Interseccionalidade

Interseccionalidade Carla Akotirene




Resenhas - Interseccionalidade


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kath.stolze 13/12/2021

enxergar mulheres negras
recentemente entrou em pauta o fato de mulheres brancas serem as mais acolhidas pela diversidade. se tem "diversidade" em uma empresa, geralmente elas estão lá. e homens negros também. mas... e as mulheres negras? invisíveis.
é isso mesmo, mulheres negras são invisíveis perante a sociedade. inteseccionadas pelo racismo e pelo machismo ? muitas vezes também pelo elitismo, capacitismo, LGBTfobia e mais.
é sobre isso que esse livro me fez refletir. me forçou a enxergar as mulheres negras nos produtos, livros, obras, conteúdos que consumo.
ademais, o livro é uma rica obra sobre o feminismo negro e como ele moldou e criou o conceito de interseccionalidade. cheio de referências, autocrítica, argumentação, intertextualidade e opinião. esse é o livro de carla akotirene.
p.s: primeiro livro que leio da coleção feminismos plurais coordenada pela brilhante djmila ribeiro, definitivamente pretendo ler todos os outros. faltam 10 KKKKKKK
gustavo 13/12/2021minha estante
incrível


gustavo 13/12/2021minha estante
realmente incrível


kath.stolze 13/12/2021minha estante
????




Monica 14/10/2020

Interseccionalidade
"A interseccionalidade pode ajudar a enxergarmos as opressões, combatê-las, reconhecendo que algumas opressões são mais dolorosas. As vezes oprimimos, mas as vezes somos opressores."

Mais uma aula que essa coleção me deu.

Inicialmente eu tive dificuldade de compreender, mas por falta de conhecimento mesmo do tema, mas depois a leitura ficou melhor e mais esclarecedora.

Recomendo.
Roneide.Braga 18/10/2020minha estante
Bom dia, Mônica!
Você achou a linguagem do livro acessível? Tenho vontade de ler este livro, mas acho a linguagem de Carla akotirene muito complicada nas redes sociais, fico me perguntando se no livro é assim também.


Monica 20/10/2020minha estante
Ola Neide! Tudo bem? Gostei do seu sobrenome, o mesmo que o meu.
Então vamos lá, não achei tão acessível não. Eu tive dificuldade as vezes de me concentrar e compreender. O livro é muito bom, mas com uma escrita mais complexa.




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Abraao Nobrega 26/03/2022minha estante
MDS sim!!!! Tenho exatamente a mesma visão. A coleção é maravilhosa e tem uma linguagem super acessível, mas esse livro fugiu muito a esse padrão. Tô sofrendo pra conseguir andar com a leitura ?




Rafa 28/09/2021

Interseccionalidade
Terceiro livro escolhido da série "feminismos plurais", coordenada pela Djamila Ribeiro, série da qual acredito não ter escolha errada para seguir, escolher ou iniciar.
O livro foi escrito pela Carla Akotirene, mestra e doutoranda em Estudos Interdisciplinares de Gênero, Mulheres e Feminismos pela Universidade Federal da Bahia.
Entrando agora no conteúdo do livro em si, tirei meia estrela apenas por em alguns momentos possuir uma linguagem menos compreensível, mas nada que atrapalhe o pleno entendimento da conjuntura do livro. Além disso, a autora aborda diversas intelectuais (não sei se é o termo mais correto para definir, pois deve ir além), como nos outros livros que já tive o prazer de ler, sendo eles "empoderamento" e "lugar de fala".
Pelo que pude compreender do livro, fala-se sobre interseccionalidade quando se percebe as interseções entre os grupos alvos de opressões na história, sendo os mais destacados: raça, gênero e classe, mas não esquecendo de: sexualidade, nação, religião, idade e deficiências.
Assim, a interseccionalidade seria o encontro, como que numa encruzilhada, entre, por exemplo, ser mulher E negra E pobre E trans E LGBTQIA+ E de religião de matriz africana, por aí vai. Nesse sentido, a leitura, o recorte, não pode ser feita apenas sobre um desses grupos, na verdade poderia, mas perde-se qualidade no olhar, fica-se, então, sem uma análise mais completa sobre a realidade.
Mas a interseccionalidade não diz respeito apenas às opressões, diz também sobre união e luta. Nesse sentido, há, também, várias críticas sobre o uso do termo, principalmente pelo já afirmado em outros momentos dos livros sobre não haver hierarquias de opressões. No presente livro, fala-se sobre o fator "raça" estar como que "hierarquicamente" acima das outras interseções, fato que como mulher branca, causa incômodo, mas é real.
No livro também se têm críticas válidas ao feminismo branco, como mantenedor de opressões.
Achei o livro de grande contribuição, gostei muito e espero ter entendido o que a autora quis apresentar, apesar de reconhecer que posso ter mal entendido algumas partes e conceitos, devo refazer a leitura mais pra frente?
Emyllaynny.Freitas 28/09/2021minha estante
???????




Roxane 20/07/2021

Bom.
Engatei essa leitura depois de ler bell hooks, "E eu não sou uma mulher?", pois me pareceu que os assuntos se conversavam. Gostei das partes que entendi nesse livro da Carla Akotirene, mas achei uma forma de escrita difícil de me conectar. Demorei para me acostumar e, mesmo assim, em vários momentos me peguei pensando se eu estava de fato entendendo o livro.
Possivelmente haverá uma releitura em outro período da vida.
Alice 16/12/2021minha estante
vim ler as resenhas para saber se só eu tinha sentido isso. Uma leitura extremamente difícil. Estou fazendo mestrado na área, acostumada com a linguagem (chata) acadêmica, porém ainda assim achei que a leitura estava "travada". Também vou precisar reler um dia, com certeza!




Marina 24/03/2024

Bom, mas preciosista e um pouco contraditório
Esse livro faz parte da coleção feminismos plurais, que tenta tratar temas complexos sobre o feminismo negro de forma simplificada e acessível.

No todo, gostei do livro, em especial pela escrita disruptiva e pela liberdade de crítica da autora que foge de uma discussão liberal sobre a interseccionalidade. Gostei de ler sobre as divergências teóricas acerca do termo, vai ser útil para a minha dissertação de mestrado.

Apesar disso, acho que ele pecou pelo academicismo em alguns pontos e pelo preciosismo teórico que afasta o público geral.

Ao ressaltar pequenas divergências de perspectivas entre acadêmicas negras sobre o uso do termo interseccionalidade, o potencial político do termo foi deixado em segundo plano.

Além disso, algumas das críticas trazidas não foram devidamente ?rebatidas?, como é o caso das da Angela Davis.

Por fim, concordo com a necessidade de se reforçar o caráter político e de combate a opressões estruturais em contraposição a um identitarismo pós-moderno. Por outro lado, para mim não ficou clara a posição da autora com relação a sexualidade, pessoas com deficiência e outras formas de discriminação- pessoalmente discordo da posição absoluta de que raça e gênero ?sempre vêm na frente? na ?escala de opressões?.
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Arisa.RC 23/07/2020

Fundamental
Esse livro é de leitura fundamental para qualquer um na atualidade. Com profundidade e seriedade a autora aborda o termo que, por muitas vezes, é equivocadamente utilizado e/ou apropriado. A noção de interseccionalidade é fundamental, mas ela não deve ocultar a importância do feminismo negro.
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May 26/07/2020

Carla akotirene me tirou da zona de conforto, me chacoalhou de verdade e me fez pensar em muita coisa que até então eu não pensava (até por ignorância da minha parte, admito). O livro é uma sequência de tapas na cara e verdades amargas que muitas vezes simplesmente ignoramos. Particularmente achei o livro interessantíssimo e a escrita da Carla intensa e muito poética, bem diferente dos textos puramente acadêmicos que estamos acostumados. Recomendo a todos que querem sair um pouco da caixa, ter um choque de realidade e até pra repensar seu próprio feminismo.
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Lorena 25/08/2020

Maravilhoso
Uma vez vi Carla Akotirene falar em uma palestra e me encantei, há meses que queria este livro.
A obra nos faz pensar em que tipo de feminismo estamos construindo, e sobre como as políticas feitas para a proteção de mulheres, não são pensadas para mulheres negras, uma vez que não estamos incluídas no conceito "universal".

Carla traz uma riqueza de referências que me deixou com muita vontade de procura-las, recomendo!
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[k] 16/11/2020

Incrível e necessário
Essa coleção contém assuntos muito importantes e foi coordenada de maneira cirúrgica por Djamila Ribeiro, trazendo perspectivas e bases teorias sobre questões que foram perdendo suas origens entre as vertentes. Isso acontece com a interseccionalidade, um termo tão esvaziado semanticamente é retomado por Akotirene a fim de esmiuçar suas facetas e utilizações em desdobramentos teóricos sobre raça, classe e gênero (adiciono aqui também sexualidade). Foi bastante esclarecedor o panorama histórico do termo e suas implicações em pesquisas e teorias mais recentes, confesso que me despertou a vontade de ler Angela Davis e Audre Lorde. Ansiosa para ler os demais livros da Coleção Feminismos Plurais.
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Nabê 30/12/2020

Interseccionalidade
A autora traz ótimas reflexões acerca da interseccionalidade, expondo importantes pontos. Me ajudou a ter uma melhor compreensão do local negligenciado que a mulher negra ocupa na sociedade.

Minha única crítica é em relação a escrita, achei um tanto quando prolixa, o que atrapalhou um pouco a fluidez da leitura.
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Domi 13/03/2021

Você já ouviu falar de Interseccionalidade?
O livro ?Interseccionalidade?, de Carla Akotirene, é um dos livros que compõem a coleção Feminismos Plurais.

Neste livro, a autora discute o conceito de interseccionalidade, refletindo sobre como abarcar as intersecções às quais as pessoas estão submetidas - especialmente a mulher negra. Para Akotirene, interseccionalidade é um "sistema de opressão interligado" que perpassa a vida de mulheres negras no encontro de "avenidas identitárias".

Por esse motivo, a autora propõe que ? mais do que pensar nas múltiplas identidades existentes ? a interseccionalidade evidencia ?como e quando mulheres negras são discriminadas e estão mais posicionadas em avenidas identitárias, que farão delas vulneráveis à colisão das estruturas e fluxos modernos? (p. 63).

De acordo com o pensamento da autora, a interseccionalidade define uma posição do feminismo negro diante das opressões sociais cisheteropatriarcal branca, desconstruindo a ideia de um feminismo universal como único modo de definir as agendas de luta.
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Eduarda.Colognesi 13/03/2021

Tema de suma importância
?De acordo com Kimberlé Crenshaw a intersseccionalidade é, simultaneamente, a maneira de pensar a identidade e sua relação de poder, não sendo exclusiva para mulheres negras, mesmo porque as mulheres não negras devem pensar de modo articulado suas experiências identitárias.?

O livro traz a discussão da discriminação interseccional e da importância da existência desse termo principalmente para mulheres negras.
Terminologia criada por elas para determinar a discriminação e determinação de poder sobre aspectos identitários sendo as questões principais de gênero e raça. Ainda incluem questões de classe e orientação sexual.

Aprendendo de pouco a pouco nessa temática de leitura.
Como iniciante nas leituras de discussão de interseccionslidade ainda fico confusa em alguns aspectos, mas sem dúvida o livro foi necessário para meu aprendizado.
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