Morte em Veneza  |  Tonio Kröger

Morte em Veneza | Tonio Kröger Thomas Mann




Resenhas - Morte em Veneza


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Lia Trajano 13/05/2021

13 de maio de 2021
Muitas referências sobre arte e cultura ocidental, reflexões sobre velhice, solidão. O enredo só fica mais interessante no capítulo 5 quando mostra o esforço do governo e do comércio de Veneza em esconder uma epidemia de cólera. Quando ouvi falar desse livro pela primeira vez pensei que o rapaz em questão teria uns 20 anos mas era um garoto de 14 acompanhado pela mãe? Felizmente, é tudo platônico, eles nem chegam a se falar ( mesmo assim meio perturbador, fiquei pensando quantos crimes de pedofilia não começam assim com essas obsessões)

O homem fica tão cego de paixão que não vai embora do lugar mesmo sabendo da epidemia, só para continuar perto do garoto

Apesar de tudo, fiquei interessada em assistir o filme.
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Igor.Porfirio 22/04/2021

A história é narrada de uma forma muito lenta e com linguagem rebuscada. A trama não é muito instigante e um pouco confusa, o narrador por vezes é arrogante e tem episódios de reificar o seu redor. Não gostei do protagonista querer ter uma criança daquela forma para si e também não gostei do final abrupto, por mais que tenha entendido o significado.
2 estrelas pela idoneidade do autor em detalhar a forma que trata o amante e pela riqueza de detalhes da cidade que se passa.
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Jerba 05/04/2021

Tônio Kroeger e A morte em Veneza de Thomas Mann, ?????
morte em Veneza (1912), aqui na tradução de Herbert Caro, é uma das novelas exemplares da moderna literatura ocidental. A história do escritor Gustav von Aschenbach, que viaja a Veneza para descansar e lá se vê hipnotizado pela beleza do jovem polonês Tadzio, mais tarde daria origem ao notável filme homônimo do diretor italiano Luchino Visconti, de 1971. O volume traz ainda Tonio Kröger, narrativa de 1903 que Thomas Mann declarava ser uma de suas favoritas. A novela tem diversos traços autobiográficos e está centrada na relação entre artista e sociedade, um tema muito caro à obra de ficção do escritor, sobretudo nos primeiros trabalhos.
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Will 29/03/2021

Quando assisti ao filme me apaixonei por Tadzio assim como o personagem principal e essa era a única coisa que lembrava. A visão eurocêntrica do belo é posta em palavras de forma tão poética, que me incomodaria com esse endeusamento dos padrões em outras circunstâncias. O fato de Tadzio ser menor de idade também gera certa estranheza mesmo sendo platônico, porém as divagações do escritor me fizeram grifar quase o livro todo por isso não consigo dar uma nota baixa para essa obra.
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ricardo 03/03/2021

as observações e as vivências do solitário calado são de fato ao mesmo tempo mais difusas e intensas do que as das pessoas sociáveis. a mulher de Mann, inadvertidamente talvez, revelou o lado de "Morte em Veneza" que deveria permanecer oculto em respeito aos segredos da arte. Seja como for, mostra que os fatos e pessoas atrás do romance soam bem menos vivos que a ficção. As mudanças, com o fim de atender o propósito da inspiração, terminam por ser mais verdadeiras do que uma simples verossimilhança. Note -se também que outro romance(amor e morte em Long Island, salvo erro) (e outro filme) serão feitos a partir dessa mesma inspiração. Portanto a inspiração gerou ficção, arte, imitação da arte (mentira, portanto) mas sobretudo vida e beleza - que nada mais é que o fim de todas as coisas. nada mau para um mortal transitório.
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Lucianalg 28/02/2021

Solidão
Um escritor de meia idade sofre de amor platônico por um jovem de 14 anos, entre o horror da imagem de um jovem ser seguido por esse homem e a descrição de uma linda Veneza ainda estou confusa.
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Katia Rodrigues 13/02/2021

Quem consegue decifrar a essência de uma alma de artista!
Essa é uma história complexa e profunda que nos deixa ao término da leitura com a incômoda sensação de que algo ainda permanece oculto, fora do alcance até da leitura mais atenta.
Em um ensaio, Mario Vargas Llosa, na minha opinião, resume bem a questão principal do livro: "(...) como ocorre com ele, essa vontade de restituição da total soberania destruída no indivíduo, em benefício da coexistência social, renasce periodicamente para exigir que a vida não seja semente razão, paz, disciplina, mas também loucura, violência e caos ".
Guilherme.Maia 15/02/2021minha estante
Uaaal


Katia Rodrigues 15/02/2021minha estante
Pois é Guilherme, esse é daqueles livros que vale várias releituras.


Guilherme.Maia 15/02/2021minha estante
Já coloquei na minha lista, muito obrigado.


Katia Rodrigues 15/02/2021minha estante
De nada ?




Jéssica Dutra 04/02/2021

O que dizer de um livro que narra a história de um senhor de idade que é obcecado por um menino de 14 anos? Achei muito ruim.
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Alana413 24/01/2021

Que diabo de livro é esse?
* Thomas Mann : sugere ao invés de dizer explicitamente*

Milton Cardoso disse: "Redenção pela morte"

Eu digo: como isso pode ser considerado um clássico?

Obvio que julgando pelo título desse desfavor fiquei esperando uma morte e houve. Uma morte pálida, sem graça, sem tesão, execrável.
Mas a morte é a última coisa que temos para nos preocupar neste livro. Como disse nada ali é explícito então temos que perceber nas entre linhas o que esta sendo dito. E depois de ler fui procurar críticas e mais críticas. Esperava que estivesse ficando louca, não estava. A minha pergunta é: ele escreve uma 'obra' romantizando um crime perverso e ta tudo bem?
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Tony 14/01/2021

É um bom livro, cria-se expectativas mas (quem leu sabe)...
Para o ano que foi lançado, eu chamaria esse livro de audacioso. Eu nem posso falar muito aqui pois posso dar margem pra idéias erradas, portanto, prefiro me limitar a dizer que é um livro realmente corajoso pra época.
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Aline 13/01/2021

Reflexivo
Leitura muito agradável. A escrita não é simples, mas é fluida. O enredo em si não é o ponto alto do livro e sim as reflexões (que gostei muito) sobre arte, ócio, beleza e o caminho de vida dos artistas. Quero ler outros livros do autor. Ele parece captar muitos pontos de congruência da natureza/comportamento humano que a princípio pareciam ser individuais, mas aparentemente são universais. Recomendo esse livro.
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Carla 06/12/2020

Um homem e a sua solidão
Primeiro contato com a escrita do autor e confesso que não foi uma experiência muito agradável. A escrita demasiado rebuscada em uma história bastante abstrata que fala dos sentimentos de um recluso escritor para um jovem de 14 anos. O amor é platônico, não sexual, mas podemos comparar esse amor ao flerte com a juventude já há muito passada do protagonista.
Nao senti empatia alguma pelo protagonista da obra, um sujeito nada modesto, nada simpático, nada humilde. Talvez o fetiche da intelectualidade tenha sido atribuída ao personagem por costumes da época, mas achei enfadonha a forma como ele julga os a sua volta.
A parte mais interessante da história para mim foram as ações de Veneza em combater (ou esconder) a chegada da peste que em muito se parecem com as ações dos governos na pandemia que vivemos.
É uma obra que pode suscitar discussões interessantes, mas a mim não tocou.
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Pedro 18/11/2020

Paixão em Veneza
O livro de Thomas Mann é um exemplo evidente das consequências extremas de um amor idealizado. Desde o início se torna perceptível através das descrições do autor a visão sensível do protagonista, que beira inclusive a crise da meia-idade. No desenrolar da história fica claro o estado de paixão de Aschenbach e o nível de imersão em que se submete, na busca pela constante admiração do seu desejo de amor. O protagonista muda sua rotina, seus objetivos e até mesmo sua aparência por conta de um amor que altera toda sua perspectiva sobre si mesmo, tornando-se alguém que sua personalidade anterior julgaria. Muito refleti na leitura acerca de como a paixão nos envolve num ambiente que muitas vezes é utópico, fazendo com que enxerguemos intenções e possibilidades onde muitas vezes não existem, somente por conta dessa esperança que rodeia o coração apaixonado. O livro serviu para mim como um lembrete para manter-me com os pés no chão independente do quão mágica certas relações possam ser, pois os limites entre o real e o idealizado são pequenos e facilmente podemos ser vítimas de um amor que nunca aconteceu, mas que criamos através das nossas expectativas.
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Paulo 09/11/2020

A Morte em Veneza
Apesar do título um pouco sugestivo, Thomas Mann é um gênio no que diz respeito à escrita. Meu primeiro livro do autor e não poderia ter uma estreia melhor. A Morte em Veneza conta a história de um artista que se vê se perguntando sobre sua idade e sobre sua história. Aschenbach é um autor de meia-idade que decide viajar pra Veneza a fim de descansar, mas acaba por descobrir algumas coisas interessantes.

A linguagem excessivamente rebuscada pode incomodar e causar dificuldade no início da leitura, mas a história é fluida e curta. O ponto principal se dá no fato de o autor conseguir reunir tantos simbolisml numa história tão curta, chegando até a citar filósofos de diferentes épocas.

Livro mais do que recomendado!
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