The Earth, My Butt, and Other Big Round Things

The Earth, My Butt, and Other Big Round Things Carolyn Mackler




Resenhas - The Earth, My Butt, and Other Big Round Things


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Nii. 17/08/2012

Primeiro tenho que dizer: Amo esse título. É tão perfeito para o mundo da Virginia. O livro é realmente isso, um pouco de cada coisa – algumas determinadas, outras aleatórias – e tudo interligado e misturado. Ok, viajei legal agora, mas vamos lá...

A Virginia tem quinze anos de idade e é a caçula de uma família praticamente perfeita. Os pais e os dois irmãos mais velhos simplesmente são bons em tudo o que fazem. E Virginia dentro dessa perfeição sempre se sentiu deslocada, com o seu corpo fora de forma e com seu péssimo desempenho em francês – afinal de contas, esse é mais um requisito da família, todos praticamente falam fluentemente francês. Essa inconformidade de Virginia com a família vai refletir diretamente no seu dia-a-dia, na forma como ela se relaciona com os outros.

O livro é um ‘passeio’ no caminho de amadurecimento da personagem, na busca de Virginia pela autoafirmação da identidade, que é tão típica dessa época.

Eu gostei muito do livro. É impossível não se sensibilizar com a Virginia e suas ‘problemáticas’. Fiquei emocionada, revoltada, feliz. Muitas emoções ao mesmo tempo!

O livro traz não só Virginia frente aos seus problemas quanto também sua própria família, que mesmo aparentando toda essa perfeição – como todas as famílias – tem também seus problemas, sua dificuldades. A mãe da Virginia é extremamente irritante. Fiquei pasma! Com uma profissional de adolescentes não consegue enxergar que a própria filha precisava da ajuda dela? Mas acabou sendo um aspecto bem realista. Muitas famílias são realmente assim, mas aparência do que realidade.

E falando em realidade, adorei o final- talvez eu mudasse algumas coisinhas - mas ainda assim foi um bom final. Feliz na medida certa!

O ponto crucial foi como a autora levou a história. Li esse livro sem nem ver o tempo passar. E é delicioso quando isso acontece. Não precisa ser o plot mais fantástico do mundo, basta que ele consiga fazer você viver a história que ele se dispõe a contar. E a Carolyn Mackler conseguiu fazer isso. Beijo pra você Mackler!
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