spoiler visualizarCarol 18/02/2022
Que história sensacional
Depois de Evelyn Hugo e Daisy Jones tenho a certeza de que vou ler todos os livros publicados pela Taylor Jenkins Reid (até a lista de compras dela haha)
Daisy Jones me surpreendeu em muitos aspectos: personagens complexos e desenvolvidos, os vícios e suas consequências, o mundo da música nos anos 70, a ambientação, as roupas, a influência dos movimentos da época na música...
Para mim o principal diferencial do livro é a sua estrutura. A autora conseguiu construir a história de maneira que todos os personagens pudessem compartilhar seus pontos de vista, estruturando as narrações como se fosse uma verdadeira entrevista ou uma simples conversa entre antigos astros do rock relembrando seus tempos de glória, o que deixou o livro mais divertido e fluido (e o plot é de cair o queixo). A história é tão bem desenvolvida que, assim como em Evelyn Hugo, me esqueci que estava lendo a jornada de personagens fictícios, e me vi procurando suas músicas no YouTube, em busca de covers ou algo que pudesse suprir minha obsessão pela história de Daisy e os The Six.
A cada página eu admirei a confiança e esperança da Camila, torci muito pela recuperação do Billy e pela força de vontade da Daisy para cuidar de si mesma. Ri muito com o Warren, me solidarizei com o desfecho de Karen e Graham, e tentei ser empática com o Eddie (o Pete foi meio esquecido no churrasco, mas torci pra ele ser feliz kkkk)
Daisy e Billy, porém, me tocaram de uma maneira extremamente profunda. A história que esses dois compartilharam, a trajetória desses personagens e sua força de vontade, tanto para fazer música quanto para se livrar dos vícios que adquiriram, foi o que me fez gostar ainda mais deles.
As músicas no final do livro foram a cereja do bolo (Regret me é a minha preferida, principalmente pelo motivo que a Daisy a escreveu)
Eu recomendo esse livro para todo leitor que ama música e uma história de romance, superação e amizade.