Ninth House

Ninth House Leigh Bardugo




Resenhas - Ninth House


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Ana Carol 02/04/2024

Fui completamente surpreendida
Tirando a trilogia grisha, eu sempre amei os livros da Leigh. São os meus favoritos e têm o seu lugar de destaque na minha estante.

Tanto que comprei esse livro porque era dela. Não me interessei por ler a sinopse ou a contracapa, eu queria ler porque se a mulher teve a genialidade de six of crows eu sabia que nesse não poderia ser diferente.

Eu estava certa, mas ainda sim consegui me surpreender. Acho que o mistério foi a melhor parte desse livro. Teve o seu elemento fantasioso como em todos os dela, mas o mistério, caras, ele me fez dormir pensando no livro e acordar pensando no livro.

Os personagens são maravilhosamente construídos e conseguem te fazer gritar, chorar, rir e torcer por eles em todos os momentos.

E os plot twist??? Meu deus! Eu sou bem versada em livros de mistérios e as suas viradas, mas nada poderia me preparar para isso! Eu realmente não tinha a menor ideia do que iria acontecer e fui deliciosamente surpreendida.

Podem ter certeza de que não irão se arrepender.

Ps.: não posso esperar para o segundo chegar.
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Yasmin Herondale 08/11/2020

Resenha "Ninth House"
Nunca pensei que esse momento chegaria, mas finalmente gostei de um livro da Leigh Bardugo. Eu já tinha lido a trilogia "Grisha" da autora e não gostei muito, mas resolvi dar uma chance pra "Ninth House" depois que vi que o Stephen King disse que esse era um dos melhores livros que ele já tinha lido.

A escrita dela continua não sendo uma das minhas favoritas - o que é puramente pessoal já que conheço várias pessoas que amam -, mas a temática do livro é tão original que eu nem me importei muito com isso. Eu amo esse ambiente de sociedades secretas (me lembra um pouco "sociedade secreta" da Diana Peterfreund) e pra melhorar a autora usou sociedades secretas reais da Universidade de Yale, colocando magia em cada uma delas. A "nona casa" era a sociedade que "vigiava" todas as outras, cuidando para que nada saísse do controle. Além disso, fazia tempo que eu não gostava tanto de uma personagem principal como gostei da Alex, gosto do fato dela não ser 100% perfeita e correta em suas ações.

A leitura foi mais parada do que eu esperava, mas nada que me incomodasse muito. A história é narrada em duas linhas temporais - passado e presente - e elas se intercalam entre os capítulos. O livro trás muitos assuntos e pautas importantes de serem discutidas e eu amei a forma como a autora abordou todos os temas. É importante dizer que este livro tem cenas que são bem pesadas e, além disso, possui vários gatilhos.

Eu realmente gostei do universo de "Ninth House", tem magia, necromancia, espíritos/ fantasmas, mistérios e assassinatos, e a autora soube encaixar tudo isso muito bem, pois é perceptível que apesar de ser um livro com o ritmo parado ele te prende totalmente. E o que dizer do final do livro! Só sei que estou ansiosa por uma continuação.
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Lauraa Machado 09/10/2020

Excelente, complexo e cheio de realismo mágico!
Esse livro é sobre magia. Antes de qualquer coisa, é sobre magia, necromancia, magia dos elementos, objetos encantados, adivinhação do futuro, portais mágicos, fantasmas e outras coisas. De todas as resenhas que eu li antes de comprar e ler esse livro (e foram várias), nenhuma conseguiu deixar claro o clima e o tema do livro. A autora usou sociedades secretas reais da Universidade de Yale e deu a cada uma delas um tipo de magia, criando uma nona casa cuja responsabiliade era mantê-las na linha. Acima de tudo, esse livro é sobre magia.

Eu fui de querer muito ler e comprar uma edição especial e cara do livro, passei por resenhas negativas de pessoas em que confio e cheguei a pensar que odiaria a leitura, cancelando em seguida a compra e escolhendo então a edição comum. Ia até começar a ler outro livro, mas sonhei um dia que estava lendo este e resolvi transformar em realidade. Foi um dos livros que mais me fizeram ter que procurar coisas na internet. Desde palavras que eu não conhecia (que foram poucas) a títulos de livros (foram muitos) e até lugares (mais por curiosidade do que qualquer coisa). É uma leitura consideravelmente parada. Quando a narrativa é pelo ponto de vista da Alex, a autora não mede palavras e dá para ver a personalidade dela no jeito que ela descreve as coisas. É por causa da Alex, de tudo que ela passou e viveu e como ela vê o mundo, que esse livro é considerado adulto. Algumas descrições (rápidas) de cenas aqui e ali que forçaram a editora a marcar como para maiores de dezoito.

Digo isso, porque todo o resto do livro encaixaria muito bem no gênero YA. Sinto que falta algo assim no mundo, livros YA para maiores de 18. Precisamos de um termo novo. Não pode ser NA, porque esse é um gênero completamente diferente. Se eu fosse a editora, teria medido algumas palavras aqui e ali e tentado lançar como YA com aviso de gatilhos, mas sei que isso não seria tão real em relação à Alex.

Acho que já falaram sobre os gatilhos em todas as resenhas, mas faço questão de mencionar também: tem descrições (na grande maioria bem curta, de uma frase só) de uma espécie de cirurgia e de estupros (um é de uma garota de 12 anos, mas, para mim, foi o que mais fez sentido e tirá-lo seria forçar o universo da história a ser mais benevolente do que a realidade. Os outros são só menções por cima), dependência de drogas, overdose e consumo forçado de dejetos humanos. Tem mais coisa, como violência e assassinato, mas acho estranho colocar esse tipo de gatilho quando não é algo evitado em livros. Outra coisa que eu acho importante dizer: não tem cobras no livro. A cobra da capa é uma metáfora somente. Passei o livro inteiro sofrendo, esperando esse momento, pois tenho pavor de cobras, mas nunca veio.

Avisar sobre os gatilhos é extremamente importante, mas depois de ler tantas e tantas resenhas que focavam só nisso, eu acabei sem saber direito sobre o que era o livro. Achei que ia ser só violência atrás de violência gratuita. Não é. Nenhuma violência é gratuita, pelo contrário. Acho que a intenção da autora, além de criar um mundo mágico realista, foi mostrar toda a podridão das sociedades secretas de Yale, feitas na sua maioria de garotos brancos e ricos que têm poder o bastante para se safar de todas as coisas cruéis e perversas que eles fazem para as outras pessoas, os nínguéns. O livro é uma celebração a New Haven e uma crítica bem pesada à elite que vive e controla a cidade.

Alex é uma "ninguém", uma garota latina e drogada que não encaixa com os outros alunos. Ela não tem dinheiro, passou a vida assombrada por fantasmas que só ela via e depois se drogando para fugir desses fantasmas. Nem a mãe dela, que é hippie e se recusa a contar quem foi o pai que a abandonou, acredita que ela pode estar sem usar drogas, quanto mais estudando em Yale de verdade. Mas Alex vai para lá com uma bolsa de estudos e o trabalho de aprender a ser membro da Casa Lethe, que tem a responsabilidade de controlar o limite do poder das outras casas (sociedades), que usam magia para as mais diversas e perversas coisas.

O desenvolvimento da Alex é incrível, admito. A história é narrada em duas linhas temporais, uma delas pelo ponto de vista do Darlington (que eu amo e cujo final me agradou bastante), o outro pelo dela, que é o "presente". Fica bem claro quem está narrando quando, porque até a linguagem dos dois é diferente. Eles foram criados de jeitos diferentes, têm prioridades, sonhos e uma realidade bem distintos. No começo, assim que ela chegou, Alex ainda estava aprendendo como funcionava esse mundo mágico que ela nem sabia que existia. Dá para ver que ela é uma garota que foi assombrada a vida inteira, a ponto de estar sempre disposta a fazer qualquer coisa para sobreviver, e que finalmente está em um lugar onde as pessoas acreditam nela e ainda vêem seu poder como algo bom.

Já nos capítulos do "presente", Alex começou a questionar os limites das casas (ou sociedades secretas), dessas pessoas ricas e influentes que têm mais poder (mágico, principalmente) do que qualquer pessoa deveria ter. Depois de um assassinato de uma garota da cidade (ou seja, não aluna, não importante), ela está convencida de que as casas estão se safando de algo e insiste em usar o pouco que aprendeu com a Casa Lethe e o muito que aprendeu na sua adolescência entre traficantes e um namorado abusivo para buscar justiça pela garota.

Isso tudo que eu falei é só o começo, só o primeiro capítulo basicamente, é o que vem antes da história. Nunca faço questão de escrever sinopses de livros nas minhas resenhas, mas acho que esse estava precisando de uma explicação. Realmente me senti enganada pelas resenhas que li antes.

A coisa que eu mais gostei no livro, de longe, foi a Alex. Ela não é uma pessoa perfeita, tem mais defeitos do que qualidade, seu instinto a fez crescer focando somente em sobreviver, sobreviver a qualquer custo. Se ela estiver viva depois, não importa como, ela venceu. Essa determinação em sobreviver é quem a abastece. Ela sofreu bastante na vida, principalmente por ter tido que se drogar para não ser atormentada por fantasmas e tudo que vem com isso, além de ser sempre taxada como louca, a garota em que ninguém acredita. Ela não pede desculpas por ser quem ela é. Alex é forte e uma sobrevivente, e eu já falei isso mil vezes, mas a define tão bem. Ela é uma pessoa boa, mas nem sempre usa métodos bons para conseguir as coisas que precisa. É tão complexa e interessante, que mal consigo explicar para uma pessoa que já leu o livro, imagina sem dar spoilers!

Os outros personagens são muito bons também. Já falei que o Darlington me conquistou? Dawes também. Estou ainda mais animada para o segundo livro!

Eu tenho críticas para fazer também. Acho que o que aconteceu com Mercy foi importante, nem que fosse só para mostrar o quanto garotos de fraternidades podem ser tóxicos e podres também, mas acho que a personagem depois ficou bem demais. Longe de mim julgar como alguém lida com o que ela lidou, mas acho que a autora poderia ter explorado as consequências um pouco melhor. Minha outra mínima crítica é que o final, emocionante como foi, não foi o momento mais emocionante do livro. Mas isso nem é um problema, realmente.

Sim, o livro é um pouco parado, principalmente no começo, mas eu li sorrindo, não porque algo nele era engraçado, mas porque estava gostando tanto! Amei o jeito que a autora misturou as sociedades secretas reais de Yale com essa nova ordem e os tipos de magia. Foi brilhante! Muita coisa aqui é brilhante, e eu espero que ela também escreva outras séries nesse mesmo universo, porque estou muito apaixonada por ele! É tão rico e real e tem tanto potencial a ser explorado! Além do próximo livro dessa série, quero uma nova pelo ponto de vista de alguém que entrou para uma das sociedades. É um universo bom demais para se resumir a dois livros só!

Eu vi algumas pessoas dizendo que este livro é misógino, então acho importante deixar clara uma coisa: um livro que aponta como mundo é misógino, como mata mulheres e as descarta como se não fossem nada não é um livro misógino. Existe uma grande diferença entre apontar uma coisa e tratar essa coisa como algo válido e aceitável. A autora raramente fala em palavras que o jeito que as garotas estão sendo tratadas é ruim, mas fica claro desde o começo, desde o jeito que a Alex reage a isso até como ela luta para fazer isso mudar. Não confunda críticas à misoginia com misoginia, pelo amor de deus.

Não posso simplesmente falar que eu recomendo o livro. Ele é excelente, mais complexos do que a grande maioria dos livros que eu leio e entrou para os meus favoritos antes de eu terminar. Mas não é um livro para todo mundo. Eu não sou fácil de impressionar, amo personagens que não são completamente bons ou perfeitos, que têm atitudes duvidosas, que têm lados obscuros a serem explorados e não tenho medo ou gatilho com violência assim, literária. Se você é como eu, super recomendo o livro! Se você se incomoda com os gatilhos, fica a seu critério. Eles são uma parte bem pequena da história, mas você se conhece melhor do que ninguém e é a única pessoa que pode tomar essa decisão.
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Danny 29/03/2021

Fantasia urbana Adulta cheia de Dark magic
Alex tem um talento bem estranho, ela consegue ver os mortos e isso a põe em situações bem perigosas. Após um passado turbulento e traumatizante, ela recebe uma proposta de estudar em Yale e fazer parte da Nona Casa. Em Yale há 9 sociedade secretas, antigas e cada uma estuda e faz rituais de magias, cada uma com sua especialidade. A nona casa é tipo uma policia, é responsável por manter as outras na linha. Quando uma garota é assassinada no campus na universidade, Alex decide investigar, seu instinto diz que uma das sociedades é responsável pelo crime e quanto mais ela se aprofunda na investigação, mais perigoso e complexo a investigação se torna.

Esse é o primeiro livro da Leigh Bardugo que eu leio, e eu achei a ideia brilhante. Tem tudo que eu gosto, crime, investigação, sociedade secretas, fantasmas, magia, necromancia e muito mais. Só achei o começo do livro lento, e a historia só ficou realmente interessante na metade e o final foi INCRIVEL, muito melhor do que eu esperava.

Também é difícil de entender no começo do livro, porque ele mescla o passado e presente da Alex, alternando os capítulos. Então até que você se situe e entenda pode levar um tempo.

Livro altamente recomendado para os amantes de fantasia urbana e mal posso esperar pela continuação.
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emy 12/05/2021

Leigh Bardugo sempre escreve sobre personagens reais...
Por mais que estejam sempre inseridos em um contexto fantástico, é difícil encontrar um autor que sabe construir personagens tão reais, cheios de camadas, cheios de defeitos, cheios de complexidade, quanto a Leigh Bardugo.

Eu já esperava que Nona Casa fosse ser um livro que eu iria adorar — eu amo a Leigh Bardugo e eu amo o gênero Dark Academia — e eu sabia que a autora daria conta do recado. Até porque, antes mesmo de começar a escrever sobre o grishaverso lá em 2012 a Leigh Bardugo já estava matutando a ideia de Nona Casa enquanto ela própria estudava nos corredores de Yale.

A minha opinião pode ser meio dura e polêmica mas honestamente eu sinto que esse livro sofreu um efeito de "vou na onda do que estão falando e já vou esperando isso" (eu não sei surgir com nomes) mas ele ganhou tanta comoção, tanto ódio, tanta militância em cima, tantas pessoas dizendo que foi o livro mais pesado e mais irresponsável que já tinham lido na vida, que eu fiquei imaginando: o que a Leigh Bardugo possivelmente escreveu aqui? E ai, confesso que quando fui ler, até nas cenas mais pesadas e mais gráficas — e sim, tem cenas bem pesadas — eu não fiquei tão impactada e até cheguei a pensar: "é isso?" no polêmico capitulo 7 que é o que falam ser o pico do absurdo do livro (o que chega a ser bem horrível considerando que o que acontece é algo realmente bem pesado e triste) mas do jeito que todo mundo falava, eu já esperava isso, mas intensificado nove vezes mais.

E honestamente, se você pega os avisos de gatilho que todo mundo fala que esse livro tem, gente, são pessoas querendo caçar gatilho em absolutamente t-u-d-o, só que aí só estão cobrando de Nona Casa: quantos livros vocês já não leram com violência física sendo descrita de formas bem gráficas (o próprio Six of Crows da mesma autora) sem ninguém militando em cima? Quantos livros/séries/filmes sobre consumo de drogas já não tiveram por aí sem a galera caindo em cima por ser pesado? (Breaking Bad, Diário de um Adolescente), quantos livros sobre mistério e fantasmas retrata possessão, mortes, depressão, assassinatos e "suicídios" sem ninguém falando nada? (Donnie Darko, Bruxa de Blair, O Chamado, Os Outros, etc.)?

Eu realmente sinto que a galera quis PROCURAR o que não gostar em Nona Casa, sem estar ciente do gênero que estavam pegando pra ler. E falar que os temas pesados foram retratados de forma irresponsável? Eu gostaria de saber o que é então ser tratado de forma responsável, é não mostrar? é isso? por que o que eu mais adoro sempre na escrita da LB é como ela não tem medo de mergulhar o dedo na ferida e cutucar. Ela vai fundo, sem parar, ela não para, ela te deixa desconfortável e é pra deixar mesmo. Sempre detestei quem só dá a pincelada por cima. Tanto homem escrevendo sobre esses assuntos só para o propósito de "chocar" e ninguém fala nada, ai quando vem uma mulher e conversa sobre isso a galera xinga. Qual o sentido disso? Irresponsável é quem coloca a cena sem aviso prévio e que não acrescenta nada na história depois. Mas aqui você consegue ver a alma plotter da LB — tudo, absolutamente TUDO, é causa e consequência. E tudo é aproveitado. Todas as informações que ela te dá, todos os nomes, todos os acontecimentos, t-u-d-o está ali por um propósito. É tanto foreshadowing que você consegue ver como ela realmente tem tudo planejado e está sempre te dando dicas do que vai acontecer.

E sobre ser confuso, "dificil de ler" e lento, honestamente, eu não achei não. Óbvio que não quero invalidar a experiência e leitura de ninguém mas eu não consegui ver diferença no tom de escrita dela daqui para Six of Crows por exemplo (inclusive confesso que primeira vez que li six em 2015 fiquei mais confusa porque realmente tinha sido um choque a evolução de escrita dela da trilogia pra duologia) mas aqui eu consegui ver a MESMA autora que eu admiro tanto com as mesmas técnicas de escrita, mesma maneira de esculpir frases e apresentar o universo, a única diferença é que ela não se limita e tem mais liberdade para escrever mais palavrões ou palavras consideradas mais 'gráficas' para descrever cenas principalmente de conotação sexual, sejam essas cenas pro bem ou pro mal, de maneira mais "libertadora" sem tendo que podar as palavras (e honestamente, só esse tema que eu diferenciaria do "adulto" de Nona Casa para o "YA" de Six of Crows, mas isso é conversa pra outra hora).

E questão de lentidão, KKKK gente eu devorei esse livro. Me prendeu de um jeito que meu deus, fazia tempo que um livro não me prendia assim, o último que isso aconteceu foi lá em fevereiro.

A LB escreveu uma fantasia urbana com um sistema de magia incrível em uma ambientação incrível de dark academia e oferece tudo do gênero aqui no livro, mas além de tudo, é uma história sobre os personagens, sobre sobreviventes, é puro desenvolvimento de suas vidas e seus traumas, e ela conseguiu colocar e abordar problemas tão reais ainda melhor do que livros contemporâneos as vezes tentam fazer. Alex Stern é uma protagonista incrível. Darlington — meu deus, LB como você consegue fazer eu me apaixonar por um bastardo do barril e ao mesmo tempo por um playboy de Yale, eu não sei, mas obrigada — e eu só quero logo o dois POR QUE O JEITO QUE ESSE LIVRO TERMINA PELO AMOR DE DEUS!

É isso, essa foi minha resenha enorme pra Nona Casa.
Que livro, senhoras e senhores.
Que livro.
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jhullyss 21/08/2020

Uma das melhores leituras desse ano.
Tal qual em Six of Crows, mais uma vez Leigh Bardugo se supera na escrita! Todo o ambiente criado, a imaginação com as Casas e a vida dos personagens é incrível. Sem contar os pontos sensíveis abordados, os gatilhos não foram nada sensacionalistas ou romantizados, pelo contrário, pude sentir a dor da personagem. O mistério principal não foi imprevisível, mas conseguiu surpreender. Enfim, amei esse livro e estou muito ansiosa pelo próximo!!!
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spoiler visualizar
eduarda.veleda 14/04/2024minha estante
o ?ignorando sombra e ossos? me pegou demais KKKKKKKKKKKKKKKK


Marina 14/04/2024minha estante
KKKKK foi os primeiros livros, eu passo pano




evajacksk 04/04/2024

Ricos ou pobres, todos somos iguais na morte
Li esse aqui por causa das fanarts ? que são incríveis, e me surpreendi positivamente

Nas primeiras 100 paginas foi muita informação, a gente é literalmente inserido nesse mundo do ocultismo, com palavras que nunca vi na vida e conhecimentos que a Galaxy sabia, mas eu nao! Ao longo da trama, as respostas vao aparecendo e logo sai do estado ?isso eh muito interessante mas oq q eu to lendo? pra ? ahhhhhh agora eu ja sei oq isso significa?

a autora joga muitas informações, e apesar de eu nao ser fa de detalhes, nao foi uma coisa que me entediou nesse livro! achei um pouco ?difícil? a leitura justamente por não entender nada no inicio e por conta das palavras difíceis. muitos fatos que sao contados em sua maioria importantes outros nem tanto

achei o livro muito bom e interessante, acontece muita coisa ao mesmo tempo que nao acontece nada, sabe? nos 80% foi frenético

é um mundo de fantasia com suspense e me envolveu bastante, principalmente depois que eu entendi das magias e das casas do veu, o que as palavras dificeis significavam

Galaxy eh uma das poucas protagonistas que nao me irritaram tanto, achei ela muito diva e bixa sofreu mais que a juliette coitada

amei a dews, achei ela querida e me supreendi positivamente

seria interessante se a Mercy aparecesse no 2°, pois acho que tem potencial!

to muito curiosa pelo Daniel, pois achei que ele tinha uma conexao maior c a stern antes de desaparecer, e tb achei que ele aparecia mais no livro, apesar de ele ser um protagonista sub-entendido

gostei bastante! espero mais açao e nervosismo no 2°
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Lidi 07/06/2020

Um dos melhores livros de Leigh!
Incrivelmente bem escrito. O universo é tão bem escrito que chega a ser palpável. Os personagens são muito profundos e bem desenvolvidos.

Alerta para gatilhos: estupro; violência; uso de drogas
Camila.FArias 07/06/2020minha estante
Eu gostei,mas uma coisa q me prejudicou foi a alta expectativa. Então esperando de mais dele oq foi ruim pra mim. Eu não gostei muito da alex,mas adorei daniel e por ele q quero ler o próximo.


Lidi 08/06/2020minha estante
Não gosto de ler esperando muito por isso, acaba decepcionando, mesmo que o livro seja bom.. eu só sabia que era um suspense misturado com fantasia kkk acabei gostando muito. A narrativa é lenta no início, mas, quando engata, é de vez. Eu particularmente achei o universo muito interessante




julia 01/07/2020

Resenha: Ninth House
Gatilho: estupro, uso de drogas.

Ninth House, minha nova leitura favorita. O mundo é meio complicado e denso no início, mas acaba sendo tão legal e interessante a medida que a Bardugo desenvolve ele mais. É um mundo sombrio e o cenário do campus só contribuí com isso, se bem que eu gostaria de ter um pouco mais sobre as sociedades que existem nesse meio. Talvez no próximo livro?

O mistério é muito bom! É bem escrito e trabalhado. Eu fiquei muito sem conseguir descobrir o que estava realmente acontecendo então as revelações foram bem impactantes pra mim. Elas servem muito bem pra avançar a trama. A revelação sobre a Alex, em particular, é bem intrigante.

O final também é maravilhoso! A Alex ainda é uma personagem bem misteriosa com poderes que funcionam de um jeito mais misterioso ainda. O fim também estabelece uma missão bem clara para ser desenvolvida no próximo livro e eu to suuuper curiosa sobre como isso vai acontecer.
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Henrique 16/01/2022

Refrescos?
Tenho muita coisa para falar sobre esse livro. Ele tem a fórmula que me cativa, é lento, denso, tem a áurea dark academia, mas não sei, senti que faltou alguma coisa! Os plots e o universo eu não tenho o que falar, são maravilhosos, a Alex é uma personagem que me despertou bastante empatia e o parceiro dela também, mas é isso, falta uma coisinha nele para ser 5? + ??.
Entretanto, foi um livro que amei ler, me inspirou muito para continuar escrevendo a duologia de "Damage" e pensando sobre esse projeto.
iscoraline 16/01/2022minha estante
o inglês é difícil???


Henrique 16/01/2022minha estante
um pouquinho, é no estilo de Addie LaRue, é um nível de inglês intermediário-avançado mais ou menos




Min 23/06/2021

Veronica Mars encontra Buffy, a caça vampiros - 5 estrelas, favorito
Pois é, esse é meu sexto (6º!!!) livro da Leigh Bardugo e talvez meu favorito(?!) Os crows ainda tem um lugar especial no meu coração...
Enfim, aqui nós vemos uma nova Leigh completamente! Além de estarmos lidando com uma fantasia urbana (olá quem ama uma história contemporâneo!), também se trata de uma fantasia adulta (apesar de eu não ter achado tãaaao adulto assim, talvez um new adult? Sem o sexo rs), estamos vendo a dona Bardugo escrevendo personagens beeeeem diferentes daqueles que quem leu algo do grishaverse esta acostumado.
Vi muitas pessoas falando que não gostaram desse livro e que ele é polemico (tem uma cena polemica na minha opinião, e ainda não sei bem o que pensar sobre aquela cena em específico...), mas em geral eu achei um ótimo livro (talvez meio difícil de pegar o ritmo dependendo do seu estilo de leitura, porém uma vez que pega, funciona bem) e me deu uma vibe muito grande de Veronica Mars encontra Buffy, a caça vampiros hahaha
Estou muito ansiosa pelo próximo volume dessa história e espero que a autora não nos decepcione
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@livrostasticos 26/04/2020

Meu livro favorito do ano?
Meu livro favorito do ano? Talvez. Com certeza minha maior surpresa. Eu embarquei nessa história sem saber muito a respeito do que se tratava. Sabia apenas que era uma fantasia urbana adulta, ao contrários dos outros trabalhos da autora.
A autora fez um Trabalho fantástico, Galaxy ou Alex Stern, a personagem principal, me conquistou desde os primeiros capítulos. A única coisa que eu posso usar para descrevê-la é ?brutal?. Dito isso, acho bom avisar que esse livro aborda mesmo assuntos bem pesados que podem ser gatilhos.
Alex é uma personagem super realista moldada por vários acontecimentos em seu passado que realmente impactaram em quem nos foi apresentado. O enredo, apesar de simples, foi muito bem montado e direcionando, de moldo que toda a tensão criada no livro teve a sua compensação no final. Narrativa com várias reviravoltas inesperadas e que terminou me deixando muito ansioso pelo próximo livro.
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Carolina 22/05/2020

Sombrio e maravilhoso!
Este livro foi uma viagem bem diferente. E eu adorei!

Eu tinha começado a ler esse livro assim que foi lançado, em outubro de 2019, mas acho que na época eu não estava muito na vibe. Acho que estava entrando em uma ressaca literária de novo e o início do livro é muito expositivo sobre a organização de Yale, a arquitetura, nomes de casas... Recentemente, resolvi tentar de novo, porque tinha a sensação de que ia gostar. E adorei!

Antes de mais nada, preciso avisar que este livro pode conter gatilhos para estupro, violência contra a mulher, uso de drogas e algumas outras coisas.

A história segue Galaxy "Alex" Stern, uma jovem que começou a estudar em Yale. Entretanto, ela não "pertence" a Yale. Ela cresceu em Los Angeles, sendo criada por sua mãe hippie e, desde muito jovem (acredito que com uns 12 anos), ela começou a usar drogas e se meteu com pessoas complicadas. Até que, aos 20 anos, ela foi a única sobrevivente de um homicídio múltiplo. Na cama do hospital, oferecem a ela a chance de estudar em Yale, uma das melhores universidades dos EUA. Mas por quê?

Acontece que, desde pequena, Alex consegue ver fantasmas. Ela foi chamada para fazer parte da Casa Lethe, onde ela ganhará conhecimento do oculto para monitorar as atividades das oito sociedades secretas de Yale e garantir que eles não estejam passando dos limites com seus rituais.

A narrativa segue dois pontos de vista diferentes e duas linhas do tempo diferentes. Uma delas é na primavera, no passado, quando Alex chega a Yale e começa a treinar sob a supervisão do estudante chamado Darlington. Neste momento, vemos tudo pela perspectiva de Darlington, um rapaz que é considerado um cavalheiro, com imenso respeito pelas tradições e estudos da Casa Lethe. Vemos as primeiras impressões dele de Alex, uma garota quebrada, com um passado não muito "glorioso". A segunda narrativa é no inverno, no presente, sob o ponto de vista de Alex, onde Darlington está desaparecido e ela precisa investigar o assassinato de uma garota chamada Tera Hutchins.

Há momentos em Ninth House que a narrativa se torna quase visceral. Acredito que seja um livro que, além de falar do oculto, de fantasmas e coisas do tipo, é muito focado em falar sobre abuso, e como as mulheres são constantemente vítimas de algum tipo de abuso. Algumas cenas foram bem difíceis de ler e causam repulsa e revolta, principalmente porque sabemos que coisas assim acontecem o tempo todo.

"Há sempre desculpas para o porquê de mulheres morrerem."

Tiveram momentos em que pensei que, para alguns homens, nossas vidas não valem nada.

Mas o livro não é sobre isso. Tem elementos disso. Fala também sobre privilégios, sobre o contraste de vidas de pessoas que têm tudo e pessoas que não têm nada. Foi maravilhoso ler sobre as sociedades secretas de Yale. Tive muita vontade de saber ainda mais sobre cada uma. São pessoas muito poderosas e, quando mistura elementos do oculto, são jovens ricos com muito poder na mão, inclusive poder sobrenatural.

"Pessoas não precisam de magia para serem horríveis umas com as outras."

"Garotos bonitos que deviam ser felizes, que não precisam de nada, mas ainda encontram coisas para pegar."

Os personagens são muito cativantes e vou sentir falta deles. O final me fez querer a continuação para ontem.

Parece que vai virar um filme. A tradução para o português deve sair ainda esse ano. Só aconselho que, antes de ler, você tenha em mente que o livro toca em temas bem sombrios e que tem algumas cenas bem fortes, que podem causar algum gatilho. Não é um livro YA. É um livro adulto.

Foi para a minha lista de favoritos.
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Marina 30/11/2020

Adoro a autora e achei que a escrita dela se adaptou muito bem para uma história mais adulta e sombria.
Muito bom!!
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