Ana Lícia
09/07/2020Eu deveria estar dormindo, mas estou aqui no Skoob...Caraca, 1:57 da manhã. Haha.
Enfim.
Eu me interessei por este livro pela polêmica, uma galera falando que não havia gostado.
Mas foi uma leitura ok, comecei irritada com toda a opressão, que é sufocante, pois sabemos que isto é real. A autora pegou várias situações que ainda acontecem ( infelizmente) com as mulheres, e jogou sem pena na nossa cara... Abusos, rivalidade, machismo, preconceito, o culto por perfeição... Enfim, tudo de ruim.
Faz a gente pensar em algumas situações, que talvez não tenhamos sofrido na pele, mas com certeza já vimos alguém passar por isso. E é HORRÍVEL.
Eu não consegui gostar de nenhum personagem. Talvez da Daisy, a empregada. Sim, me simpatizei com ela, um pouco.
Enfim, foi uma leitura interessante, diferente. Não foi cativante, mas fluiu. ( Se é que faz sentido isso). E o importante é que Gaia encontra seu caminho. E espero que todas as mulheres que vivem em situações difíceis, violência, consiga encontrar sua voz e dar um pé nesses tritões de meia tigela.
E por favor, nunca deixe de ajudar uma mulher em situação de perigo.
"Deixo a sala.
Deixo Ling com Rupert." ( Pág.127)
Eu fiquei agoniada nesse trecho. Aaaaaaaahhhhhhhh
Salka, faça seu trabalho!?
"Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas." (Andre Lorde)