O conto da aia

O conto da aia Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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CelaPV 18/03/2024

O que foi isso???
Acho que foi um dos livros mais pesados que eu já li. Eu imaginava que não ia ser um mar de rosas, porque é uma distopia, mas foi um grande soco no estômago.
A história em si foi muito descritiva e, como fala de certos assuntos extremamente delicados, ficou meio brutal, mas acho que era bem esse o objetivo da autora. Infelizmente acabou que por isso eu li muito devagar e atrapalhou meu ritmo e minha vontade de ler...
Não é pra ser uma história bonita, é uma escrita cheia de medo e de uma luta (principalmente interna) da personagem contra a desumanização. Sinceramente o que eu mais senti lendo foi nojo do que ela era obrigada a fazer.
Até achei que foi um bom livro, mas precisa ter muito estômago... Acredito que eu não vá ler a continuação dele.
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rodolfofelix_x 18/03/2024

Ao ler já depois de ter visto algumas temporadas da série fez com que a digestão dos acontecimentos fosse mais tranquila, inclusive porque a série pesa a mão na violência, inclusive gráfica (que não necessariamente é um aspecto ruim, mas por perdurar por tanto tempo torna a experiência muito cansativa). Aqui não sabemos quem nos narra, ficamos mais próximos da pessoa, digo eu, principalmente nos momentos em que ela "erra". Longe de tratar a protagonista como uma heroína higienizada, é muito bom como a autora desmancha a ideia de que pra ter a nossa empatia, a Offred precisa agir nos conformes ou não tentar dar um passo maior que a perna. Achei que o final foi uma espécie de mea culpa por não desenvolver alguns pontos importantes que surgem ao decorrer da história. Mas odiei? Jamais, achei genial kkk
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Pechi 17/03/2024

A distopia da Atwood
Um livro doloroso de ler. A narradora passa por tantas coisas que às vezes até se sente triste ou constrangida de continuar contando sua história.

Sem dúvida um livro triste.

Um detalhe muito interessante é que a história é contada fora de ordem, o que deixa tudo um pouco mais caótico e difícil de compreender.

Gostei bastante!
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Gabriel 17/03/2024

Gostei bastante! Porém não tem final! Então gerei que ler a continuação rsrs. Mas é bom mesmo assim.
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juju 16/03/2024

Esperava mais
O livro é bom, mas em algum momentos os diálogos são confusos por não usarem aspas nem travessões.
Também achei que algumas informações foram apenas "jogadas" e não foram bem desenvolvidas.
O final é um pouco decepcionante, não por ser ruim, mas por ter potencial para ser muito mais.
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Lavinia166 15/03/2024

Da fé à opressão
"O Conto da Aia", uma distopia escrita por Margaret Atwood, apresenta uma sociedade teocrática e totalitária, governada pelos "Filhos de Jacó". Esses comandantes utilizam o Antigo Testamento como base para controlar os Estados Unidos, usando a religião e o nome de Deus para manter a opressão. As mulheres são as principais vítimas desse novo sistema, conhecido como "República de Gilead", sendo julgadas e controladas pelo Estado de forma extrema, desde suas vestimentas até seus pensamentos e ações. São usadas estritamente para reprodução, consideradas descartáveis e tratadas como escravas sexuais.

Embora seja uma história de ficção, os temas abordados têm paralelos preocupantes com desafios sociais reais, como direitos das mulheres, autoritarismo político e fundamentalismo religioso, que são os primeiros passos para uma sociedade se tornar autoritária. A crescente onda conservadora reflete temores sobre o controle do corpo das mulheres, estereótipos de gênero e retrocessos nos direitos civis. Existe uma sensação de que, de forma sutil e moderna, estamos caminhando para uma sociedade restritiva e opressiva, semelhante à descrita no livro.

A disseminação de desinformação e crenças retrógradas aumenta esse receio, especialmente considerando o histórico de perdas dos direitos das mulheres em contextos autoritários e de guerra. Apesar de ser uma leitura sombria e dolorosa, "O Conto da Aia" é considerado importante e cativante, especialmente para as mulheres, despertando reflexões sobre o futuro e os perigos da complacência diante do retrocesso dos direitos individuais.
Raul.Grenchi 24/03/2024minha estante
Ficou perfeito




Sof- 15/03/2024

Achei o início do livro bem confuso, mas depois a história foi se desenvolvendo e eu adorei o livro.
Cheio de reflexões e críticas e muito bem escrito, a autora conseguiu me deixar desconfortável em diversos momentos (como deveria ser).
Livro muito bom recomendo ;)
P.S: achei as notas históricas muito chatinhas/maçantes de ler, apesar de explicarem algumas coisas.
Amanda 18/03/2024minha estante
Amém que gostou ??




Laiane 14/03/2024

O Conto da Aia
É uma distopia maravilhosa. Offred, a personagem principal conta sua historia através de sua perspectiva, ou seja, sendo uma Aia, uma mulher criada para procriação.
O livro é cheio de sentimentos, detalhes e principalmente diálogos, que causam tristeza ao imaginar o mundo em que as mulheres não possuem direitos, liberdade ou segurança.
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Ester.Ferreira 14/03/2024

Intenso
Não me rendi ao seriado no auge das transmissões. Ganhei o segundo livro e li com uma intensidade de quem precisa de um copo de água no calor!!! E então me interessei em ler o primeiro livro também.
Essa história é arrebatadora do início ao fim, e mostra como estamos sujeitos a ideias consideradas de "purificação" e todo extremismo leva a interpretações distorcidas do que é correto para todos: mas isso sempre sobre a ótica daquele que deseja ser o centro do poder.
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Marilza18 13/03/2024

Ainda não sei o que pensar.
Acho q esse livro não conversou comigo da maneira como pensei que faria.
Sim, é uma obra premiável. Mas do 2/3 em diante se tornou cansativo p mim. Detalhado demais e mesmo assim terminei sem saber do destino de alguns personagens e de alguns pontos que me ajudariam a entender melhor o que se passava, o que me incomodou.
Enfim, pelo tanto que ouvi de sua reputação, esperava um arrebatamento da minha parte rs.
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Amda 12/03/2024

O livro é bom, leitura rápida e fluída que te prende. O que me decepcionou foi o final aberto que não sou muito fã, ficou muitas coisas não respondidas que me manteram curiosas o livro inteiro para não descobrir no final das contas.

Onde está a filha de offred? O que está sendo feito com ela? Onde está luke? E a mãe dela, o que aconteceu? Fugiu ou morreu? Qual era o verdadeiro nome de offred? Ela teve o bebê de nick? Para onde a levaram? Por quê o comandante era o pior de todos? O que ele fazia? E qual objetivo dele com aquele rolê todo com a aia?
Amda 14/03/2024minha estante
Esquece gente, descobri que tem livro 2 KKKKKKK




Rayssa 12/03/2024

Um futuro possível
Eu vejo a onda conservadora cada vez maior e isso me amedronta. São pautas sobre a forma das mulheres se vestir, sobre funções femininas na casa, o domínio sobre nossos corpos... Tudo com uma roupagem moderna, né? As roupas são pq hoje NÃO VAMOS SER SEXUALIZADAS, a funções femininas na casa são PQ A MULHER SE DEDICAR AS ATIVIDADES DOMÉSTICAS MELHORA A ALIMENTAÇÃO DA FAMÍLIA, concepção é só o que sempre foi mesmo.

Aí você vai lendo este futuro cristão no livro e parece plausível. Com tudo que acontece nos EUA e uma população cada vez mais imebecilizada por desinformação em vídeos de 15 segundos. Cheia de mandingas e crenças medievais. Gente que acha que tem um ponto e quer submeter todos ao que eles acreditam.

Desesperador.

Principalmente pq a gente sabe que em toda sociedade a mulher sempre perde. Em toda guerra somos violentadas e mortas, em toda autocracia nossaoa direitos são tolhidos.

É muito triste.

Eu abandonei a série por achar muito triste e lendo o livro: ele é bem mais. A série tomou muitas liberdades para fazer o negócio melhor.

Mas é um livro necessário e magnético.
Leiam, meninas. Leiam.
Lavinia166 15/03/2024minha estante
amei a sua resenha, compactuo com o mesmo ponto de vista




Https_absch 10/03/2024

"O que ela inveja em mim?"
Em um mundo infestado de radiação pela guerra, a maioria das mulheres se tornaram inférteis. Com a queda da natalidade, Offred foi separada de sua família, tornando-se uma aia:mulheres que são proibidas de ler e sua unica função é procriar. Se não cumprir as expectativas impostas, ela pode virar uma das não mulheres, indo trabalhar nas colônias ou serem fuziladas e expostas no muro, servindo de exemplo a população. Sem que ninguém saiba ela sonha com o tempo que tinha uma família e um emprego, bem antes de perder seu nome, e resiste agarrando-se a esperança de achar seu marido e sua filha.

Livro bom , mas confuso em muitas partes, tornando a leitura cansativa.
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Rasana 10/03/2024

Assustador
Pra mim, mulher feminista esse livro assusta, pensar nele como a ideia de um futuro ainda que apenas pensado por alguém de forma distópica. Ver a descaracterização da mulher dessa forma, destituída da sua identidade, sentimentos, autonomia. Sofri mais que a principal. E torci por uma revolução a cada página, eu precisava acreditar que haveria uma revolução. Como foi sofrido ver moira daquela forma. Como foi revoltante ver ofgeln simplesmente aceitando aquilo como suficiente.
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Nath 10/03/2024

Parece uma realidade muito distante. Mas será?
O livro é ótimo. Uma leitura pesada, com um esquema de escrita que por vezes exige uma concentração maior para que você possa acompanhar o fio da meada (boa parte de diálogos de momentos relembrados são contados naqueles diálogos sem nenhuma marcação,aff...). Há muito revezamento do tempo presente e passado, que foi importante para entendermos o que aquela sociedade é no momento e como ela começou. Apesar da nossa protagonista Offred situar tudo a partir de suas vivências e ponto de vista, ela dá vários detalhes que ajudam a montar na nossa cabeça toda a ambientação distópica sobre a qual o livro está baseada. Nisso a autora foi genial.

A história é difícil, mas socialmente muito relevante. O universo distópico criado por Margaret Atwood se mostra assustador. Uma sociedade onde homens, os quais desde sempre detêm muito poder, (re)instituíram o mais patriarcal dos regimes: a teocracia. Teocracia esta com direito a subverter princípios bíblicos em prol de todo tipo de autoritarismo e opressão sobre certas minorias. No caso do livro, destaque às mulheres. Essas são vistas como cidadãos de segunda categoria: ou procriam ou são esposas de adorno. Apesar de ter levado a situação distópica ao extremo, é o tipo de livro atemporal que nos gera muita reflexão e comparações com a realidade atual. Obviamente não estamos sendo cedidas como parideiras por aí, mas é perceptível que certos "valores" da sociedade de Gilead são meio que exaltados ainda nos dias de hoje, tornando difícil a real percepção de que mulheres, como a autora diz no posfácio, são seres "interessantes e importantes" tal qual homens também o são. Sermos subjugadas ainda é uma realidade em diversas camadas e tons, mesmo menos caladas e com mais armas e espaços para lutar atualmente. A história de Offred nos choca, ensina e confirma coisas que já sabemos, mas que lutamos para impedir e esperamos que, algumas delas, jamais cheguem a se tornar (novamente) reais numa sociedade que queremos considerar tão avançada em diversos sentidos, inclusive na luta pela igualdade.
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