Captain1 24/01/2024
Um cartão de natal salva uma nação de lésbicas
Acho que a therese se vê muito frustrada com a vida dela, sabe? presa as opções que tem. Tanto que, a sensação do emprego dela e perceber que as pessoas passam anos ali, na concepção dela é uma prisão, e, ir, para frente com o Richard na Europa para ela é algo cansativo, mas que escolha tem? Bom, aos poucos Therese firmava-se na coragem e esse ?fordismo? de sentimentos sobre uma vida que ela não quer se tornou uma taxa de manutenção muito cara. Infeliz (menos nos momentos que Carol diz estar se divorciando)
Carol é esse escape, essa saída de realidade, desde o primeiro momento. E não fiquei surpresa quando a Therese se autodenominou como CADELA da Carol, meio que ela foi a primeira pau mandada de mulher do mundo. Confesso que também seria se tivesse uma sugar mommy igual a Carol, um cheque de 200 reais? Eu me vendia por muito menos e até de graça. Enquanto isso, se ela pudesse jogar o Richard de uma ponte acho que jogava.
E posso dizer? Que ? #$%!& de nome é Rindy? Tinha um melhorzinho não? A menina já sofre pela separação dos pais e ainda tem que aguentar ter esse nome na certidão.
E se for para falar do Filme Carol ainda bem que esperaram a Rooney Mara aceitar o papel pois não há outra atriz no mundo com cara de pau mandada ou os olhos batam com a descrição do livro de pedindo por buc*ta Meio que se ela não aceitasse seria o mesmo de pisar na bandeira lésbica.
Alguém pode me explicar COMO um livro sobre um romance lésbico inspirou LOLITA? A diferença de idade? (Não faz sentido) a viagem de carro? (Talvez) enfim, uma coisa que me chamou muita atenção é que esse livro foi lançado na década de 50 que é um ?Boom? nos Estados Unidos pós-guerra, mas a classe trabalhadora é uma das que mais sofre, o que é bem retratado na descrição dos personagens, cansados, roubando comida, desistindo de seus negócios próprios. Não só isso né? Mas a discussão e o cotidiano monótono da Therese fala muito sobre a época em que foi escrito ou talvez seja biográfico demais já que a autora somente assumiu anos depois a autoria e que baseou partes da própria vida no livro. No geral? muito bom, polêmico para época e uma obra clássica na história das lésbicas que ficaram obcecadas na Cate Blanchett: a primeira mulher vi*ado não via*do do mundo.
Achei lindo que no início do romance Carol vai até ela e no final é Therese, mais madura, que vai até Carol. Simplesmente, amor, tão intenso que eu poderia comer chumbo e sobreviver só desse livro bombeando no meu coração. (Sim sou bicha)