Anna Karênina

Anna Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Line 17/01/2024

A frase de início!
Eu tava muito ansiosa pra ler esse livro, então assim que me livrei de todas as tarefas da faculdade, comecei a lê-lo. É uma literatura russa e eu tinha medo que fosse difícil de entender, mas é o completo oposto, a escrita do Tostoi é fluida e simples de entender, ele tem um senso de humor bem escondido nas entrelinhas e isso é fantástico. O livro conta a história de algumas famílias e suas relações sociais, além de falar sobre política, religião e até agricultura sem perder o encanto. De fato, um livro excepcional. E a frase de início, sem qualquer exagero norteou toda a história.
Por ter passado tanto tempo imersa nessa leitura, merecia ser minha primeira resenha do ano!
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Juliana 16/01/2024

Um dos melhores da vida
Seria muita arrogância e atrevimento de minha parte resenhar Anna Kariênina. Esta obra de arte é considerada o romance social mais poderoso da literatura mundial (Thomas Mann).
Este livro estava na minha estante já há algum tempo. Por acaso, vi no Instagram um grupo de Leitura Dirigida que iria se iniciar, e nao pensei duas vezes. Corri na estante e fui seguindo cronograma proposto. Já foram varias aulas, a ultima sera daqui a 1 semana. Adorei esta experiência. Foi muito enriquecedora. Li sob uma nova ótica, buscando reflexões, tentando compreender os personagens, a época, a vida na sociedade russa do fim do século XIX. O livro é realmente maravilhoso! Vale muito a proposta de dedicar um tempo à sua leitura, estudo e análise.
Para quem se interessar, li seguindo a @mariacamilamoura .
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nobodynocrime 12/01/2024

Estou cometendo anacronismo, sim, e daí?
Terminei este livro me perguntando o que Tolstói tinha contra as mulheres. Sei que, como homem do século XIX, ele reflete os costumes daquela época. Porém, não pude deixar de ficar indignada com tanta discrepância no tratamento entre homens e mulheres, principalmente os adúlteros. O final me deixou ainda mais irritada, porque não consigo culpar Anna nem vê-la como egoísta, como li em algumas resenhas. Além disso, o personagem Lévin foi um verdadeiro teste à minha paciência. Os capítulos dele refletindo sobre agricultura foram terríveis e torturantes. Foi uma grande surpresa ver nas resenhas que a maioria adora ele. Talvez as minhas impressões se devam ao fato de ter lido uma versão adaptada do texto, pois não prestei atenção quando fui comprar, então li uma versão com bem menos páginas. Mas, sinceramente, não sei se teria paciência para ler 800 páginas dessa história.
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Nehctarina 11/01/2024

Sombra e luz
Um aviso: Não leia este livro se estiver esperando mocinhos e donzelas, todos os personagens tem defeitos e cometem erros. Porém, se quiseres uma leitura com personagens cheios de nuance e lutas internas, "Anna Kariênina" entrega de uma forma deslumbrante e sufocante.
Para mim, os dois personagens pilares da história são Anna e Liévin. Ambos interagem apenas uma vez na história inteira e apesar de interagir com muitos dos mesmos personagens, suas histórias se passam em núcleos diferentes, porém eles tem um ponto em comum: a busca pela felicidade.
Este livro foi escrito com uma genialidade e sensibilidade tão grandes que os capítulos que acompanham Anna contrastam diretamente com os capítulos que acompanham Liévin: a cidade X o campo, o tom frenético X o tom sossegado e a ação X a reflexão, mas mesmo assim são diversos paralelos que podem ser traçados entre eles, afinal, são dois jovens tocados pelo amor.
E entre eles, há um conjunto diverso de personagens e todos eles são interessantes e complexos. É uma história sem vilões mas também sem heróis. Seria por exemplo muito tentador que Aleksei (o marido de Anna) fosse escrito como um homem repugnante e maldoso e Vrónski como um cavalheiro perfeito afim de justificar os sentimentos e decisões de Anna, porém, o autor foge para o lado oposto de tal clichê e ambos os homens tem seus momentos de luz e sombra, assim como a própria Anna. Até a personagem que chega mais perto da perfeição, Kitty, tem momentos de crueldade e de fraqueza, pois é humana.
Mas, em minha opinião, os momentos em que a genialidade de Tolstói mais brilham, são as descrições de sentimentos. Quando um personagem se torna ansioso a cena sufoca o leitor, mas também às vezes é muito sútil, como por exemplo a mudança de sentimentos de Anna pelo seu marido que começa com Anna reparando que não gosta de suas orelhas.
E sobre Anna: Ela se tornou um dos meus personagens favoritos, não só neste livro, mas de minha vida. Ela tem uma inquietude em seu interior, ao mesmo tempo que uma melancolia. Ela tem momentos em que é feroz ao perseguir os seus desejos e momentos em que ela se acovarda. Não basta dizer que ela foi escrita com as mesmas nuances de uma mulher real, pois todas as personagens do livro foram, mas tem algo magnético em Anna, algo que os personagens sentem mas algo que eu como leitora senti também. O relacionamento dela com Vrónski em momentos me deslumbrava e em outros me decepcionava completamente, mas esta é a mesma montanha-russa (se me permitem o trocadilho) no qual Anna se encontra.
O desenvolvimento de personagem de Liévin é perfeição, após a rejeição inicial de Kitty, ele desponta em diversas reflexões internas e externas também, refletindo sobre o seu próprio lugar no mundo de uma maneira tão profunda que acaba refletindo sobre a sociedade da Rússia inteiramente, inicialmente sobre a sua família, a bolha aristocrata em que se encontra mas eventualmente sobre o mundo dos trabalhadores rurais que o cercam em sua fazenda também.
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Fred.Braga 10/01/2024

Anna Kariênina
Anna Kariênina é simplesmente deslumbrante, atemporal e único. Não é atoa que seja considerado o melhor romance de todos os tempos. Aqui, com as palavras, Tolstói encanta o leitor, levando ele a uma espécie de êxtase.

Uma vez em sala de aula eu falei que Anna Kariênina era a Capitu da Rússia, imediatamente meu professor me corrigiu, dizendo que não, pois a diferença é que Capitu deixa dúvidas se traiu ou não Bentinho, já Anna traiu Aleksei descaradamente. Um fato, Anna traiu, assumiu que traiu e continua amando Vrónski mesmo vivendo com o peso da traição toda vez que acorda. E o que falar de Vrónski, um homem extremamente atraente mas com diversos defeitos que ao longo da história vão se deixando à vista.

O declínio de Anna, me deixou extremamente mau, por mais que já fosse esperado o que aconteceria. Não estou dizendo que Anna aqui é vítima, pois não acredito que haja um criatura que seja vítima nessa obra, mas é que conforme a história vai se desdobrando a gente acaba criando uma afeição e simpatia por Anna, a amante que deixou de ser amada, a que custo vale uma traição? No final você sempre irá perder e decair, por isso sou fiel como um cão.

A gente vai ler esse livro esperando que seja a história de Anna Kariênina ( afinal é o nome da obra) e o desenrolar após trair seu marido, porém a história é muito além disso, aqui vai ter muita filosofia, muita descrição sociológica, ao que se diz respeito da divisão social russa do final do século XIX o trabalho e os seus meios de produção, entre outros assuntos importantíssimos. Ademais, é importante se atentar que a obra segue dois viés, a da Anna Kariênina e do Liévin um trabalhador do campo, a trama do Liévin é muito bem elaborada assim como toda a obra, as questões filosóficos e os questionamentos na trama do Liévin é cativante. Leiam Tolstói!

"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira?
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Eliane406 10/01/2024

A sociedade russa em mudança
?Foram 5 meses de uma leitura detalhada, não é porque seja um livro de difícil assimilação ou linguagem, pelo contrário, é uma leitura fluida e prazerosa, mas que requer um estudo sobre tudo que está sendo definido na narrativa, existe uma composição histórica riquíssima que mostra abertamente a sociedade russa dessa época e como ela se comportava diante da política, economia e da vida social.

A sociedade é uma construção e quem foi que definiu esses padrões? Quem definiu as regras morais? Quem definiu o lugar da mulher e do homem? E pior, quem definiu que a mulher teria um papel subjacente, de pessoa sem méritos, de pessoa tolhida de suas vontades e desejos, e deveria seguir um papel de personagem marital e de pureza?

Com esses questionamentos me coloco no lugar de Anna e tudo que envolveu a sua vida, até culminar no cenário que lhe foi destinado, é angustiante estar no lugar de Anna, às vezes a razão me dominava e por vezes a emoção, nessa contradição de certo e errado ou de mocinha e vilã, depende da perspectiva do próprio leitor.

Entender as motivações e os lugares de fala de acordo com molde social da Rússia que naquele momento está
ambientada na rebarba das reformas liberais implementadas pelo imperador Alexandre II, retratando a perda de importância da aristocracia diante de mudanças que, na visão do autor, descaracterizam a cultura nacional em nome de um progresso vazio e importado, coloca como centro uma sociedade em declínio de seus bons comportamentos.

O livro é riquíssimo, há questionamentos e reflexões em todos os cenários e em cada personagem que rege a narrativa, o autor foi perspicaz em sua escrita elaborada a cerca da condição feminina e das regras morais que envolver a Rússia da década de 1870.

?"Num relance, ela avaliou da cabeça aos pés sua figura cheia de frescor e de saúde. "Sim, está feliz e satisfeito!", pensou. "Mas e eu?!" E essa benevolência repugnante, pela qual todos o adoram e o elogiam; odeio essa benevolência" , pensou ela. A boca se contraiu, os músculos da face começaram a tremer do lado direito do rosto pálido e nervoso."pág.23
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ceci.gues 09/01/2024

Anna Kariênina se tornou minha literatura favorita da vida. Demorei um pouco para concluir a leitura inicialmente, porquê a história é tão incrível que não sente vontade de chegar ao fim logo. A leitura é "novelesca" devido à época do Tolstoi, porém isso torna a história tão interessante é como se estivesse acompanhando uma grande fofoca, literalmente porque 818 páginas não é pouca coisa. Eu queria engolir esse livro de tão magnífico, o modo como o Liev descreve os personagens é super envolvente e ambientação faz você se sentir dentro da história e odiar/amar os personagens que são muito humanos nessa narrativa, eles erram, decepcionam, surpreendem, entristecem e alegram o leitor que se sente conectado com as histórias individuais de cada um. Esse é um livro para pessoas fofoqueiras, e como sou uma dessas, eu amei essa história.
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Lanna Vieira 08/01/2024

Gostei da leitura. Tolstoi cria um cenário encantador e retrata o contexto histórico da época. Apesar de gostar de livros com detalhes, durante muitas páginas senti a história muito maçante e estava lutando pra não me jogar na frente de um trem. No entanto, não tem como negar a habilidade de construção dos personagens. Principalmente na dualidade entre eles, como por exemplo, Oblonsky e Lievin. E também o fluxo de consciência de Anna presente na obra é muito bem escrito.
Enfim, é um livro bom que vale a pena ser lido apesar de eu ter esperado mais dele.
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Michelli.Mezzon 03/01/2024

Muito bom!
Esse é um clássico difícil, pois até os nomes russos são difíceis de entender, mas eu gostei bastante. O autor fez várias críticas à sociedade da época e à política. Gostei!
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Patrícia.Bilibio 30/12/2023

Uma obra literária irretocável. Findar o ano de 2023 com ela foi uma consagração, para mim, como leitora.Tenho paixão por livros que me tornam parte deles, não apenas ficando eu como mera expectadora. Mérito exclusivo de Tolstói, um excelente e revolucionário escritor. Um dos melhores e maiores de todos os tempos, indiscutivelmente.
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Henrique 29/12/2023

Porque Tolstói é um dos meus favoritos
O livro é lindamente escrito. Tudo no seu lugar e orquestrado de forma fascinante.

A história segue em um crescendo, mas culmina antes do fim. A última parte do livro é mais uma reflexão do próprio autor, onde ele passa 19 capítulos ponderando sobre o encontro da espiritualidade e da paz interior frente ao mundo.
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brenda1 29/12/2023

Sinceramente? espera mais
Eu estava muito empolgada para ler esse livro, até reservei o mês de dezembro inteiro só para ele kkkkkk, mas infelizmente não foi tão bom quanto achei que seria. Nas primeiras páginas, a história é bem envolvente e os personagens são interessantes. Porém, no decorrer da obra, o livro se torna muito maçante, melhorando lá pela página 500 e pouco. Eu adoro livros detalhados e descritivos, que vão além da história e ajudam a construir a ambientação da trama, mas esse aqui não rolou. Não sei se criei expectativas demais ou se não era o momento para lê-lo.
brenda1 29/12/2023minha estante
pretendo ler novamente em outro momento, porque não aceito que não gostei tanto kkkkkkk




Ana Paula Carretiero 26/12/2023

Hipocrisia, fé e dualidades
Apesar do nome do livro, o personagem que cativa, que cresce e que nos encanta em toda a história é Liev (Alter ego do autor Tolstói).

Livro super bem escrito, com esplêndidas narrações que revelam a hipocrisia das atitudes humanas e a descoberta, por parte de um dos personagens principais, de que a fé vai além da filosofia e da religião.

Tolstói trabalha neste romance várias dualidades:

Vida no campo X vida na cidade
Adultério X fidelidade
Caráter X falta de caráter
Amor carnal X Amor puro (amor x paixão)
Traição do homem X traição da mulher
Moscou X São Petersburgo (grandes cidades russas)
Alta sociedade X baixa sociedade (vida dos mujiques)
Família dos Karienin X Família do Liev
Fé X razão
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Sofia136 17/12/2023

Uma bomba
Um dos poucos livros onde meu ódio por quase todos os personagens principais foi estupidamente notório. Falo sério não me apeguei a quase nenhum deles, fui ler porque me apaixonei pela a Anna e pelo o Vronsky dos filmes e de fato eu ainda sim (por puro mau caratismo) tive uma centelha de afeição ainda maior que os outros. Mas não entenda como um livro ruim, as descrições são claras, os sentimentos, as dúvidas, as ânsias, tudo parece tão verdadeiro, tão fácil de ver, odeio os personagens porque eles são humanos na sua forma mais humana e falha, mas a história eu amo, é cativante e te deixa curioso para saber o que o frouxo do marido de Anna vai fazer, como Anna lida com sua paixão, o pequenino filho dela que provavelmente foi o único que gostei. Como esperado de um livro renomado, só um autor de grande porte pode fazer você odiar os personagens dele, mas amar a história, um dos meus livros favoritos e apesar de odiar quase todos eles, acabei no fim gostando de ver toda a trama que se envolveram, um bom livro cheio de reviravoltas, pra quem gosta de escândalos e fofocas este é o ideal.
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Servinoreads 17/12/2023

Anna
?Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira?

No epicentro dessa obra-prima está a protagonista titular, Anna, cuja jornada tumultuada é uma exploração abundante das fronteiras do amor, do desejo e das consequências sociais. Sua busca pela felicidade em um mundo rigidamente estruturado lança luz sobre os vínculos da moralidade e das convenções sociais, desafiando-nos a questionar nossas próprias noções de certo e errado.

Ao traçar paralelos com personagens secundários, Tolstói tece uma tapeçaria complexa de vidas entrelaçadas, onde a figura central de Anna contrasta de maneira marcante com Konstantin Levin. Enquanto Anna é consumida por dilemas morais e relacionamentos proibidos na alta sociedade russa, Levin representa a busca mais profunda pela verdade e significado, distanciando-se das convenções sociais para encontrar conveniências na simplicidade da vida rural. A trajetória de Levin, enraizada na introspecção e na conexão com a terra, oferece uma exploração mais ampla das questões existenciais, proporcionando um contraponto sutil e poderoso à narrativa de Anna. Assim, Tolstói não apenas narra uma história, mas utiliza esses personagens como veículos para examinar as dualidades fundamentais da condição humana, transformando "Anna Karenina" em uma obra atemporal que nos mostra muito sobre as complexidades universais do amor, moralidade e busca interior.

A prosa magistral de Tolstói não é apenas um meio de contar uma história, mas uma ferramenta para explorar a alma. Cada frase nos leva a mergulhar nas complexidades de nossos próprios sentimentos e relacionamentos. Os cenários exuberantes da Rússia imperial não são apenas pano de fundo, mas se tornam personagens por si só, refletindo os estados de espírito e as transformações das transformações.

"Ana Karenina" não é apenas uma narrativa; é uma experiência de imersão, uma jornada que se estende para a vida cotidiana do leitor. Tolstói nos desafia a confrontar nossas próprias paixões e escolhas morais, transformando essa obra em um espelho que reflete a complexidade da nossa própria existência .
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