Nada

Nada Carmen Laforet




Resenhas - Nada


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Tah_baddauy 18/10/2020

De nada só o título do livro mesmo, nessa leitura nós deparamos com a falência moral e espiritual do ser humano...
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Pandora 05/10/2020

Eu tinha uma certa curiosidade por este livro porque na época em que ele foi distribuído pela TAG as opiniões foram muito diversas. Na contracapa, ele é assim descrito: “Nada é um livro inesquecível. Escrito em 1944, quando a autora tinha apenas vinte e três anos, e vencedor da primeira edição do prêmio Nadal, é considerado uma das obras espanholas mais importantes do século XX. Segundo Mario Vargas Llosa, é um romance composto com maestria, e, para o New York Times, ainda hoje “o charme peculiar do livro continua inalterado”.”

O problema foi que eu não encontrei esse charme. Não me senti envolvida. Não fui fisgada. A história de uma moça que sai do interior para viver em Barcelona com parentes disfuncionais falidos vivendo numa casa decadente após a Guerra Civil Espanhola é o tipo de tema que me interessa. Mas não sei se, de propósito, a autora coloca uma espécie de filtro, uma película que nos deixa tão apáticos quanto Andrea, a protagonista, diante dos acontecimentos.

Eu tentei não julgar a personagem, e entendo que quando ela estava na casa de Ena, a amiga rica, num ambiente civilizado, confortável, abastado, ela se desligava de sua vida real, se esquecia momentaneamente das dificuldades, da pobreza, da fome. Mas foi difícil lidar com a preocupação excessiva que ela tinha com cada detalhe da vida de Ena, enquanto não era capaz de se comover ou auxiliou a uma avó que não só lhe deu abrigo, mas passou fome por ela.

Aliás, nem a fome de Andrea, que deveria me parecer angustiante, conseguiu me comover.

Enfim, é um livro bem escrito, premiado e tal, mas que não me encantou.
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Bruna.Schmidt 03/10/2020

?Eu então percebia, pela primeira vez, que tudo segue, desbota, estraga enquanto a vida continua. Que não existe final na nossa história até que chega a morte e o corpo se desfaz...?
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Vini 17/09/2020

Nada
Livro angustiante que transparece um sentimento constante de ?nada? na vida da protagonista. Leitura que captura de forma esplêndida esse desaparecimento da personalidade da protagonista.
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Mari Pereira 13/09/2020

Triste e belo
Livro tocante sobre a violência da pobreza e a necessidade da esperança. Sobre decepção e o vazio da inadequação.
Merece ser lido!
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Dessa Policarpo 09/09/2020

Que montanha russa de sentimentos inexplicáveis; aquela sensação de estar vivendo na plenitude aquilo que é narrado; de conseguir visualizar na mente os cenários; de sentir uma expectativa muito grande quando Ena fala que logo estarão juntas, e uma emoção e alegria imensas com a carta recebida por Andrea. Quantos momentos de esperança, aflição, angústia, tristeza e enfim a paz. Que livro!
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day t 07/09/2020

Melancólico e poético
O livro é angustiante do início ao fim. A protagonista, Andrea, passa os dias de um longo ano tendo que lidar com parentes violentos, num cenário de pobreza em um pós guerra onde, inevitavelmente, demonstrava as inúmeras marcas da guerra em todos. Andrea vive alheia, silenciosa, silenciada (de tantas formas), humilhada, deprimida, vivendo num mundo cinza. A leitura, no entanto, é boa, fluida e a escrita da autora é muito poética. Não tem muitas reviravoltas, e todo o livro se baseia na vida cotidiana. Minha vontade ao ler, era resgatar Andrea daquele mundo falido e oferecer a chance dela ser feliz.
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Samila 05/09/2020

a história é contada pela protagonista, a jovem e sonhadora Andrea, que se mudou para a casa da avó em Barcelona para fazer faculdade. São retratadas as relações familiares conturbardas e as amizades que Andrea encontra no decorrer de seu primeiro ano na cidade grande.
Possui várias reflexões adquiridas pela narradora através das experiências inéditas, dramáticas e felizes vivenciadas em seu primeiro ano na grande cidade
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Nathy215 29/08/2020

nada ?
Nem sei o que resenhar, o melhor livro que eu li esse ano, até o momento.
É melancólico e delicado, como se alguém estivesse te mostrando como a vida pode ser dura, mas também te apoiando ao mesmo tempo.
Retrata tanto sobre família (ou a falta dela), sobre as pessoas e relacionamentos, moral e sentimentos.
É um livro tão curto, mas por vezes difícil de ler, sempre me perdia em memórias durante a narrativa.
Será possível alguém terminar esse livro e não se sentir nem um pouco tocado?
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robert.messias 26/08/2020

Laforet, uma escritora à frente de seu tempo!
Eu senti um vazio que apenas as minhas vivências me proporcionaram durante a leitura, uma sensação surreal e realista. Acompanhar a história da personagem Andrea foi uma jornada triste e melancólica, objetivo que a autora atingiu com excelência! A fome retratada pelos os personagens e a discrepância entre realidades pode ser um resquícios pós guerra abordado por Laforet, e achei isso incrível.
Por fim, é uma narrativa fluída que acompanha situações cotidianas que já aconteceram comigo, pode acontecer com você e acontece com milhares de pessoas diariamente (ainda hoje). Atemporal!
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Mari :) 21/08/2020

Nada
Como todos os outros mais uma vez, o enredo caiu como uma luva em meu dia a dia. Momentos de conflitos e barracos sem novidade alguma. Mais uma vez, o livro me deu uma luz de como me comportar em certas situações; muitas vezes o silêncio é necessário. Devemos usar nossas vozes no momento certo. Me senti adolescente de novo lendo este livro, porém, há muitas partes bem maduras. Foi um livro que gostei de ler, uma leitura fácil e versátil. Escrita densa e enredo mais comum em minha opinião. Mas mesmo não sendo muito meu estilo, pude aprender muitas coisas e parei para refletir muito mais.
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Gustavo 19/08/2020

A escrita da autora sensível e envolvente mais os diálogos naturais, que passam a sensação de ser um ouvinte presente na história, são os dois elementos que me prenderam num romance sem assunto. Os fatos cotidianos narrados no passado somados com pós-guerra, o qual permeia toda a cidade, suas pessoas e as relações delas, dão ao livro o ar de uma triste memória contada ao leitor.
No fim fica claro o tema do livro: os momentos de dor, solidão e estagnação que passamos algumas vezes na vida. Quando saímos deles, sentimos que voltamos para onde estávamos antes de entrar, que tudo foi tempo perdido e nada levamos deles. Mas, na verdade nesse nada há tudo: fortalecimento, aprendizado, fins necessários e recomeços.
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Lígia 02/08/2020

Nem sempre é fácil
O fato de nos acostumarmos com uma situação não quer dizer que ela esteja certa. Os moradores do apartamento na Rua Aribau vivem como se a fome, a falta de amor e o desprezo fossem normais do ser humano. Andrea se encontra em diversas situações onde ela não se encaixa, até que chega um ponto em que ela se vê como um deles, sobrevivendo com fome, sem amor e com o desprezo dos outros.
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