Jess 14/05/2021
Releitura!
É a terceira vez que eu leio esse livro em um ano. Então sim, eu sou um pouco obcecada.
Isso não é uma resenha, mas apenas uma carta aberta sobre a grandiosidade desse livro, sobre o meu amor por cada letra de cada linha dessas páginas.
Isso não é uma resenha, pois não sou muito confiável quando se trata desse livro, pois, simplesmente, não saberia falar mal dele (ou sobre qualquer outro dos quatro anteriores da saga original) nem morta.
Eu sou, absurdamente, apaixonada por esse universo criado pela mente brilhante de Maggie Stiefvater. Foram livros que eu devorei em menos de uma semana. Um novo mundo inteiro se abriu pra mim depois que descobri a existência deles.
Eu volto para esses livros, especialmente este, sempre em que me sinto um pouco fora de órbita, pois ele me lembra de quem eu sou e de que existem outros sonhadores como eu ao redor do mundo.
Esse livro, em particular, tem a minha alma. Se um dia, alguém me perguntasse qual livro as pessoas deveriam ler para entender um pouco mais sobre quem eu sou, esse é um deles.
Eu sinto uma conexão enorme com a autora, começando por aí. Desde a primeira linha do primeiro livro dela que eu li no ano passado, senti isso. Eu sinto que a mente dela é muito parecida com a minha, mas também ao mesmo tempo muito distante, pois eu nunca saberia escrever tão bem quanto ela, uma história tão incrível quanto essa.
E Ronan, em especial, ele também é um personagem do qual eu me identifico, ele tem mais de mim do que qualquer outro, em vários aspectos. Sinto um imenso carinho, um imenso afeto por ele, do qual não saberia nem por onde começar a falar sobre. Eu consigo ler a sua mente e me sentir tão próxima dele. Isso aquece o meu coração. Ele se tornou um dos meus favoritos desde o primeiro momento. Ler um livro do qual conta a sua história, poder o conhecer melhor, o compreender tão profundamente que dói, estar dentro de sua mente e em seus sonhos... novamente, sinto essa conexão muito mais forte do que nos livros anteriores.
Então não, isso não é um resenha, pois, novamente, eu não sou confiável em resenhas de livros que tem um pouco da minha alma nas páginas, eu não saberia ser diferente, e nem mesmo gostaria.
Foi uma releitura, como sempre, grandiosa. Ler esse livro é sempre como se fosse a primeira vez. E isso nunca vai mudar.