A Menina da Foto. Minhas Memórias. Do Horror da Guerra ao Caminho da Paz

A Menina da Foto. Minhas Memórias. Do Horror da Guerra ao Caminho da Paz Kim Phuc Phan Thi




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Bela 11/12/2019

Uma história sobre perdão e paz
Quem nunca viu a foto com uma menina queimada correndo nua na estrada após um ataque com napalm na guerra do Vietnã? Esta imagem está presente em qualquer livro de história que fale sobre esta guerra. Mas, se você nunca a viu, esta foto estampa a capa do livro A Menina da Foto, que conta a história de Kim Phuc e como a sua vida foi transformada pelos horrores da guerra. Mas, por mais que possa parecer inusitado, não há ódio nas palavras de Kim, muito pelo contrário, na verdade ela nos conta sobre como encontrou a paz.

"A verdade é que todos nós somos filhos da guerra, mesmo que nunca tenhamos visto uma bomba cair do céu. Há uma batalha dentro de nós, e o espólio é nossa alma. Deus me mostrou que, em algum nível, todos sabem o que é sofre e lutar, o que é ter cicatrizes que não se pagam facilmente. 'Diga as pessoas que eu lhes darei forças para suportar a dor.', o Senhor me incentiva todos os dias. Eu tive que dizer adeus ao sonho de me tornar médica, mas talvez a cura da alma seja tão importante quanto a do corpo. E eu a considero uma tarefa bem nobre."

Kim teve uma infância repleta de amor, brincadeiras e muitas risadas, como a de qualquer outra criança criada em um lar saudável. Porém tudo mudou quando, aos seus oito anos de idade, ela foi atingida em um bombardeiro de Napalm. Foram muitas cirurgias e salas de hospitais até que Kim pudesse voltar para casa, apesar de muitos acreditarem que ela não conseguiria resistir. Mas esse era apenas o começo da sua luta contra as queimaduras, a dor e o pré conceito. Além disso, quando terminou o ensino médio, Kim começou a ser procurada por agentes do governo para dar entrevistas que eram distorcidas em porpaganda em prol do regime socialista do Vietnã.

Com uma agenda cheia e imprevisível ela não conseguia dar andamento aos seus estudos e via o seu sonho de se tornar médica ficar cada dia mais distante. Kim se sentia usada, sozinha, defeituosa e cheia de ódio. Até o dia em que ela encontrou, em uma biblioteca, enquanto se escondia dos agentes do governo, um livro que contava a história de um homem que sofreu por amor. Mas não se tratava de uma desilusão amorosa, ele havia escolhido viver uma dor de morte para salvar aqueles que o aceitassem como Senhor. Kim conhecia a dor e muito se admirou com este amor. Foi quando tudo mudou para ela.

"Se esse Jesus fosse quem realmente dizia ser, e se ele realmente suportara tudo o que disse ter suportado, então, quem sabe, eu poderia encontrar sentido em minhas cicatrizes e finalmente chegar a um acordo com elas?"

Mas o livro não acaba aí, a autora aborda ainda a sua saída do Vietnã, seu casamento, a chegadas dos seus filhos, seu relacionamento com a sua família e o modo como eles reagiram quando ela deixou a religião em que foi criada desde o seu nascimento e que era tão devota, bem como a maneira como ela se tornou embaixadora da ONU. Uma história tocante que aborda principalmente o perdão e como o ato de perdoar nos liberta e nos traz paz. Eu não tenho o hábito de ler muitas biografias, pois sinto que muitas das vezes o autor acaba se perdendo em detalhes e torna o enredo cansativo demais. Mas, a narrativa de Kim é fácil de acompanhar e a sua história merece ser conhecida por todos. Para que nunca nos esqueçamos do que a guerra nos causa e que possamos aprender que em Cristo há perdão, vida e liberdade.

"-Até que encontrei a fé. Não uma crença vaga, mas o tipo de fé no qual a pessoa conhece a Deus e se entrega a ele. E sabem o que descobri ao ser envolvida pelo Deus de amor? Que não há medo quando a fé é exercitada. [...] Decidi que, para caminhar pela fé, preciso abrir mão dos meus medos: do medo daquilo que vocês podem pensar ao ver minha pele estranha; medo do que vocês podem dizer ao meu respeito muito depois de nos despedirmos deste evento; medo de como se sentirão em relação a mim ao notar quanto sou desfigurada..."

site: https://www.sigolendo.com.br/
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Letuza 25/09/2019

Emoção e esperança
A foto da menina correndo das bombas de napalm durante a Guerra do Vietnã, nua, chorando, gritando, desesperada ficou famosa e choca. O livro A Menina da Foto é um livro de memórias escrito por essa menina, Kim Phuc Phan Thi. Ela tinha 8 anos quando a foto foi tirada. De lá para cá passou por muita dor, sofrimento, abandono, exploração, mas não desistiu de buscar sua felicidade. Na fé encontrou forças para lutar, buscar seus sonhos. É um relato emocionante, lindo, cheio de sentimentos... escrito com o coração.
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