Resenhas -

Bru | @serialivros 18/10/2021

Um livro difícil
Primeiro que atribuir uma avaliação a esse livro, é atribuir valor a vida do autor. Afinal o próprio Ray que o escreveu

É difícil atribui uma nota a isso.
Mas esse livro traz ensinamentos fundamentais para nós, então eu acho impossível ele não ser favoritado.

A história de Ray é realmente dura e ao mesmo tempo inspiradora. Esse livro tocou meu coração de tantas formas que eu me vi com lágrimas nos olhos e arrepiando em diversos momentos. Eu não consigo conceber a ideia do que ele tenha passado, é algo inimaginável. Mas ainda assim algo real. Que aconteceu. E que ainda acontece com tantos ?Ray?s?

Marina.Castro.F 17/02/2022

Justiça e Racismo
O livro é incrível. A situação que o protagonista passa é cruel e é emocionante acompanhar como ele teve fé em voltar para casa. Vale a pena a leitura e, principalmente, a reflexão sobre as questões sociais.

Janaina.Granado 05/03/2023

Emocionante e revoltante
Uma história que precisava ser contada para entendermos tantas coisas, é emocionante e ao mesmo tempo revoltante tudo que acontece com ele, eu recomendo, leia de mente aberta.

Gaia 23/02/2022

O que mais define a pena capital no Alabama é o erro.
* Muito desse texto de baseia em uma resenha de uma booktuber que eu admiro profundamente e que expressou tudo o que eu senti lendo este livro. Caso quiserem pesquisar, o nome de seu canal é Bel Rodrigues :) *

Acredito que essa tenha sido uma das leituras mais difíceis que eu já fiz. Ela é dolorosa, real e escancara a crueldade de uma sistema judicial que não têm a capacidade de assegurar que inocentes jamais sejam executados, mas que ainda assim, sente que tem o direito de matar.
Um sistema repleto de problemas sociais e estruturais, onde você é inocentado por ser branco e rico, e culpado, se for pobre e negro. Como o próprio Bryan Stevenson cita em seu artigo O sistema judiciário do Estado não merece matar:

"Sem dinheiro, nem poder político ou celebridade, era um homem negro anônimo colocado em risco por um sistema judiciário que é chocantemente tolerante com o erro, um sistema que trata você melhor se você for rico e culpado do que se for pobre e inocente."

Não existiam provas que pudessem acusar Anthony Ray Hinton dos roubos e assassinatos acometidos aos comércios. A arma de sua mãe, única prova usada contra ele em seu julgamento, não havia sido disparada há 25 anos, e na balística, fora analisada por um homem que tinha problemas de visão.
O júri levou duas horas para considerá-lo culpado e apenas 45 minutos para decidir que a sua punição, seria a pena de morte.
E em um diálogo onde questionava o motivo para estar sendo interrogado, Anthony ouviu a seguinte declaração do tenente Acker:

"Eu posso lhe dar cinco razões pelas quais eles vão condená-lo. Quer saber quais são? Número um, você é negro. Número dois, um homem branco vai dizer que você atirou nele. Número três, você vai ter um advogado distrital branco. Número quatro, você vai ser julgado por um juiz branco. E número cinco, você vai ter um júri inteiro de brancos. Sabe o que isso quer dizer? Condenado. Condenado. Condenado. Condenado. Condenado."

Esse caso e a vida de Anthony, está repleto de dor e injustiça de sobra. Os relatos de Anthony são dolorosos, o fato de ele ter uma relação tão boa com a sua mãe e não poder ter lhe dado um breve adeus, é doloroso. O fato de ter passado anos no corredor da morte, sendo ameaçado dia após dia, temendo ter sua vida tirada, por um crime que sequer cometeu, é cruel.
Você não pode ameaçar matar alguém todos os dias, ano após ano, e não lhe causar dano, não o traumatizar e não o destruir de maneiras que são realmente e inexplicávelmente profundas.

Desde a sua libertação, nenhum promotor, nenhum procurador-geral do estado, ou qualquer pessoa que tinha relação com a condenação de Anthony lhe pediu desculpas. Isso é cruel. É desumano. E é assustador o quanto essas pessoas estavam tão submersas em seu próprio ego e seus próprios privilégios, pra não conseguir reconhecer seus erros e seus preconceitos. É sinceramente desprezível.
Esse foi um dos melhores livros que eu já li, e foi um dos que mais me fez chorar. Me trouxe visões de um sistema que ignora o racismo constitucional e acredita fielmente em uma melhoria com a pena capital, sem questionar o que nos leva até ela.
O Anthony merece muito. Eu senti vontade de o abraçar e chorar junto com ele por conta de tudo. Ele é um ser humano admirável. A realidade em que Anthony foi inserido era cruel, mas ele resistiu e lidou com ela de uma maneira tão sensível, doce e humana, que foi capaz de mudar homens que também estavam lidando com os horrores do corredor da morte e de suas próprias mentes.
Bryan Stevenson também merece muito. E todas as pessoas que erguem suas vozes e que estudam e lutam para que injustiças como essa jamais venham a se repetir, são pessoas que também merecem muito.

Estatisticamente, uma de cada dez pessoas na lista de condenados a morte, é inocente.

"Leia os nomes em voz alta.
Toda vez que chegar ao décimo nome diga 'Inocente'.
Acrescente à lista os nomes de seus filhos e filhas. Ou o nome do seu irmão, da sua mãe ou do seu pai.
Acrescente o meu nome à lista. Acrescente o seu.
A pena de morte é defeituosa, e ou você é parte do Esquadrão da Morte, ou então está batendo nas barras em protesto.
Escolha."

Gabii 23/07/2021

O Sol Ainda Brilha
Demorei um bom tempo digerindo este livro para conseguir vir aqui dar minha opnião sobre ele.
E tudo piora quando se tem a certeza de que se trata de uma história real.
Saber que Ray passou por tantos absurdos e mesmo assim conseguiu manter sua cabeça erguida e mesmo nas piores situaç?es ajudar aos outro me faz pensar que muitas das vezes somos ingratos pelo que temos.
Ray me faz crêr que podemos ser melhores, e devemos aproveitar cada Segundo de nossa liberdade.
É nojento pensar em como o Sistema prisionar Americano é racista e falho, tanto quanto o brasileiro, quantos Rays temos por aí?
Por mais triste que seja o livro eu gostei muito, sei lá, não consigo pensar em mais nada para dizer, apenas leiam.

Aline 18/01/2023

"...meu único crime era ter nascido negro..."
Não tenho como descrever a indignação que essa história me causou.
É difícil ler esse livro e não fazer um paralelo com o racismo e a segregação que ocorrem no Brasil, e imaginar quantas pessoas passam pela mesma situação: reclusão e injustiça determinadas pela cor da pele.
A história de Ray nem se passa a tanto tempo atrás assim, o que é ainda mais chocante e me leva a acreditar que ainda temos muito o que evoluir no quesito humanidade.

Carol 07/04/2022

"Precisamos encontrar maneiras de nos recuperamos depois que coisas ruins acontecem."
O sol ainda brilha conta a história real de Anthony Ray Hinton, que foi condenado a morte por dois assassinatos que ele não cometeu.

Ray foi identificado como assassino por um sobrevivente de uma série de assaltos seguidos de morte. A vítima reconheceu Ray por uma foto. Ele foi levado a julgamento e condenado como culpado sendo sentenciado a pena de morte.

Ray tinha várias provas a seu favor que comprovaram anos depois que ele era inocente.

Ray ficou três décadas no corredor da morte, sem contato com o mundo exterior, até conseguir provar sua inocência com as mesmas provas que foram distorcidas e usadas para sua condenação.

O livro é incrível, fala sobre racismo, fé, esperança, como o mundo funciona quando se tem dinheiro, mas principalmente fala de perseverança.

Jessica Farabotto 04/09/2020

O mundo deveria ler esse livro
Não sei expressar em palavras o que eu senti ao ler esse livro. Por muitos momentos pensei em desistir dele, mas como desistir de algo que te ensina tanto. Antony Ray Hinton um homem negro!, de família humilde que foi preso e condenado a morte com seus 29 anos e passou 30 anos tentando provar que não havia cometido o crime. Nos poucos trechos que estão aqui da pra perceber que nenhuma evidência estava contra ele, muito pelo contrário tudo indicava que ele era inocente. Ler esse livro me causou um misto de revolta!, tristeza, desprezo pela humanidade e ao mesmo tempo esperança. Mas me dói saber que essa história é verídica. Me dói saber que um ser humano foi condenado pela sua cor.
Tenho certeza de que vou pensar nesse livro durante muito tempo, não apenas por ter sido uma leitura dura, difícil e que muitas vezes me deu nó na garganta e aperto no peito, mas também por todos os ensinamentos. Vale muito a pena a leitura acho que todos deveriam ler esse livro tão incrível.

Thaísa 20/12/2021

Forte e leva à reflexão
Por algumas vezes tive que pausar a leitura, os relatos são muito reais e cruéis. Trata-se da trajetória real de Hinton no corredor da morte, repleta de quebras de expectativas, reflexões sobre a justiça, vida e humanidade.

Náthali 28/04/2021

De embrulhar o estomago
Eu escutei o audiobook desse livro. Não tenho muito a acrescentar das outras resenhas, só que é bom estar preparado emocionalmente para lê-lo. Chorei diversas vezes, me fez dormir chorando, sonhar com livro e quase vomitar. Ao terminar não tinha sentido que tinha sido um livro favoritado mas 5 estrelas somente, mas agora depois de um tempo, me pego sempre pensando nele. Um livro incrível para repensar o sistema de encarceramento em massa de pessoas pretas, o absurdo da pena de morte e sua gigantesca falha.

Lívia 04/02/2021

O sol ainda brilha
É muito doloroso ler a história do Ray, doloroso saber o que ele passou, doloroso saber que estava acontecendo tudo aquilo até bem pouquíssimo tempo e não fazíamos ideia, doloroso imaginar que uma a cada dez pessoas sofrem essa injustiça. Leitura indispensável.

Moniky.Brito 29/03/2022

Não tenho nem palavras pra conseguir fazer qualquer resenha desse livro. Meu Deus!!! Que história, que vida, é que homem forte. É um livro muito triste, inspirador e cheio de mensagens de esperança. Super recomendo a leitura. Amei, amei, amei!

kroth 19/05/2020

ah cara
necessário, acho q recomendo ele pra todo mundo, serio, as últimas páginas são literalmente um soco no estomago

Carol Aw 11/03/2022

Emocionante
Incrível ainda não define esse livro.
Não vou mentir eu chorei lendo essa história, a cada cap. eu me sentia impotente, angustiada e revoltada com tudo que acontecia.
Os detalhes são tão bem colocados que em alguns momentos ao fechar os olhos conseguia imaginar a cena completa.
É uma história triste em sua essência, com um final feliz, que ainda é triste.
Foi a melhor leitura do ano até o momento.

Leh 18/01/2022

Um história sobre esperança
História de vida inspiradora, mesmo tendo de tudo pra ser uma pessoa ruim Antony escolheu o amor. E isso é suficiente pra transformar qualquer lugar que você esteja em lar, até mesmo um corredor da morte. Incrível como um estado racista sempre há de preferer postergar decisões cruciais ao afirmar que foram passivos de um crime.