Resenhas - La Bailarina de Auschwitz

Sarah 27/01/2022

Quem diria que ler um livro sobre uma sobrevivente do holocausto seria libertador em vez de carcereiro. A cada página que Edith contava sobre sua infância, sobre o holocausto, me perguntava como podemos ser tão cruéis. Por quê?

Queria poder retribuir à Edith de alguma maneira, pois a quantidade de coisas que ela me fez aprender em dois meses é enorme. Aprendi sobre mim. Sobre como me perdoar. Sobre como parar de me forçar a encaixar em uma forma para agradar os outros. Sobre como me amar. Sobre como viver o agora. Sobre como ser livre.

Sempre vivemos muito presos ao passado, esquecendo que o que importa é agora. Obrigada querida Edith, por ter escrito esse livro de memórias, coisa que sabemos que não foi fácil. Pode ter certeza que você sobreviveu por um motivo. Você se libertou e ajudou os outros a se libertarem. Espero um dia poder fazer o mesmo.

Enquanto lia, torcia muito, mas muito para que Eric sobrevivesse, porém, não aconteceu. A parte que mais me tocou durante o conto sobre suas lembranças do Holocausto, foi a morte da mulher grávida que teve suas pernas amarradas. Por quê? Fiquei um pouco triste quando Edith se casou com Béla, mas também me apaixonei por ele. O quão tenso foi escapar da prisão em Prêsov? A vida árdua na América me emocionou. Quantos ainda vivem assim. O quanto Edith se escondia de seu próprio passado me faz questionar se faço o mesmo, se me escondo de mim mesma. Ainda por cima, suas histórias com seus pacientes foram um chororó só. Principalmente a de Beatrice.

Obrigada, mais uma vez, por ter nos dado esse presente, querida Edith. Luto e lutarei todos os dias para encontrar minha liberdade. Obrigada.

Michelly21 09/07/2023

Que história de vida!
Leio muito o sobre o holocausto e esse foi um que descobri por acaso em um café/livraria e comprei.
Que história!
Me vi presa na narrativa de vida e superação de Edith, me emocionei em vários momentos.
Amei o paralelo com seus pacientes e ensinamento.
Recomendo demais.

Luiza 15/05/2020

Liberdade
Uma verdadeira história de superação.
Esse livro mostra que tudo é possível, principalmente, a liberdade.

"Não sabemos para onde estamos indo, não sabemos o que vai acontecer, mas ninguém pode tirar de você o que você põe em sua própria mente"

Thamara 06/08/2022

Muito bom
Incrível ler sobre a superação de uma vítima dessa atrocidade... Incrível, fiquei sem fôlego vários trechos e também aprendi bastante coisa.

Ana Claudia 07/11/2022

Edith Eger tinha 16 anos quando sua vida mudou completamente. Judia húngara e bailarina, ela foi obrigada a sair da equipe olímpica que participava. Logo ela é sua família foram levados para um campo de concentração em Auschwitz. Seus pais foram separados dela e de sua irmã, Magda.

Edith perde seus pais e seu namorado de adolescência, Éric. Ela ficou devastada com a perda de seu amor e encontrou em sua irmã a força para lugar para sair daquele lugar monstruoso. Em um lugar tão terrível, sendo testemunha de atrocidades com quem estava ao seu lado, Edith e Magda dão forças uma para outra.

Elas conseguem sair de Auschwitz, Edith conhece Bela e logo se casam. Em uma história emocionante dê força, coragem e determinação, Edith consegue construir sua família, com seus 3 filhos. Eles vão para os EUA em busca de um futuro melhor e fugindo dos horrores de Hitler.

Edith estuda para ajudar pessoas com traumas profundos e a dar a eles esperança de que, mesmo tendo passados por traumas pesados, é possível continuar vivendo e tendo esperança por dias melhores

Mari 29/11/2022

Transformação Pessoal
Um livro incrível. Como podemos aprender com situações difíceis, aprender a lidar com o sofrimento, encarar situações difíceis e sobreviver a tudo isso.

Wilza.Alves 25/04/2022

Nesse livro, Edith não foca no que ela passou nos campos de concentração, sim no pós guerra e sua readaptação à vida normal. Para quem ainda não leu nenhum livro com relatos reais do período do holocausto é uma excelente escolha iniciar por esse, pois são poucos os capítulos nos quais ela descreve seu período de prisioneira, mas nem por isso esses relatos perdem o impacto. Nos capítulos finais temos as experiências dela ajudando seus pacientes e pessoas de modo geral com suas palestras. Vale a pena a leitura, mas aconselho ajustar as expectativas sobre o que se espera e o que o livro entrega.

Letí 31/05/2023

A bailarina de Auschwitz
Que obra prima de livro!
até o momento, a melhor leitura do ano!
edith, phd em psicologia, conta sua história dentro do campo de concentração, seus tormentos pós guerra, seus traumas, sua cura e sua carreira profissional na psicologia.
enxergando pela ótica da existência de edith, é IMPOSSÍVEL não chorar com o livro!

Daiana 09/04/2023

Todos deveriam ler esse livro
Que livro perfeito.
Todo livro sobre a segunda guerra mundial mexe comigo de um jeito avassalador.?
O livro tem início com os relatos de um menina, na flor de sua infância, quando é levada pelos destroços da guerra. E sofre juntamente com sua família.
Passa pelos piores sofrimentos no campo de concentração.
E se salva por muito pouco.
Após sua libertação do campo de concentração tem se início uma nova guerra, agora com ela mesma para vencer todos os traumas pelo qual passou.
E o livro tem um final espetacular e brilhante de grande superação e aprendizados.

Bruna 25/06/2022

Todo o seu êxtase na vida virá de dentro de você ?
A bailarina de Auschwitz?


? A bailarina de Auschwitz é uma
crônica extraordinária sobre heroísmo e cura,
resistência e compaixão,
sobrevivência com dignidade, resistência mental e coragem moral. Todos nós podemos aprender a curar nossa
vida por meio do relato inspirador da Dra. Eger e sua impressionante
história pessoal.

- Todo o seu êxtase na vida virá de dentro de você

- É a primeira vez que percebo que temos uma escolha; prestar atenção ao que perdemos ou prestar atenção ao que ainda temos.

- Não se esqueça, ninguém pode tirar de você o que você colocou
em sua própria mente.

- A competição e a dominação não levam a lugar nenhum, cooperação é o nome do jogo. Sobreviver é
transcender as próprias necessidades e se comprometer com alguém ou algo fora de si mesma.

- Para sobreviver, nós invocamos um mundo interior, um refúgio, mesmo quando nossos olhos estão abertos.
Relembro uma colega prisioneira que conseguiu guardar uma foto dela mesma de antes de ser presa, uma foto em que estava com cabelos compridos. Isso permitia que ela se lembrasse de quem era, que recordasse que aquela pessoa ainda existia. Essa consciência
tornou-se o refúgio que conservou sua vontade de viver.

- É possível escolher o que o horror nos ensina. Podemos ficar amargas com o sofrimento e o medo.Hostis.Paralisadas.
Ou podemos nos agarrar ao nosso lado infantil, à parte animada e curiosa, à parte que é inocente.

- Isso é temporário, eu dizia a mim mesma. Se eu sobreviver hoje, amanhã serei livre.

- Deus não comanda os campos da morte. As pessoas comandam. Mas
eis aqui o horror novamente e eu não quero me entregar a ele. Imagino Deus como uma criança dançando. Alegre, inocente e curiosa. Também devo ser assim para estar próxima de Deus agora. Quero manter viva até o fim a parte de mim que
se maravilha, que sonha.

- Usamos nossa vibração sagrada como anteparo para o medo. Não estrague sua imaginação. Acenda-a como uma tocha.

- Neste momento eu
me sinto completamente satisfeita só por ver que existem vestidos
e meias à venda, joias, cachimbos e artigos de papelaria. A vida e o comércio continuam. Uma mulher avalia o tecido de um vestido de verão. Um homem admira um colar. As coisas não são importantes, mas a beleza é. Aqui está uma cidade cheia de pessoas
que não perderam a capacidade de imaginar, de produzir e de admirar
as coisas bonitas. Serei novamente uma moradora ,uma moradora de algum lugar. Vou executar as tarefas
cotidianas e comprar presentes. Vou ficar na fila do correio. Vou comer o pão que eu mesma assei. Vou vestir roupas de alta-costura em homenagem ao meu pai. Vou à ópera em homenagem à minha mâe.

- Minhas irmãs colocam as mãos na minha barriga. Essa vida nova dentro de mim pertence a todas. É o nosso recomeço. Um pedaço
de nossos pais e avós que continuará no futuro.

- Ele entende como alguém que não tem nada ainda pode conhecer a felicidade, seja ela apenas por um breve momento, na contemplação de sua amada.

- Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa; a última das liberdades humanas escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida, escolher o próprio caminho. Cada
momento é uma escolha. Não importa quão frustrante, chata, limitadora, dolorosa ou opressiva for nossa experiência, podemos sempre escolher como reagir. Finalmente comecei a entender que eu também tenho uma escolha. Essa compreensão mudará minha vida.

- A verdade é que teremos experiências desagradáveis na vida, cometeremos erros e nem sempre conseguiremos o que desejamos. Isso faz parte de ser humano. O problema, e base de nosso sofrimento constante, é a convicção
de que o desconforto, os erros e as decepções sinalizam algo sobre o
nosso valor, é acreditar que merecemos todas as coisas desagradáveis que acontecem em nossas vidas.

- Quando a necessidade de desenvolvermos nosso potencial entra
em conflito com a necessidade de uma
atenção positiva, ou vice-versa, podemos optar por reprimir,esconder ou
negligenciar nossas verdadeiras personalidades e vontades. Quando
passamos a acreditar que não há nenhuma maneira de sermos
amados e verdadeiros, corremos o risco de negar nossa verdadeira natureza. A autoaceitação foi a parte mais difícil da cura para mim, algo que ainda luto
para realizar.

- O único lugar onde podemos exercer nossa liberdade de escolha é no presente.

- Quando você tem algo a provar, você não é livre.


- Se entendi alguma coisa sobre aquela tarde, sobre minha vida inteira,
é que às vezes os piores momentos de nossas vidas, aqueles que nos arrebatam em uma teia de desejos horrendos, que ameaçam nos desgastar com a absoluta impossibilidade
oferecida pelo sofrimento que devemos suportar, são de fato os
momentos que nos levam a entender o nosso valor. É como se tomássemos consciência de nós mesmos, como
uma ponte entre tudo o que foi e será.

- Descubra a intolerância em você. Encontre essa parte em você que julga, rotula, desmerece a humanidade da outra pessoa e torna os outros menos do que eles são.

Larissa 11/08/2022

Tapa que mais parece um beijo
Esse livro é daqueles presentes que ganhamos da vida! A autora entrega de bandeja para o leitor o significado de todas as emoções vividas durante a sua trajetória como sobrevivente de Auschwitz com uma grande e requintada elaboração psicológica. Não nos traz apenas um relato de seu período no campo de concentração, mas as memórias de toda a sua vida. Ela nos apresenta de maneira concreta que todo o processo de cura não acontece em linha reta e trata com sensibilidade toda a questão do sofrimento humano. Deixa claro que cada um de nós temos uma história única a ser vivida e que não podemos minimizar o nosso sofrimento diante do sofrimento do outro.
É uma leitura que embora te faça chorar, revigora. Choramos suas angústias e vibramos suas vitórias. Fala sobre a importância de buscar um sentido, de ter o amor no centro de nossas vidas, de aceitar o que já passou e viver o agora, de entender que nunca é tarde para recomeçar.

?Não importa o que aconteça, ninguém pode tirar de você o que você coloca em sua mente.?

Viviane.Scaranto 03/06/2021

Só o amor cura.
Uma autobiografia de uma sobrevivente do holocausto que perdeu os pais e narra sua vida em busca de autoconhecimento e perdão.
Essa biografia de Eva Eger nos ensina que não devemos alimentar o ódio, e devemos resolver nossos sentimentos de culpa do passado busca da cura das feridas internas.
O livro é perfeito.

Cláudia Beccari 19/08/2020

A Bailarina de Auschwitz
Um livro lindo que fala sobre superação e sobre força. Este livro não é apenas a história de uma jovem bailarina judia enviada à Auschwitz; ele é um instrumento de cura! Ele conta sobre o início da guerra, sobre como foi sobreviver ao campo de extermínio, fala sobre traumas, perdas e medos que a guerra trouxe consigo. Mas o principal objetivo do livro (e a parte mais poderosa dele!) é falar sobre o pós-guerra, sobre como sobreviver ao passado doloroso, como enfrentar nossos traumas e culpas, como se reerguer em meio à dor, e principalmente como evoluir a partir de tudo isso.

O livro é maravilhoso e eu indico mil vezes.

Dalila79 31/07/2022

Tocante, profundo, sensível.
Edith Eva Eger transmite tanta força e determinação através de sua história, que a minha vontade era de sentar com ela durante uma tarde e ouvi-la falar sobre a vida. Não vou esquecer o impacto que esse livro me trouxe.
Percebi que somos todos sobreviventes, muito provavelmente não de uma guerra e campos de concentração, mas sobreviventes de algo que só nós sabemos.

Aline 13/03/2021

Cheio de reflexões e aprendizado
Um livro forte. Pude ver como alguns sentimentos nos aprisionam, não nos fazem evoluir. Quando ficamos agarrados ao passado, deixamos de viver momentos que nos trazem prazer. Ele fala também que perdoar é a melhor opção quando se quer recomeçar.