Abril despedaçado

Abril despedaçado Ismail Kadaré




Resenhas - Abril Despedaçado


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cvittm 12/11/2020

Interessante
Se você procura uma ficção envolvente, com uma trama complexa e personagens cativantes, não leia Abril Despedaçado.

Eu comecei esse livro curiosa com o Kanun e os costumes dos albaneses do norte, e foi realmente uma leitura muito prazerosa. Bastante detalhado algumas vezes, com uma escrita pesada, mas que me cativou desde o início.

Os personagens tinham tudo para serem cativantes, mas a narrativa meio que cria uma distância entre nós e eles. Durante a trama, parei de ver Gjorg como um homem com a própria história, e sim como uma representação das centenas de jovens destinados a seguir a vendeta. A mesma coisa com os Vorps. Bessian deixou de ser um escritor da cidade, e se tornou uma representação do mundo em geral, que carrega uma visão romantizada, e o choque que isso causa quando em contato com a realidade.

As pessoas que falaram mal, super entendo, mas é preciso entender o livro pelo o que ele é, e não pelo o que você queria que fosse.

Se espera uma ficção cativante, esquece esse livro.
Se procura um texto bem pesquisado, interessante e bem escrito, sobre uma cultura MUITO diferente da nossa, eu recomendo muito.
Katia Rodrigues 27/01/2021minha estante
Excelente resenha! Concordo com as suas ideias. Me apaixonei pelo autor, quero ler tudo dele. ?


cvittm 27/01/2021minha estante
ahhh obg aydjausus E SIM ate a lista de compras do velho eu quero ler KKKKKKKKK


Katia Rodrigues 27/01/2021minha estante
? Eu tbm. Li o Tambores da chuva já e recomendo. E o próximo vai ser O palácio dos sonhos.


cvittm 27/01/2021minha estante
ahh vou colocar na lista! um q me recomendaram demais dele foi o general do exercito morto


Katia Rodrigues 27/01/2021minha estante
Dei uma olhada na sinopse e já sei que vou amar. Valeu pela dica.




Aline 13/12/2013

Dureza, hein?
Sem dúvida, Ismail Kadaré é um ótimo escritor. Também devo reconhecer seu mérito pela pesquisa tão detalhada e pela riqueza do contexto.
O início e o fim do livro são realmente interessantes e marcantes, mas considerei o livro muito monótono. A leitura empaca na chatice do "o Kanun isso", "a vendeta aquilo", "o sangue de não sei quem" e blábláblá. Além disso, foi difícil aguentar o casal mais sem graça do mundo enfiado dentro de uma carruagem e conjecturando se beija, se pega na mão ou se avalia a tonalidade da tez.
Dureza, hein?
Eilex 20/05/2018minha estante
Concordo. Li inteiro. Foi extremamente maçante. Não gostei. Emprestei ele para um amigo e ele também não gostou.


Pri 16/01/2020minha estante
Concordo. Foi muito bem pesquisado, mas que livro chato!


Rebecca Karamazov 14/09/2020minha estante
Eu concordo tanto com sua resenha. Esse livro tinha um potencial muito maior do que foi desenvolvido.




Cláudia.Dune 03/02/2017

Minhas impressões
Livro com poucos personagens, pouquíssimas descrições e de um ritmo avassalador!
O Kanum, tão absurdo aos nossos olhos, junto com a paisagem e o tempo são os personagens principais de uma história onde o leitor jamais será o mesmo depois do contato com esse costume tão antigo, assim como nunca serão os mesmos os submetidos a esse código e aqueles albaneses de fora desta região sabedores dessas tradições, críticos e admiradores.
O ritmo da leitura é determinado pelo tempo das personagens na história, e nos momentos finais o revezamento de capítulos sobre o casal e sobre Gjork aceleram a respiração, a pulsação do leitor, como se cada capítulo fosse o relógio marcador da vida deste rapaz, o ritmo fica frenético, a areia escorre cada vez mais rápido, diferente do início da 'bessa' , até atingir seu momento final.
Terminei de ler há alguns dias e só hoje me senti preparada pra comentar algo sobre ele.
Que livro!
Foi arrebatamento total,
E pra completar o arrebatamento assisti a adaptação brasileira para o cinema onde o gelo e as kulles são substituídas pela seca do sertão nordestino e suas fazendas e engenhos.
Recomendo os dois.
Cláudia.Dune 03/02/2017minha estante
¨¨Gjorg




Carles 13/05/2022

O Kanun era mais poderoso do que parecia
Abril Despedaçado é um livro curioso, o início da narrativa da a impressão de uma história intensa com algum tipo de reviravolta, contudo, não é o que acontece; a história ocorre de forma bastante tranquila com muitas explicações sobre a natureza e funcionamento "Kanun" (leis em qual toda história gira em torno), que estabelece certa regras de convivência e possuía uma estranha ênfase nas relações de vingança entre clãs. O livro traz reflexões e críticas sobre a natureza das leis e tradições, será que toa tradição é legítima ? É a pergunta que o leitor acaba se fazendo aí decorrer do texto. É uma ótima leitura, com certeza vale a pena dar uma olhada.

"E o Estado, não se iluda, não é tolo. Existem pessoas imbecis, mas jamais um Estado simplório. Pois então: o Estado finge não ver o que acontece porque sabe que sua máquina judicial seria derrotada já no primeiro confronto com o velho código."
Carles 14/05/2022minha estante
Perdoem os erros gramaticais




PriBalves 28/08/2009

Eu simplesmente devorei este livro! A história é muito interessante e pensar que as vendetas ainda existem na Albânia é algo assustador. Super recomendado.
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Hudson 28/10/2013

Acho que é um grande livro e com grandes questionamentos, a história é conduzida de uma forma simples entretanto que chama bastante atenção de fato Kadaré é um um excelente escritor traz à lume, algo que ainda sim vive até hoje! a "constituição da morte".

De fato é um livro diferenciado que mostra valores diferenciados, ou seja, algo que é estranho a nós, mas que ainda sim fascina há aqui reflexões sobre a vida o destino as paixões que não temos enfim um séquito de emoções e questões que realmente fazem pensar e que estão bem posicionadas.

Difícil falar do livro pois a estrutura que o cerca é realmente única, e talvez se mantenha intacta até hoje assim, poucos sabem ou poucos se atrevem a ir até os "montes malditos"

O que se sabe é que o kanun ainda se encontra mais forte que nunca, ninguém na verdade sabe o porquê mas como diz o autor o kanun se estende até ao céu.(pag 27)

há aqui questões profundas e mitológicas, de um pedaço do mundo ao qual talvez sempre foi relegado e por isso mesmo, resolveu fazer as suas próprias regras, que talvez por isso durem até tempos imemoriáveis.

Será que há alguma memória antes? até aonde o hábito pode corroborar para isso, o que são os nossos valores, o que pensamos ser justiça, o que é a vida entre outras questões são abordadas neste pequeno livro.

Onde a vida muitas vezes se despedaça, não devemos olhar com preconceito e sim ficarmos orgulhosos de poder saber sobre isso, conhecer mais.

Entre fadas montanhas seres mitológicos, e muitas vezes uma vida que nem desabrocha, não germina ou não acontece, muitas coisas assim acontecem e que levam a isso acontecer!

Sem dúvida alguma mais do que recomendada a leitura.



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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 27/05/2015

A poesia de um mês inacabado
O livro é composto por duas histórias que se entrecruzam. A primeira é sobre Gjorg Berisha, que segundo a tradição do Kanun, que é o código que rege as leis daquela região, tinha que vingar a morte de seu irmão, matando a pessoa que o tinha matado. E após isso, ele que seria morto por alguém da família da pessoa que ele matou. Após a morte, a família do matador tinha direito a pedir a bessa, que é uma trégua. Há a bessa pequena, de vinte quatro horas e há a bessa grande, de trinta dias.
Gjorg conseguiu a bessa de trinta dias e a partir de então começou a pensar em sua vida dividida em duas partes: a que ele tinha vivido até o momento com seus vinte e seis anos e os trinta dias de vida que lhe restavam, que começou no dia 17 de março e iria até 17 de abril.

"Com o canto do olho Gjorg mirou o fragmento de paisagem além da janela estreita. Lá fora corria março, meio risonho, meio gelado, com aquela perigosa luminosidade alpina que só esse mês possuía. Mais tarde viria abril, ou melhor, apenas sua primeira metade. Gjorg sentiu um vazio do lado esquerdo do peito. Abril desde já se revestia de uma dor azulada. A, sim, abril sempre lhe causara essa impressão, de um mês um tanto incompleto. Abril dos amores, como diziam as canções. O seu abril despedaçado..."

Após matar, a pessoa que matou tinha que pagar o tributo do sangue. Para fazer isso, Gjorg foi para a kullë de Orosh (kullë é o que seria para nós as casas). Andou por um dia inteiro para chegar e ficou surpreso ao saber que poderia ficar até dois dias esperando para pagar.

A outra parte da história é sobre um casal, Bessian Vorps e Diana, que vão passar a lua-de-mel no Rrafsh do Norte, local dominado pelas regras do Kanun. Viajam em uma carruagem com bancos forrados de veludo preto. Bessian é uma escritor e intelectual que sabe muito sobre o kanun e ao longo da viagem vai explicando para Diana tudo que ele julgava importante, como as normas de hospitalidade, o modo de funcionamento e explica principalmente sobre a figura do "amigo", que é um semideus dentro desse contexto do kanun.

Em um determinado momento, quando Gjorg está retornando para casa, o caminho dessas três personagens se cruzam e a partir de então, Diana e Gjorg nunca mais serão os mesmos. Diana com o fascínio de ter conhecido alguém marcado para morrer e Gjorg na busca de uma motivação para seguir seus dias sabendo que a morte se aproxima.

Este livro de Ismail Kadaré foi o meu primeiro contato com a literatura albanesa e me surpreendeu de um jeito positivo. O livro é repleto de notas de rodapé, o que auxilia no entedimento das muitas expressões albanesas que aparecem.


site: http://minhassimpressoes.blogspot.com.br/
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Jude Melody 02/03/2017

Racionalidade e cultura
Às vezes, nós estamos tão acostumados à nossa própria cultura que não percebemos o quanto as coisas podem ser diferentes do que vivenciamos no nosso dia a dia. Quando nos deparamos com uma cultura que segue por outros caminhos, podemos sentir aquele choque, talvez até mesmo torcer o nariz e acusá-la de irracional, cruel, bárbara, primitiva. É essa a sensação que "Abril despedaçado" causa em alguns de seus leitores. O romance se passa em uma região montanhosa na Albânia onde vigora o gjakmarrje, um costume de vendetas bastante complexo e cheio de regras. Resumindo, não existe um sistema penal como nós o conhecemos no Ocidente; muitos conflitos são resolvidos entre as próprias famílias, com os homens "tomando o sangue" uns dos outros.
Na obra, existem três histórias diferentes que se intercalam. A primeira é a de Gjorg Berisha, um jovem que acaba de vingar seu irmão e agora possui pouco tempo de vida antes que a outra família se vingue também. A segunda é a do casal Bessian e Diana Vorps, que deseja passar a lua de mel nas montanhas da Albânia. A terceira é a do feitor de sangue, o responsável pela contabilidade dos impostos pagos em razão do gjakmarrje. Todas elas são marcadas por um forte caráter intimista. Há pouca ação e muita reflexão. Para mim, foi justamente isso que tornou o livro tão interessante. Durante a leitura, você se depara com várias visões distintas da cultura albanesa, algumas delas de adoração, outras críticas. Isso permite que você veja essa cultura por um olhar diferente, sem os preconceitos que todos nós carregamos -- se você quiser que seja assim, é claro.
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Matheus Redig 03/04/2024

Hamlet na Albânia
Nas montanhas do norte da Albânia, existe uma espécie de “estado paralelo”, onde vigora a mesma lei há séculos chamada “Kanun”. Esse código civil estabelece, dentre outras coisas, uma lei de vingança rigorosamente regulada por regras existentes até hoje. (No YouTube você pode encontrar documentários sobre o “Kanun”).

O personagem principal de “Abril Despedaçado” inicia a obra matando um cara e, pela lei da vendetta, ele só terá mais 30 dias de vida, prazo que durará até metade de Abril (daí o título do livro).

Esses elementos, no entanto, são apenas a premissa do romance e uma premissa pode ser destruída por uma péssima execução. Não é o caso aqui. Kadaré é um escritor muitíssimo habilidoso que consegue povoar o livro com pormenores altamente expressivos.

“Abril Despedaçado” é romance histórico que consegue ter amplitude filosófica sem ser sobrecarregado com intermináveis discursos filosóficos. Pertence à classe de obras literárias com teor fúnebre, feito Hamlet e A Morte Ivan Ilitch.

Um dos trechos mais belos (monólogo interior do protagonista encarando a certeza da morte iminente):

“Mas o principal não era isso. O principal era o que transcorria no seu íntimo e que era a um só tempo belo e terrível. Nem ele mesmo saberia descrevê-lo. Tinha a impressão de que o coração saíra de seu peito, expandindo-se em todos os sentidos, e, assim aberto, deixava-se ferir facilmente, alegrava-se e se entristecia por qualquer coisa, ofendia-se, doía, enchia-se de felicidade ou de pena por coisas grandes e miúdas, até por aquela borboleta, aquela folha, a neve sem fim ou a chuva aborrecida daquele dia. Tudo o atingia de frente, mas a tudo ele suportava, e poderia suportar até mais, ainda que os céus desabassem sobre ele.”
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Leila de Carvalho e Gonçalves 13/07/2018

Sangue Dado, Sangue Tomado
É inegável o fascínio da Albânia, especialmente para quem viveu durante a ditadura militar, pois se tratava de um país fechado e praticamente desconhecido onde o comunismo parecia ter prosperado nas mãos do ditador Enver Hoxha, que mantinha uma relação atribulada com a China e a União Soviética até o total rompimento. Apenas nos anos noventa, foram dados os primeiros passos em direção a sua democratização e confirmou-se um atraso que até hoje, é o maior desafio a ser superado.

Escrito em 1978, "Abril Despedaçado", de Ismail Kadaré, é um livro essencial para quem quiser aprender sobre os costumes da região, à medida que enfoca um draconiano código de leis, o "Kanun", que a margem do Estado ainda rege os montanheses do norte. Nele, a honra é lavada com sangue e a desavença entre famílias leva a uma série interminável de assassinatos que num círculo vicioso, chega a dizimar a maior parte de seus membros, ficando de fora apenas as mulheres e crianças.

Aliás, a vingança converteu-se numa mercadoria sujeita até a cobrança de imposto. Portanto, por mais insano que pareça aos nossos olhos, "sangue dado, sangue tomado" também é uma operação financeira que sustenta o "Kanun", pune ou privilegia os cidadãos de acordo com as circunstâncias e interesses.

Ambientada por volta de 1930, esta história narra a trégua de um mês que Gjorg Berisha terá antes de ser executado pela família Kryegvq, após fuzilar o assassino de seu irmão. Será a quadragésima quinta morte de uma "vendeta" iniciada setenta anos antes por conta de um mal entendido. Nesse período, ele terá que cumprir uma série de obrigações, por exemplo, assistir ao funeral da vítima, para só depois poder ocupar o tempo que lhe resta como convier e ele decide rever as montanhas de Rrafsh.

Em paralelo, é retratada a viagem de núpcias do casal Vorps, Bessian e Diana. Ele é um jornalista da capital que escolheu esse inusitado roteiro para conhecer um pouco mais sobre o "Kanun" e ambos pagarão um alto tributo pela aventura.

No ano de 2001, essa história foi adaptada para o cinema, ambientada no sertão da Bahia, numa produção franco-suíça-brasileira, dirigida Walter Salles. Foi esse filme que projetou o ator Rodrigo Santoro no exterior.

Enfim, à sombra de uma região desolada, Kadaré narra com sensibilidade sobre "a insignificância da vida levada ao limite da compreensão humana".
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Valéria Cristina 17/02/2020

Vendeta
“Abril Despedaçado”, de Ismail Kadaré é, ao mesmo tempo, lindo e trágico.

Ao abordar o Kanun, código moral albanês, fala de Morte e Vida diante do cenário magnífico que palpita nas montanhas da Albânia.

Provoca um aperto no coração. Poucas vezes tive essa sensação ao ler um livro. A Morte pode ocorrer a qualquer momento, após o término da Bessa (armistício). Essa certeza leva-nos a refletir acerca da finitude e da sutileza da Vida, dando-nos uma sensação de fragilidade e certa tristeza.

Discorre a respeito de um código moral banhado em sangue, mostrando os limites da vendeta e até onde se pode chegar na defesa da honra no âmbito dessa cultura específica.

Para mim, não foi tranquilo ler a história pois despertou-me sentimentos nublados, ainda mais porque o Autor retrata um casal em lua de mel nesse cenário de vingança.

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Michele 13/04/2020

Narrativa despedaçada
A obra de Ismail Kadaré, "Abril Despedaçado", traz uma temática sempre muito frutífera na literatura: a questão da vingança. Assim como obras antigas tais como "A Orestia" essa ideia vem vinculada à justiça. Neste livro, o autor nos apresenta o Kanun, uma lei milenar e oral que se perpetua entre os montanheses da Albânia. Esses homens moram isolados nos Alpes e seu antigo código, passado de geração em geração, está acima da lei do país. Uma das principais regras consiste na permissão para vingar o assassinato de um parente ou "amigo" (aqui entre aspas porque o conceito dentro desse contexto é bem específico). Feita a vingança, é acordado um prazo para que o executor possa agir em liberdade antes de ser ele o alvo da dívida de sangue. Sendo assim, a premissa e o contexto histórico-social bem peculiar despertam o interesse do leitor.
No entanto, não foi um livro que tenha me agradado no que diz respeito à forma como a trama está encadeada. Temos bem no começo da obra um personagem, Gjorg, que foi escolhido por sua família para ser o próximo a cobrar a dívida de sangue em uma vendeta que já dura setenta anos. Quando estamos nos familiarizando com o personagem - e até aqui a trama é muito bem construída porque desperta empatia -, em uma mudança de capítulo, novos personagens são apresentados: o casal Diana e Bessian. Os dois, como visitantes na região, trazem um olhar de fora e suas conversas e comentários, na minha opinião, são cansativos e explicativos demais. Para mim o papel de aprofundar a ambientação e contextualização já estava muito bem definida a partir de Gjorg. Este personagem retorna apenas ao final depois de várias vezes ser criada a expectativa de um encontro entre o trio.
A importância da leitura não fica perdida. O autor criou um jeito de abordar todas as faces da vendeta: sua impregnação na cultura desse povo, sua importância econômica (exploração?) e o impacto na vida desse povo. Apesar de minhas críticas, aprendi muitas coisas novas ao ter contato com uma cultura diferenciada e até então desconhecida para mim.
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