Grama

Grama Keum Suk Gendry-Kim




Resenhas - Grass


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Lauren / Biblioteca de Lilith 11/10/2021

Dor, violência, resiliência, superação e ativismo
Uma história dolorida, tocante, sensível e tristemente baseada em fatos reais. Uma reflexão sobre direitos humanos e sobre a luta de mulheres na Ásia, que narra a vida de uma menina que apenas queria poder ir para escola, mas acabou sendo sequestrada para tornar-se "mulher de conforto" (escrava sexual) do exército japonês.

Estes relatos nos dão a dimensão das opressões e sofrimentos das mulheres ao redor do mundo, e a importância de todas nós seguirmos abraçando nossas lutas para transformar este mundo cruel. Precisamos ter esperança. Precisamos agir.

As ilustrações são muito bonitas e conseguem retratar com leveza uma história pesada e angustiante. Inclusive, pelos relatos da autora no posfácio, esse era um de seus objetivos no livro.

A edição da pipoca e nanquim está incrível e super caprichada, tendo o cuidado de adicionar notas de rodapé para algumas informações e trazer textos complementares ao final para que possamos melhor compreender o contexto no qual se passa a narrativa.
Michela Wakami 11/10/2021minha estante
Maravilhoso!????????????????




Larissa.Cifarelli 19/03/2021

Perfeito
"Mesmo derrubada pelo vento e pisoteada por muitos, a grama sempre se reergue."
Livro emocionante, impactante, simplesmente divino. Desenhos simples que dão peso a trama.
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mgabcastro0 29/11/2022minha estante
Nossa que história triste, deve dar muita angústia ler o livro, só de ver sua resenha meu coração já ficou partido em pedaços :(


Sara 29/11/2022minha estante
Acredito que a autora fez e desenhou a história de forma a tentar deixá-la o menos pesada possível, mas temas como esse me deixam especialmente sensibilizada, então foi mais difícil ler :( . Então talvez varie de pessoa pra pessoa, mas é sem dúvidas uma história triste e angustiante




Dhiego Morais 12/09/2020

Motivos para ler
Muito provavelmente a HQ mais aguardada por este humilde leitor de quadrinhos em 2020, Grama, da sul-coreana Keum Suk Gendry-Kim finalmente veio parar em minhas mãos! São tantos detalhes importantes a serem comentados que certamente renderiam mais de um simples post, porém, decidi compartilhar com vocês alguns bons motivos para que Grama também entre para as listas de leituras do mês de mais pessoas. Vamos conversar?
1. UM QUADRINHO NECESSÁRIO PARA OS LEITORES DE HERDEIRAS DO MAR
O principal motivo que me fez ter tanto interesse por Grama (além é claro do trabalho de curadoria e pelas edições formidáveis da editora Pipoca & Nanquim), foi justamente após ter lido Herdeiras do Mar, de Mary Lynn Bracht, um lançamento em primeira mão pela Tag Inéditos em parceria com a Editora Paralela – um dos braços da Companhia de Letras.
Em Herdeiras do Mar, os leitores são levados à ilha de Jeju, na então Coréia ocupada pelo exército imperial japonês. O início da Segunda Guerra Sino-Japonesa, num movimento expansionista do Império Japonês pelo continente asiático e logo em seguida da Segunda Guerra Mundial são os cenários escolhidos para a contação das histórias de Bracht e Gendry-Kim. As “mulheres de conforto” e os demais horrores das guerras transformam nossas personagens e fornecem histórias impactantes, dolorosas e necessárias para o entendimento mais expandido desses eventos impossíveis de se esquecer.
Grama certamente é mais um livro enriquecedor, tão forte e perene quanto Maus ou O Relatório de Brodeck.
2. UM QUADRINHO QUE DEVE SER LIDO POR TODOS AO MENOS UMA VEZ NA VIDA
Grama nos apresenta a história da vovó Ok-sun Lee, que em sua infância complicadíssima em uma Coréia devastada pelo Império Japonês fora vendida por sua família – algo não muito incomum na época, tendo em vista a miséria a que muitas famílias eram acometidas –, tendo que trabalhar forçadamente para outras pessoas em restaurantes e bares, até ser levada para viver e trabalhar como escrava sexual em “Casas de Conforto” exclusivas do Exército Imperial Japonês e espalhadas pela China.
A desumanidade a que eram submetidas nas “Casas de Conforto” – um nome machista que leva em consideração apenas a visão do exército japonês, de seu bem-estar em tempos de guerra – fica evidente na medida em que avançamos as páginas. Não havia idade certa, nem tipo, nem regras, mas sim muitas mentiras e violência constante.
Ainda que não seja um quadrinho recomendado para todos os leitores, devido à faixa etária e principalmente ao tema doloroso de ser redescoberto, Grama é uma leitura essencial para que todo leitor realize ao menos uma vez em sua vida – e aqui não falamos de quando deve ser lido, e sim de que em determinado momento de nossa vida como leitor, trata-se de uma HQ importantíssima para nossa construção e transformação constantes, pois além de ser fonte de conhecimento sob a forma de um relato poderoso e real, traz à tona temas valiosos para serem debatidos sempre.
3. A ARTE DE KEUM SUK GENDRY-KIM
Os traços da artista sul-coreana talvez não agradem a todos os leitores, pois a princípio podem parecer simples demais, sem muito requinte. Entretanto, para o tom sério e triste do relato, os traços conseguem balancear momentos densos e complicados de serem postos à tinta com bastante suavidade e muita introspecção. Há até mesmo lembranças de uma quietude e de uma solidão que se completam com a personagem principal, Ok-sun Lee. As pinceladas de nanquim resgatam todo o ar de reflexão que o leitor necessita para a imersão em Grama.

Por fim, além de tudo isso a edição nacional conta com extras maravilhosos que dão ainda mais aprofundamento ao tema narrado em Grama e devem ser lidos logo após a conclusão.


site: https://skullgeek.com.br/quadrinhos/motivos-para-ler-grama-de-keum-suk-gendry-kim/
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Yvan 04/04/2021

Muito bom
"...a grama sempre se reergue..."

História pesada mas oportunidade de conhecer outra cultura não tão difundida no Ocidente.
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Nathy215 22/08/2021

Necessário
Essa grafic novel mexeu bastante comigo, eu só penso naquela frase, que dá nome a um livro "a guerra não tem rosto de mulher", como são sempre as mulheres que lidam com todas as atrocidades cometidas pelos homens, a vontade é de cuidar e guardar todas as mulheres e mante-las longe dos homens.
O que é esperar 10 anos por alguém e ele já ter seguido em frente ?
pra quem quer ler Herdeiras do mar e não tem estômago, é uma boa começar por Grama, apesar de tratar de um tema tão sensível, não trás tantos detalhes das violências como o Herdeiras do mar.
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Nat 18/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Histórias triste sobre as “mulheres de conforto” – coreanas que eram forçadas a se prostituir durante a Segunda Guerra.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Dandara 21/06/2022

Grama
Uma das leituras mais potentes que fiz nos últimos tempos. A HQ conta a história de Ok-sun Lee mulher coreana que com a promessa de ter acesso a escola acabou sendo forçada a ser "mulher de conforto" no Japão, durante a segunda guerra mundial. Não só vale a pena a leitura, como ela é necessária!
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@kuroikibo 13/04/2021

?Grama me fez chorar
Foi pouco mas foi choro, doloroso agouro, lembrei de fatos e relatos de pessoas que já passaram e vivem próximas a mim, lembrei da raiva e da dor que senti a cada caso, lembrei dos choros engolidos a força por não poder fazer nada além de abraçar as vítimas e dar todo o meu apoio..
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Jaqueline 25/05/2021

"Mesmo derrubada pelo vento e pisoteada por muitos, a grama sempre se reergue"
Grama nos apresenta o panorama de uma infância vivida em meio ao terror de guerras e pós-guerras. A primeira que temos conhecimento com a obra é o conflito entre Japão e China, no qual ocorreram atrocidades das mais diversas: mortes e estupros em massa, pessoas sendo enterradas e queimadas vivas, e o massacre de Nanquim. Após isso, conta-se acerca do período da guerra Pacífico-asiática que surgiu após o ataque de Pearl Harbor e, consequentemente, da dominação japonesa sobre a Coréia do Sul, que obrigou estes a adotarem costumes, tradições e nomes japoneses.

A obra nos mostra que guerras, independente de onde elas ocorrem, são meios onde a humanidade se perde. De um lado, aqueles que agridem física e psicologicamente, que querem apagar qualquer traço de esperança, de humanidade, de identidade, que violam, agridem, torturam, matam. Para esses, uma pessoa deixa de ser alguém e vira uma posse, um prêmio, um domínio. Não importa mais o seu nome, o seu endereço, a sua família, você se torna apenas mais um. Do outro lado, aqueles que perderam tudo, que tiveram a sua existência roubada, os seus sonhos destruídos, o seu futuro questionado, a felicidade dizimada.

Por tudo isso, Grama podia ser um soco no estômago. E não deixa de ser! Mas não é sensacionalista: é sensível, é poético, é delicado. Ok-sun Lee viveu um inferno, mas mesmo assim conseguiu olhar para frente e sair dele. Claro que muitas partes se perderam, outras tantas tiveram que ser ressignificadas para possibilitar um retorno à vida. Ok-sun Lee é apenas uma mulher, mas representa a voz de milhares que foram silenciadas e que nunca tiveram a chance de expor tamanha monstruosidade.

"Mesmo derrubada pelo vento e pisoteada por muitos, a grama sempre se reergue".
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Gabriel 31/07/2020

GRAMA – KEUM SUK GENDRY KIM
A guerra Sino-Japonesa deixa feridas abertas até hoje nos países envolvidos e dentre essas feridas, uma das mais sensíveis é sem dúvida a das “mulheres conforto,” termo amplamente utilizado para se referir às mulheres que foram escravas sexuais dos soldados do exército imperial japonês. Calcula-se que cerca de 200 mil mulheres foram feitas escravas entre 1937 até 1945. Em sua maior parte coreanas e chinesas.

É exatamente essa questão que o manhwa Grama, escrito por Keum Suk Gendry Kim aborda. Grama conta a história real de Ok-sun Lee, sequestrada aos 15 anos, levada da Coreia até a China sob domínio japonês e feita escrava sexual.
Leia mais :

site: https://www.genkidama.com.br/blog/2020/07/31/review-grama-keum-suk-gendry-kim/?fbclid=IwAR2x4SV-COlunSW1_o5CEy5-ReN9W0sl_OHO8FzGWFofuCXDAYL4Uv2QYwk
Tati Vidal 20/09/2022minha estante
Tu só lê livros difíceis?




Graça 14/04/2021

Vovó Ok Sun Lee
Normalmente na escola quando o assunto sobre a Segunda Guerra Mundial, os únicos destaques que dão pro Japão são o ataque a Pearl Harbor e as bombas, Grama se aprofunda de maneira íntima o que estava por trás do exército Japonês: as mulheres de conforto. Super emocionante e triste, recomendo muito.?
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Tandara 08/10/2020

Grama é uma história  muito triste e pesada sobre a vida das mulheres de conforto que foram escravizadas pelo Exército Imperial Japonês durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa. É contada através da história da vovó Ok-sun Lee, que em toda a sua vida passou por momentos extremamente dolorosos.

Com traços belíssimos, a autora conseguiu retratar as atrocidades cometidas durante esse terrível episódio da história da humanidade com tamanha delicadeza que me emocionaram bastante.

Essa hq é uma leitura necessária e inesquecível que vale a pena. Se tornou uma das melhores leituras da minha vida!

"Mesmo derrubada pelo vento e pisoteada por muitos, a grama sempre se reergue."
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Maritza Castro 30/08/2021

Brabo
Já sabia que grama ia ser uma leitura densa, mas não imaginava que fosse tanto?
Grama é uma história baseada na vida real de uma moça coreana chamada Ok sun lee, que foi levada para a China para servir como mulher conforto durante a segunda guerra mundial e o domínio Japonês. Mulheres conforto eram mulheres que a única função que tinham eram satisfazer sexualmente os soldados (especialmente os japoneses) durante esse período. Haviam finais de semana em que ela era estuprada por 50,60 homens?
Essa HQ é muito pesada, mas é contada de uma forma muito bonita também. É muito louco humanizar a guerra, e como isso doi, mesmo eu não tendo nada a ver com isso, me doeu demais.
Grama é uma leitura delicada, mas recomendo para a maioria das pessoas, a gente não pode deixar a realidade de lado?
Essa edição do pipoca e nanquim está muito boa, com os textos complementares, traduções?
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