Resenhas - O Retrato de Dorian Gray

aurazul 10/05/2024

Só o reconheceram após examinarem-lhe os anéis.
Como falar de "o retrato de dorian gray" sem falar de beleza? Eu já li muitos livros, vi muitos filmes e apreciei muitos quadros, mas nunca,
em toda a minha vida, consumi uma arte tão linda como essa, a escrita é diferente de tudo que já vi, parece uma eterna poesia.
Apesar de ter demorado para terminar de ler ainda gostei demais de tudo aqui, me surpreendi e marquei quase o livro todo, parei e pensei diante de frases e parágrafos que além de acrescentar algo a história, acrescentaram também na minha vida.
Espero que no futuro eu leia novamente, é uma experiência que todos os amantes da arte, independente de sua forma, deveriam ter.

Bonnie 10/05/2024

Sinto que não aproveitei o livro, talvez em um futuro com uma releitura eu descubra o quão bom esse livro é.

Victoria1093 10/05/2024

Não dá pra eu ficar muito surpresa sabendo que esse livro foi usado como evidência contra o Oscar Wilde sobre o crime de sodomia. RIP Dorian Gray, uma boa skincare teria salvado o querido.

farrington 09/05/2024

Dorian porque?
Muito bom, foi um dos primeiros clássicos que eu li que eu entendi a escrita logo de cara a história é envolvente e apesar de ter ficado com raiva toda vez que o lorde Harry abria a boca tenho que confessar que ele me colocava pra pensar esse escroto.
Dorian era tão inocente no comecinho e influenciável tanto que com umas poucas palavras o Harry corrompeu ele fiquei triste com as ações dele confesso mas mesmo assim tive carinho por ele por um tempo isso é... até ele matar o pobre Basil o homem literalmente idolatrava ele era tão gentil e apaixonado merecia muito mais.

no final gostei dele ter morrido, acho que foi um final no mínimo justo sei lá. As reflexões são muito bonitas, as descrições fantásticas, a história é demais, eu amei muito e um dia espero reler

aelinella 09/05/2024

Era a morte em vida de sua própria alma que o perturbava.
O Retrato de Dorian Gray é uma obra fantástica que explora a profundidade da alma humana e a relação com a arte e a sociedade.

Oscar Wilde escreve sobre Dorian Gray, um jovem aristocrata de extrema beleza que conhece o pintor Basil e o Lorde Henry. Ao ter um retrato seu pintado por Basil, influenciado pelas visões de mundo fúteis e egoístas de Henry, Dorian deseja não envelhecer e ficar jovem para sempre como seu quadro. Porém ao perceber que o quadro começa a envelhecer e espelhar os pecados cometidos por ele em seu lugar, Gray perde a noção do certo e o errado.

A decadência moral e física dos personagens é vista de maneira conectada com a arte e a sociedade, e a possibilidade de pecar sem sofrer as consequências cega o protagonista, que passa a viver uma realidade regada pelo hedonismo pregado por Henry. Porém, o quadro que carrega seus pecados torna-se mais que um milagre: torna-se sua maldição. A possibilidade de assistir sua alma morrer pouco a pouco, de visualizar todo o mal causado é um pesadelo.

Wilde explora as nuances da alma humana de maneira incrível, contando sobre pecados secretos que não conhecemos, explorando o medo e a paranoia ligados à destruição do ser que busca por prazeres momentâneos sem se importar com mais nada.

Uma obra fantástica e atemporal, visto que a degradação da alma em prol da busca pelo prazer é algo presente em todas as épocas. Além disso, a presença de sinais de homossexualidade, violências explicitas, e críticas sociais fez com que esse livro fosse censurado na época que foi lançado. Um clássico importantíssimo!!

"Qual foi o pecado de Dorian Gray, isso ninguém diz e ninguém sabe. Quem o reconhece é porque o cometeu."

Izaah0 09/05/2024

Já tinha lido esse livro uma vez, e gostei bastante porém estava a procura de uma capa mais bonita hehe, ótimo livro, e ainda tem poemas e críticas a obra.

yasmin827 08/05/2024

Um livro que prende do começo ao fim.
as a ações do dorian gray ao decorrer do livro foi me deixando com raiva, acho que foi por isso que gostei tanto do final

AlanSilva98 08/05/2024

Um estudo sobre a alma e o "ser"
Oscar nos apresenta a narrativa pelos olhos imorais , reflexivos e ignorantes dos personagens Henry, Basil e Dorian. Cada um destes, por meio da sensorial e introspectiva escrita de Oscar, revela uma gaveta humana que teima em confrontar as convicções dos personagens e suas contradições. Assim, durante toda sua obra um intemperismo moral e espiritual, que fisga o leitor e o coloca na posição de réu e júri de seus próprios atos, que mesmo os mais ímpioa guardam uma dose (dês) controlada de egoísmo.

Por fim, Oscar escreve uma obra onde na mesma medida aprisiona o leitor e um estilo de escrita que beiram monólogos teatrais e dissertações muito bem elaboradas ricas em analogias com a natureza e os sentidos, conferindo uma capacidade de transporte do leitor que é única em seu estilo.

Anna 08/05/2024

Comecei esse livro pensando que o Dorian iria ser alguém vaidoso e orgulhoso desde o início, porém, me surpreendi quando o Harry se mostrou sendo aquele que correria o Dorian por dentro.

MUITO BOOOOM

J_J 08/05/2024

Dorian Gray: Beleza e Decadência
O Retrato de Dorian Gray é uma obra imersiva que transcende as barreiras do tempo. Nesta narrativa intrigante Wilde mergulha nas profundezas da alma humana, explorando temas como beleza, moralidade e decadência.
A história gira em torno de Dorian Gray, um jovem aristocrata cuja beleza é admirada por todos que o cercam. Porém, sua vida toma um rumo sombrio quando ele se depara com um retrato pintado por seu amigo Basil Hallward. Este retrato, ao contrário de Dorian, envelhece e mostra os efeitos do pecado e da depravação, enquanto o jovem permanece imutável. Wilde usa o retrato como uma metáfora poderosa da dualidade humana, onde a busca incessante pela juventude e prazer leva à corrupção da alma. Dorian, seduzido pela ideia de que pode viver sem consequências, mergulha em uma vida de indulgência e excesso, ignorando os danos que causa aos outros e a si mesmo.
Através do personagem de Dorian Gray, Wilde questiona os limites da moralidade e da responsabilidade pessoal. Ele nos lembra que nossas ações têm consequências, mesmo que não sejam imediatamente visíveis e que a verdadeira beleza reside na integridade moral, não na aparência física.
Além disso, o livro nos convida a refletir sobre a natureza da arte e sua relação com a realidade. O retrato de Dorian torna-se uma representação grotesca de sua alma corrompida, desafiando a ideia de que a arte é apenas uma imitação da vida. Em vez disso, Wilde sugere que a arte tem o poder de revelar verdades mais profundas sobre a condição humana.
O Retrato de Dorian Gray é uma obra atemporal que continua a ressoar com os leitores por sua exploração da dualidade humana, sua crítica à sociedade superficial e sua meditação sobre os limites da arte e da moralidade.

Grazi 07/05/2024

Não sei se gostei ?
"Todo excesso, bem como toda renúncia, causa o próprio castigo."
E assim pode-se resumir O Retrato de Dorian Gray, um jovem descobre-se perdidamente apaixonado por si mesmo e sua beleza etérea e à partir disso segue sua vida de luxos, casos, futilidades e tudo o que sua beleza lhe proporcionar.
Segundo o que li Wilde colocou muito de si nessa obra e pagou caro por isso. Em uma era difícil de ser quem realmente quisesse ser ele era mal visto por seu egocentrismo e por fazer o que lhe convinha, o que o levou a ser o bode expiatório de uma época em que se precisava muito de um.

Jeandela 07/05/2024

"Ele é toda a minha arte agora."
Talvez uma das (se não a) obras que mais me impactaram na vida. Há muito que minha namorada vem comentando sobre esse romance, é o favorito dela e sempre ouvi elogios e elogios vindo dela sobre o livro. eu não tive muito interesse inicialmente, mas a curiosidade e a vontade de ler foi aumentando cada vez mais até alguns dias atrás, quando comprei a edição da Darkside.
edição essa que é dividida em duas partes: o romance e o autor (cartas, o julgamento, poemas e textos).
Começando pelo romance, o que dizer de O Retrato de Dorian Gray? o quanto essa obra de impactou é difícil de verbalizar, mas é incrível o nível de perfeição e de alma que ela tem.
todas as passagens e diálogos do livro são obras de arte por si só. Wilde conseguiu criar personagens tão fascinantes e únicos de uma forma tão magistral, que com certeza nunca irei esquecer dos nomes Basil, Henry e Dorian.
conseguimos ver bastante do próprio autor no texto, e isso geralmente pode ser algo ruim ou incômodo, mas aqui não, aqui esse elemento é o sopro de vida da obra, porque além da narrativa, o romance é recheado de sentimentos, visões de mundo, medos, amores, alegrias, tristezas, ternuras, charme, e principalmente: alma e coração.
é impossível não perceber o amor que Wilde sentia ao escrever a obra, e eu consegui sentir com muita clareza isso, e contribuí lendo e relendo com muita calma, dedicando meu amor e atenção à obra como o autor merecia ter recebido quando vivo.
é uma obra que vale a pena dedicar seu tempo e atenção, é uma obra que merece ser lida, relida, e amada.
é uma poesia, uma melodia de 200 páginas onde é fácil se conectar e sentir as ondas de sua canção, se sentir parte da história e se conectar com o brilho e a beleza dos personagens e da imensidão que é esse universo criado por Wilde.
contribuiu mais ainda na minha leitura o fato de ser o favorito de minha namorada. pude ver ela em cada linha desse romance, o que me ajudou mais ainda a amar cada detalhe do livro.
é perfeito, e sei que irei reler mais e mais vezes durante a minha vida, e sim, foi muito difícil de terminar a leitura, pois minha vontade era de acompanhar a trágica e fascinante jornada de Dorian nas terras desconhecidas de sua própria consciência.
muitos livros são venenosos, pois podem lhe marcar tanto de forma gradativa quanto de imediato. Mas alguns venenos podem ser doces e trazer boas sensações, o que é o caso desse aqui.
eu fui envenenado por este livro, e espero que você também seja, envenenado pela beleza e pelo horror de Dorian Gray.
sobre a segunda parte, não irei me prolongar, apenas fazer uma visão geral.
há, nessa edição, cartas com críticas (da época) sobre o livro, mais especificamente de sua primeira versão, que foi a que li. juntamente às críticas, há as defesas do Wilde, preservando seu ponto de vista sobre a obra e sobre a arte como um todo. o mais interessante é de fato o quão negativa foi a recepção sobre esse livro, com pessoas não tendo dó alguma para xingar e humilhar os versos do autor, mas eu não me interessei tanto em ler pois n acho tão legal ficar lendo várias pessoas xingando a obra que tanto me impactou, pessoas que nem vivas estão, inclusive. mas é engraçado algumas burrices que a maioria falavam.
logo depois, se encontra um texto mostrando com detalhes como se deu o julgamento do Wilde. um texto bastante forte e difícil de ler. é impossível não se revoltar e parar a leitura várias vezes para respirar. uma vergonha sem tamanho, uma tristeza (que infelizmente é) irreversível. me machuca imaginar que Wilde, nos seus últimos e humilhantes dias de vida, tenha pensado que seu romance jamais fizesse sucesso ou que não seria aceito pela sociedade. como sinto com Van Gogh, queria poder trazer nosso mestre Oscar para o presente e mostrar o quão importante sua obra se tornou, infelizmente tarde demais para ele.
após isso há um texto escrito por ele sobre um serial killer da época, cujo qual não me recordo o nome, mas que Oscar se interessou bastante e com certeza usou vários elementos dessa pessoa na escrita do personagem de Dorian.
pela o livro termina com alguns poemas do autor, que são lindos, o que é de se esperar. tanto talento e genialidade mortos por motivo algum, por seu dono ser quem era, é de se enfurecer.
mas bom, já que não podemos trazer ele de volta, faremos nossa parte tornando sua obra viva, pois assim como Dorian Gray, tem uma beleza que nunca envelhece.
agradeço ao meu amor por me apresentar a obra
e agradeço ao Oscar Wilde por nos trazer essa experiência.

"encontro-o nas linhas de certas curvas, na delicadeza e nas nuances de certas cores".

Marcelinha 07/05/2024

O retrato de Dorian Grey
Acredito não ter palavras para descrever a experiência de viver / ler essa história. Que tenso, denso, profundo, doído... Inesquecível, marcante e sufocante! Estou fascinada... O que não necessariamente quer dizer que eu gostei...;)

Diangelo13 06/05/2024

Reviravoltas...
Achei um livro muito interessante, e ao decorrer de certos capítulos vai ficando mais e mais o final também é bastante surpreendente e faz com que entendemos o motivo do livro se chamar " O retrato de Dorian Gray", indico para quem quer um leitura rápida e interessante.

Sapico0 05/05/2024

Eu achei esse livro muito bom, melhor que o filme, inclusive passei muito ódio, raiva e tristeza, mas com certeza foi um dos melhores livros que eu li ano passado me fez refletir muito e indico essa versão do livro pra pessoas da minha idade, estou esperando eu ter idade o suficiente para ler a versão sem censura. :D