Abril despedaçado

Abril despedaçado Ismail Kadaré




Resenhas - Abril Despedaçado


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Suzana 13/05/2021

É tão bom quanto me disseram que era. Livro com narrativa incrível!

O filme que fizeram aqui no Brasil (com mesmo nome), e que é uma adaptação da história para o sertão nordestino não perde em nada para o livro tbm. Enfim, muito bom. Recomendo os dois, tanto o livro como o filme.
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M. Machado 16/05/2021

Esperava mais.
Por ser um livro que inspirou um filme brasileiro (muito bom, por sinal), esperava mais. Criei uma expectativa muito grande e acabei me decepcionando. Achei uma leitura ?arrastada?. Não é um livro imprescindível, mas para quem gosta de conhecer livros de diferentes países, como eu, vale para aprender um pouco sobre o kanun e a cultura da velha Albânia?
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PriBalves 28/08/2009

Eu simplesmente devorei este livro! A história é muito interessante e pensar que as vendetas ainda existem na Albânia é algo assustador. Super recomendado.
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Disotelo 18/10/2021

A Atrocidade Vista de Perto.
1-Enredo: Temos dois núcleos onde o enredo é desenvolvido. No primeiro somos apresentados a Gjorg, um jovem albanês que foi forçado a matar um rapaz de um clã rival sabendo que, muito provavelmente, esta ação lhe custará a vida.
No segundo núcleo conhecemos o casal Vorps, que está na Albânia, em lua de mel. Bessian e sua esposa Diana. Bessian é um escritor que tem como objeto o sistema de vendetas da Albânia e é convidado a visitar o "príncipe" da região devido ao seu discurso elogioso, que descreve as vendetas como "algo magnífico".
Os caminhos de Gjorg e do Casal Bessian se cruzam, o escritor e sua esposa entram em contato próximo com os homens marcados para a morte.


2-Avaliação

A- Acessibilidade: Leitura simples.
B-Conteúdo: Quando o escritor Bessian Vorps aparece na trama, elogiando o sistema de vendetas, eu subestimei o autor e pensei que ele estava extrapolando a ideia de tolerância cultural e forçando a barra pra relativizar o absurdo da matança de inocentes. O contraste entre o modo gentil como ele tratava a esposa e a apologia as vendetas me levou a sentir algum desprezo por ele, como se ele representasse todas estas pessoas que aparentem ser gentis no cotidiano, mas usam sistemas e ideias para defender atrocidades na dimensão social e política, creio que não faltam exemplos hoje em dia.
No final eu entendi como uma crítica a atitude romântica do escritor, de idealizar o sofrimento daqueles que estão lá longe, nas montanhas. Pensei também como uma crítica a manipulação cruel das tradições em favor dos interesses financeiros de uma pequena elite dirigente.
Se eu não tivesse interpretado assim eu teria ficado desapontado com o livro, mas cá estou eu dando cinco estrelinhas pra obra.
C-Trama: Não tem muita trama, o enredo prioriza a exposição crítica das tradições.
D-Intensidade: O começo, com Gjorg, é bastante empolgante, mas a história perde um pouco do vigor quando Bessian entra em cena.
E-Concisão: Bom.
F-Verossimilhança: Por mais que seja baseado em contexto real, é um pouco difícil manter a suspensão de descrença intacta, mas isso se deve ao absurdo inerente a vida e não a qualquer erro do autor.
G-Personalidade: Ok.

3-Recomendação: Não recomendo para amantes de enredos eletrizantes, cheios de plots, não é objetivo da obra, mas recomendo fortemente pra quem gosta de literatura crítica.
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