O construtor de pontes

O construtor de pontes Markus Zusak
Markus Zusak




Resenhas - O construtor de pontes


350 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Carlos 10/02/2021

Escrita Poética, Boa ambientação. Mas um pouco " cansativo".
📚 O Construtor de Pontes
✍️Markus Zusak
🏢 @faroeditorial
📆2019 / 528 páginas⁣⁣
⭐ 3,5 /5⁣
Um livro sobre família, perdas e perdão. Sobre uma mãe, um pai, cinco garotos peculiares e principalmente, sobre a vida e a morte.
O Livro trás a história da família Dunbar. A principio sabemos que 5 irmãos que vivem sozinhos após a morte da mãe e o pai tê-los abandonado. A Historia é narrada pelo irmão mais velho Matthew, mas o personagem central é o Clay, o quarto irmão. Após anos de ausência o patriarca reaparece e pede ajuda dos filhos para construir um ponte. Clay é o único que aceitará essa empreitada. ( Isto não é spoiler).
Ao longo das 528 páginas vamos acompanhando, de forma não cronológica, toda a trajetória dos Dunbar. Devo dizer que a trajetória da mãe falecida, Penélope, foi umas das minhas partes favoritas do livro. Todos os personagens terão suas trajetórias contadas e devo dizer que a história dos “ Meninos Dunbar” me cansava as vezes, e sempre queria saber mais sobre a trajetória dos país dos mesmos.
A narrativa é poética e cheia de metáforas , assim como o “ Menina Que Roubava Llivros” isto enriquece e da beleza a obra. Com o passar das páginas iremos perceber que a ponte não é apenas algo físico, mas também uma metáfora que servirá para unir novamente os filhos ao pai. Temos aqui um emaranhado entre passado, presente e futuro, Zusak tece uma história sobre primeiros amores, segundas chances, clássicos gregos, animais de estimação não convencionais e a cumplicidade de cinco irmãos regada a aulas de piano e brigas.
Esta é uma leitura que demanda paciência. De modo algum é uma leitura da qual me arrependa, porem não é o que esperava e a construção da história é um pouco confusa. Alguns temas , sem muita relevância para o enredo, são longos e outros acontecimentos que são de fundamental impacto na história é tratado de maneira rápida e superficial. Mas no geral é um bom livro. Na minha opinião , embora sejam livros independentes e de temáticas distintas, o “ Menina Que Roubava Livros” é infinitamente melhor.
Um livro sensível, com personagens bem construídos e cativantes. Vale a leitura, depois da metade o livro fica muito bom . Impossível não se emocionar.
comentários(0)comente



Bebel 10/02/2021

Comecei a ler esse livro em outubro do ano passado, cheia de expectativas, após ouvir e ler comentários muito positivos. Parei na página 40 um pouco frustrada e meio que ?desisti? da leitura por um momento. 3 meses depois decidi que voltaria a ler e dessa vez para finalizar. Recomecei o livro, achando mais uma vez o início meio arrastado e com um monte de informação solta e sem nexo. Quando dei por mim, lá pela página 80, eu estava em lágrimas e não conseguia desgrudar do livro. É uma história profunda, emocionante, densa e muito linda. Nos traz reflexões importantes do que realmente vale a pena e de que as aparências podem nos enganar sim diante dos nossos olhares de julgamento. Estou aqui em plena madrugada refletindo todos os momentos que tive com esse livro, arrependida de no princípio ter lhe considerado ?chato? e extremamente realizada e emocionada por não ter desistido dessa história.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Grazy 08/02/2021

Se tem uma coisa que sempre me encanta nos livros do Markus é a sua habilidade para criar personagens dos quais você se identifica. Personagens onde sempre nos são apresentados suas qualidades e seus defeitos.

A história dos irmãos Dunbar me prendeu de uma forma incrível, eu adorei ver as escolhas deles, suas conquistas e até mesmo aprender com as derrotas. Clay foi um personagem encantador mas preciso dizer que mesmo ele sendo o personagem central, as histórias de seus irmão são tão importantes quanto a dele.

Gostei muito do recurso do autor sobre a narração da história, contar a mesma de forma alhea a linha do tempo. Perdi o folhego em determinadas situações e me comovi demais com outras. Mas mesmo tendo amado o livro sinto que não o aproveitei direito e que uma outra leitura mais para frente vai ser necessário.
comentários(0)comente



Kleyanne 07/02/2021

É um livro maravilhoso. Foi uma leitura bem demorada, até pq não tinha mto tempo livre pra ler. O início foi meio massante, mas que vale a pena ler até o fim, pois as coisas começam a melhorar. Só que o livro vai intercalando entre o passado e o presente, por isso deve-se ficar atento para acabar não se perdendo na história.
"Até os momentos ruins são cheios de bons momentos (e ótimos momentos), e com o fim deles não poderia ser diferente".
comentários(0)comente



Mari Siqueira 03/02/2021

O Construtor de Pontes destruiu meu coração para construir no lugar dele a memória de uma linda história. Markus Zusak e suas brilhantes metáforas já haviam me conquistado anteriormente em A Menina Que Roubava Livros e o autor se reafirma como um dos meus favoritos da vida.

A narrativa extensa - característica do autor -, bem como sua tendência ao discurso excessivamente coloquial, pode parecer cansativa para muitos. E em todos os seus romances, o ritmo narrativo é arrastado. No entanto, a forma como o autor brinca com as palavras e constrói ideias é única, cada capítulo é uma rica construção de figuras de linguagem e muitas delas me fizeram chorar.

Desde seu título original, A Ponte de Clay (clay, palavra que em inglês significa argila e é também o nome do protagonista) até a forma como o autor referencia os personagens, tudo é genial. Os jogos de palavras, os capítulos intercalados, a forma como tudo está interligado ao final.

A vida dos meninos Dunbar foi destroçada por uma tragédia e, aos poucos, vamos descobrindo o que realmente aconteceu. A morte e o abandono estão presentes na vida deles desde muito cedo e isso fez deles quem são: garotos cheio de raiva, tristeza e dor. O pai, que os deixou tantos anos atrás retorna com um pedido estranho: ajuda para construir uma ponte, e apenas um deles aceita - Clay.

Em sua máquina de escrever, Matthew, o mais velho dos garotos Dunbar narra a história de sua família, de como tudo aconteceu, de como tudo acabou e, principalmente, de porquê Clay ser tão diferente de todos eles. Cada página nos revela um pouco de cada personagem e seus sentimentos. Não importa o quanto pareçamos fortes, somos frágeis quando vistos de perto. Alguns de nós são feitos de argila, outros de madeira e, até mesmo aço, mas uma coisa é certa, todos nós estamos expostos ao tempo da mesma maneira. E o tempo é cruel, corrosivo, destrói tudo em que toca.

Essa é a história de uma família destroçada pelo tempo e, ainda assim, conservada nas palavras de um garoto. O final é uma enxurrada de emoções que abalaram as minhas estruturas. Existem livros que constroem pontes dentro de nós para sentimentos há muito inalcançáveis e depois os destroem, este é um deles.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafaella 30/01/2021

O construtor de pontes foi lançado no Brasil na terceira caixinha do Intrínsecos e em edição normal em fevereiro de 2019. Markus Zusak me conquistou com A menina que roubava livros e com O construtor de pontes não foi diferente, esta é uma história envolvente que nos faz acompanhar a dinâmica da família Dunbar e o quanto um dos irmãos ensina aos outros sobre perseverança, amor e perdão.⁣

O livro é dividido em oito partes que mesclam o passado e o presente, contextualizando ao leitor sobre a vida dos personagens, tudo o que o pai dos garotos Dunbar passou desde um primeiro casamento fracassado, o casamento com a Rainha dos Erros - apelido de Penélope, mãe dos garotos - sua morte e o afastamento do pai, além de sua volta e o convite para a construção da ponte junto de seus filhos. Apesar do pedido de desculpas, os irmãos não o perdoam pelo abandono no momento em que mais precisavam, porém Clay decide acompanhar o pai e se dedica a construção da ponte. ⁣

Apesar de ser importante conhecer o passado e tudo o que levou até a construção da ponte, em alguns momentos tive que parar a leitura, pois fica um tanto confusa com as mudanças. Com o passar dos capítulos peguei o ritmo e a leitura fluiu, isto aconteceu quando li A menina que roubava livros, então pode ser uma característica da escrita do autor. Esta é uma história sobre amor, perdão, redenção e família, escrita de forma singular e que cativa os leitores por suas mensagens e escolhas simbólicas feitas pelo autor.⁣

A capa é chamativa pelas cores fortes e os detalhes das teclas começam a fazer sentido quando você conhece mais sobre o passado dos pais dos garotos Dunbar. A diagramação está boa, letras em bom tamanho, capítulos curtos, porém em alguns momentos acabei achando a leitura arrastada, porém não desisti e no final tudo compensou. A mensagem do livro é linda e faz com que o leitor reflita sobre suas decisões ao longo da vida que o fizeram se afastar de pessoas, e cogitar o perdão, assim como fizeram os personagens.

site: https://www.instagram.com/blog_lavieestailleurs/
comentários(0)comente



Bela 27/01/2021

Piano, pontes, jóquei...
Mais de uma pessoa me perguntou sobre o que se tratava o livro, mais de uma vez eu não soube responder.

O construtor de pontes não é um livro de fortes emoções, mas isso não o deixa menos marcante. O autor consegue derramar a história como se fosse um banho quente. Deu pra perceber que não consigo explicar? É confortável, traz paz.

A escrita de Markus Zusak continua impecável, o que só me faz querer ler mais e mais o autor. Apesar do livro tratar de vários assuntos, não senti como se a abordagem fosse raza ou cansativa, pelo contrário, acredito que foi o suficiente. É tudo muito fluido e natural.

Não sei bem ao certo o porquê de eu não dar 5 estrelas, mas 4,5 me parece de bom tamanho. A leitura vale mais do que a pena e já possui um lugar especial no meu coração.
comentários(0)comente



ELIOMAR.MIGUEL 27/01/2021

É uma excelente história e de fácil leitura, durante a leitura me fez imaginar de forma clara as cenas que estavam sendo narradas. Estava ansioso para ler o livro e com certeza foi de encontro com as minhas expectativas. Indicaria para outras pessoas.
comentários(0)comente



Erick 26/01/2021

Confesso que se não fosse pela narrativa ir contando de modo intercalado os eventos do presente e do passado, até o encontro de ambos, a história não se mostraria tão interessante assim - mas de todo modo não deixa de ser outro romance de Zusak do qual gostei muito ("A Menina que Roubava Livros" ainda fica no topo...), onde acompanhamos personagens de 3 gerações cujas ações culminam no momento atual no qual 5 irmãos convivem de maneira caótica com vários animais, num drama familiar narrado de maneira às vezes bastante emotiva, porém trazendo as pitadas de ironia e sarcasmo no meio, algo que me fisgou bastante desde o primeiro livro que li dele.

Ao menos para mim o livro se estendeu demais nos últimos capítulos, mas isso não apagou os momentos bem humorados, tensos e sentimentais (alguns trechos sentimentais demais, por me identificar com eles...) que me proporcionou até ali.
comentários(0)comente



Ger 23/01/2021

O Construtor de Pontes
Ótimo livro, nos emociona muito, e nos faz querer ler mais. Livro ideal para quem quiser ler algo leve e emocionante. Recomendo!!
comentários(0)comente



Jessica 15/01/2021

"Quero lhe contar sobre nosso irmão (...)".
Tudo aconteceu com ele.
Todos nós mudamos por causa dele.


Um livro difícil. Não porque seja ruim, pelo contrário. É um livro maravilhoso. A dificuldade do livro está na narrativa não linear que prolonga o sofrimento da família Dunbar e o nosso, intercalado com momentos de felicidade e resiliência.

São necessários alguns capítulos para nos acostumarmos com a linguagem, com o estilo narrativo e com os personagens, que são extremamente bem construídos, familiares e complexos.

É um livro sobre uma ponte feita não de argila, mas de Clay (destaque para o título original Bridge of Clay que faz um trocadilho com o nome do personagem e a palavra clay que significa barro/argila).

Uma ponte que liga o presente e o passado, que liga o narrador ao leitor e que reconecta uma família.
comentários(0)comente



Daniele Freitas Pacheco 13/01/2021

Perfeito
Livraço! Eu amei esse livro tanto quanto a obra A menina que roubava livros. Enquanto aquela obra é sobre a morte, esse livro é sobre sobreviver a ela. Recomendo preparar os lenços pra choradeira e separar um tempo além da leitura para ficar refletindo sobre o que leu. Realmente, muito bom, vale a leitura!
comentários(0)comente



Morgana Gomes 02/01/2021

Uma ponte feita de Clay
E mais uma vez Markus Zusak emociona com uma narrativa tão cheia de significados! Em "O construtor de pontes" (Bridge of Clay, na versão original), conhecemos a história dos cinco garotos Dunbar: Matthew, Rory, Henry, Clay e Tommy. Através das palavras do irmão mais velho, Matthew, que conta a história usando a Tec-Tec (uma máquina de datilografar Remington), acompanhamos a trajetória desses cinco irmãos que passam por tantos momentos juntos.
Uma narrativa cheia de significados vindos, seja de um piano, um pregador de roupas, livros (a Ilíada, a Odisseia e O Marmoreiro), cavalos de corrida e lugares (o telhado da casa, as Cercanias e, claro, a ponte). Uma história fascinante que trata de laços familiares, luto e o processo de ressignificação daquilo que acontece na vida. Pontes ligam um lugar a outro. Clay era a ponte da família Dunbar.
comentários(0)comente



350 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR