Stella 08/03/2023
A única pergunta que tenho a fazer é porque demorei tanto para ler essa obra de arte. Que leitura gostosa, a estética dos anos 70 que eu sou apaixonada, músicas que te fazem ser fã de uma banda que nunca nem existiu! Simplesmente amo como a Taylor consegue criar personagens e tramas tão complexas, tão humanas. Senti isso ao ler Evelyn Hugo, Malibu Renasce e agora com Daisy Jones. Você nunca vai gostar ou detestar 100% um personagem (exceto Mick Riva), e tá tudo bem, porque as pessoas são assim mesmo.
A cereja do bolo, como em todos os livros da Taylor, são as personagens femininas. Ela sempre consegue trazer discussões relevantes, e as interações criadas ao redor dessas mulheres fazem o livro ficar ainda melhor. Amei a interação ainda que breve entre Camila e Daisy, que moldou absolutamente todo o final da história. O suporte que a Simone deu para a Daisy durante todo o livro. A amizade entre Camila e Karen, mesmo elas sendo tão diferentes, com sonhos diversos. O respeito entre todas elas foi o que mais me deu gosto ao ler esse livro. E que bom foi poder terminar em um dia simbólico como hoje, 08/03. Afinal, é isso que precisamos: mulheres escrevendo sobre apoiarmos a nós mulheres, e isso é lindo demais.