofreu os horrores da guerra do Vietnã literalmente na pele. Kim Phuc relata nesta obra sua longa jornada para a paz, para seu encontro com o caminho de Deus, sendo a guerra é apenas um pano de fundo.

? A própria autora diz na apresentação que a intenção de escrever a obra nada tem a ver com a guerra. Na verdade, o objetivo de Kim é de algum modo poder ajudar o leitor a encontrar a paz também.

? A imagem conhecida por muitos até hoje, viralizou se tornando um ícone da barbárie e violência da guerra. Kim Phuc aparece no centro da imagem desesperada, correndo ao mesmo tempo em que tem seu corpo é queimado por napalm.
      A luta é relatada de maneira inigualável nesta obra. As dores psicológicas da menina da foto que enfrentou, não somente os horrores da guerra em si e a pressão política em seu país, mas, também as dores físicas de continuar vivendo sendo uma pessoa que teve boa parte da pele queimada.
    Kim se encontra no caminho de Deus e mostra como a fé pode transformar situações catastróficas na vida de alguém em esperança e mais importante que tudo: paz.

Jorge.Amorim 08/04/2021

Uma leitura muito difícil
Em 26 anos de vida nunca li um livro tão difícil de conhecer, a história de uma pobre menina que teve seus sonhos de todas as maneiras possíveis violentados e destruídos é algo que me vez estar em lágrimas muitas vezes, eu que nem sensível sou. Vi comentários dizendo que o livro contém propaganda religiosa, bom não foi a minha sensação se você acha que um livro que tem mais de 300 páginas e em pouquíssimas páginas existe a palavra Jesus faz um livro de propaganda religiosa, então deve ser um livro religioso. O livro também faz bastante críticas ao governo comunista do Vietnã que usou a imagem de phan thị kim phúc como ferramenta de propaganda e para atacar claro os capitalistas, então se você gosta de ideias comunistas acredito que não irá gostar do livro também, ela relata em muitas passagens os vários sequestros que sofreu por parte dos agentes do governo para fazer propaganda e com isso se atrasar em muito nos seus estudos. Uma garotinha que pouco conhecia do mundo que sonhava em ser médica para ajudar pessoas que sofreram e sofrem até hoje os efeitos da guerra e teve que desistir por conta da política de propaganda do governo comunista do Vietnã não é algo fácil de aceitar. Se você é uma pessoa sensível você também não irá se sentir bem lendo esse livro o que essa pobre garotinha passou e ainda passa hoje já mulher não é algo fácil de ler, ouvir e fico pensando o que ela passa até hoje. Eu que nem gosto de sentimentalismo espero um dia encontrar essa pessoa e pedir perdão não porque eu a ofendi mas porque nasci humano e como um ser humano pode com um simples gesto trazer tamanha crueldade para uma só pessoa.

@biblioteca.da.ju 13/09/2020

Um livro que toca o coração e a alma
Que vida! são tantas coisas que você consegue aprender nesse livro da Kim, tantas emoções vividas. O trabalhar de Deus na sua alma, que foi tão ferida quanto seu corpo naquela explosão.
Esse livro conta a vida da Kim, a menina da foto, ela vivia no Vietnã em 1972, quando no lugar onde ela e sua família estavam buscando refúgio da guerra, foi lançada uma bomba de napalm, uma substância que queima a 2.760 graus.
Kim tinha 9 anos, e teve que correr pela vida na rodovia 1, fugindo do templo onde estava, nesse percurso ela e outras crianças sofreram queimaduras e algumas morreram, na foto ela aparece nua, pois suas roupas queimaram, se desintegraram pelo napalm.
Seu corpo e sua alma foram feridos de tantas maneiras, que foi necessário muito tempo para curá-los. Ela conheceu Deus que foi o seu bálsamo em todas as feridas.
Uma mulher linda por dentro e por fora é apresentada nesse livro e o agir de Deus na sua vida em detalhes nos emocionam e nos ensinam muito.

m1llu 27/07/2023

Surpreendente
Comecei a ler este livro sem muitas pretensões, tinha estava baixado no meu Kindle há muitos anos e eu nunca tinha prestado muita atenção. Comecei a ler e foi muito surpreendida por todo o contexto do livro.
Eu não sabia nada sobre a história, sabia que se tratava de alguma pessoa envolvida na guerra do Vietnã, mas eu não imaginava que o livro não era sobre uma vítima e sim sobre uma superação encontro com o cristianismo. Para quem é cristão eu super indico essa leitura, é muito lindo e tocante o amor e a relação de Kim Phuc com Deus.

Há muito tempo não sentia receio de terminar um livro porque estava gostando demais, mas esse eu fiquei tristinha de acabar. E já estou orfã da história de Kim Phuc.

studies and whatever 01/06/2023

Uma leitura que me surpreendeu, definitivamente, não estava esperando ler o que encontrei, mas fiquei muito agradecida pelo o que li, quanta força e quanta fé a Kim emana.

Tamyres 30/12/2022

Extremamente edificante
Livro que indico para pessoas cristãs e não cristãs. A história de Kim Phuc faz você mudar sua visão sobre perdão !
Impactou a minha vida, em relação a paciência no agir do Espírito Santo na vida das pessoas!
Me edificou muito e recomendo para todo mundo!

Maria5540 04/11/2018

Maravilhoso
Linda história de como essa menina conseguiu superar todas as dificuldades, leva a reflexões profundas.

Livro em forma de diário, conta cronologicamente tudo que foi acontecendo até chegar aos dias atuais.

Fazia tempo que um livro não me prendia dessa forma.

Cris 24/06/2023

Superação
Essa é a palavra capaz de chegar perto do que representa essa mulher

Que propósito lindo Deus teve em sua vida.

Pena que a dor e o sofrimento foram tão presentes em seus dias!

Obrigada Kim por ser esse exemplo de ser humano! Que possamos aprender com vc!

Tatiane 10/08/2022

Envolvente, inspirador!
Livro envolvente, fluido. Não tem como não reagir a leitura. Gera raiva, tristeza, dor, alegria... é inspirador! Entrou para minha lista de favoritos. Acredito que pode ser considerado uma autobiografia.

Cris 24/02/2024

A menina da foto
É uma autobiografia da vietnamita Kim Phuc Phan Thi, a menina da famosa foto, que mostra os horrores da guerra, principalmente para crianças. Ela conta como aquele dia mudou a vida dela, como foi conviver com as queimaduras, dores o tempo todo, traumas, abusos, rejeição... Kim relata como foi o processo conhecer Jesus, o que a ajudou a conseguir perdoar os que a prejudicaram e a fez encontrar um sentido para tudo que aconteceu. Achei muito bom, até por eu gostar da temática "cura interior", é incrível como Jesus pode curar e transformar nossas vidas. Transcrevo aqui um dos trechos que me tocaram mais:

"Escolha libertar seu coração do ódio. Sim, seremos magoados nesta vida. Sim, sentiremos que temos todo o direito de fazer aqueles que nos prejudicaram pagar pelas feridas que sofremos. Mas a verdade é esta: somente Deus é capaz de fazer justiça aos males que conhecemos. E carregar ódio e amargura significa abrir mão de uma vida bonita. Aproxime-se de Deus. Escolha amar a Deus. Apoie-se na força sobrenatural de Deus, sabendo que esse é o único meio de fazer coisas sobrenaturais. Abra mão do ódio. Abra mão da amargura. Deixe Deus fazer o que só pertence a Ele"
(Kim Phuc Phan Thi)

mari_mdcd 22/04/2022

Uma dor com propósito.
Ler livros de não ficção é uma das metas literárias que estabeleci para 2022 e acertei em cheio escolhendo "A Menina da Foto" como a primeira leitura.

A escrita de Kim Phuc é simplesmente deliciosa: prende você em cada virada de página e é quase impossível largar. O livro superou todas as minhas expectativas e me tocou de uma forma que eu nem sequer esperava.

Kim Phuc, quando criança, foi uma das vítimas da guerra do Vietnã e apesar de relatar detalhadamente seu sofrimento e recuperação neste livro, em momento algum ela se faz de coitada. Fiquei impressionada com a forma como os acontecimentos foram narrados e para mim a leitura foi um misto de emoções muito intensas: me vi triste, emocionada, reflexiva .... agraciada! Em diversos momentos, me perguntava: "como ela aguentou passar por tudo isso? Como não desanimou? Como não Desistiu?". A resposta não é tão simples e ouso dizer que talvez nem mesmo a própria Kim Phuc saiba responder com totalidade, mas se algo que sua fé me ensinou me ensinou é que todos nós, em algum nível, conhecemos a dor e ninguém está isento dela, mas sempre há um propósito maior por trás de toda dor!

Bela 11/12/2019

Uma história sobre perdão e paz
Quem nunca viu a foto com uma menina queimada correndo nua na estrada após um ataque com napalm na guerra do Vietnã? Esta imagem está presente em qualquer livro de história que fale sobre esta guerra. Mas, se você nunca a viu, esta foto estampa a capa do livro A Menina da Foto, que conta a história de Kim Phuc e como a sua vida foi transformada pelos horrores da guerra. Mas, por mais que possa parecer inusitado, não há ódio nas palavras de Kim, muito pelo contrário, na verdade ela nos conta sobre como encontrou a paz.

"A verdade é que todos nós somos filhos da guerra, mesmo que nunca tenhamos visto uma bomba cair do céu. Há uma batalha dentro de nós, e o espólio é nossa alma. Deus me mostrou que, em algum nível, todos sabem o que é sofre e lutar, o que é ter cicatrizes que não se pagam facilmente. 'Diga as pessoas que eu lhes darei forças para suportar a dor.', o Senhor me incentiva todos os dias. Eu tive que dizer adeus ao sonho de me tornar médica, mas talvez a cura da alma seja tão importante quanto a do corpo. E eu a considero uma tarefa bem nobre."

Kim teve uma infância repleta de amor, brincadeiras e muitas risadas, como a de qualquer outra criança criada em um lar saudável. Porém tudo mudou quando, aos seus oito anos de idade, ela foi atingida em um bombardeiro de Napalm. Foram muitas cirurgias e salas de hospitais até que Kim pudesse voltar para casa, apesar de muitos acreditarem que ela não conseguiria resistir. Mas esse era apenas o começo da sua luta contra as queimaduras, a dor e o pré conceito. Além disso, quando terminou o ensino médio, Kim começou a ser procurada por agentes do governo para dar entrevistas que eram distorcidas em porpaganda em prol do regime socialista do Vietnã.

Com uma agenda cheia e imprevisível ela não conseguia dar andamento aos seus estudos e via o seu sonho de se tornar médica ficar cada dia mais distante. Kim se sentia usada, sozinha, defeituosa e cheia de ódio. Até o dia em que ela encontrou, em uma biblioteca, enquanto se escondia dos agentes do governo, um livro que contava a história de um homem que sofreu por amor. Mas não se tratava de uma desilusão amorosa, ele havia escolhido viver uma dor de morte para salvar aqueles que o aceitassem como Senhor. Kim conhecia a dor e muito se admirou com este amor. Foi quando tudo mudou para ela.

"Se esse Jesus fosse quem realmente dizia ser, e se ele realmente suportara tudo o que disse ter suportado, então, quem sabe, eu poderia encontrar sentido em minhas cicatrizes e finalmente chegar a um acordo com elas?"

Mas o livro não acaba aí, a autora aborda ainda a sua saída do Vietnã, seu casamento, a chegadas dos seus filhos, seu relacionamento com a sua família e o modo como eles reagiram quando ela deixou a religião em que foi criada desde o seu nascimento e que era tão devota, bem como a maneira como ela se tornou embaixadora da ONU. Uma história tocante que aborda principalmente o perdão e como o ato de perdoar nos liberta e nos traz paz. Eu não tenho o hábito de ler muitas biografias, pois sinto que muitas das vezes o autor acaba se perdendo em detalhes e torna o enredo cansativo demais. Mas, a narrativa de Kim é fácil de acompanhar e a sua história merece ser conhecida por todos. Para que nunca nos esqueçamos do que a guerra nos causa e que possamos aprender que em Cristo há perdão, vida e liberdade.

"-Até que encontrei a fé. Não uma crença vaga, mas o tipo de fé no qual a pessoa conhece a Deus e se entrega a ele. E sabem o que descobri ao ser envolvida pelo Deus de amor? Que não há medo quando a fé é exercitada. [...] Decidi que, para caminhar pela fé, preciso abrir mão dos meus medos: do medo daquilo que vocês podem pensar ao ver minha pele estranha; medo do que vocês podem dizer ao meu respeito muito depois de nos despedirmos deste evento; medo de como se sentirão em relação a mim ao notar quanto sou desfigurada..."

site: https://www.sigolendo.com.br/

Soraya.Utsumi 28/11/2019

O livro "A menina da foto" nos faz refletir sobre o quão desumano é o artefato da guerra. As bombas de Napalm eram uma arma que feria e matava de uma forma extremamente dolorosa e deixava sequelas físicas e psicológicas para toda a vida.

Kim Phuc Phan Thi era a criança da foto que ganhou o prêmio Pulitzer, na qual ela corre nua fugindo dos ataques da bomba de Napalm durante a Guerra do Vietnã. Ela teve queimaduras profundas e sofreu indescritivelmente no tratamento em um hospital com condições precárias no Vietnã no Norte. Kim conta que tinha que se submeter vários banhos com produtos químicos e que desmaiava de dor na banheira. Às vezes ela desmaiava mesmo no quarto, quando chegava a enfermeira, só de saber que teria que tomar o banho.

Além das cicatrizes enormes que lhe causavam baixa autoestima e complexo de inferioridade, as feridas nunca se curaram completamente e ela continuou sentindo dores décadas depois do ocorrido. O governo comunista que passou a exercer o domínio na região onde morava durante a Guerra Fria gostava de exibi-la como um troféu, na forma de propaganda política, mas a verdade é que ela era perseguida e vigiada. Deveria proferir discursos prontos e estava muito insatisfeita com a falta de liberdade de expressão e com as omissões em relação às dificuldades financeiras que atingiram diversas famílias sob então governo. O restaurante de sua mãe foi desapropriado e eles tinham que desembolsar parte considerável dos lucros para o Estado, o que levou à falência.

Por ter ficado bastante conhecida por causa da foto, os Estados Unidos ofereceram para ela refúgio e uma bolsa de estudos, mas os vietnamitas do Norte a enviaram para Cuba, onde ela passou a estudar medicina e reclamava das restrições alimentares. Entretanto, foi lá que conheceu o amor de sua vida, que era do Vietnã do Sul e estudava na mesma universidade que ela, depois de pensar que nunca se casaria por causa das cicatrizes; alguém que a amava apesar das marcas da guerra, ou talvez mesmo devido a elas.

Na volta da lua de mel na Rússia, patrocinada pelo governo, ela teve a ousada ideia de procurar o departamento para refugiados na escala que o avião fez no Canadá e conseguiu, sob o risco de abandonar o marido, que tinha certa cautela quanto à “aventura”, se mudar para o Canadá. Lá também teve dificuldades financeiras, mas ela relata que era o lugar onde se sentia mais feliz.

Ela sempre tinha o pensamento de que queria “uma pele lisa” desde que sofrera as queimaduras. -“Eu deveria estar recebendo de bom grado a mudança drástica de clima, já que a Flórida é conhecida por ventos quentes, clima ameno e tranquilos dias de sol. Contudo, tendo deixado mais uma vez nossa casa no Canadá, Toan, meu marido, e eu agora nos vemos cortando o céu até chegar ao Aeroporto Internacional de Miami, onde somos atingidos por uma forte rajada de vento que mais parece um forno. Com isso, as cicatrizes que me definiram ao longo dos últimos 44 anos parecem gritar, enraivecidas pela umidade e pelo calor” -. Kim se submeteu a um tratamento a laser para remover as cicatrizes, que ela descreve da seguinte forma: - “É como se eu fosse colocada em um grelha de churrasco e assasse cada centímetro da minha vida” -.

Depois de se mudar para o Ocidente Kim sempre participava de entrevistas e palestras e se tornou embaixadora da Unesco. É um livro sobre superação, coragem e também sobre a fé inabalável que ela carregava desde que se convertera ao Cristianismo ainda no Vietnã.

Letuza 25/09/2019

Emoção e esperança
A foto da menina correndo das bombas de napalm durante a Guerra do Vietnã, nua, chorando, gritando, desesperada ficou famosa e choca. O livro A Menina da Foto é um livro de memórias escrito por essa menina, Kim Phuc Phan Thi. Ela tinha 8 anos quando a foto foi tirada. De lá para cá passou por muita dor, sofrimento, abandono, exploração, mas não desistiu de buscar sua felicidade. Na fé encontrou forças para lutar, buscar seus sonhos. É um relato emocionante, lindo, cheio de sentimentos... escrito com o coração.