Fran 01/07/2011
Mario Puzo entra, oficialmente, para minha lista de favoritos. E histórias da Máfia também: controle, vingança, amor, devoção, respeito, entre muitos outros sentimentos explorados nas suas histórias.
A sistemática de escrita de Puzo é diferente e, para mim, combina muito bem com suas histórias. Ela tem idas e vindas entre presente e passado que te deixa doido de curiosidade.
Confesso que O Poderoso Chefão é melhor, mas O Siciliano conseguiu ser quase tão bom.
Turi Guiliano virou meu ídolo e eu torci ensandecidamente por ele. Michael Corleone foi fundamental para prender o início do livro, já que essa história se passa durante a estada dele na Sicília.
A teia de fatos e pessoas é complexa e a gente vai entendendo tudo e se deliciando com o fervor siciliano descrito. A idéia de que para os sicilianos, a Sicília é um país próprio, separado da Itália. E esse sentimento faz coisas impressionantes.
Juro que no final do livro, quando eu já estava agoniada esperando o desfecho e fui percebendo aonde tudo ia chegar, que eu exclamei, em voz alta, sozinha (totalmente doida): "Não acredito! Filho da p***".
Sim, envolvida ao extremo!