O conto da aia

O conto da aia Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Juju Do Pix 25/05/2024

"O inferno podemos fazer nós mesmos"
AHAHAHAHAAHAH EU TO MALUCOOOOOOOOOOOO ?????

Que livro sensacional, meu senhor... Me senti acorrentado nas páginas enquanto lia ???

Margaret Atwood merece ser aplaudida de pé com direito a flores pela forma que ela escreveu "O Conto da Aia", a mulher tava com fogo na caneta a cada pedrada que lançava, simplesmente incrível!!!

Além das inúmeras críticas, não podemos deixar de lado o quão intrigante é a história contada pela Offred, sério, é difícil encontrar um momento de paz na obra onde você consiga parar de ler para raciocinar, ainda mais pela forma como a história é quase que contada de traz para frente, ou do futuro para o passado ???? Todos os acontecimentos no livro são um tapa na cara do leitor, tudo faz você ficar em choque, e isso vai aumentando mais ainda conforme vemos Offred adquirir mais "intimidade" com o leitor, se soltando ainda mais na narrativa e como personagem.

Mas agora falando sério, depois de terminar o livro, entendi a importância dele, assim como "Kim Jiyoung, Nascida em 1982", o livro é um relato de como é ser uma mulher num mundo machista, mas em "O Conto da Aia", as circunstâncias parecem, e são, 10x piores, ainda mais com as leis impostas pelo governo Gilead. Nunca senti tanta angústia dentro de mim lendo um livro como aconteceu em certas partes (Tipo os vídeos do Centro Vermelho ou os últimos capítulos ? Ou tudo que a Offred teve que passar em geral ?)

Foi um livro que me cativou e emocionou muito, tem uma leitura um pouco mais difícil do que o normal mas não é algo que impeça de sentir todo o impacto que a obra tem a oferecer ? E agora preciso URGENTEMENTE ler "Os Testamentos" pra ver se acho a continuidade do final
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Lívia 25/05/2024

Quando o poder é escasso, ter um pouco dele é tentador.
Mais uma distopia de explodir a cabeça! O começo começa arrastado, em virtude da própria vida que a protagonista leva após ser submetida à opressão de um governo totalitário. Conforme a história avança, o clima se torna pesado, ao serem revelados os aspectos mais obscuros dessa sociedade.
É fascinante notar a semelhança e a forma de atuação com os governos totalitários reais: desaparecimento de pessoas, suspensão da Constituição, falta de direitos mínimos, a religião como forma de controle social.
Outro aspecto interessante é o fato de que, aparentemente, aqueles que foram as cabeças do sistema criaram na mente das mulheres uma hierarquia e um poder ilusório, no qual estabelece o controle de membros por pessoas de seu próprio grupo.
Um livro inteligentíssimo, com um final aberto, mas que traz inúmeras possibilidades de conclusões.
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Zerit 25/05/2024

Absurdos avassaladores
A obra pouco se importa com a veracidade do que diz, é nítido nos vários trechos em que os fatos são ditos apenas como uma reconstrução feita, posteriormente, pela protagonista. dito isso, o conto da aia é uma das obras mais incríveis que li em toda minha vida, carregando em suas páginas uma escrita que mistura os pensamentos e a realidade de maneira primorosa.

tudo na obra coopera para envolver o leitor, até mesmo o uso do absurdo é feito de forma visceral. margaret merece todo reconhecimento do mundo por uma obra tão completa. é pura perfeição.
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emy 24/05/2024

Retrato da sociedade por outras lentes
?O conto da Aia? de Margaret Atwood nos narra a estória da república de Gilead, conhecido anteriormente como os Estados Unidos da América. O país agora é um regime teocrático totalitarista que segrega e oprime todas as minorias, principalmente as mulheres. Narrado em primeira pessoa, acompanhamos uma das mulheres oprimidas pelo atual governo em sua terrível única e exclusiva função de procriação. A obra é uma clara crítica a religiosidade extrema da sociedade atual, bem como ao machismo e ao patriarcado, fazendo com que o leitor reflita em seu âmago sobre várias questões voltadas a pautas sociais e de gênero. Um retrato do que poderia vir a acontecer se não nos lembrarmos do passado, valorizarmos o presente e lutarmos pelo futuro. Interessantíssimo o fato de nem mesmo quem lê ou estude saiba o verdadeiro nome de Ofredd, pois essa é a única coisa que ela possui para si. Ademais, essa não é uma leitura fácil ou de simples ?digestão?, demorei dias para finaliza-la. Desse modo, a Atwood não poupa os detalhes macabros e bizarros dessa nova sociedade fanática, o que torna a obra ainda mais identitária ao seu interlocutor, o que justamente imagino que tenha sido o propósito da escritora. Por fim, ?O conto da Aia? permanecerá sendo um clássico atemporal simplesmente por existir, e é bom que permaneça. Um ser sem história é um ser vazio de alma.
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Vi Naomi 24/05/2024

Leiam
Para mim, o melhor livro distópico! Melhor que Fahrenheit, 1984, admirável mundo novo, laranja mecânica?
Fala muito sobre identidade da mulher, papel da mulher, sociedade teocrática fundamentalista? enfim, leiam.
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Elizabeth.Woolridg 24/05/2024

O Conto da Aia
Certamente DEVOREI esse livro, não conseguia largar, ele foi tão perfeito e tão bem construído que entrou sem sombra de dúvida pro meu hall dos favoritos da vida
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MariLê 22/05/2024

O conto da Aia
Eu fui uma das pessoas que li o livro por conta da série. Agora que li, vejo que a série tem uma perspectiva muito mais atual sobre o livro, além de tocar em certos temas de maneira mais sensível. O livro e a série são bem diferentes, mas ambos tem seu valor. O livro não tem uma narrativa feminista, igual foi muito falado, ele é apenas um relato de sobrevivência. Um bom livro, acho que não releria.
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letscia 20/05/2024

57 (2024) melhor sempre significa pior para alguns.
"Éramos as pessoas que não estavam nos jornais. Vivíamos nos espaços brancos não preenchidos nas margens da matéria impressa. Isso nos dava mais liberdade. Vivíamos nas lacunas entre as matérias."
A princípio, uma distopia comum, a fundo, uma obra que exige todo o seu estômago. Admiro todos os que conseguiram ler de uma vez só, pois essa façanha foi completamente fora de cogitação para mim. A cada vez que eu terminava um capítulo, era uma luta continuar. O Conto da Aia é denso e muito pesado. Não achei a escrita prolixa, na verdade, as divagações e quebras de cronologia foram o que fortaleceram a narração e o suspense, dando um quê de obra-prima literária que tanto agrada o leitor - e por vezes incomoda, quando mal feito, o que não foi o caso aqui.
Offred não é a protagonista clichê de uma distopia convencional, aquela corajosa que vai se colocar nas trincheiras pelo bem da sociedade. A personagem é muito humana, sente medo, raiva, impotência e, principalmente, fraqueza, rendição ao sistema que a matou aos poucos, tirando até a última centelha de sua esperança, tirando o seu nome, tornando-a propriedade de outro. Quando lhe dão escolhas degradantes como a prostituição, a vida em uma zona de radiação ou o "abuso controlado" na casa de comandantes, - um eufemismo à palavra que a plataforma censuraria - até a escolha mais miserável parece como a luz no fim do túnel, algo a se prender. Uma coisa é clara: ela odiava a vida de aia e nunca tentou esconder do ouvinte. Digo apenas que, de certa forma, ela também não lutava contra a correnteza, não era uma mayday, não era nada do tipo de aia que se rebelaria, tornando-se uma mártir. E Offred deixa isso muito claro nos momentos finais.
Trata-se, então, de um regime extremamente perigoso. Não havia chances de controlar aquele povo que conhecia o passado, mas as futuras gerações nunca teriam um comparativo viável. Os filmes davam conta do recado quando o assunto era alastrar medo generalizado. Calar a voz dos revoltados a partir de uma segregação social - como a casta das não mulheres -, transformar os inimigos políticos em "coisa", atribuindo-lhes crimes nefastos e tornando as mulheres analfabetas, tirando-lhes a arma do conhecimento, criou um potencial assustador de uma possível futura nação completamente carente de direitos humanos básicos.
A autora foi muito sábia na construção do ambiente. Os pequenos detalhes - como o fato das lojas terem sinalizações ao invés de nomes, já que as mulheres não podiam ler - foram levados bem ao pé da letra, como tudo em Gilead. A manipulação da mídia e o silêncio das outras nações foram algo que, sem sombra de dúvidas, intensificaram o controle desse regime e impregnaram a trama de críticas sociais ótimas que refratam no mundo em que vivemos, ainda que em um grau menos caricato.
Em suma, é um livro com tópicos interessantes e que traz ao leitor um universo bem formulado. Não posso deixar de frisar que, ao mesmo tempo, foi um desafio chegar ao final. A trama tem qualidade, mas é sórdida e, consequentemente, foge bastante daquilo que gosto de ler - preferência que nem sempre inclui apenas histórias leves, mas sim histórias que não contêm abusos tão gráficos e explícitos. O vestibular mais uma vez me tirou da zona de conforto, posso finalmente dizer apenas que foi uma experiência.
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Antonio566 20/05/2024

A história distópica apresenta os Estados Unidos dirigido por um regime teocrático(religioso) em que as mulheres perdem seus direitos de cidadãs e passam a viver sobre um novo estilo de vida. A protagonista faz parte do grupo das Aias, mulheres enviadas para famílias em que a esposa não pode ter filhos, sendo está a missão das Aias. Acontece que nossa protagonista foi forçada a abandonar sua filha, seu marido e sua antiga vida para ser parte do novo sistema do país e agora não faz a mínima ideia de como reconquistar sua vida de volta. É um livro que traz muita tensão durante a leitura e nos faz refletir sobre questões de poder e a influência dos gêneros.
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karoline.nalesso 19/05/2024

Sofrido, interessante e bizarro.
Eu já tinha lido esse livro em 2017, para minha aula de literatura inglesa. Na época eu era adolescente e não entendi muito bem grande parte da história. Agora, com essa releitura, confesso que ainda sim achei a escrita difícil em alguns momentos, mas creio que isso se deva ao fato da história ser cheia de detalhes. Parece que você lê tanto mas não sai do lugar, sabe?
Sem contar o PESO e o SOFRIMENTO que foi pra mim, como mulher, ler tudo o que as Aias passavam. Acho que por isso também demorei mais para finalizar.
Fiquei mais intrigada a partir do capítulo ?A casa Jezebel?, pq a partir dali passei a enxergar uma ?esperança? para Offred.
O final me deixou MUITO impactada, ainda mais quando li as notas históricas.

A leitura vale a pena, mas somente se você estiver disposto(a) a uma história com muitos detalhes e pesada na grande parte dos capítulos.
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LAra2536 19/05/2024

Aia
A história é ótima, mas a forma como ela se desenvolve é confusa demais, porém criei apego pelo livro e eu gostei do final em aberto.
Carol Martins 03/06/2024minha estante
Também tive problemas com a forma que a Margareth desenvolveu a história, o final em aberto me deixou meio ansiosa kkk.




Sofi 18/05/2024

O conto da aia
Assustador de tão bom. Fiquei e choque ao descobrir que foi uma história real, que hoje é considerada distopia. Distopias não deveriam acontecer... Acho que o que mais impressiona é o toque íntimo que impede que a história fique distante e impessoal. Ansiosa pra ler os testamentos!
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Thayfx 18/05/2024

Direitos
O que mais me chamou atenção, foi o fato, de que poderia realmente existir esse tipo de governo. Não faz muito tempo as mulheres não tinha direitos, nem eram vistas como cidadãs, e pensar que isso poderia realmente voltar a acontecer sem dúvidas é aterrorizante.
Acredito que esse livro deveria ser obrigatório para todos.
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