Abril despedaçado

Abril despedaçado Ismail Kadaré




Resenhas - Abril Despedaçado


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BetoOliveira_autor 12/08/2020

Apavorante
A obra é impactante, e embora a trama se desenvolva sobre uma específica tradição de leis que recaem sobre os montanheses da Albânia, o código Kanun, é angustiante para nós constatarmos o quanto nos pesa os valores sociais que herdamos dos antepassados. A gente reconhece a violência, o preconceito e a imbecilidade do código social, mas não conseguimos, salvo raras vezes, escapar da sua opressão, da sua turanua e crueldade.
Vale a pena a leitura. Difícil não terminar de ler e não dar uma respirada longa.
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Suzana 13/05/2021

É tão bom quanto me disseram que era. Livro com narrativa incrível!

O filme que fizeram aqui no Brasil (com mesmo nome), e que é uma adaptação da história para o sertão nordestino não perde em nada para o livro tbm. Enfim, muito bom. Recomendo os dois, tanto o livro como o filme.
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M. Machado 16/05/2021

Esperava mais.
Por ser um livro que inspirou um filme brasileiro (muito bom, por sinal), esperava mais. Criei uma expectativa muito grande e acabei me decepcionando. Achei uma leitura ?arrastada?. Não é um livro imprescindível, mas para quem gosta de conhecer livros de diferentes países, como eu, vale para aprender um pouco sobre o kanun e a cultura da velha Albânia?
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Luiz.Goulart 07/09/2021

Que ele viva muito. E morra de bala!
Obra do escritor albanês Ismail Kadaré, foi adaptado no cinema para o sertão brasileiro e aborda um círculo infinito de vinganças entre membros de duas famílias rivais. Um dos temas mais caros da dramaturgia universal é o da vingança e se o livro se passa nas montanhas da Albânia, a transposição da trama para a aridez sertaneja, no cinema, não lhe fica nada a dever. É o mesmo orgulho estéril. A mesma mesquinhez patriarcal.

Nas montanhas da Albânia, resiste por cinco séculos até hoje o código de conduta conhecido como Kanum, costume arraigado na vida dos agricultores, que prevê regras estritas sobre o direito das famílias de ter as mortes de seus entes vingadas à bala. Trata-se de um romance, mas o Kanum existe realmente e estima-se que mais de 20 mil pessoas se envolveram em lutas entre famílias, com quase 10 mil mortos somente a partir de 1991 com o fim do regime comunista na região, quando houve um ressurgimento das rixas.

Acompanhamos um mês na vida do jovem Gjorg desde o momento em que ele se vê imerso na rede de vingança, obrigado a cobrar de uma família rival a morte do irmão, matando também ele um membro do clã inimigo e assim submetido ao circulo de vendetas. Ele morrerá após 30 dias, a trégua chamada de bessa. Mas, na prática, sua vida já acabou, ou acabará em algum dia do mês de abril. É impossível não recordar do notável romance do Nobel colombiano Gabriel Garcia Márquez, Crônica de Uma Morte Anunciada, também adaptada para o cinema.

No seu derradeiro mês de vida, Gjorg vislumbra, por uma única e breve oportunidade, a bela jovem Diana e entre os dois se instala uma urgente e súbita paixão silenciosa. Para Gjorg, será uma busca desesperada pela carruagem que transporta Diana pelas montanhas e para a jovem letrada, a estupefação diante de tradições que ceifam a vida de centenas de jovens numa sociedade em que o nascimento de um menino é saudado com o seguinte desejo: “Que ele viva muito. E morra de bala!”

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/1538104879617175000
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PriBalves 28/08/2009

Eu simplesmente devorei este livro! A história é muito interessante e pensar que as vendetas ainda existem na Albânia é algo assustador. Super recomendado.
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Jéssica Dutra 13/02/2022

Um livro com uma premissa muito interessante, porém a leitura dá sono. Esperava mais ação e menos explicação.
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