Marina 27/01/2024Muito bom, mas a série é melhorDistopia futurista que narra um cenário de patriarcado extremo, baseado em uma distopia religiosa.
A história é narrada por June, uma mulher branca comum dos Estados Unidos, casada e com uma filha pequena, que viveu a transição do mundo que conhecemos para um futuro distópico, ultrarreligioso e patriarcal.
Em resumo, uma seita religiosa extremista toma o poder e tem início uma guerra civil nos Estados Unidos. A radiação e o capitalismo moderno levaram a uma queda de natalidade dentre a população caucasiana (branca) o que levou conservadores a defenderem mudanças radicais na sociedade para garantir a sobrevivência da ?família tradicional?.
June, que vive na região de Maine, que passa a se chamar Gilead após a revolução conservadora, é forçada a se tornar uma aia: mulher fértil cuja função social no regime é ter filhos para famílias que não conseguem engravidar.
Os rituais opressivos e macabros, as ?tias?, os ?olhos?, e todo mundo construído pela autora são geniais e assustadoramente reais. Apesar disso, acho que o livro deixa muitas pontas soltas que a série preencheu, por isso se fosse recomendar um dos dois, seria a série.