O conto da aia

O conto da aia Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 16/01/2017

Sugestão de Leitura
Precisei respirar fundo e me reorganizar para escrever este post, afinal, tenho diante de mim a tarefa de escrever sobre um dos melhores livros que já li (e já li muito ao longo da minha vida). Margaret Atwood já havia conquistado meu coração com seu maravilho "Oryx e Crake" e, agora, depois de ler "O Conto da Aia", ela definitivamente tornou-se uma das minhas escritoras preferidas.

"O Conto da Aia", publicado em 1985 (o ano em que nasci, aliás), é categorizado como distopia e como ficção especulativa. Como pano de fundo da estória, temos uma Nova Inglaterra de um futuro não muito distante ao nosso, onde o Governo é totalitário e teocrata. Ou seja, o sistema político não tem limites nem regulação e detém o poder de ser cruel e opressor; e, além disso, Deus é a fonte de toda a autoridade (e versículos da Bíblia são mencionados com força de Lei). Por conta disso, a região que seria a Nova Inglaterra nos EUA foi renomeada para Gilead, uma cidade bíblica.


Este contexto do Governo levou a uma total e completa dominação das mulheres. Porém, Atwood escreve em um estilo muito próprio, pois não fornece todas as informações ao leitor logo de cara. Assim como em "Oryx e Crake", muitas pistas são jogadas na narrativa e o leitor precisa juntar as peças de um quebra-cabeça que só se forma inteiramente na última página do livro - literalmente.

A estória é narrada em primeira pessoa por Offred. As mulheres foram destituídas de seus nomes reais e são nomeadas de acordo com o Comandante para qual trabalham. Neste caso, Offred significa Of Fred, ou "Do Fred", como se a mulher fosse apenas uma propriedade, um bem, e não um indivíduo. Offred é a Aia que dá nome ao livro e conta sua estória.

Gilead começou após um ataque terrorista religioso e, no caos que se seguiu, bombas atômicas deixaram as mulheres infertéis por causa da radiação. As poucas mulheres que ainda poderiam procriar foram escaladas como Aias e sua única função é engravidar dos Comandantes e re-popular o país. Elas usam vermelho, em contraponto às Esposas dos Comandantes, que usam azul e são consideradas puras, já que não tem relações sexuais. Assim, a Aia é obrigada a ter relações sexuais com o Comandante, que são assistidas e monitoradas pelas Esposas. E, o pior ainda está por vir: estupros são permitidos e incentivados.

"Evito olhar para baixo, para meu corpo, não tanto porque seja vergonhoso ou impudico mas porque não quero vê-lo. Não quero olhar para alguma coisa que me determine tão completamente." (O Conto da Aia, Margaret Atwood).

Offred é da primeira geração de Aias deste novo governo. Por isso, ela se lembra, constantemente, da sua vida antes do ataque terrorista e sofre muito com a saudade de sua filha e de seu marido, Luke. Offred era amante de Luke e este se divorciou para casar-se com ela. Porém, como o governo é teocrata e a religião não reconhece o divórcio, eles são considerados impuros e separados para sempre e a filha deles é considerada bastarda. Como as mulheres, agora, são meros objetos, elas são destituídas de tudo: dinheiro, roupas, posses, creme hidratante (há uma parte muito tocante sobre isso), livre arbítrio e autonomia. É um cenário extremamente opressor e melancólico.

Todos os relacionamentos são completamente esvaziados de sentimento. As Aias não podem interagir com ninguém, pois precisam manter-se sãs e salvas para gerarem filhos. As Esposas guardam, secretamente, uma inveja pelas Aias, pois elas ainda podem ter filhos. As Marthas, que são as governantas das casas, acham as Aias "umas vagabundas". E os homens são retratados como seres distantes e inalcançáveis, que governam e determinam o mundo. Este vazio permeia o livro todo e mesmo as relações sexuais são completamente mecânicas e automáticas.

"Quando se está em condições de vida reduzidas você tem que acreditar em todo tipo de coisas. Agora acredito em transmissão de pensamento, vibrações no éter, aquele tipo de bobagem. Não costumava acreditar." (O Conto da Aia, Margaret Atwood).

Além da filha perdida e Luke (que não se sabe se está morto ou vivo), Offred relaciona-se com Moira, que foi educada para ser Aia junto com ela. Subentende-se que Moira era lésbica e, por isso, foi perseguida pelo governo e expulsa de Gilead. Além de Moira, há Ofglen, outra Aia, e Nick, que terão um grande papel a ser desempenhado no futuro de Offred e que não detalharei para não dar spoilers.

Este livro me deu embrulho no estômago do começo ao fim. Todos os meus medos, enquanto mulher, estão representados nesta obra. Esta obra reúne tudo aquilo que o feminismo combate e demonstra porque precisamos nos unir para evitar que esta sociedade fictícia aconteça. Me senti anulada e violada tanto quanto Offred e, ao término da leitura, chorei. Um choro que saiu preso, de uma vez só, pela angústia de ser mulher, pura e simplesmente. Atwood escreve emocionalmente, profundamente, em um estilo poético e forte muito parecido a Virgínia Woolf, o que não deixou nada mais fácil de digerir.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/01/sugestao-de-leitura-o-conto-da-aia-de.html
Karen 12/04/2017minha estante
Adorei sua resenha, resumiu bem o que senti ao ler o livro. Só um adendo, tem uma parte, a do casamento das filhas ( que é nojento pois fala que muitas não tem mais que 14 anos) que elas mantém relações sexuais sim, e que os Anjos poderam solicitar Aias caso as esposas não engravidem.


Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 13/04/2017minha estante
Ah verdade, Karen, tem razão! Tem mesmo!


Daniel Rocha 30/04/2018minha estante
Show a tua resenha. Soube deste livro agora por causa deste vídeo: https://www.facebook.com/TED/videos/1987984961214700/UzpfSTEwMDAwNjc0MDQwNjIxMToyMTE3MzM0NTU1MTY3ODcx/?id=100006740406211


Alexandre.Narcelli 04/08/2018minha estante
Na verdade, não foram especificamente bombas atômicas que deixaram as mulheres inférteis, foi um conjunto de fatores. Bem como nada indica que as esposas não tenham relações sexuais. Estupros também não são incentivados, visto que o regime de Gilead é teocrático e bem extremista. Inclusive, a punição para estupros é a morte. Não li o resto da resenha, mas acho que está um pouco desinformativa...


Elineuza.Crescenci 31/08/2018minha estante
Perfeita sua resenha. Amando a leitura e impactada pela realidade descrita.


VIRGINIA 18/02/2020minha estante
Há mais de um ano tento ler, paro e depois recomeço, estes embrulhos no estômago que sentisse é algo próximo da minha angústia. Mas mesmo assim não pretendo desistir, um dia lerei completo , assim como Os Testamentos, ambos estão na meta deste ano.


Kaeferw 21/03/2020minha estante
Onde aperta pra ler eu ñ consigo


Karen 21/03/2020minha estante
Aqui não dá para ler, é para organizar as leituras . Esse livro você encontra no site lelivros


Alan.Nina 06/05/2020minha estante
Eu entendo e admiro muito todo esse seu sentimento. Mas o livro não me pegou tanto, talvez pelo fato de não vivenciar o que vcs mulheres passam, mas com certeza algumas passagens ficarão gravadas. Ainda tenho muito a aprender sobre feminismo, vc me indicaria algum? Abraços, bela resenha!


Profa..Moreira 19/05/2020minha estante
Eu já queria muito ler esse livro ainda esse ano. Mas agora com essa resenha quero ler já!


val 20/05/2020minha estante
Seu texto me fez ter vontade de ler a obra. Parabéns!


luiza barreto 30/05/2020minha estante
Estou com medo de a leitura ser com o linguajar muito rebuscado, mas vou começar a ler! Depois da resenha, fiquei mais curiosa ainda, já que não consegui assistir a série pois achei bem parada


Paulo.Victor 31/05/2020minha estante
Um ótimo livro, uma conclusão ótima e b surpreendente


Ewerthon.Gomes 16/06/2020minha estante
Irei ler esse clássico em breve


Urraca 27/06/2020minha estante
Uma amiga minha recomendou esse livro, mas ainda não tive coragem de ler. Só pelas resenhas que vejo, já me dá um frio na espinha. Pior é imaginar que esse enredo não é tão ficcional assim.


NathyBean 01/07/2020minha estante
Urraca. Eu estou lendo, e comecei acho que ontem (escrevi tudo oq achei aqui aliás), e eu mesma, não me embrulhei lendo. Na vdd me decepcionei bastante.
Tenta ler de pouco em pouco, sem se sentir sobrecarregado(a). Quem sabe vc n se emocione, ou consiga ter uma boa análise aos dias atuais! Não perca essa chance.


Urraca 01/07/2020minha estante
Obrigada!


Mel 27/08/2020minha estante
A leitura e pesada , digo intensa ?? estou muito curiosa para comprar o livro é ler , mas apreensiva !!


Gi 11/09/2020minha estante
É um livro muito interessante. Transmite a sensação de você estar amarrada e amordaçada, quando se consegue gritar não é ouvida mesmo que os homens estejam ao lado. É a demonstração de machismo religioso em sua brutalidade unida com hipocrisia.
Um livro muito bem escrito. É embora ficção, a compatibilidade com eventuais acontecimentos me fizeram crer que o livro seria quase uma previsão de futuro.


cristiane.pires.manfré 29/09/2020minha estante
Sua resenha me fez querer ler ainda mais !! Parabéns


NathyBean 17/10/2020minha estante
Verdade Gi!


sabrina.meyrellis 30/12/2020minha estante
Adorei muito a sua resenha! Este livro realmente traz muita coisa que infelizmente nao está longe de muitas realidades de nós mulheres. Muita coisa embrulha o estômago. Livro ótimo. Estou querendo ler a sequência dele.


Lau 03/01/2021minha estante
Eu não gostei da leitura, pra mim foi um dos piores que já li. Triste... queria ter gostado ):


Lizzy 15/05/2021minha estante
Melhor resenha! Destrinchou tudo sem dar um spoiler. Parabéns!???


Emile.Rodrigues 01/07/2021minha estante
esse livro é definitivamente o meu favorito da vida e a sequência dele (os testamentos) consegue ser ainda mais incrível. não tem um dia q nao pense sobre essa leitura!


iris 15/07/2021minha estante
sua resenha me ajudou a entender alguns pontos que eu não peguei de primeira, obrigada e parabéns!


Moon ð 28/07/2021minha estante
Era o que eu precisava pra comprar o livro


Julli. 06/11/2021minha estante
Muito boa a sua resenha! Ainda não terminei a leitura do livro, mas já indico para todas as mulheres.


Jorge Tadeu 22/12/2021minha estante
Uma das melhores resenhas que já li. Parabéns ?? estou lendo esse livro agora e tb estou achando um dos melhores que já li.


Ana Cláudia 06/03/2022minha estante
Essa resenha é perfeita ??


Ruth 24/08/2022minha estante
É um livro bem escrito e chocante. Mas não me fascinou. Não sei se leria outro livro dessa autora.


Valdier 01/12/2022minha estante
O melhor livro do mundo. Amo


Ariane 04/01/2023minha estante
Amei sua resenha, estou tentando ler pela segunda vez, mas agora estou mais animada, acho que estou no momento certo. Mas é um livro difícil de ler, que realmente mexe com os sentimentos das mulheres!!!


Ariane 04/01/2023minha estante
Amei sua resenha, estou tentando ler pela segunda vez, mas agora estou mais animada, acho que estou no momento certo. Mas é um livro difícil de ler, que realmente mexe com os sentimentos das mulheres!!!


Juliana 29/01/2023minha estante
Estou na página 173, mas estou achando o livro muito chato, não dá vontade de ir para o próximo capítulo. Parece que a história não anda, é um amontoado de recortes de impressões pessoais da personagem, que não têm uma linearidade, além das descrições e detalhamentos infinitos que não agregam na história. Gosto de leituras mais diretas, mais fluídas. Espero que melhore até o final do livro.


Ana Cláudia 29/01/2023minha estante
Vai melhorar! Leia até o final. Vale a pena!


Daniela684 31/05/2023minha estante
Leitura longa e cansativa, mas história fantástica


Daniel1246 30/08/2023minha estante
Interessante


Joice.Andrade 23/01/2024minha estante
Estou tendo a mesma sensação, resenha perfeita, parabéns ??




Carolina.Gomes 01/06/2022

O labirinto da Aia
Tendo em mente que um Labirinto é um emaranhado de caminhos de difícil saída, que outra analogia eu poderia encontrar para melhor traduzir a minha experiência com a leitura de O conto da Aia?

Comecei achando lento e confuso, mas prossegui a leitura, imaginando que, em algum momento a coisa fosse engrenar. Que nada! Quanto mais eu lia, menos eu entendia e mais perdida eu me sentia. E não havia fio de Ariadne que me auxiliasse na empreitada. Realmente não sei em que parte do livro estão as ideias inspiradoras para tantas resenhas elogiosas. Da série? Talvez.

A personagem principal é completamente apática, não tem o mínimo de carisma. Não me despertou a mais ínfima empatia. A narrativa é extremamente fragmentada e confusa, cheia de flash backs e eu ficava sem saber se personagem estava falando do presente ou do passado. O recurso seria interessante se a autora soubesse usar. Não é o caso.

Não consegui imaginar Gilead nem seus personagens, embora tenha me empenhado avidamente. Eu esperava que Atwood descrevesse melhor seu universo imaginário e suas personagens.

Eu juro que queria ter gostado desse livro, mas a realidade é que seu desenrolar é extremamente enfadonho. Perdi as contas de quantas vezes caí no sono. Confesso que lia dois capítulos e pensava: quanto falta para acabar?

A premissa do livro é boa mas foi mal desenvolvida. Para mim que sou fã do Admirável Mundo Novo, de Huxley, fica difícil classificar esse livro como uma boa distopia.

Na vã tentativa de fazer as pazes com o livro, fui assistir alguns vídeos no youtube. Eis que me deparo com a resenha de uma booktuber que começa assim: Não desistam! Parece confuso, no início, mas melhora. KKKK mentira! Não caiam nessa. É confuso do início ao fim.
Brenda.Podanosqui 01/06/2022minha estante
Hahaha adorei sua resenha! Foi fiel aos seus sentimentos!!! Já faço a ressalva da série: achei mto boa, num ritmo completamente diferente do marasmo do livro. Deve ser por isso que no fim acabei gostando dO conto da aia...


Carolina.Gomes 01/06/2022minha estante
Percebo que quem gostou, assistiu a série.


Camila 01/06/2022minha estante
Tua resenha até agora foi a que mais me identifiquei. Esse livro é tão elogiado que eu ficava pensando se era eu que tava "lendo errado"...


Eliza.Beth 01/06/2022minha estante
É isssoooooooo. O tema é sensacional, mas faltou desenvolvimento.
Acho tão chato as pessoas amarem um livro unicamente pelo tema. O livro é algo tão grandioso: é tema, escrita, narrador, desenvolvimento, mensagem transmitida, sentimento provocado. Tanta coisa. Uma pena ser reduzido a apenas: ?um livro com um tema importante?.
Acho válido e IMPORTANTE ressaltarmos os pontos positivos sem esquecer dos negativos.
Concordo com toda a sua resenha.


Carolina.Gomes 01/06/2022minha estante
Camila, imagino q muitos se sintam assim. Por isso, me expus verdadeiramente!


Carolina.Gomes 01/06/2022minha estante
Beth, é aquilo q sempre conversamos. Tem que ter quem goste e quem n goste. Há algo muito errado em n poder dizer que não concorda.


Gusmão 19/06/2022minha estante
MULHER EU TOU GRITANDOOOOO!!!! não consigo parar de rir, que resenha bem feita e que acabou com a obra da forma que eu mesmo imaginei que seria. Nota 1000 pra suas palavras, muito obrigado por me prevenir deste tormento.


Jeane Nunes 26/06/2022minha estante
Oh Carolina, tive que vim aqui porque na hora que vir só lembrei de você ??? A continuação " Os testamentos" está em promo na Amazon por 9.90 .Corre lá !???????? Eu antes ficaria tentada a comprar, graças a sua elucidação dessa experiência nem passei vontade ?


Carolina.Gomes 26/06/2022minha estante
???? pior q eu ganhei Jeane.


Jeane Nunes 26/06/2022minha estante
??????


Gusmão 26/06/2022minha estante
e eu que comprei antes de ler essa resenha? vim ler exatamente pra saber se era bom, mas já tinha comprado o 1 e o 2.


Jeane Nunes 27/06/2022minha estante
Gusmão, vai ler o 2 ? ???


Gusmão 27/06/2022minha estante
vou ler mais nenhum Jeane KKKKKK vou é vender os dois




Daiana.Maia 29/10/2021

Bom
O conto da aia, de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa ? basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como ?liberdade?. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. Uma das obras mais importantes da premiada escritora canadense, conhecida por seu ativismo político, ambiental e em prol das causas femininas, O conto da aia foi escrito em 1985, mas ganhou status de oráculo após a eleição de Donald Trump nos EUA, voltando a ocupar posição de destaque nas listas dos mais vendidos em diversos países 30 anos após o seu lançamento, além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid?s Tale, no original em sua 4ª temporada), produzida pelo canal de streaming Hulu .
Daniele.Junghans 21/04/2022minha estante
Uau! Parece bem interessante!!


Daiana.Maia 21/04/2022minha estante
A leitura é densa, mas é muito bom.


Daniele.Junghans 22/04/2022minha estante
Então você recomenda?


Daniele.Junghans 22/04/2022minha estante
Hoje descobri que existe quadrinhos deste livro, folheei algumas páginas. Não sei se começo pelo livro, pelo HQ ou pela série... O que você acha?


Daiana.Maia 23/04/2022minha estante
Olha eu li o livro por causa da série, The Handmaid's Tale, a série está na 4 temporada, a série seguiu o livro até a 2 temporada, série muito boa. Se for sugerir comece pelo livro. Eu li esse livro, tmb, pois estou tentando mudar meu tipo de leitura, estou tentando focar mais na qualidade do que a leitura rápida e focada no simples entretenimento, o livro tem poucos diálogos ele é meio paradão, mas nao deixa de ser uma boa distopia, um bom clássico atemporal.


Daniele.Junghans 23/04/2022minha estante
Hum, tá bom, seguirei sua sugestão. Agradeço! :) Quando você comenta sobre sua mudança no tipo de leitura, porque a leitura rápida tinha tornado o seu hábito?


Daiana.Maia 24/04/2022minha estante
Gosto de livros com muita ação, diálogos e livros que vão direto ao ponto, típico de livros policiais e algumas fantasias, livros sem muita descrição eu odiava livros descritivos e quanto mais um autor é descritivo mais ele tem o dominio da linguagem e de se expressar através das palavras, autores descritivos exploram ao máximo a linguagem e faz com exercitemos nossa imaginação, são livros mais difíceis de ler, mas com inúmeros benefícios. Eu estava lendo livros tipo jogos vorazes, trono de vidro e alguns no estilo de Dan Brown isso que considero com leitura rápida, livros que lemos de maneira fácil e fluida e que não exigem nada da gente,leitura só para entreter, portanto decidi tentar sair da minha zona de conforto kkk estou lendo Game Of Trones, os livros são lerdos e cheios de tramas e políticas e descrições parei 3 vezes e retomei até terminar, ótima leitura, mas terminei na força do ódio kkkk e comecei o segundo tmb na força do ódio, estou lendo mais clássicos tmb, decidi usar a leitura para agregar algo na minha vida. Odeio auto ajuda tá, mas até isso estou tentando ler.


Daiana.Maia 24/04/2022minha estante
Adoro Sarah J Mass e ainda leio os livros dela, mas estou intercalando, um livro fácil com um difícil.


Daniele.Junghans 13/05/2022minha estante
Carambaaa!! Que imposição desafiante a qual colocou para si mesma!! Parabéns por começar e conseguir ler Game of Thrones, mesmo que na força do ódio, kkkkkk!!

Ganhei a coleção do maridão e, vergonhosamente, ainda não li! Ele tem cobrado :(
Compreendo você, a leitura descritiva exige um pouco mais de nossa atenção que a leitura rápida, que são mais entretenimentos, assim como filmes-pipocas aclamados hollywoodianos ou bollywoodianos, hehehe

...mas... Por que você está lendo livros de autoajuda?? :-O


Daniele.Junghans 13/05/2022minha estante
Darei uma pesquisadinha aqui para conhecer Sarah J. Mass! :)


Daiana.Maia 14/05/2022minha estante
Boa noite
As vezes tento ler algo diferente, e auto ajuda é diferente do que leio, acho que não é auto ajuda, mas livros para desenvolvimento pessoal e profissional, tentei ler Napoleon Hill, mas não passo de duas páginas eu durmo kkk, são desafiadores, não curto, mas continuo tentando.
Gosto de diversificar a leitura para não ficar presa a um único estilo literário , as vezes perdemos muito livro bom por causa disso. Eu estou tentando levar a leitura para um lado mais amplo, não ler por ler, mas sim perceber a essência do livro, tirar a leitura do simples lazer e levar a leitura como algo cultural e importante para meu desenvolvimento intelectual estou longe de conseguir kkk, mas estou tentando. Hoje estou lendo Games of Thrones , O inimigo de Deus que é sobre Rei Artur e comecei ontem a Roda do Tempo. 27998883031 se quiser me mande whatsapp para conversarmos sobre leituras.


Daiana.Maia 14/05/2022minha estante
Sarah J Mass é a escritora de Trono de Vidro e Corte de Espinhos e Rosas é a escritora de fantasia em alta da atualidade, escreve fantasias épicas, acho que é Young Adult, gosto dos livros dela, são fáceis de ler e tem descrições na medida certa e uma boa dose de ação, tem romance, mas não é aquela coisa de romance adolescente.
Trono de vidro são 6 livros e o último tem mais de 900 páginas é uma saga que te prende um tempo, mas não é uma leitura massante.




Victor 02/07/2021

Fabula est satietatis.
Nem acredito na demora infindável para terminar este livro. Mais arrastado que rastro de cobra...

Pois bem,

A leitura de qualquer livro sempre requer que o olhemos de uma manera singular. Que possamos adequar nosso prisma à realidade tratada ali. Com uma distopia não é diferente. Aliás, muitas vezes requer de nós um raciocínio a mais, uma interpretação mais aguçada. Um contraste, entre livro e vida real.

Imagine uma montanha russa, onde o ponto alto são momentos de clímax e a parte baixa seja um "bom" e velho marasmo. Foi exatamente assim que o livro percorreu para mim. Embora, tiveram muito mais momentos de baixa do que pontos altos e frios na barriga. Esse último, aliás, quase nulo.

A leitura me mostrou um universo onde mulheres são completamente aniquiladas. Moralmente, psicológicamente, físicamente...
Um sistema totalitário, teocrático, arrasador.

A narrativa se passa em primeira pessoa. Na "voz" e pensamentos da personagem principal, Offred. Onde, -para o meu aborrecimento- ela descreve absolutamente tudo de roupas, ambientes, expressões faciais e corporais de tudo e de todos, a todo instante, em todo e qualquer lugar. Do passado, do presente, de um possível futuro...

Em minha humilde avaliação, o excesso de descrição e devaneios -divagações- da personagem, estragou bastante o desenrolar da história. Eu gosto de ação, emoção, cenas marcantes, leitura fluida, atraente. Para mim, isso não houve.

Porém, há várias lições a serem aprendidas.
Dentre elas, o quanto uma fé cega -seja ela qual for- pode tornar a vida de outros bastante limitada, infernal. O quanto pessoas podem diminuir outras por concepções e interpretações equivocadas. O quanto a sociedade pode ser injusta, cruel e punitiva, só por você ser quem é.

Minha avaliação baixa -???- se dá pelos motivos que citei anteriormente, como também, porque personagem nenhum me foi marcante, cativante, profundo, instigante ou nem mesmo irritante.

A leitura se passa muito mais em reflexões, anseios, recordações, utopias, suposições, aspirações do que na realidade de fato.

Não é um livro ruim. Contudo, eu não recomendaria.
E, como costumo citar em minhas resenhas, se tiveres curiosidade, leia. Tire suas próprias conclusões. Pode ser que, aquilo que me fez estar alheio, seja o que te prenda.
Mara Islanne 03/07/2021minha estante
'Os Testamentos' é melhor.


Victor 03/07/2021minha estante
Tem que ser, porque esse achei bem mais ou menos... ?????


Mara Islanne 03/07/2021minha estante
Mas não é uma melhora assim magnífica sabe? Kkkk. A série é bem melhor, é preciso admitir. ?


Victor 04/07/2021minha estante
Vou assistir então. E por precaução, melhor não ler "Os testamentos"?! ?


Mara Islanne 05/07/2021minha estante
Olha, depende... No meu caso eu leria, porque gosto de ter minha visão. Como gosto muito da série, queria conhecer a versão do livro que é bem diferente. Pelo menos até agora. Os Testamentos se passa bem mais a frente, apesar de não ser aquele livro que causa a sensação 'mind blowing', ele é interessante pra se aprofundar na história. Veja a série, provavelmente vai te dar mais um ânimo pra ler ele.


Victor 05/07/2021minha estante
Entendi. Comecei a ver, parei no episódio 04, achei bem diferente do livro. Poucas cenas são semelhantes. O livro tem muito mais informações.
Atualmente, estou com uma lista enorme, se eu for ler os testamentos, vai ficar pra 2022. ?????


Mara Islanne 05/07/2021minha estante
Deixa ele pra depois mesmo, vai vendo a série. Ela é bem perturbadora, mas é muito boa. Não lembro se no início era meio chato, mas não desiste porque é eita atrás de eita, ela só melhora.


Victor 05/07/2021minha estante
Vou confiar na recomendação e continuar. ?
Muito obrigado, irmã. ?


Mara Islanne 05/07/2021minha estante
Por nada. ?


Ju 10/05/2022minha estante
Concordo muito com as tuas observações!! Também gosto mais de livros com ação, emoção... é o que me prende, e O conto da aia é extremamente fraco nesse sentido.




André Lucena 26/10/2021

Uma leitura "ok", nada de espetacular
Pensei bastante em uma nota justa para este livro, acho que 3 é o suficiente, nem mais nem menos.

Os mais de três meses que abandonei o livro pesaram bastante nesta nota. O livro no começo me empolgou zero, me desestimulou até com outras leituras. Nas primeiras 200 páginas nada de interessante acontece, mas o que mais me irritava era a maneira de escrever da Margaret Atwood. A pontuação é bastante confusa, a narrativa se mistura entre passado e presente do nada, sem mudança de parágrafo, o leitor que lute para se situar. Além disso, nenhum dos personagens tem carisma algum. Foi uma leitura bem difícil, não pela complexidade, é até fácil de compreender a história, mas pelo seu andamento lento e sem empolgação.

Agora falando dos pontos positivos: o livro causa a náusea desejada pela autora em alguns momentos, quando fazemos a associação da ficção com o machismo da vida real. Se não fosse a luta histórica das mulheres pelos seus direitos e igualdade (que lamentavelmente ainda está distante), é muito provável que poderíamos estar vivendo em uma sociedade parecida com a que se passa em Gilead (antigo Estados Unidos da América). Isso proporciona uma imensa reflexão do tanto que ainda é preciso mudar na sociedade, na forma que muitas mulheres ainda são vistas e tratadas.

Apesar da vagareza do livro em sua maioria, o final pareceu corrido, terminando de forma sem graça. Não me causou nenhuma vontade de ler o livro seguinte (talvez até compre e leia um dia, mas não está nas minhas prioridades).
Deisi 26/10/2021minha estante
Veja alias grace kkkk


André Lucena 26/10/2021minha estante
Pesquisei sobre, Deisi. Não conhecia a obra, vi que existe série baseada no livro, mas não me interessei em assistir nem em ler, vi nas resenhas que a leitura também é maçante, que a história não sai do canto. Deve ser uma característica da Margaret. Tem quem goste, mas eu sou muito ansioso, quando leio, leio, leio e nada acontece, me bate um desespero.


Deisi 26/10/2021minha estante
Entendo


Ell_Marcelle 27/10/2021minha estante
Bom que você já me poupou o trabalho de ler esse. Já vou tirar da lista.


André Lucena 27/10/2021minha estante
Elaíne, eu já tirei da minha lista de desejos daqui e da Amazon o livro que a autora escreveu, 35 anos depois, que dá sequência aos acontecimentos deste. Eu acho difícil voltar a ler alguma coisa da autora tão cedo. Fiquei decepcionado como um tema tão interessante foi apresentado de forma tão tediosa. Pior livro que li este ano, facilmente. Não sou de me desfazer dos meus livros, mas já quero vender o meu.


Patricia1180 27/10/2021minha estante
Vdd ? fiquei tão FULAS que nem quero ler o segundo livro ,credo que nojo desse livro mas ele é bem parado kkkkk


Hellen 29/10/2021minha estante
Eu já abandonei esse livro 4 vezes e depois dessa sua resenha, vou continuar deixando pra lá hahaha


André Lucena 29/10/2021minha estante
Então, Hellen. Eu decidi retomar apenas porque estava me incomodando a leitura pendente aqui no Skoob. A verdade é esta, mas eu sabia que se fosse abandonar mais uma vez, não voltaria com a leitura mais de jeito nenhum. Consegui dar sequência, não sei como, mas ao final, o livro me causou a mesma decepção das primeiras 200 páginas. Só me veio o pensamento de que eu poderia ter gasto o dinheiro comprando algum outro livro. kkkkkk tristeza




Ladyce 01/10/2017

Tenho uma longa história com O conto da aia. Lá no final da década de 1980, quando ainda morava fora do Brasil, comprei esse livro em inglês. Tentei lê-lo uma vez e não consegui levar a leitura avante. Mudei-me para o Brasil em 2002 e o livro veio comigo, junto a toda a biblioteca da casa, somos dois dedicados às humanidades, coisa que colabora imensamente para acumulação de livros. Aqui tentei ler de novo, porque tinha amigos que insistiam que eu o fizesse. Duas tentativas. E não consegui levar a leitura adiante. Sete anos depois, saí de um apartamento grande para um menor e sacrifiquei parte dos livros. Lá foi ele, sem culpa. Eventualmente achei um exemplar, no sebo, em português e tentei de novo. Nada. Doei-o para o camelô de livros usados do meu bairro (moro próximo à PUC, aqui os camelôs vendem livros). Passaram-se os anos e meu grupo de leitura decide que este seria o livro na berlinda em outubro de 2017, já que há uma série na televisão baseada em seu enredo. Comprei em inglês no Kindle para que eu e meu marido pudéssemos ler e para que não ocupasse mais lugar nenhum na minha moradia. Finalmente, sob coerção, fui do início ao fim. E para a discussão de grupo, peguei emprestado um exemplar em português e passei horas tentando achar as frases que mais me impressionaram para podermos todos achar no texto durante a discussão. Resultado: li. Achei que é um livro importante de ler. Acredito que toda mulher deva lê-lo. Vou recomendar às minhas sobrinhas que o façam. Mas confesso não tive prazer nenhum em degustá-lo. Margaret Atwood que me perdoe.

Ainda estou sob o impacto da leitura. E muito próxima do texto para realmente poder analisá-lo. É a obra mais misoginista que encontrei até hoje. É de arrepiar uma leitora. Mas talvez as citações possam falar por si mesmas. Um livro como esse já foi chamado de ficção científica. Hoje é mais comum falarmos de ficção distópica. Ou seja, ficção cuja trama, situada em um futuro não muito longínquo, mostra uma realidade repleta de privações, com futuro desesperador e opressivo. Trata-se da história da República de Gilead dominada por uma seita religiosa radical. Nessa sociedade mulheres têm duas únicas funções: procriar e ser de uso para homens. As mulheres também não aprendem a ler. Na verdade o conhecimento é privilégio de poucos: “Não existem mais revistas, não existem mais filmes …” [34]. As que não conseguem engravidar são consideradas dissidentes e levadas à morte. A orelha do livro registra que essa é a realidade no século XXI. Essa visão sombria, com conotações apocalípticas é sufocante e permeia toda a obra, transformando-a numa gigantesca aventura asfixiante. Barbaridades diversas são cometidas através do tempo. Já na primeira página a autora estabelece sutilmente o clima de ansiedade: “Lembro-me daquele anseio, por alguma coisa que estava sempre a ponto de acontecer e que nunca era a mesma…” [11].

Há horas em que esse mundo parece particularmente medieval, talvez pela crudeza dos eventos, talvez pelas limitações impostas aos habitantes de Gilead. Essa referência à Idade Média também é sugerida por Margaret Atwood nas entrelinhas. Nesta sociedade das massas comandadas como robôs há poucafé ou expectativa de uma vida melhor. As pessoas não têm a sensação de poder: “Éramos as pessoas que não estavam nos jornais. Vivíamos nos espaços brancos não preenchidos nas margens da matéria impressa. Isso nos dava mais liberdade.” [73] Nesta imagem, há, por exemplo, uma direta referência às ilustrações de manuscritos medievais, onde nas margens encontramos desenhos engraçados, animais diversos, pessoas nas tarefas mundanas, frades e cavaleiros enroscados em videiras floridas. Nas margens tudo era válido. Há muito simbolismo na narrativa algo que também remete aos textos medievais herméticos. Além disso, os nomes de mulheres Offred, Offglen, [Of Fred; Of Glen] são semelhantes a denominações medievais em que o “dono” daquela pessoa é mencionado no nome de batismo, fato até hoje reminiscente em nomes nórdicos e russos: Adamson, Stephenson [filho de Adam, filho de Stephen] ou Kimmeldottir [filha de Kimmel] por exemplo. Mais uma maneira sutil de acabar com a individualidade feminina.

A tensão emocional aparece quando há lembranças da vida anterior, e sonhos de como poderia ser diferente. Se todos estivessem robotizados, nada aconteceria. Mas é agonizante para o leitor, se colocar, como se coloca nessa narrativa em primeira pessoa, no lugar de quem tem flashes de memória de um mundo mais digno. “Eu gostaria que esta história fosse diferente. Gostaria que fosse mais civilizada. Gostaria que me mostrasse sob uma luz melhor, se não mais feliz, pelo menos mais ativa, menos hesitante, menos distraída por trivialidades. Gostaria que tivesse mais forma.Gostaria que fosse sobre o amor, ou sobre súbitas tomadas de consciência importantes para a vida da gente, ou mesmo sobre pores-do-sol, passarinhos, temporais e neve.” [317] Que tristeza! Que agonia!

O conto da aia é uma história de terror, muito pior do que qualquer livro de Stephen King. Muito mais misterioso e estranho do que os contos de Edgar Allan Poe. Há uma parte de mim que acredita que só uma mulher poderia ter escrito esse mundo aterrorizante da política de reprodução. É um livro cruel. O desespero dessas mulheres que procuram entender o mundo em que vivem é grande: “Inalo o cheiro do sabão, o cheiro desinfetante, e fico parada no banheiro branco, ouvindo os sons distantes de água correndo, de descargas de vasos sanitários sendo puxadas. De uma maneira estranha sinto-me confortada, em casa. Há algo tranquilizador com relação a vasos sanitários. Pelo menos as funções corporais permanecem democráticas. Todo mundo caga,…” [301]

Se gostei da leitura? Não. Ela escreve bem? Sim, muito bem. É um livro que deve ser lido? Sim. Você o recomendaria? Para todas as mulheres.
Wagner 01/10/2017minha estante
Saudações, carissima Ladyce.
Começando Outubro com uma resenha magnífica. Parabéns.


Vinha 02/10/2017minha estante
Amiga, traduziu minhas sensações ao ler esse livro! Ótima resenha. Saudades!


Isil 02/10/2017minha estante
Que resenha formidável! Grata pela sinceridade. E por curiosidade: já leu alguma outra obra (em prosa ou poesia, em português ou inglês) da Margaret Atwood?


Julia 03/10/2017minha estante
Senti a mesma coisa, que era um livro bom e importante, mas nenhum prazer em ler. Achei também que não era muito futurista, o que ela descreveu parece muito com a vida das mulheres que vivem sob o talibã, e é o que alguns evangélicos estão tentando concretizar no Brasil (eu disse alguns e não todos)


Ladyce 03/10/2017minha estante
Obrigada Wagner.


Ladyce 03/10/2017minha estante
Vinha, que bom que tivemos as mesmas impressões!


Ladyce 03/10/2017minha estante
Isil, muito obrigada. Não ainda não li nada mais dela.


Isil 06/10/2017minha estante
Obrigada pela resposta, Ladyce! Eu li, anos atrás, "O lago sagrado", mas creio ter sido "muito" pra mim na época (era ainda adolescente). Também tive a oportunidade de ler alguns poemas dela, dos quais gostei muito.




VdeVeruska 21/02/2019

Tanta comoção por esse livro...e juro tentei, tentei...mas não consegui....oh livro chato....
Cilleni 21/02/2019minha estante
Muito chato mesmo..


Fatinha 23/02/2019minha estante
Quase desistindo


Cilleni 25/02/2019minha estante
Arrastado na pagina 263


Dayenne.Dutton 25/02/2019minha estante
Acho que só valeu apena por causa do último capítulo...


Simone 01/03/2019minha estante
Ia comprar mas agora nem vou...


Carla 14/03/2019minha estante
Somos duas!
É Muuuuuuito chato!
Abandonei e doei


Livrolandia 10/07/2019minha estante
Acabei de desistir no capítulo 18!!


Cilleni 11/07/2019minha estante
Muito massante...




Bianca 12/02/2021

Remédio para insônia
Gostaria de deixar claro que às críticas feitas refletem minha opinião pessoal, levando em consideração meus gostos e experiências. Não sou formada em literatura nem nada do tipo, estou apenas expressando meu ponto de vista.

O livro nos apresenta o cotidiano de Offred, uma das poucas mulheres férteis ainda existentes em meio a um regime teocrático. O livro nos coloca diante de temas relevantes como a perda de autonomia das mulheres e fanatismo religioso, trazendo um grande número de reflexões e cenários absurdos.
O universo criado para a história é algo muito interessante, mas que infelizmente não foi tão explorado quanto poderia, deixando que muitas coisas aconteçam do nada e sem explicação. A escolha de ter um narrador em primeira pessoa também fez com que muitas coisas ficassem sem explicação e exploração, um narrador onisciente poderia ter nos dado mais informações sobre coisas que ficam abertas, como por exemplo o regime instalado.
As coisas que mais me incomodaram foram os devaneios da personagem e escrita da autora, em nenhum momento consegui ter empatia pelos personagens mesmo com as coisas absurdas que são feitas. A personagem fica em um vai e vem de passado e presente o tempo todo, tudo jogado e sem ligação nenhuma, apenas para deixar o livro mais grosso de páginas, as descrições são demoradas e sem relevância, fazendo com que algo que poderia ser dito em três linhas se transforme em vinte.
A escrita da autora é extremamente cansativa, não apresenta quase nenhum momento interessante, coisas que poderiam ter sido exploradas como a relação com Nick foram jogadas de qualquer forma e o mais rápido possível, já um ovo é descrito em quase uma página inteira. O final do livro fica em aberto, passando a sensação de que a autora se cansou de escrever o livro e colocou qualquer coisa só para poder entregar ele logo para a editora.

Terminei o livro perdida e exausta, o final do livro foi minha motivação para continuar a ler, não por ser bom, mas por estar acabando. Aos menos ele me ajudou muito a dormir, de quase um mês lendo um livro que levaria 4 dias, o mês todo eu peguei no sono facilmente.
Biggie 13/02/2021minha estante
Concordo com você, também achei isso. Tô na metade do livro e até agora só enrola, nada de importante acontece. A escrita enrola demais, tem que ter muita paciência


Bianca 14/02/2021minha estante
Calma que só piora kkk


Biggie 15/02/2021minha estante
Eita kkkkk


Biggie 15/02/2021minha estante
Tô lendo 10 páginas por dia. Mais que isso não consigo kkkk


Bianca 15/02/2021minha estante
Melhor que eu kk no começo eu lia 4 páginas e pegava no sono, só acordava no outro dia ksks


Biggie 15/02/2021minha estante
Kkkkk ei, tu também achou os diálogos confusos? Não tem traços pra dar diferenciar entre as falas dos personagens e os pensamentos. Nem vírgula nem traços, aff.


Bianca 15/02/2021minha estante
Não tem nada kkk você tá no quarto e do nada tá em um carro no passado, tipo ????


Biggie 15/02/2021minha estante
Kkkk siiim. Isso me deixa muito confuso. E ela divaga sobre tudo, exactamente tudoo




Marlonbsan 09/08/2019

O Conto de Aia
Imagine que de repente a sociedade mude, devido à grande infertilidade da população, o governo autoritário atrelado a uma religião maluca busque meios para que haja continuidade da vida humana. E quem sofre com isso? As mulheres, elas não podem mais trabalhar, a sua liberdade é extremamente limitada, dinheiro não existe mais, elas podem ser, basicamente, domésticas, esposas, Aias ou Não Mulheres. Cabe às Aias procriarem, se forem férteis, caso contrário, é considerada uma Não Mulher e mandada para as Colônias, local em que servirá para outras funções podendo morrer a qualquer momento. Essa é, resumidamente, a premissa desse livro e a sociedade em que se encontra.
Narrado em primeira pessoa, acompanhamos a trajetória de Offred, uma Aia que viveu no momento de transição entre as sociedades, ela conta como as coisas funcionam agora, sua função, a função de outras pessoas e os rituais que a nova sociedade utiliza, seja para ter filhos ou julgar as pessoas por seus crimes. O livro trata também sobre perdas, seja de liberdade ou pessoas.
O primeiro terço do livro pra mim foi meio confuso, demorei um pouco para me adaptar à escrita, apesar de gostar de transições entre passado e presente, não há uma demarcação muito clara, só depois que sabe quem é quem fica mais fácil se localizar. A leitura fica um pouco cansativa devido às descrições, elementos para dar ênfase e devaneios de Offred, mas ajuda a demonstrar os sentimentos e situações que ela passa. Fica aquele sentimento que poderia ter explorado e explicado mais sobre os acontecimentos, sinal que é um livro muito bem escrito e interessante. Gostei bastante da história e do desfecho.
Apesar de escrito em 1985, retoma temas bem atuais sobre discriminação, opressão e objetificação da mulher. O que torna uma leitura essencial de conscientização.

Foto e resenha lá no meu instagram @marlonbsan, quem puder, segue lá.
Chellot 09/08/2019minha estante
Shi! Vou para as colônias. Adeus!


Marcelo Silva 09/08/2019minha estante
Vou seguir no Instagram ?


Marina 09/08/2019minha estante
Oi moço, só pra avisar que fui eu que acabou de te seguir no instagdam


Marlonbsan 09/08/2019minha estante
Chellot tem lugares nas colônias que são bons ainda kkkk

E obrigado por seguirem lá (:


Adri_Alline 15/08/2019minha estante
To louca pra ler. To vendo a série mas livro é livro, né?


Marlonbsan 15/08/2019minha estante
Sim, com os livros a experiência é diferente, mas acho que a série enriquece bastante tbm a história do livro


Kelthy 19/08/2019minha estante
Ainda não li, mas está na fila...kkkk


Marlonbsan 19/08/2019minha estante
Leia com calma, não é uma leitura fácil, mas vale a pena (:




Luís Gustavo 11/06/2020

Não me pegou
O fundo dessa distopia é bastante pesado e plausível, mas a forma de escrever da autora me deixou entediado, muito entediado.
A história parecia não evoluir e tudo foi muito moroso. A parte de que eu mais gostei foi depois do final da história, com uma espécie de extra que, se você ler, entenderá. Ali fica bem interessante.

Pelo o que me falaram, a série explora bem mais a premissa do livro.
Gabi308 11/06/2020minha estante
Foi exatamente oq eu disse na minha resenha também. Pelo o que eu estou vendo tem bastante gente achando isso desse livro


Luís Gustavo 11/06/2020minha estante
Pois é!! Eu terminei o livro, porque eu tive esperança até o final de que a história engrenaria, mas não rolou kk


Gabi308 11/06/2020minha estante
Eu tbm!! Faltava 2 pags pra terminar e eu "Ainda dá" mas fazer o que. Eu acho q pra quem assistiu a série o livro é uma complemento. Tipo eu. E pra quem só leu VAI VER A SÉRIE


Luís Gustavo 11/06/2020minha estante
Verei! To juntando coragem, porque eu sei que é bem tenso, né?


Gabi308 12/06/2020minha estante
É, oq acontece no livro a série retrata fielmente, sem falar que em uma ordem que faz muito mais sentindo!! Mas vai depender se vc vai ter estômago ou não. E maratonei a primeira temporada em uma dia pegando a madrugada e fui acompanhando a segunda. Mas eu sei que tem gente q só assiste um EP por dia


Luís Gustavo 12/06/2020minha estante
Ótimo, vou ver aos pouquinhos provavelmente kkk


Ginete Negro 12/06/2020minha estante
Ainda acho 'Vulgo Grace' o melhor livro dessa autora. Ao menos, a narrativa 'casa' com sua prosódia.


Gabi308 12/06/2020minha estante
Esse eu nunca li




Wash 24/06/2019

Mastigando cacos de vidro.
Provavelmente esse foi um dos livros mais difíceis de digerir que tive contato. As vezes foi preciso dar uma paradinha pra processar o que eu tava lendo. Todo o enredo é terrivelmente atual, mesmo tendo sido escrito em 1985.

O meu maior sentimento com os acontecimentos é de repulsa. É incrível perceber como cada pessoa pode ter uma interpretação diferente sobre à atitude de alguém. E a Moira dá uma certa claridade aos acontecimentos, tudo que ela fala pelo ponto de vista de quem ta lendo, faz sentido.

A forma como as pessoas podem usar a "palavra de Deus" com conveniência é extremamente perturbante. E hoje em dia é o que eu mais vejo acontecer. Dia a dia pessoas justificando suas condutas escorando-se na bíblia.

O que eu menos gostei no livro foi a forma arrastada e longa que a Offred divaga sobre seus sentimentos. Mas é totalmente compreensível, apesar de ser em algumas partes enjoativo.

No fim, foi uma leitura muito pesada, mas é praticamente obrigatória. Algumas arestas não foram suficientemente aparadas, mas talvez possamos ter novas respostas com o livro que vai ser lançado.
Etiene ~ @antologiapessoal 24/06/2019minha estante
esperando pelo livro! adorei a resenha!


Wash 24/06/2019minha estante
Dia 10 de Setembro é logo ali!


Etiene ~ @antologiapessoal 25/06/2019minha estante
vixi, mais um pra fila imensa que só aumenta :(


Wash 25/06/2019minha estante
A minha tá tão grande que dá vontade de chorar


CHERLIANE 25/06/2019minha estante
Comecei recentemente a leitura. E já estou em estado de espanto e reflexiva a resto desse mundo.


Lilde.Silva 26/06/2019minha estante
Eu tô demorando horrores pra ler esse livro,eu tbem as vezes tenho q parar pra poder digerir os acontecimentos narrados,muito pesado,tô vendo a série tbem,uma das melhores da atualidade.


CHERLIANE 26/06/2019minha estante
Assisti a 6 episódios da 1 temporada, mas dei uma parada. Agora tô lendo o livro. Depois quero terminar a série.




Fabio Shiva 18/07/2020

Atenção: "O Conto da Aia" não é um manual de instruções!
Por uma triste sincronicidade, terminei de ler “O Conto da Aia” na mesma semana em que o monumento a Mãe Gilda de Ogum, aqui em Itapuã, sofreu mais um vandalismo. O agressor, ao ser preso, disse que estava “cumprindo a vontade de Deus”. A leitura da apavorante narrativa de Margaret Atwood e a não menos apavorante notícia da depredação do monumento a Mãe Gilda sinalizam igualmente como boa parte do que chamamos de “religião”, na verdade, dedica-se prioritariamente a oprimir a mulher.

A história de Mãe Gilda é incomodamente simbólica. Ialorixá do Axé Abassá de Ogum, em Itapuã, teve seu terreiro invadido por membros da Assembleia de Deus, que a atacaram verbal e fisicamente, golpeando sua cabeça com uma Bíblia (!!!). Mãe Gilda ficou tão abalada que adoeceu. Meses depois, viu sua foto estampada no jornal da Igreja Universal, com a manchete: “macumbeiros charlatões lesam a vida e o bolso de clientes”. Teve um ataque cardíaco fulminante. Por conta disso, o dia de sua morte, 21 de janeiro, foi decretado como Dia de Combate à Intolerância Religiosa, com a inauguração do monumento no Abaeté.

Por incrível que pareça, a depredação dessa semana não foi a primeira: em 2018 o monumento sofreu violência semelhante. Esses ataques à efígie de bronze conseguem causar ainda mais perplexidade que as agressões praticadas contra a mulher de carne e osso. Serão realmente humanos esses corações que abrigam tanto ódio em nome de Deus? É evidente que as pessoas que cometeram esses desatinos devem sofrer de algum tipo de transtorno mental. Contudo cabe a pergunta: como é que pode haver religiões onde essas pessoas envenenadas pelo ódio se sentem em casa? Como é possível colocar o ódio em um altar e convencer alguém de que se está adorando a Deus?

É por isso que “O Conto da Aia” é tão assustador. O livro trata em sua essência de como um Estado totalitário pode se valer do patriotismo e da religião para justificar que as pessoas sejam privadas de seus direitos. Escrito em 1985 e vencedor de vários prêmios, o livro voltou a ser destaque em anos recentes, com a escalada de tipos como Trump e Bolsonaro ao poder. Pois o jogo que eles praticam é bem semelhante aos horrores descritos no livro: utilizar a xenofobia e a intolerância religiosa como forma de manipulação.

Contudo não se iluda quem queira considerar Bolsonaro, Trump e afins como monstros enganadores de pobres inocentes bem-intencionados. Eles não teriam poder algum se não encontrassem a conivência e cumplicidade daqueles que buscam na religião e no patriotismo uma justificativa para se sentirem melhores que os outros e, pior ainda, para negarem aos outros o direito de pensar e sentir de forma diferente.

Ao descrever cenas brutais que podem muito bem acontecer em um futuro próximo se não fizermos nada a respeito, Margaret Atwood nos ameaça com o dom da profecia. E enquanto houver pessoas que se consideram cristãs e patriotas apoiando seres como Bolsonaro e Trump, não podemos com segurança considerar “O Conto da Aia” como apenas uma horripilante ficção.

“Se acontecer de você ser homem, em qualquer tempo no futuro, e tiver chegado até aqui, por favor lembre-se: você nunca será submetido à tentação de sentir que tem de perdoar um homem como uma mulher.”
Margaret Atwood, “O Conto da Aia”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2020/07/o-conto-da-aia-margaret-atwood.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Anelise 18/07/2020minha estante
Muito bom, Fabio!


Fabio Shiva 18/07/2020minha estante
Gratidão pelo comentário e por essa energia boa, Anelise!


Leonardo 18/07/2020minha estante
Muito legal! Recentemente terminei Os Testamentos, continuação desse. Recomento


Fabio Shiva 19/07/2020minha estante
Oi Leonardo, valeu pela dica! Pretendo ler.


Caio 27/07/2020minha estante
Excelente texto. Realmente vivemos tempos conturbados como sempre vivemos.


Viquin 08/12/2020minha estante
Desculpa, mas você colocou muitos assuntos externos, e não centralizou a estória em si.


Lages__ 09/07/2021minha estante
Incrível! Estou terminando de ler e é assustador como me parece algo possível de se acontecer em um futuro, infelizmente, não muito diatante.




spoiler visualizar
LisboaPB 11/07/2020minha estante
Nao é o unico. Eu tambem nao gostei pelos mesmos motivos


Leonardo.H.Lopes 12/07/2020minha estante
Bom saber. Foi uma experiência muito frustrante.


LisboaPB 12/07/2020minha estante
Pois é. Só dei 2,5 por dó mesmo por que o tema que se trata é muito importante


Leonardo.H.Lopes 12/07/2020minha estante
Realmente o problema não é o tema em si, mas a abordagem e a narrativa. É uma história que tenta ser sensível e emocionante, contudo não convence.


LisboaPB 13/07/2020minha estante
Concordo!


Kauane 09/02/2021minha estante
Não gostei também. Uma decepção esse livro. Absolutamente NADA é explicado ou desenvolvido. O livro começa e termina igual, só passeios pelo mercado e ficar olhando para o muro.


Edison.Eduarddo 18/04/2022minha estante
Vc não está SÓ.... Eu tb não gostei....




Jorge 08/10/2020

Para refletir.
"A morte é uma bela mulher, com asas e um seio quase nu; ou será que essa é a Vitória?"
Essa é uma das muitas frase nesse livro que me marcaram.

É um livro fácil ? Não, na verdade achei muito arrastado ao ponto de pensar em desistir da leitura, mas resolvi insistir e de certa forma valeu a pena, pois da metade até o final a narrativa cresceu. E o final ? Ah o final, é daqueles que eu fiquei procurando página, pois não podia aceitar que terminasse aberto daquele jeito, apesar de posteriormente ter as notas históricas, que em forma de palestra explicava alguns fatos do livro.

Por fim, valeu a pena ? Sim, valeu, mas só cheguei a essa conclusão depois de pensar bastante e tbm de conversar sobre, pois consegui ver que muito do que é narrado ali estamos vivendo hj, principalmente no quesito manipulação.

Recomendo ? Sim, recomendo, mas tem que ir com a mente aberta para ver tudo que está acontecendo ali e tbm insistir caso queira desistir.
Dani 08/10/2020minha estante
Livro maravilhoso... leia ?Os testamentos?, acho que vai gostar!


Alyne.Queiroz 08/10/2020minha estante
Adorei a resenha, muito honesta, está na minha lista de futuras leituras e é bom já saber que não é uma leitura tão fácil porque está entre os queridinhos do momento e se não estamos preparados a decepção é maior


Perrelli 09/10/2020minha estante
Achei muito massa a resenha, extremamente sincera. Me deixou instigado para ler o livro, estou com ele na minha "wishlist" a algum tempo e ficava com medo de de me decepcionar com a leitura, pois todos diziam que a narrativa era meio pesada e tal, como não havia assistido a serie nem mesmo tive nenhum spoiler ficava tentado a ler mas, sempre com duvidas.


Jeferson.Gomes 09/10/2020minha estante
Já assistiu a série? Se não, veja.


Jorge 11/10/2020minha estante
Dani em breve lerei, estou curioso para saber o que vem pela frente..

Isso Alyne, vai preparada pq aí é tranquilo.

Perrelli acho que vale a pena vc da uma chance para esse livro, só ir lendo tranquilo que dá tudo certo kk

Assisti 3 episódios e tô achando ótima, tá muito boa.


Sandra Rosa 12/10/2020minha estante
Troca comigo


MariaTeresa 24/10/2020minha estante
Ótima resenha, parabéns! Realmente é uma leitura difícil e eu só consegui ler depois de assistir a série. Vc já viu?




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