Naondel

Naondel Maria Turtschaninoff




Resenhas - Naondel


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sabrinasilva26 30/12/2023

Maravilhoso
A melhor ambientação e fantasia que li esse ano. Dezenas de mulheres, vindas de dezenas de culturas diferentes, todas massacradas por um único homem durante anos e anos de suas vidas.

Simplesmente maravilhoso.
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CarolBapt 25/12/2023

Ler essa continuação me deixou com ainda mais certeza de que essa trilogia é diferenciada. Gostei demais da leitura.
Minha única observação para futuros leitores é sobre o teor violento bem presente ao longo da leitura, mas nada explícito.
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Osmar Weyh 02/10/2023

O segundo livro que poderia ser o primeiro
Naondel apesar de ser o segundo livro, trata-se de um prelúdio de toda a história, não só de Maresi, mas o surgimento da própria Abadia. Me surpreendeu que a história tivesse amarrações de uma lenda, quase um conto oriental. Claro, não se trata de uma história de final feliz, mas muito bem elaborada e preenche bem lacunas de como a ilha e a Abadia se constituem. Para novos leitores, sugiro começar por este livro, mas a leitura ou ordem, não prejudicam em nada o entendimento de ambos os livros. Considero inclusive este, o melhor livro da trilogia.
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Mirele 14/09/2023

Esse livro é o segundo das Crônicas da Abadia Vermelha, mas na verdade é um prequel do primeiro. Ele narra a história das Primeiras Irmãs. Achei muito legal ver um pouco mais das culturas nesse mundo, entender um pouco melhor o funcionamento da política e da magia nele. A narrativa é o que me pega mais nessa série.
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Helo Machado 13/09/2023

Uma história de sofrimento e resiliência
O segundo libro das Crônicas da Abadia Vermelha conta a história de como as mulheres chegaram a ilha e formaram a comunidade de mulheres fortes e sobreviventes de tantos e diferentes sofrimentos.
A escrita é fluida e a leitura é envolvente.
Eu gostei!
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Mell 27/05/2023

Surpreendente, misterioso e envolvente
Que livro! Eu diria que essa história poderia ser uma série independente, fora da trilogia da Maresi, de tão incrível e complexo. Tem tantas histórias e personagens dentro do livro, e tudo se encaixa! A autora foi cirúrgica nos temas trazidos, que cabem facilmente na atualidade. A leitura é envolvente, e prende a atenção, não queria parar de ler! Tem situações bem fortes, mas o livro é lindo e muito sensível. Para mim essa é uma das melhores trilogias literárias existentes, e esse livro é parte essencial!
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Queria Estar Lendo 14/04/2023

Resenha: Naondel
O segundo volume da trilogia As Crônicas da Abadia Vermelha chegou aqui em cortesia pela Editora Morro Branco. Naondel é um prelúdio ao que acontece em Maresi, nos levando aos eventos que uniram as mulheres que fundaram aquele refúgio.

Aviso de conteúdo: violência sexual e abuso psicológico.

No palácio de Ohaddin, mulheres são oprimidas pelo Soberano. O Vizir é um homem cruel e perturbador que encontrou em uma fonte mágica o poder da vida e da morte. Por isso, ele controla tudo ao seu redor. Inclusive as mulheres, obrigadas a servi-lo, sentenciadas ao horror da sua presença.

Vindas de diferentes cantos do mundo, essas mulheres só têm uma coisa em comum: a sua prisão. Aos poucos, no entanto, o medo e a submissão vão dando espaço para a fúria. E é com ela que elas se unem para escapar e buscar liberdade.

Naondel é um livro forte. Do começo ao fim, a leitura impacta em todos os sentidos. Assim como em Maresi, a autora conta uma história sobre sobreviventes; mas aqui é muito mais brutal e emotivo, porque não estamos acompanhando o seu refúgio. Estamos conhecendo o seu cárcere. O que as motivou a se unir para buscar um lugar seguro.

Apesar do cuidado e da sensibilidade da escrita, preciso comentar sobre como se tornou exaustivo ler tanto abuso. É uma história brutal e cruel, sim, mas acaba ficando repetitivo a quantidade de vezes que o estupro aparece na narrativa. Sim, Iskan, o Vizir, é terrível e maltrata as mulheres ao seu redor. Mas eu não sei se precisava repetir tanto isso. O estupro acabou se tornando um artifício da história, e quando esse tipo de situação se uma rotina, mais incomoda do que perturba.

Acho que a autora podia ter falado sobre a crueldade de outras maneiras, sem se prender tanto à violência sexual. Ela não é gráfica, que fique bem claro. Mas escorrega naquela crítica que sempre levantamos: "precisava mesmo usar o estupro aqui?" quando o Vizir já toma tantas outras coisas dessas mulheres, e as machuca de tantas outras maneiras?

"Não havia lugar para o medo em meio de toda dor."

Eu torci para que a autora mostrasse mais lados da opressão do que a violência sexual. E ela faz, mas sempre volta para o estupro no fim. Com tamanho poder que o Vizir carrega, ela tinha muito espaço para mostrar que a violência tem muitas faces. Acontece em muitos momentos. Mas o estupro sempre estava ali.

Naondel inclusive estabelece muito bem o quanto ele é um homem cruel através desses outros artifícios. Não é tortura por choque, mas para mostrar que essas mulheres, com vivências tão diferentes, ainda se encontram oprimidas pelo simples fato de existirem sob um poder maior que o delas. Ainda que elas tenham tanto poder, são subjugadas pelo medo, violência e falta de liberdade.

É um retrato forte e verídico de como funciona o patriarcado, e de como pequenos atos de opressão aos poucos tomam tudo que a liberdade deveria oferecer.

"[...] mas a antiga Garai se recusa a se render."

É impossível ler e não sentir raiva, desconforto e aquela crescente sensação de "eu preciso de vingança por elas". Eu preciso ver esse lugar arder. Naondel é mais um livro que se encaixa perfeitamente naquela música Labour, que cresceu no TikTok pela interpretação brilhante da raiva feminina.

Essas mulheres existem para trabalhar, para servir, para dar à luz (mas apenas se for um menino), para se curvar, para obedecer. Mas elas existem. E, aos poucos, entendem que são uma força maior, e que podem derrotar esse único horror em seu caminho.

Eu achei muito sensível e bonita a maneira com que a autora apresentou cada personagem. Suas histórias, suas peculiaridades, suas forças e fraquezas. Porque Naondel é um livro sobre elas. Sobre seus nomes e suas histórias.

"Como as palavras podem descrever a verdade?"

Kabira, Garai, Orseola, Meriba, Estegi, Sulani, Clarás, Daera, Esiko. Todas têm história. Todas são importantes. Umas vivem esse horror a mais tempo que outras, mas, aos poucos, pequenos atos de união as colocam em sintonia. Não apenas por odiar Iskan, mas porque entendem que são mais fortes juntas.

Eu gostei muito da Garai e da Kabira, principalmente, porque elas tiveram arcos muito poderosos encontrando a si mesmas. Kabira foi a primeira, aquela que Iskan encontrou e manipulou até encontrar sua fonte de poder. E por isso o arco dela é o mais sensível, porque vemos a garota apaixonada com o coração partido, então a esposa quebrada sem perspectiva, e então a esposa furiosa com sede de vingança.

Garai, por outro lado, representa a que nunca se quebra. Ela se divide em duas, aquela que aceita e abaixa a cabeça e a que repousa e espera o momento certo para retaliar. E que coisa boa ver o ódio dela florescendo.

Quando o nome Naondel aparece, inclusive, é um momento chave para a história. Uma virada muito esperada, e que traz um significado tão grandioso para todas aquelas mulheres.

A edição da Morro Branco ficou linda demais, com os detalhes em prateado na capa e a arte do lettering. Internamente, a diagramação é muito confortável, a revisão está ótima e a tradução de Lilia Loman e Pasi Loman também ficou excelente.

"Um tubarão come quando está com fome. Às vezes, ele mata mais do que precisa, mas é o seu instinto. Eles não torturam suas presas sem necessidade. A natureza é cruel, dizem, mas eu nunca vi tal crueldade na natureza como eu vi naquele dia em Ohaddin."

Naondel não é um livro fácil. Mas não é para ser. É uma história sobre abuso e o crescente sentimento de que é possível escapar dele. Com união e força feminina, a autora tece a jornada daquelas que se tornaram o refúgio para outras mulheres como elas, porque encontraram poder para fazer isso.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/04/resenha-naondel-maria-turtschaninoff.html
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Marcele 08/04/2023

Naondel: Essa passagem é sobre como surgiu a Abadia Vermelha e como as primeiras irmãs e protetoras da ilha de Menos fundaram o local. Se passa no palácio de Ohaddin que é controlado através de poderes da natureza que caíram em mãos maléficas afim de agir somente para o próprio benefício. Sinceramente não quero dar mais detalhes no entanto esse foi o meu livro favorito da trilogia. Simplesmente AMEI!!! A escrita é juvenil nos três livros, mas essa estória é simplesmente linda, cheia de magia, cheia de força feminina e os poderes que podem encontrar quando estão em harmonia com a terra e o seu interior. Que lindooo!!!
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YisraelC 28/03/2023

Uma leitura intensa. Foi muito interessante conhecer a estória das fundadoras de ilha da Abadia Vermelha.
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Swwza 24/02/2023

Perfeitooo
Fiquei muito receosa de começar o segundo livro, tinha expectativas muito altas depois do primeiro, finalizada a leitura eu posso afirmar que se eu já amava a história agora sem dúvidas se tornou uma das minhas preferidas, as personagens são marcantes e o enredo é mágico.
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Livros trechos e trecos 09/10/2022

"Não foi perceptivel imediatamente, mais lentamente os laços entre irmãs estavam crescendo. Mulher para mulher. Com força e o nome de Iona em nossos corações. Cada uma com uma parte de sua escuridão e coragem."

Naondel é um tantinho diferente de Maresi mas igualmente maravilhoso. É uma história cheia de gatilhos, de mulheres que foram quebradas, destroçadas e diminuídas por um homem poderoso além do normal, mas com uma maldade que é infelizmente muito comum a tantos abusadores.
Mas apesar de toda dor retratada, Naondel é o início da esperança já que mostra a história das fundadoras da abadia, de mulheres que foram quebradas quase até sua essência mas ao se unirem e cuidarem umas das outras encontraram a força para criar esse porto seguro para si mesmas e para as mulheres e meninas que viriam a Abadia Vermelha em busca de abrigo, conhecimento e cuidados. De uma nova vida, onde elas não precisem temer pelo simples fato de ser mulher.
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Biblioteca Álvaro Guerra 01/10/2022

No volume 2 da Trilogia As Crônicas da Abadia Vermelha, as mulheres precisam superar suas desconfianças para entender seu verdadeiro poder e conseguir escapar. Mas a jornada para a liberdade tem um alto custo, tanto para aquelas que partem quanto para aquelas que são deixadas para trás.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788592795610
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giginha 09/08/2022

...tem lá seus defeitos. a série tem esse conceito do vamos galera mulheres que eu acho um pouco...raso? porém válido. dá pra entender o que a autora quis fazer (e eu gosto muito delas lá na ilha!!) o livro é bem imersivo, mas repetitivo: todas as personagens tem a mesmíssima história, chegou uma hora que eu não aguentava maaais. mas o final dá um quentinho tão gostoso no coração...... :-(
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Dany 04/06/2022

O terror que precede a utopia
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Essa é a história das fundadoras da Abadia Vermelha, muito antes e muito distante da descoberta da Ilha de Menos, é a incrível prequel de Maresi. Aqui, somos apresentados para um longínquo continente, onde a paixão entre uma jovem sonhadora e um jovem ambicioso fará com que o destino de oito mulheres, muito diferentes entre si e vindas de diferentes partes do mundo, se cruze, mudando a vida de todas elas para sempre!
Cada capítulo dessa história é contado através da perspectiva de uma dessas mulheres, assim, conhecemos seus passados, o que as levou até o local onde todas irão se encontrar, suas habilidades, sonhos e motivações. Como em Maresi, o elemento “mágico” também está presente em Naondel, seja pela relação de uma das personagens com uma fonte de energia muito importante para o Reino de Ohaddin, ou, pela relação que essas mulheres tem com diferentes aspectos da deusa, o que lhes concede, de certa forma, talentos especiais.
A riqueza dessa história está, justamente, nas diferentes personalidades delas, e na maneira como cada uma vai se desenvolvendo para, então, tornar-se uma peça chave na criação do utópico refúgio para mulheres que vemos em Maresi. São elas: Kabira, que se tornará a Primeira Mãe; Estegi, a serviçal, Garai, a Sumo Sacerdotisa, Orseola, a tecedora de sonhos, Sulani, a guerreira, Cláras, que liderou a fuga, Daera, a Primeira Rosa, e Iona, o sacrifício. Cada uma, arrancada de sua terra natal para viver num mundo de exploração no Palácio de Ohaddin, sob o olhar e as violências (verbal, física, psicológica e sexual) de um vilão asqueroso.
Aliás, vale o alerta de gatilho: a questão da opressão é muito forte. O medo, a tensão de você não saber ao certo em quem confiar, sem mencionar os abusos sofridos pelas personagens, podem tornar a leitura difícil para algumas pessoas. A dificuldade encontrada, ainda nos dias de hoje, em fortalecer os laços da sororidade, também é uma questão levantada na história; afinal, porque julgamos tanto umas às outras e deixamos a sociedade incutir em nós, mulheres, uma rivalidade injustificada, quando poderíamos nos fortalecer e chegar mais longe juntas?
Por fim, um pensamento que me ocorreu ao fazer a leitura é o de que essa história tem uma qualidade singular, que grandes obras costumam ter: a possibilidade de relacionar-se de maneiras diferentes com a história, dependendo do momento, maturidade ou idade. Lendo-a como adulta, percebi problemas, ainda cedo, no relacionamento inicial da trama, que meu eu mais jovem, talvez, “deixaria passar”, sendo levado pelas mesmas emoções que a jovem personagem sentiu. Essa característica torna a leitura atrativa e interessante para várias idades e para futuras releituras, mais um dos pontos fortes dessa série que vai melhorando a cada volume!
ALERTA DE GATILHO PARA VIOLÊNCIA FÍSICA, PSICOLÓGICA E SEXUAL.

site: https://www.instagram.com/vontade.deler/
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Francesca 21/05/2022

Como é possível esse livro ser melhor que o primeiro? Amo todas as mulheres que aparecem nele, e torci o livro todo pela felicidade delas.
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