Resenhas - O construtor de pontes

Bela 27/01/2021

Piano, pontes, jóquei...
Mais de uma pessoa me perguntou sobre o que se tratava o livro, mais de uma vez eu não soube responder.

O construtor de pontes não é um livro de fortes emoções, mas isso não o deixa menos marcante. O autor consegue derramar a história como se fosse um banho quente. Deu pra perceber que não consigo explicar? É confortável, traz paz.

A escrita de Markus Zusak continua impecável, o que só me faz querer ler mais e mais o autor. Apesar do livro tratar de vários assuntos, não senti como se a abordagem fosse raza ou cansativa, pelo contrário, acredito que foi o suficiente. É tudo muito fluido e natural.

Não sei bem ao certo o porquê de eu não dar 5 estrelas, mas 4,5 me parece de bom tamanho. A leitura vale mais do que a pena e já possui um lugar especial no meu coração.

A2Lan 28/04/2021

Família Dunbar
Uma narrativa emocionante sobre a saga de uma família e suas peculiaridades. Confesso que tem que ter atenção para ler pois não é uma leitura simples e fácil, mas a história é boa e comovente.

Alexandre 23/09/2023

Mais lágrimas
Markus Zusak ficou famoso por escrever "A menina que roubava livros" e, foi por ele que conheci sua obra. No entanto, seus outros livros tem muito pouco a ver com seu maior sucesso. Não sei se por experiência própria, mas seus outros livros falam sobre famílias, problemáticas, em sua maioria, fraternidade, e, principalmente, amor. Este não é diferente. Conta a história dos garotos Dunbar, principalmente Clay, e de como sua família foi tocada pela história dele. Te garanto que você vai amar cada personagem aqui. Clay e Carey podem ter se tornado meu casal literário favorito. E lágrimas, como sempre é com os livros de Zusak.

Myria.Viana 02/11/2023

Uma família
Era uma vez um jovem, este casou com uma mulher, em sua vida aconteceram fatos que mudaram o percurso de sua vida que o levou a agir de forma egoísta. Também tinha 5 jovens rapazes que passaram por inúmeros acontecimentos e tinha o Clay que mudou tudo para si e para todos. ??

Joyce 18/05/2020

Encantador!
Sem dúvidas é um dos melhores livros da minha vida! A estória dos irmãos Dunbar é narrada por um dos irmãos durante todo o livro... me encatei com a narrativa da vida dos pais dos garotos Dunbar e de como se conheceram e se apaixonaram e formaram uma linda família. Me emocionei com as dificuldades efrentadas pelos irmãos quando diversos acontecimentos catastróficos ocorrem e eles, da maneira torta deles, se ajudam a enfrentá-las. É um livro que fala de amor, amizade, companherismo, brigas, paixão, superação, conflitos familiares... tudo colocado de uma forma única... Estou apaixonada por esse livro e com saudades já...

SubaLivros 22/11/2022

Não tenho palavras para descrever a grandeza e sutileza deste livro. Na maré do passado Dunbar?
Foi uma leitura saborosamente surpreendente. Sabia que seria um bom livro, mas não que me arrebataria por inteiro e me faria sentir tantos sentimentos ao mesmo tempo. Temos uma narrativa poética e que te faz sempre querer saber mais, mas nem sempre isso é possível através da narrativa. Dá pra saber o que acontece só pelos sentimentos que te invadem com as descrições dos momentos vividos pelos personagens.
No início achei meio confuso, mas valeu a pena cada página. É um livro maravilhoso!

Marcella 18/09/2020

Markus Zusak tem um lugar guardado em meu coração, "A menina que roubava livros" foi uma leitura que mudou minha vida e me moldou como leitora, então quando pego em mãos um livro desse autor já me aquece o coração.
O construtor de pontes é um livro longo, tem 526 páginas e possui um enredo um tanto lendo, é uma história densa, do tipo que demora pra você se situar na história, fiquei perdida na história por vários capítulos até conseguir me situar e ainda assim o fim não é muito claro, ficou algumas pontas soltas, entretanto é uma história com personagens cativantes, com acontecimentos emocionantes, um livro que te faz refletir e apesar das pontas soltas é um bom livro.

Wagner47 30/11/2020

Certa vez houve uma mulher de muitos nomes
E que mulher ela era.
Mas essa é a história de Clay
Essa é a história da ponte

Uma história incrivelmente fascinante. Não é uma vida vida repleta de felicidades, mas sim de tragédias. Seu clima melancólico incomoda e dá pena.
E mesmo tendo mais de 500 páginas, achei muito fluido.

E mesmo tendo mais de 500 páginas, ainda foi pouco ( e com isso vem um dos defeitos do livro). Praticamente todas as pessoas que entraram na vida dos garotos Dunbar ganharam um tratamento esplendoroso, mas justamente em três irmãos isso ficou a desejar (principalmente com Rory e Henry, o segundo e o terceiro). Sabemos como são, mas não creio que a narrativa colabore para construir no que se tornaram.
Outro fator incômodo é a posição da Parte Oito, a qual tenho conflitos. Ao mesmo tempo que era dividida em dor e esperança, achei mal colocada.
Outra coisa é o narrador Matthew, o primeiro garoto, dizer certas vezes que algo estaria por vir. Isso por vezes tira o impacto ou faz parecer que o leitor não associaria certas relações com o passado

Essas são minhas únicas ressalvas. A forma como o texto é disposto é um dos charmes a mais. Visitando o passado e intercalando com o presente, eu sempre ficava curioso para o que aconteceria nos dois tempos.


E que mulher era Penny. Certamente entra pro meu hall de personagens favoritas. O último capítulo é muito emocionante e acaba transpondo e inundando o leitor com os resquícios de sentimentos dos garotos Dunbar

Renata 13/02/2020

Apesar de achar arrastado em algumas partes, a história é bonita e acaba surpreendendo. Do meio pro fim parece que deslancha e vai, não dando vontade de parar.

Diego Vertu @outro_livro_lido 02/09/2020

Pra mim não rolou...
O livro conta a história da familia Dumbar, com maior ênfase em Clay. Clay vive com seus 4 irmãos, o pai os abandonou e a mãe faleceu. Matthew, o irmão mais velho e também narrador da história, vai contando toda a história da família. Quando um dia o pai dos meninos retorna e pede ajuda para os filhos na construção de uma ponte o único que vai é Clay que terá que estabelecer uma nova relação com o pai.
Há alguns pontos positivos no livro: Adorei as referências à Ilíada e a Odisseia (estou louco pra ler), Gostei muito da personagem Penélope (mãe dos meninos) como ela é inserida na história, a relação dos irmão e como o autor constrói as características de cada um. Como os irmãos lidam com a perda (morte) também é interessante. No restante o livro é um desastre, história muito confusa, tirando Penélope não me aficionei a nenhum personagem, pra mim o livro faltou construir um problema na narrativa, são apenas histórias cotidianas de uma família onde nada de muito interessante acontece. Há um sofrimento dos irmãos mas muito mal trabalhado pelo autor. Sou fã de histórias não lineares como esta daqui, porém os capítulos são muito enfadonhos e para mim o autor não soube ligar estas histórias muito bem.

Bebel 10/02/2021

Comecei a ler esse livro em outubro do ano passado, cheia de expectativas, após ouvir e ler comentários muito positivos. Parei na página 40 um pouco frustrada e meio que ?desisti? da leitura por um momento. 3 meses depois decidi que voltaria a ler e dessa vez para finalizar. Recomecei o livro, achando mais uma vez o início meio arrastado e com um monte de informação solta e sem nexo. Quando dei por mim, lá pela página 80, eu estava em lágrimas e não conseguia desgrudar do livro. É uma história profunda, emocionante, densa e muito linda. Nos traz reflexões importantes do que realmente vale a pena e de que as aparências podem nos enganar sim diante dos nossos olhares de julgamento. Estou aqui em plena madrugada refletindo todos os momentos que tive com esse livro, arrependida de no princípio ter lhe considerado ?chato? e extremamente realizada e emocionada por não ter desistido dessa história.

Laís 15/02/2020

Sou suspeita pra falar
Sou suspeita pra falar, pois o livro é sobre piano e eu dou aula deste instrumento maravilhoso!! Cada parte escrita sobre música é verdadeira, o autor pesquisou e sabia do que estava escrevendo. Reparo isso em tudo que leio sobre o assunto! Achei fantástica a maneira como se fala do presente e se volta num flashback, o leitor sempre situado de que época está se falando!!! Leitura leve, li em 2 dias, pois queria saber o que acontecia!!!

Edy 09/05/2020

Costura
O livro inteiro é assim: uma construção de sentidos, de acontecimentos q vão tecendo e enchendo os olhos.. não é um fato dado, mas algo q cresce ao longo do livro, e é sensacional...

Mari Sync 20/05/2020

Emocionante!
Foi um pouco difícil o início pq demorei pra engatar na leitura.
Depois de 40% tudo ficou melhor e mais lindo e cheio de emoção kkkkkk.
Vale a pena a leitura sim!



*Mas ainda prefiro A menina que roubava livros ?

Books with Tea 12/08/2020

Após anos desde a publicação de " A menina que roubava livros", Markus Zusak lança um novo livro.
Confesso que estava muito ansiosa, pois particularmente havia gostado muito da obra anterior. ⠀
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Ao invés de sermos conduzidos pela narrativa pela Dona Morte como da última vez, agora quem nos conta a história é Matthew Dunbar. E ao invés de ter uma visão de fora da história, Matthew nos conta sobre a vida da sua família e a vez que o quarto, de cinco irmãos, construiu uma ponte.

No começo da narrativa, confesso que foi muito difícil, pois achei confusa a forma que fora escrita, mas conforme o desenrolar da história fui compreendendo melhor como o autor quis escrever seu livro.

Pode ocorrer um momento em que você queira largar o livro, mas recomendo que vá até o fim. A história dos garotos Dunbar nos conta muito como uma pessoa lida com o luto e os laços em que uma família pode criar. ⠀
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Quanto à edição, achei muito mais poético a tradução brasileira do título do que o simples "Bridge of Clay" do original. Além disso, a ilustração da capa é um detalhe a mais e tenho que dizer que é uma das capas mais bonitas da minha estante.
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O que mais fiquei pensando durante a leitura é que havia ali não apenas uma, mas várias histórias a serem contadas e que cada uma delas tinha em si uma beleza e simplicidade a serem compartilhadas.

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