República luminosa

República luminosa Andrés Barba




Resenhas -


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O Ciclista 26/07/2020

Descobertas
Até quando iremos nos espantar com o comum? Tentamos ser céticos a muitas coisas, mas ao mesmo tempo criamos mitos, ilusões a tudo aquilo que foge de nossa ação. Somos contraditórios em viver esse é o fato. República Luminosa, um estudo disfarçado de romance sobre as relações entre adultos e crianças na vida moderna. Apaixonante, maravilhoso e toca no heart.
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Valéria Cristina 28/10/2022

Contundente
A história tem como cenário a cidade de San Cristóbal em um clima tropical, cujas características atinjem o leitor.

Em um determinado momento crianças desconhecidas começam a aparecer na localidade. Integradas ao ambiente, são toleradas pela comunidade.

Essa situação se mantém até que uma tragédia acontece.

A história é narrada em primeira pessoa por um assistente social que tem participação nos fatos.

O livro discute a inviabilidade das crianças de rua, a forma como a sociedade as trata de maneira assistencialista enquanto não se vê incomodanda por elas. Quando isso acontece, vê-se a atendecia de culpa-las e de adotar ações punitivas.

As crianças de San Cristóbal representam todas aquelas que percorrem nossas cidades e que são vistas com indiferença ou medo

Andrés Barba nasceu em Madri, em 1975. Ficcionista, poeta, ensaísta, fotógrafo e autor de livros infantis, foi escolhido em 2010 pela revista Granta como um dos melhores escritores jovens de língua espanhola. Em 2017, venceu o Prêmio Herralde com REPÚBLICA LUMINOSA.
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Luiz.Filipe 05/07/2020

Um romance incrível ambientado na América latina, o autor nos mostra uma uma visão muito peculiar da infância, bem diferente do que estamos acostumados a ver na maioria dos livros. Uma ótima opção pra quem gosta de histórias mais curtas porém cheias de segredos, os quais o autor esconde muito bem até o final do livro.
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Arruda 25/03/2021

Texto muito bom e escrito de forma a nos envolver na leitura. A essência de reportagem jornalística nos prende muito a atenção
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Rubens 14/01/2019

É um livro muito impressionante. Como o autor também é ensaísta sua narrativa beira o realismo. Tem momentos que esquecemos que estamos lendo uma obra de ficção e parece que estamos acompanhando relatos reais.
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Marina.Castro.F 27/08/2020

A infância sobre oura perspectiva
Uma leitura muito interessante que realmente parece uma memória jornalista e que trata de como a sociedade trata o diferente, bem como a questão da infância e todas os conceitos pré-concebidos que temos sobre ela.
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Amanda Teles - Livro, Café e Poesia 08/07/2020

Com uma linguagem de um romance documental, Andrés Barba brinca com as palavras e faz jogos de sentidos muito interessantes ao relatar os fatos em a República Luminosa.
??????????
? A história gira em torno do surgimentos repentino de 32 crianças em situação de rua com atitudes violentas, que alteram a rotina de San Cristóbal. A leitura em alguns momentos me remeteu ao sentimento quando li Capitães de Areia (inclusive preciso reler), onde crianças em situação de rua traçam seus destinos.


Resenha completa no perfil literário do Instagram e Facebook @livrocafeepoesia
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Kamylla 02/07/2020

O livro me causou angústia por saber que as crianças envoltas pela violência eram "retiradas" da própria condição de serem crianças. A violência as fez "crescer" e a sociedade não as enxergava como indivíduos que deveriam ser integrados, mas os condiciona à marginalidade e a negligência. Lembra um pouco "Capitães da areia", mas por ser um relato de um adulto e não de uma das 32 crianças, o tom perpassa o "jornalesco", o que no entanto, não retira a proximidade entre o leitor, o narrador e a história. Ele demonstra inclusive, os sentimentos conflitantes que ele vivenciou ao lidar com as crianças e os revive ao contar o relato.
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Rinaldo 17/07/2020

República Luminosa
E as 32 crianças? Temer? Descobrir? Conhecer? Cuidar? Pensar? Agir? Somos culpados?
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Nícolas Vieira 06/07/2020

República Luminosa e a quebra da infância
"[...] parecia que naquelas crianças havia uma alegria e uma liberdade que, de certo modo, as crianças “normais” nunca poderiam atingir, que a infância se expressava de forma muito melhor nas suas brincadeiras do que nas brincadeiras regradas e cheias de proibições que os nossos filhos faziam.”

“República Luminosa” de Andrés Barba é um romance de poucas páginas que conta a peculiar história de um assistente social que se muda com sua esposa e enteada para a cidade de San Cristóbal, a vida pacata e tranquila dos cidadãos deste lugar é transformado em caos quando 32 crianças, com cerca de 9 à 13 anos de idade, que não falam nenhuma língua conhecida surgem e com elas a violência e o medo se tornam presentes no cotidiano.
O que fazer quando nos vemos em meio à uma quebra dos valores sociais e do que esperamos das crianças e de sua inocência infantil? Como devemos agir quando os menores se mostram violentos a ponto de roubar e matar? Devemos domesticar esses “seres animalescos”?
O paradoxo desses questionamentos que trazemos com nossas expectativas tardias sobre o que é certo ou errado são o que mais perpetuam no decorrer do livro. Desde o início percebemos que nesta narrativa a proposta é entendermos quais são os modos de agir em meio ao caos de uma sociedade anárquica, onde não há um único representante, mas sim crianças que vivem à beira da marginalidade, nas ruas, sozinhas e sem a “domesticação social” que é necessária para que sejam aceitas em um mundo social.
Com um quê de “Capitães da Areia” de Jorge Amado, “República Luminosa” é um livro necessário, tanto para aqueles que creem na ressocialização, quanto para os que são extremistas em suas análises da infância e juventude.

“Para as crianças o mundo é um museu no qual os vigias adultos podem ser amorosos na maior parte do tempo, mas nem por isso deixam de impor as regras: tudo é maciço, tudo existiu desde sempre e veio antes delas. Em troca desse amor são obrigadas a sustentar o mito de sua inocência. Não apenas têm de ser inocentes, precisam representar essa inocência.”

site: https://instagram.com/hipnoseliteraria
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Livia M. 18/06/2022

Uma realidade social precária quando negligenciada se reverte em resultados violentos tanto físicos quanto psicológicos.
Texto surpreendente cheio de surpresas que leva a uma inevitável reflexão interior sobre o nosso próprio comportamento em circunstâncias similares.

Por que 32?

#voltaaomundoem50livros
5/50
Espanha
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Ely 03/02/2021

'A infância é mais poderosa do que a ficção.'
Terminado o livro, quando penso no título 'República Luminosa' e imagino ao que se refere, me vem a angústia que talvez o narrador da história tenha sentido por um tempo. Durante toda a história esse narrador vai lembrando episódios do passado, de quando foi morar na cidade de San Cristóbão com sua mulher Maia e a filha dela, quando conheceu a cachorra Moira, e passa pelo momento em que 32 crianças misteriosas aparecem na cidade. No início elas se camuflam umas entre as outras, parecendo com as usuais crianças que vemos em situação de rua, mas o grupo começa a crescer e a coisa entra em desordem depois do assalto ao supermercado Dakota e posteriores desaparecimentos.
Durante a narrativa o leitor fica curioso: de onde elas saíram? Quem é o líder delas? Porque preferiram viver assim? Ou talvez não preferiram. As circunstâncias da vida a levaram a certo ponto e, vendo a liberdade que teriam sendo só entre elas, preferiram ficar. E isso nos traz uma nova ideia sobre infância, que crianças não são coisas a serem tratadas, que desde cedo precisamos olhar por suas necessidades também. Essa ideia me veio depois de algumas conversas do Assistente Social com o Jerónimo. E depois de uma reflexão sobre a dinâmica que as crianças tinham.
Mais pra o final do livro essa curiosidade de saber mais só aumenta, a escrita com um quê de investigativo do Andrés Barba só instiga.
É um livro interessante no que se propõe, a história se desenrola em seu tempo certo, com o intuito de nos fazer abrir o olho e direcionar a atenção justamente para essa fase da vida chamada infância, nos fazendo refletir mais sobre ela com outros olhos.
Recomendo a leitura, super diferenciada, mas surpreendente.
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Gabriel Evangelista 04/07/2020

Um bom livro, mas não me ?prendeu? tanto. A partir desta leitura podemos refletir seriamente sobre a visão historicamente construída acerca da infância e da juventude.
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