Ninth House

Ninth House Leigh Bardugo




Resenhas - Ninth House


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Marina 30/11/2020

Adoro a autora e achei que a escrita dela se adaptou muito bem para uma história mais adulta e sombria.
Muito bom!!
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Carolina 22/05/2020

Sombrio e maravilhoso!
Este livro foi uma viagem bem diferente. E eu adorei!

Eu tinha começado a ler esse livro assim que foi lançado, em outubro de 2019, mas acho que na época eu não estava muito na vibe. Acho que estava entrando em uma ressaca literária de novo e o início do livro é muito expositivo sobre a organização de Yale, a arquitetura, nomes de casas... Recentemente, resolvi tentar de novo, porque tinha a sensação de que ia gostar. E adorei!

Antes de mais nada, preciso avisar que este livro pode conter gatilhos para estupro, violência contra a mulher, uso de drogas e algumas outras coisas.

A história segue Galaxy "Alex" Stern, uma jovem que começou a estudar em Yale. Entretanto, ela não "pertence" a Yale. Ela cresceu em Los Angeles, sendo criada por sua mãe hippie e, desde muito jovem (acredito que com uns 12 anos), ela começou a usar drogas e se meteu com pessoas complicadas. Até que, aos 20 anos, ela foi a única sobrevivente de um homicídio múltiplo. Na cama do hospital, oferecem a ela a chance de estudar em Yale, uma das melhores universidades dos EUA. Mas por quê?

Acontece que, desde pequena, Alex consegue ver fantasmas. Ela foi chamada para fazer parte da Casa Lethe, onde ela ganhará conhecimento do oculto para monitorar as atividades das oito sociedades secretas de Yale e garantir que eles não estejam passando dos limites com seus rituais.

A narrativa segue dois pontos de vista diferentes e duas linhas do tempo diferentes. Uma delas é na primavera, no passado, quando Alex chega a Yale e começa a treinar sob a supervisão do estudante chamado Darlington. Neste momento, vemos tudo pela perspectiva de Darlington, um rapaz que é considerado um cavalheiro, com imenso respeito pelas tradições e estudos da Casa Lethe. Vemos as primeiras impressões dele de Alex, uma garota quebrada, com um passado não muito "glorioso". A segunda narrativa é no inverno, no presente, sob o ponto de vista de Alex, onde Darlington está desaparecido e ela precisa investigar o assassinato de uma garota chamada Tera Hutchins.

Há momentos em Ninth House que a narrativa se torna quase visceral. Acredito que seja um livro que, além de falar do oculto, de fantasmas e coisas do tipo, é muito focado em falar sobre abuso, e como as mulheres são constantemente vítimas de algum tipo de abuso. Algumas cenas foram bem difíceis de ler e causam repulsa e revolta, principalmente porque sabemos que coisas assim acontecem o tempo todo.

"Há sempre desculpas para o porquê de mulheres morrerem."

Tiveram momentos em que pensei que, para alguns homens, nossas vidas não valem nada.

Mas o livro não é sobre isso. Tem elementos disso. Fala também sobre privilégios, sobre o contraste de vidas de pessoas que têm tudo e pessoas que não têm nada. Foi maravilhoso ler sobre as sociedades secretas de Yale. Tive muita vontade de saber ainda mais sobre cada uma. São pessoas muito poderosas e, quando mistura elementos do oculto, são jovens ricos com muito poder na mão, inclusive poder sobrenatural.

"Pessoas não precisam de magia para serem horríveis umas com as outras."

"Garotos bonitos que deviam ser felizes, que não precisam de nada, mas ainda encontram coisas para pegar."

Os personagens são muito cativantes e vou sentir falta deles. O final me fez querer a continuação para ontem.

Parece que vai virar um filme. A tradução para o português deve sair ainda esse ano. Só aconselho que, antes de ler, você tenha em mente que o livro toca em temas bem sombrios e que tem algumas cenas bem fortes, que podem causar algum gatilho. Não é um livro YA. É um livro adulto.

Foi para a minha lista de favoritos.
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Badu 17/04/2022

Dark Academia: um novo amor
Que livro fantástico! A história foi me conquistando aos poucos, por isso demorei tanto para ler hehehe
Mais uma vez, Leigh Bardugo me surpreende com a seu talento na construção de universos. O que eu mais gosto nesse livro é as conexões com o campus Yale e como podemos trazer nossa imaginação a um lugar que realmente existe.
O começo da história é tão confuso que você fica com tantas dúvidas na cabeça que é frustrante. A escrita também me pareceu bem diferente dos livros do Grishaverse, por isso acho que demorei mais para me prender a história.
Me apego muito fácil aos personagens, então estava sofrendo bastante com o que aconteceu com o Darlington e ele nem é o personagem principal. Mas a Alex é realmente uma caixinha de surpresas e confesso que gostei bastante dela. Ela não se encaixa aos padrões e a sua personalidade ?no bullshit? me ganhou.
Agora estou ansiosa para o lançamento do próximo livro (algo que não acontece há tempos e me faz sofrer) e pronta para as novas aventuras.
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lenamendes 12/07/2021

vamos por inferno?!
a escrita da bardugo ao menos nesse livro, e no início é bem lentinha e detalhista na medida certa (não enche muito o saco e é boa).

queria 1 plot ganhei 5, é sobre isso!!! vale TANTO a pena, eu tô - bardugo já tem meu coração
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Samira Zorkot 25/11/2019

Melhor livro de fantasia de 2019
Admito que demorei um tempo para pegar Ninth House. Eu já li praticamente todos os trabalhos da Leigh Bardugo, e fiquei curiosa com seu primeiro livro de fantasia para adultos.Quando sentei e li o primeiro capítulo, não esperava me encantar com a Alex logo no início. Não é todo livro que nos apaixonamos pelo personagem principal, e o que eu mais gostei na "Galaxy" é o quão defeituosa ela é. O tipo de personagem que você ama pelos defeitos dele, que são mostrado desde o inicio, mesmo que de forma sútil.
Temas muito pesados são abordados em Ninth House, alguns podem despertar gatilhos, então é bom ter consciência disso quando iniciar a leitura. A história toda se passa em uma intercalação de passado e presente, acho que a Leigh dominou essa estrategia muito bem, porque não ficou cansativo ou confuso em momento algum.
Amei demais o Darlington e não esperava mesmo gostar tanto desse personagem. Em alguns aspectos, ele me lembrou o Nikolai de King of Scars, apesar de os dois não terem muito em comum.
Gente, Leigh Bardugo é muito rainha. Eu amei demais essa história e fiquei pensando nela por muito tempo. O final foi inesperado, porque mesmo ligando os pontos e prestando atenção em cada detalhe, eu ainda não imaginei aquilo acontecendo.
Ninth House definitivamente, é meu livro preferido desse ano.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 03/12/2019

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
"Nós somos os pastores."*

Ninth House é o mais novo trabalho da Bardugo. Como super fã da autora, claramente eu iria conferir, mesmo tendo uma pegada diferente dos outros livros já lançado. Esse é seu primeiro trabalho adulto; um thriller com uma pegada sobrenatural.

De primeira, já se percebe uma diferença na escrita da autora. Aqui tem uma pegada um pouco mais sombria, o que super combina com o clima da história. O tom também melancólico também é condizente com a história, visto que a personagem principal - Alex - está se recuperando de uma situação bem tensa que passou.

"New Haven era uma cidade para sempre à beira das coisas."*

A narração em terceira pessoa é alternada entre Alex Stern e Daniel “Darlington” Arlington. Os capítulos se alternam entre as estações do ano, sendo o presente (Winter) focado em Alex e o passado (Last Autumn) focado em Darlington.

Alex é uma personagem bastante peculiar, assim como uma capacidade que ela possui. Vinda de um passado abusivo e bastante tóxico, vemos sua dificuldade em se adaptar à nova realidade em Yale e deixar velhos hábitos no passado. Alex é uma mulher determinada e um tanto teimosa; sempre segue seus instintos e, pelo menos aqui, foi uma boa decisão.

Apesar de ter aparecido pouco, Darlington é um personagem bastante cativante. Nas suas narrações, vemos como é verdadeiro o sentimento de lealdade que ele tem não somente por sua casa - Lethe -, mas pelo que todas as casas proporciona. O quanto ele realmente é devoto ao seu papel de Vigil. De início ele é um tanto hostil em relação à Alex, mas aos poucos os dois vão se tornando uma ótima dupla com ótimas interações.

Ninth House é envolto de mistérios do início ao fim. Há o mistério da sobrevivência de Alex em um triplo homicídio, há o mistério das próprias casas, há o mistério de um assassinato e há o mistério do desaparecimento de um membro importante da casa Lethe. Os mistérios são interligados entre si e muito bem desenvolvidos.

O início da história foi um pouco complicado. Demorei a me conectar com os personagens, com a ambientação, com a história em si… Assim como Alex, caímos de cabeça nessa história de sociedades secretas e magias que ocorrem na Universidade de Yale. Junto com a personagem, vamos nos familiarizando com todas as sociedades que compõem a chamada Houses of Veil (tradução livre, Casas do Véu). Passados alguns capítulos, a história tomou um bom ritmo. A alternância entre passado e presente fez com que a história se tornasse mais envolvente.

"Todos vocês, crianças brincando com fogo, parecendo surpresos quando a casa queima."*

Creio que esse é o trabalho mais pesado da autora. Fica aí o gatilho para uso de drogas, estupro, assassinato, abuso físico e psicológico, exposição da imagem feminina sem consentimento e mais alguns outros. Bardugo também trabalha a questão do privilégio tanto masculino quanto de classe social e misoginia.

"Apenas duas coisas mantêm você seguro: dinheiro e poder."*

Aos que estão esperando algo mais dinâmico da autora, como nos seus trabalhos anteriores, devo dizer para baixar a expectativa. Como falei, a história tem uma cadência bem melancólica até praticamente o final do livro, onde forninhos caíram e revelações foram feitas. Confesso que uma delas eu já desconfiava, mas a outra foi um tiro que eu não previa. O livro termina com um bom gancho para a continuação, a qual estou bastante ansiosa.

Ninth House já teve seus direitos de publicação comprados pela editora Minotauro e está com lançamento previsto para o primeiro semestre do ano que vem. Ele também teve seus direitos de adaptação também foram comprados, dessa vez sendo uma série a ser desenvolvida pela Amazon Studios.

"Mors irrumat omnia. A morte fode a todos nós."*

* Tradução feita por mim

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2019/12/resenha-457-ninth-house.html
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Micheli 02/08/2023

My chemical romance uma vez disse que vamos pro inferno OH WELL NOW MAMA WE ALL GOT TO HELL MAMA WE'RE ALL GONNA DIE
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gizaqueo 27/02/2023

When was the first time you knew to be afraid?
Galaxy “Alex” Stern recebeu uma segunda chance: estudar em uma das universidades de maior prestígio do mundo com bolsa integral. Ela é a caloura mais improvável em uma instituição de elite como Yale. Por que ela?
Veterano e membro da Casa Lethe, Darlington é um cavalheiro rico, leal às tradições e culto nos estudos das sociedades secretas. Agora, Daniel se vê obrigado a mentorar Alex. Por que ele?

Ninth House é um romance “dark academia” com elementos fantásticos, sobrenaturais e uma pitada de horror. Ambientada em New Haven, nos Estados Unidos, o leitor é imerso em um mundo acadêmico cheio de mistérios, além de discutir questões sociais e de privilégio.
A escrita de Leigh Bardugo em Ninth House é rica em detalhes e nos permite entrar de cabeça nesse universo. Sua descrição da cidade e de Yale é envolvente e ambienta o leitor no mistério, instigando a curiosidade e alimentando as teorias. Uma das primeiras cenas já é bem impactante e cria uma tensão que nos deixa o livro todo ansiosos. Criamos suspeitas, especulamos motivos, desconfiamos dos personagens, mas ainda assim, nossa única certeza é de que não temos todas as respostas. E a partir do momento que somos introduzidos à Nona Casa, o sentimento de que há fantasmas à espreita não nos deixa.

“Darlington liked to say that dealing with ghosts was like riding the subway: Do not make eye contact. Do not smile. Do not engage. Otherwise, you never know what might follow you home.”

Caso você tenha receio com livros mais descritivos, não precisa se preocupar, a escrita é bem dinâmica e isso se dá principalmente pelo fator passado-presente que Bardugo estabelece. Também temos dois narradores, alternando os pontos de vista e nos permitindo entender melhor a situação. Ao mesmo tempo que nossa visão é ampliada e algumas perguntas são respondidas, a autora não permite que o tédio domine a história, gerando mais dúvidas com frequência, porém sem deixar a narrativa confusa.
Creio que para aproveitar melhor essa leitura é essencial balancear as expectativas e ler no momento certo, assim como qualquer outro livro. Eu criei uma expectativa muito alta para Ninth House, esperava ficar presa e não conseguir desgrudar, mas ele foi mais arrastado do que eu esperava. Estava ciente do estilo da escrita, sabia que deveria esperar algo mais lento e descritivo, mas, como eu disse, essa parte me agradou, achei a escrita muito encantadora e fluida. O que me deixou meio empacada foi ter demorado tanto para criar uma conexão com os personagens. Sentia que tinha lido o dobro de páginas e não fazia sentido ainda não ter criado um vínculo com aquelas pessoas diante de tantos acontecimentos.

“Her map had been changed. Her coastline altered. Mors irrumat omnia. Death fucks us all.”

Alex é uma personagem com um desenvolvimento incrível. Não é uma pessoa fácil e agradável, passou por muitos problemas, mas sabe dominar a situação, sabe controlar e até manipular as pessoas quando necessário, não é perfeita e nem tenta ser. Ao mesmo tempo, não tem aquela arrogância que personagens assim costumam ter, como se fosse única, a mais diferente e especial de todas. Por mais que eu tenha gostado dela de início, ainda estava receosa porque custei a me sentir conectada. Contudo essa conexão veio, foi se fortalecendo até o final do livro e tenho uma grande expectativa em relação a ela para a continuação da série.

“He was a boy on an adventure, not a boy swallowing poison.”

Com o Darlington não foi muito diferente. Eu me afeiçoei a ele (e me apaixonei) desde o início, tenho que confessar. A narrativa dele foi a minha preferida, justamente por ter criado uma conexão maior e mais rápida que com a Alex. Ao mesmo tempo não sofri com o que deveria ter sofrido, porque eu não aceitava as desgraças que ele vivia. Enquanto com a Galaxy tudo parecia mais real, mais cruel – talvez por serem sofrimentos mais tangíveis e por, como mulher, conseguir me imaginar no lugar dela –, com o Daniel eu estava em estado de negação, me recusando a acreditar pelo que ele passou e esperando as soluções mágicas que costumam ter em livros. Isso acabou atrapalhando a minha ligação com ele ao decorrer da história, mas agora, refletindo e me lembrando de momentos com ele, digamos que estou passando pelo sofrimento atrasado.

“…he’d read enough stories to know you never looked back on your way out of hell.”

Como eu disse, já estava enfrentando algumas dificuldades para me conectar com os protagonistas e não foi diferente com os personagens secundários. Sinceramente, me recordo de 1/3 deles e eu esperava ficar muito instigada com os membros das Casas e as sociedades em si, mas não lembro o nome da maioria das Casas e só sei melhor sobre duas, talvez. Isso foi uma quebra de expectativa para mim, o livro se chama “Nona Casa”, nós conhecemos o sistema dessas sociedades secretas e ficamos curiosos com ele, porém – apesar das descrições incríveis e da magia presente na história – não senti que as outras Casas se tornaram personagens, como acontece com Lethe, que é quase uma protagonista.
Entretanto não é de todo ruim, aquele um terço de personagens memoráveis realmente se destacam. A princípio temos o mistério sobre Hellie e Len, que nos deixa curiosos sobre o que aconteceu, quais foram os papéis dessas pessoas para Alex chegar na situação atual e ambos não me decepcionaram. Durante a narrativa do passado da protagonista consegui desenvolver sentimentos por eles, ao contrário da indiferença que tive com outros personagens secundários.
Também temos a Dawes, uma personagem que, a princípio, não se destaca, mas vai nos encantando ao longo do livro. Talvez tenha sido culpa da narradora (li acompanhando com o audiobook), porém, para mim, Pamela foi a maior surpresa, não por mudança de personalidade nem desenvolvimento, apenas por como a participação dela vai aumentando gradualmente de uma forma bem cativante. O meu relacionamento preferido do livro foi o dela com a Alex, porque foi muito bem construído, assim como a nossa própria conexão com ela. Da mesma forma gostei muito da relação dela com o Darlington, porque, por mais que não seja tão desenvolvida, são evidentes o carinho e a admiração dela pelo protagonista, então, mais uma vez, nos enxergamos no lugar dela.
Além desses, temos as colegas de quarto da Galaxy. Infelizmente para mim elas pareceram deslocadas a maior parte do livro, porque além do fator convivência, a autora não dá mais motivos para a protagonista ter um vínculo tão forte com elas até acontecer algo extremo. Por outro lado, temos Turner e North, The Bridegroom, personagens de apoio que tem uma relação lógica com a protagonista e nos trazem diversos sentimentos, desde divertimento até medo, passando por um pouco de indignação, admiração e até compaixão.

“That was what magic did. It revealed the heart of who you’d been before life took away your belief in the possible. It gave back the world all lonely children longed for. That was what Lethe had done for him. Maybe it could do that for Alex as well.”

Sobre romance: caso tenha sido a intenção da autora criar uma relação amorosa entre a Alex e o Darlington em Ninth House, Bardugo falhou em um primeiro momento. Há indícios de sentimentos, porém não há evidências de um relacionamento e isso gera uma confusão, porque a história nos leva a procurar essas provas de que eles viveram algo além da amizade. A narrativa alternada deixa a entender que em algum momento vai ter um cruzamento e o romance vai acontecer, mas ficamos apenas na espera para o próximo livro.

“And maybe he wanted her to be the kind of girl who dressed as Queen Mab, who loved words and had stars in her blood.”

A autora também não nos poupa da dor, abordando temas extremamente pesados como (alerta para os gatilhos): estupro de menor, uso de drogas, assassinato, abuso sexual, violência explícita, entre outros. Eu senti que um desses assuntos poderia ser tratado com mais cuidado, houve uma falta de lógica em como se resolve a questão de vício para a protagonista, que passou anos usando drogas e na sua narrativa no presente, não parece enfrentar quaisquer problemas de abstinência, mesmo estando em um ambiente no qual o uso de alucinógenos e outros entorpecentes é comum. Além disso, para mim, pareceu que outro tema foi mal inserido, como um ato desesperado para gerar ligação com uma personagem. Você sente dor e empatia por ela, mas, ao mesmo tempo, fica confuso, porque não tinha motivos suficientes para se importar com aquela personagem, não havia conexão.

“Mal tormento que soplo. He was a bad wind that blew through.”

Todavia não é somente do choque com coisas pesadas que a autora se sustenta. Desde o começo do livro, Bardugo cria situações que nos deixam extremamente curiosos, porém, com tantos acontecimentos, acabamos esquecendo no decorrer do livro. Por mais que nos esforcemos para não sermos pegos de surpresa (o que eu particularmente não gosto, mas não consigo evitar), a autora consegue construir mistérios que são bem resolvidos no tempo certo e também é certeira com as perguntas que deixa para serem respondidas na sequência, inclusive o gancho para o segundo livro no último capítulo.

“But the real question, the right question, was: When was the first time you knew to be afraid?”
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Mel Rodrigues 20/05/2022

Uma protagonista brilhante
Talvez eu me assuste um pouco ao perceber quanto eu me identifiquei com Alex (ou galaxy), a protagonista de Ninth House. É a primeira vez que eu leio uma protagonista (a qual, a propósito, não se acha inteligente) que tem a capacidade de pensar as mentiras certas, de inventar boas histórias para encobrir a verdade e seus segredos. Em todos os livros que eu leio, sempre tem aquela sensação de "era só ter mentido. só ter dito isso e aquilo e pronto" e Ninth House me entregou justamente o contrário.

A história é envolvente, naquele clima bem Dark Academia semelhante a The Secret History. Não se compara a nada que Leigh tenha escrito antes (não por ser melhor ou pior, apenas pelo tom único). Todos os personagens tem seus apelos, a trama é perfeita, tem um pouco de romance, um pouco de mistério, um pouco de terror. Algumas passagens são um pouco mais gráficas, mas na minha opinião ainda se mantem na medida certa, sem passar dos limites do bom tom.

Ansiosa para o segundo volume e muito decepcionada comigo mesma por ter achado que esse era um livro único. Confesso que não teria comprado tão cedo se soubesse que é uma série e que eu precisaria esperar pelas continuações.
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Rapha 23/02/2023

Espetacular
É quase impossível acreditar que a mesma pessoa que escreveu a trilogia grisha também foi responsável por escrever a obra prima que é Ninth House.
Esse livro é simplesmente INCRÍVEL.
No começo eu apanhei um pouco porque a história não é linear, somos colocados numa situação de três períodos de tempo diferentes, mas que conforme a leitura avança, passam a fazer sentido entre si.
Acompanhar a jornada da Galaxy é incrível porque ela não é aquela protagonista coitadinha, que sofreu sempre e agora ganhou uma possibilidade de felicidade. Ela é uma fodida, que só se lascou na vida mas que é uma sobrevivente, que é foda, que ganhou um possibilidade e fez de tudo pra agarrar isso porque significava uma segunda chance. Ela não é toda certinha, não vive pregando a boa moral, a Alex simplesmente vai la e faz o que é preciso e pra mim isso é uma protagonista forte de verdade.
Eu amo a ambientação do livro, toda a construção que a gente tem das Casas e de fato existe um aprofundamento sobre o que cada uma pode fazer. Eu realmente acho que a Leigh Bardugo desenvolveu bem demais o universo nesse primeiro livro.
O leitor é colocado no meio de vários mistérios que rendem várias teorias e mesmo assim consegue ter o final mais inimaginável possível onde tudo fica bem amarrado.
Eu fiquei apaixonada por essa história e to mega ansiosa pra conhecer mais do Darlington em Hell Bent, entender como ele se tornou o que se tornou e ver como vai ficar a situação da Lethe depois de tudo que rola no final de Ninth House.
Acho que essa série merece muito reconhecimento porque ela é incrível.

E um detalhe importante, pros amantes de romance, não esperem isso nesse livro porque vocês não vão encontrar, não é essa a proposta e sinceramente isso não é algo que faz falta na história.

No mais, impressionante, espero me alegrar ainda mais com a continuação.
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Sarah 12/09/2021

He whispered in her ear, "I will serve you 'til the end of days."
"And love me," she said with a laugh, bold in the dream, unafraid.
But all he said was, "It is not the same."

Em primeiro lugar, deixe-me dizer que, quando comprei este livro, tinha certeza de que era um livro único defantasia e dark academia. E agora eu só quero saber como vou conseguir sobreviver sem o livro 2.

Em segundo lugar, este é um dos melhores livros de fantasia que já li. Claro que gosto de féericos e tudo isso, mas um dark academia com fantasmas e rituais? Esse é mais o meu tipo de coisa e Leigh Bardugo fez de tudo criando esse enredo e universo incrível que me deixou sem palavras por 100 páginas (e também o resto do livro) porque eu realmente não sabia onde estava entrando quando comecei a lendo.
A magia não tão do bem? Surpreendente.
As sociedades? Quero saber muito mais sobre.
Os personagens? De tirar o fôlego. Vivo e respiro apenas por Daniel Arlington e Galaxy Stern.
O mistério? Chocante. Eu realmente não esperava essa reviravolta na história.

Esta é uma história espetacular que nos faz querer saber muito mais, e é construída com tanta paciência que manteve o mistério e nos surpreendeu. Absolutamente incrível e concordo com Stephen King, é impossível deixar de lado, a curiosidade consumiu-me tão imensamente que não consegui parar de pensar neste livro durante todo o tempo que o li, e quando o estava terminando, não o fiz e me recusei a terminar.

Definitivamente vou relê-lo em breve, apenas para ter certeza de que não deixei algumas informações importantes para trás e ótimas citações sem marcá-las. Espero que o livro 2 chegue logo e algumas novidades sobre o show também.
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Estrela 21/07/2023

Nunca tinha lido nada dessa autora e esse livro me surpreendeu. Gostei muito desse universo de sociedades secretas com magia e mistérios.

Mas confesso que achei um pouco confuso, principalmente o começo, até gosto de livros que só te jogam no meio da história e esperam que você comece a "nadar" sozinha, só que era tantos personagens, casas, trama, linha temporal e narrativa que foi um pouco complicado entender. Mas depois vai se ajeitando.

O mistério do assassinato de Tara foi meu ponto favorito, mas deixo minha menção honrosa para Alex se vingando de Blake. Aliás, vale chamar atenção que esse livro tem menções a estupro, extrema violência, fique longe se você têm esses gatilhos.
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Sarah 26/04/2020

Incrível
Senti que demora um pouquinho p engatar mas é uma leitura maravilhosa. Estou apaixonada por Ninth House e mal posso esperar pela continuação.
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Glenda Valverde 08/09/2020

Leigh Bardugo e sua escrita sólida
Li todos os livros da autora e apesar de não amar a trilogia grisha, mesmo nesses livros não se pode dizer que a história não é bem construída. Ela sempre traz um aprofundamento da história que nunca é prolixo ou cansativo, mas na medida certa. E Ninth house mantém essa linha. Posso até ter achado que o final foi meio corrido, mas a construção da personagem Alex foi sensacional. Mal posso esperar para a continuação da história.
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Natália 08/09/2020

F*ucked me up a little
Que livro!
Perturbador, bizarro e maravilhoso!
Magia, fantasmas, sociedades secretas, mistérios e assassinatos, essa história tem tudo.
Uma leitura de tirar o fôlego e revirar o estômago.

"I came here to write a book that's going to f*ck you up a little."
Leigh Bardugo, sobre Ninth House
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