Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Renata Rezende 29/09/2020

"Todas as famílias felizes se parecem...
... cada família infeliz é infeliz à sua maneira."

No meio do livro, exatamente, a história pode terminar, com os dois personagens principais tendo desfechos marcantes em suas vidas. E o livro seria maravilhoso! Mas Tolstói continua por mais 400 páginas e o livro se torna maravilhoso 2x.
Não dá para passar pela vida sem ler esta história.

Anna Kariênina é uma personagem incrível. Sua vida, personalidade e comportamento mudam de uma hora para outra e isso determina o final que recebe do autor. Liévin é lindo desde o momento em que aparece até o fim. Um homem de coração puro e bom, em constante mudança e crescimento. Apaixonante!
Jamile.Almeida 29/09/2020minha estante
So fico com mais vontade


Renata Rezende 29/09/2020minha estante
Vai tranquila!




Vitor Y. 04/10/2020

Obra completa
Tolstoi construiu uma narrativa extremamente complexa e completa. Um retrato fidedigno da vida humana e das ambiguidades que lhe são inerentes.

É verdade que em alguns trechos as descrições da obra são exageradas e cansativas. Mas a narrativa é fluida e prazerosa.

Li a versão da Companhia das letras. A versão do Rubens Figueiredo tem um prefácio e posfácio excelentes. Vale a pena lê-los.
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Bruna 28/08/2023

Anna Kariênina
Estou muito contente de ter ignorado meu medo de ler russo e ter começado essa leitura. Amei cada uma pedaço dessa história... tantos personagens e todos tão bem escritos, tão reais. As partes de política... tudo foi maravilhoso de ler.
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Josana.Baltazar 29/12/2022

Um livro intenso que carrega os conflitos dos relacionamentos em uma sociedade extremamente machista, e os sentimentos conflitantes dos personagens principais, muito bem construídos, bem como detalha os conflitos entre a alta sociedade russa e o povo, indico sem dúvida, um livro longo e cheio de detalhes
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Ana.luisa.campos 05/02/2022

Obrigada a todos os envolidos mas com certeza esse será um dos meus top 5 livros favoritos de todos os tempo!
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Nehctarina 11/01/2024

Sombra e luz
Um aviso: Não leia este livro se estiver esperando mocinhos e donzelas, todos os personagens tem defeitos e cometem erros. Porém, se quiseres uma leitura com personagens cheios de nuance e lutas internas, "Anna Kariênina" entrega de uma forma deslumbrante e sufocante.
Para mim, os dois personagens pilares da história são Anna e Liévin. Ambos interagem apenas uma vez na história inteira e apesar de interagir com muitos dos mesmos personagens, suas histórias se passam em núcleos diferentes, porém eles tem um ponto em comum: a busca pela felicidade.
Este livro foi escrito com uma genialidade e sensibilidade tão grandes que os capítulos que acompanham Anna contrastam diretamente com os capítulos que acompanham Liévin: a cidade X o campo, o tom frenético X o tom sossegado e a ação X a reflexão, mas mesmo assim são diversos paralelos que podem ser traçados entre eles, afinal, são dois jovens tocados pelo amor.
E entre eles, há um conjunto diverso de personagens e todos eles são interessantes e complexos. É uma história sem vilões mas também sem heróis. Seria por exemplo muito tentador que Aleksei (o marido de Anna) fosse escrito como um homem repugnante e maldoso e Vrónski como um cavalheiro perfeito afim de justificar os sentimentos e decisões de Anna, porém, o autor foge para o lado oposto de tal clichê e ambos os homens tem seus momentos de luz e sombra, assim como a própria Anna. Até a personagem que chega mais perto da perfeição, Kitty, tem momentos de crueldade e de fraqueza, pois é humana.
Mas, em minha opinião, os momentos em que a genialidade de Tolstói mais brilham, são as descrições de sentimentos. Quando um personagem se torna ansioso a cena sufoca o leitor, mas também às vezes é muito sútil, como por exemplo a mudança de sentimentos de Anna pelo seu marido que começa com Anna reparando que não gosta de suas orelhas.
E sobre Anna: Ela se tornou um dos meus personagens favoritos, não só neste livro, mas de minha vida. Ela tem uma inquietude em seu interior, ao mesmo tempo que uma melancolia. Ela tem momentos em que é feroz ao perseguir os seus desejos e momentos em que ela se acovarda. Não basta dizer que ela foi escrita com as mesmas nuances de uma mulher real, pois todas as personagens do livro foram, mas tem algo magnético em Anna, algo que os personagens sentem mas algo que eu como leitora senti também. O relacionamento dela com Vrónski em momentos me deslumbrava e em outros me decepcionava completamente, mas esta é a mesma montanha-russa (se me permitem o trocadilho) no qual Anna se encontra.
O desenvolvimento de personagem de Liévin é perfeição, após a rejeição inicial de Kitty, ele desponta em diversas reflexões internas e externas também, refletindo sobre o seu próprio lugar no mundo de uma maneira tão profunda que acaba refletindo sobre a sociedade da Rússia inteiramente, inicialmente sobre a sua família, a bolha aristocrata em que se encontra mas eventualmente sobre o mundo dos trabalhadores rurais que o cercam em sua fazenda também.
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Maria4735 09/01/2023

Traições e seus problemas...
Aparentemente, todos os livros clássicos que tem o adultério como o seu principal enredo tem o mesmo problema: a validação e felicidade, para as personagens femininas, só vem através da figura masculina. Mas isso é discussão para outra hora.
Para mim, o grande problema de "Anna Kariênina" é... se chamar "Anna Kariênina". A menor parte da história é sobre ela ou a envolve... a menor e melhor parte, até os 50%, porque depois, a ladeira desce e não existe lacre nos discursos que o Tostói coloca no livro, que salve a baixaria e decepção que a história se torna. A simpatia que uma vez senti pelos personagens simplesmente desapareceu e eu não via a hora dessa história acabar.
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IGuittis 28/01/2021

Eu tive muita dificuldade para terminar esse livro, na primeira vez que tentei eu desisti assim que cheguei na segunda parte. Resolvi dar uma nova chance nem que eu demorasse, a leitura é muito lenta, porém, ainda bem que eu dei essa nova chance. A loucura da personagem principal é algo que vai crescendo e que vai a cada capítulo te deixando mais admirado com as coisas que ela pensa.
A leitura é muito difícil, mas vale muito conhecer essa história e seu final tão famoso.
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esdras sá 06/04/2024

Transformador!
O maior experimento literário sobre o amor da história!!

Tolstói, aqui, eleva em todos os níveis as etapas e construção do amor. Amor como um fenômeno do ser. Amor real, cru, que afeta, que transforma.

Não é um romance, não é ficção, é humanidade.

Paz e conflito, amor e ódio, luz e sombra, vida e morte. A contradição que está no existir descrito com uma profundeza surreal.

O sentido da vida que nunca existiu, nunca foi dado, muito menos posto, mas que, pelo contrário, se constrói exatamente nessa busca por um propósito.
Evy The Creator 08/04/2024minha estante
gostei da sua resenha!!! quero muito ler esse




Agatha.Uchoa 27/02/2023

?
Personagens muito vivos e história muito coerente do início ao fim!
A história do contraponto da ascensão espiritual do Lievin e a decadência das escolhas da Anna é ímpar.
É de uma delicadeza que dá gosto de ler.
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Natália 15/02/2023

"[...] cada família infeliz é infeliz à sua maneira."
Em ?Anna Kariênina?, Tolstói mostrou-se um grande mestre. É fascinante como, em toda a obra senti uma mudança repentina de sentimentos e opiniões para cada personagem.
Anna Kariênina, foi uma mulher que sofreu injustiça da parte da sociedade por seu caso amoroso mas, no fim, se mostrou extremamente manipuladora, obsessiva, vaidosa a um ponto que é difícil não sentir por ela algum tipo de incômodo, com suas suspeitas amorosas e a necessidade de ?controlar? através da aparência e cortesia Vrónski e outros.
Além da situação de Anna, há uma grande dança de famílias, Tolstói traz para os leitores temas que envolvem política (fim da servidão, Guerra Sérvio-Otomana, direitos e posição das mulheres fora do casamento), religião, e claro, o próprio casamento.
Destacar que, não é só Anna Kariênina que se relaciona com outras pessoas fora do casamento aqui e é explicito que, quando Oblónski faz o mesmo, não é julgado de tal forma a arruinar a sua vida.

É um livro fantástico, que foi muito além do que eu imaginei.

Recomendo.
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Ju 18/02/2022

Foi uma boa leitura, já tinha lido A morte de Ivan Ilicth do autor (vi algumas semelhanças nesse), por isso já imaginava como seria a escrita, bastante fluída.

O que fez tirar uma estrela do livro foi a Anna, achei ela uma personagem invejosa, entendo os pontos e problemas dela, mas mesmo assim, acho que tem uma questão de caráter por trás.
Gostei muito da Kitty e das reflexões sobre fé do Lievin.
Rafael Kerr 18/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Lillyt 06/07/2022

Mesmo sendo um livro longo, não é cansativo e nem difícil. A única coisa que fez minha experiência com o livro não ser uma das melhores, foi o personagem do Liévin. Todas as vezes em que a narrativa começava a girar em torno dele, eu não ironicamente cochilava. Sério, eu pegava no sono TODA SANTA VEZ. Sinto que, se não fosse por ele, eu teria aproveitado melhor o livro
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Gustavo.Romero 07/03/2021

Todas as faces de Tolstoi
A questão sobre considerar um livro "clássico" e continuar pertinente em qualquer época é tanto pungente quanto inconclusiva. Afinal, o que universaliza o alcance de uma obra, mais do que sua estrutura ou temática específicas, é a precisão e perspicácia em atingir o âmago do espírito humano.
"Anna Kariênina" é, nesse sentido, um clássico dos mais primorosos. Mesmo com a coleção de personagens bem construídos, o protagonista da obra é o espírito humano, considerado em todos os aspectos - potencialidades igualmente construtivas e destrutivas, felicidades e angústias, aquilo que Stiva destaca como "toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz." (p.54) Pois se os humanos parecem envidar esforços para provar que a felicidade, fortuita em essência, aparente ser um estado permanente, é somente na intimidade do espírito que o Real acontece. Afinal, nas célebres palavra de abertura do livro, "todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira." (p.14)
É nesse sentido que concordo e discordo do posfácio de Janet Malcolm: quanto à primeira opção concordo que há no livro, de fato, um intensivo recurso ao universo humano onírico, aquela camada autêntica em que não há bem ou mal, em que a expressão pura e primitiva do ser se manifesta sem os constrangimentos externos; porém, por outro lado, não posso coadunar à sugestão dissimulada de Malcolm de que esse recurso transformaria a obra num grande (ainda que bem elaborado) "falsete" - "vivenciamos a história como vivenciamos nossos sonhos, sem preocupação com sua falta de lógica (...). Mas aí já é tarde demais para que possamos reverter o feitiço de Tolstoi." (p.835).
Ora, é precisamente o ato de Tolstoi abraçar essa "feitiçaria", essa camada incontrolável e incontornável (chamaria a psicanálise posterior, essa pulsão intensa de vida e de morte) que possibilita ao autor transitar com tamanha maestria no campo concreto dos acontecimentos. A grandeza da obra, que pode ser tomada em vários aspectos, pode ser particularmente apreciada pela profundidade complexa de cada personagem - ego e a forma como suas questões mais íntimas, seus "sonhos" - fantasias - são lançados a todo momento uns contra os outros, em diálogos absolutamente factíveis. Assim, Anna, Liévin, Kitty, Dolly, Vronski, enfim, tantos outros, são tão perfeitamente únicos em suas imperfeições como seriam qualquer um de nós, tão únicos mas todos Tolstoi. Nós somos todos Tolstoi.
Day_Ane 07/04/2021minha estante
Amei??




Alê Guimarães 20/07/2022

Literatura de altíssima qualidade
Um livro digno de ostentar o título de clássico. Cada personagem é vivo e espelha os sentimentos humanos de forma primorosa. Leiam e experimentem a condição humana em cada página.
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