Pequenas Realidades

Pequenas Realidades Tabitha King




Resenhas - Pequenas Realidades


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Crônicas Fantásticas 17/09/2020

Pequenas Realidades
Resenha por Thamirys Gênova

Título: Pequenas Realidades | Autora: Tabitha King | Editora: Darkside | Gênero: suspense | Páginas: 317 | Ano de publicação no Brasil: 2019 | Nota: 4,0/5.0

Certas grandezas dependem da perspectiva, não é mesmo? É comum que lugares ou monumentos que vimos durante a infância parecessem majestosos ou muito altos. Porém, após uma nova visita quando adultos, todos esses elementos já não nos parecem tão imponentes assim.

Numa macabra trama sobre os limites entre as dimensões da realidade e das casas de bonecas, somos apresentados à primeira (de uma série de publicações) das obras de Tabitha King pela Darkside no Brasil. Numa edição de capa branca fosca e projeto gráfico elegante, revisita-se uma obra de 1981, uma das mais aclamadas da autora.

Tudo começa quando Dorothy Hardesty Douglas, também conhecida apenas como Dolly Douglas, filha de um dos presidentes norte-americanos da década de 1950, ganha uma réplica da Casa Branca em formato de casa de bonecas, ou seja, miniaturizada. Na ocasião, o presente não agradou tanto à menina, mas o futuro do elaborado brinquedo era promissor.

Muitos anos mais tarde, Roger Tinker, um pesquisador extraoficial e um tanto obscuro do governo norte-americano, descobre um interessante dispositivo, capaz de miniaturizar criaturas vivas. Sem uma utilidade prática para a sua descoberta, Tinker procura algum cliente a quem satisfazer com seu dispositivo de criar miniaturas.

Casualmente, Roger descobre Dolly estampada em uma das maiores revistas do país como uma socialite obcecada por bonecas, e a elege como a cliente perfeita para uma parceria. O encontro das duas figuras é explosivo: um tórrido romance e a obsessão mútua por miniaturas…vivas!

A trama é muito bem construída, com vários personagens complexos e “questões” paralelas muito bacanas. Todos a volta de Dolly têm aspectos psicológicos que vão se encaixando magistralmente ao longo da narrativa; é daqueles suspenses em que nada é gratuito. Tabitha nos dá todas as pistas para depois nos explicar seus motivos.

O final foi interessante, pouco convencional, eu diria. A forma como a autora amarra a história é inteligente, amorosa e ainda abre espaço para uma possível sequência, que nunca existirá. É justamente aí que reside a beleza do fim proposto por ela: temos de nos contentar com o que nos é oferecido pela realidade momentânea.

A nota 4 é um indicativo de obra muito bem escrita, inteligente e criativa em sua temática, mas que eu não considero marcante ou indispensável na estante (meus critérios pra atribuir nota 5).
Se vocês já são fãs da família King, se preparem para mais um de peso na lista; se não são fãs, vale a pena entrar para o clube!

Leia mais resenhas em cronicasfantasticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2020/02/10/pequenas-realidades/
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Ana 19/08/2020

IMB - Catalogando opiniões
Pequenas Realidades é um relançamento do primeiro livro de Tabitha King (Esposa do meu Deus do Terror, Stephen King). 
Lançado originalmente no BR como As Miniaturas do Terror, a obra ficou 3 décadas perdido pelos sebos da vida, até que a queridinha Darkside Book pegou pela mão, colocou uma roupa nova, uma make e jogou pra rolo!

Em Pequenas Realidades conhecemos a história da socialite Dorothy Hardesty Douglas, filha de um antigo presidente norte-americano, que vive envolta por seu legado de sucesso e de Roger Tinker, um homem que é sem sal, mora com a mamãe mas é bem inteligente. Trabalhava para o governo em projetos top secrets, mas foi demitido.

Tinker quer terminar seu projeto e Dorothy quer o melhor para sua casa de bonecas. uma réplica perfeita da Casa Branca. E no meio de suas obsessões, Tinker e Dorothy se unem num acordo que promete ser muito benéfico para ambos. Pelo menos é o que acham.

Olha, vou falar para vocês que eu demorei 3 meses para concluir essa leitura. Me senti super envergonhada com o mestre e sua família trevosa maravilhosa.  Achei o livro chato, confuso, sem graça e terror então, passou longe. Tabitha se perde com os personagens. Chega um ponto ao qual você não compreende o motivo para tanta atenção a fulano e sicrano, ou explicações absurdas que não tem lógica alguma, dificultando ainda mais o entendimento do que realmente está acontecendo.

Imagino eu que, por ser o primeiro livro dela, tenha sido assim, meio bléh! Mas mesmop assim, vou tentar ler alguma outra obra dela pra dar outra chance a matriarca dessa família maravilhosa!

https://inmybookresenhas.wordpress.com/2020/07/14/pequenas-realidades-de-tabitha-king/
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Carol 16/08/2020

No começo eu estava bem confusa com o que estava acontecendo, mas entendi. O problema é que não consegui sentir nada, por nenhum personagem. As coisas aconteciam e eu só estava ali, lendo. O final porém, me fez ler com mais rapidez por curiosidade do que iria acontecer e o final me fez sentir apenas um ?ok, é um final interessante para a história?.
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Bruna 22/07/2020

Pequenas Realidades
O livro conta a história de Dorothy Douglas, filha de um ex presidente, que é fascinada por casas de bonecas.
Um dia ela encontra Roger Tinker um cientista que trabalhava pro governo e criou um dispositivo capaz de encolher coisas.
A partir daí a trama se desenvolve e tudo gira entorno da obsessão e da loucura de Dolly com a ajuda de Tinker.
A leitura é um pouco arrastada, senti que faltaram alguns detalhes, seria mais interessante saber como funciona o dispositivo, coisa que ela não aborda. O desenvolvimento dos personagens é um pouco superficial, porém a história é interessante, bem diferente do que estou acostumada a ler. É uma boa história, mas se tratando do nome da autora esperava um pouco mais.
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Ayan_lucca 18/07/2020

Superficial
Eu cheguei a esperar mais dessa autora por ela sem quem é, porém foi uma perda de tempo.
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Yuri 14/07/2020

“Mary Shelley nos avisou sobre isso um tempo atrás, mas não ouvimos a mensagem dela, nem todas as outras no caminho. Nossa tecnologia é ao mesmo tempo a coisa mais perigosa do mundo e nossa mais provável salvação.”
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aline.celerino 27/06/2020

Pequenas Realidades - Um bom livro
Pequenas Realidades escrito por Tabitha King, foi publicado no ano 2019 pela editora DarkSide Books. O livro tem 317 páginas e faz parte do selo Darklove, ele conta a história de Dolly Douglas dona de uma coleção de casas miniaturas, tendo como ponto principal a miniatura da casa branca.
Essa casa foi restaurada por Lucy Douglas, viúva e com dois dois filho ela e nora de Dolly. A casa branca estava sendo exposta no Instituto Dalton dirigido por Nick Weiler, ex-peguete de Dolly e atual namorado de Lucy. A vida e bem normal até a chegada de Roger Tinker, ex-cientista do governo americano ele participava de um projeto secreto que tinha como objetivo criar um dispositivo que diminuía objetos.
Roger apresenta o aparelho a Dolly que acha incrível a possibilidade de diminuir qualquer coisa que estiver em mente. Assim o livro discorre os delírios de Dolly com o dispositivo de Roger, o relacionamento de Lucy com Nick e sobre o mundo das miniaturas. O livro nos leva até uma reflexão, qual é o limite entre a curiosidade e a perversidade humana?
Tabitha King nasceu em 24 de março de 1949 em Old Town, casada com o escritor Stephen King com ele 3 filhos. Pequenas realidades foi seu primeiro livro publicado em 1981 nos EUA com o nome Small Word, em 1985 foi publicado no Brasil pela primeira vez com o nome de As Miniaturas do Terror e em 2019 foi republicado com o nome de Pequenas realidades.
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Leandro 27/06/2020

Pequenas Decepções
Eu nem sei por onde começar. Quem acompanhou minha saga por aqui com esse livro sabe, foi uma montanha russa, mais desceu do que subiu.?
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Em Pequenas Realidades vamos embarcar no mundo das casas de bonecas e seus admiradores.?
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Conhecemos Dorothy "Dolly" Hardesty, filha de um ex-presidente e portadora de uma casa de bonecas idêntica a Casa Branca.?
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Tudo muda quando ela conhece Roger Tinker, um ex-funcionário do serviço secreto americano. Tinker tem um aparelho bem peculiar, que é capaz de encolher as pessoas. Que ele chama de miniaturizar. ?
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? Tinha tudo pra ter uma construção maravilhosa, mas o excesso de detalhes e obsessões triviais para a história deixaram a leitura cansativa e chata.?
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? Mas nem tudo é ruim. Apesar do personagens serem muito superficiais e com excesso dramático de emoções, a curiosidade pra saber o final é desesperadora.?
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?? O que eu achei um absurdo era o tanto de cigarros que eles fumavam, gente, não era um ou dois em uma página, era tipo, um por cada parágrafo e as vezes dois. Eu ficava: amadah? câncer de pulmão né!?
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? O final. Esperava mais? Na verdade não sei, mas sei que fui pego de surpresa. Eu tinha uma ideia de como poderia acabar, mas gostei da surpresa. Valeu o livro todo? Não. Mas cada um tem uma experiência, então fica a critério de cada leitor.?
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? A história foi boa, curiosa e interessante, mas não teve uma boa construção e também não senti empatia pelos personagens.?
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Lendário Tchonsky 18/06/2020

Pequenas realidades
“Pequenas realidades” me causou surpresa e me instigou a ler pela capa. Obviamente que também pelo sobrenome que estava em letras grandes no topo do livro. Tabitha King. Imagino como deve ser a casa dos King. O pai escreve terror, o filho Joe Hill escreve terror e ao julgar pela capa, a mãe também escreve terror.
Mas ao ler o livro, logo se percebe que não é um terror que estamos acostumados a esperar dos King. É uma ficção moderna, de uma forma que se realmente acontecesse, causaria muito terror. Imaginemos uma casa de bonecas, onde tudo é feito da melhor forma possível, totalmente realista e detalhada, inclusive instalações elétricas, guarda-roupas com roupas e tudo o mais. Agora imagina alguém morando nela. Como isso é possível? Bem, creio que eu prefiro indicar a leitura do que dar spoiler.
O que posso antecipar é que existe uma mulher capaz de fazer qualquer coisa pelos seus luxos. E um homem que mesmo sabendo de sua subordinação, lhe atende todos os pedidos. E ao tratar de uma pequena vida, nota-se que não sabemos cuidar nem mesmo da nossa. Tabitha coloca a relação entre gigante e pequeno como mãe e filha, de como cuidar de uma vida que não seja a nossa. E como desistimos quando não corresponde as nossas expectativas.
Podemos ver isso com as pessoas que adotam animais e depois de algum tempo os abandonam. Primeiro dão a esperança, depois os deixam a própria sorte. Assim como no livro, na vida real existem pessoas despreparadas para saber lidar com o outro, pois ainda estamos preocupados com o nosso ego; e por não saber lidar ou estando cansado, a “melhor” opção é abandonar, ou entregar para a morte. E com um final que muda toda uma lógica, Tabitha nos faz refletir até que ponto poderíamos ir para cuidar do outro.

site: https://youtu.be/6f8-gYoZjOw
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Wiulayne.Souza 17/06/2020

Não gostei!
A escritora enrolou muito na história, além de não dar um bom final a ela.
O jeito que foi construído o final não foi bom.
Além do livro ser cansativo.
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Liliane186 06/06/2020

Surpreendente
Essa é uma história que gera asco e um ódio profundo pela personagem principal, me vi torcendo pra que algo de muito ruim acontecesse com ela. A leitura é lenta, mas cada momento que vem de ação compensa e faz seu nervo se contorcer, as últimas páginas me deram vontade de tacar o livro fora pela ingenuidade da segunda personagem, mas valeu a pena
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Elide.Rodrigues 03/06/2020

Louco
Uma história muito sinistra, que nos faz pensar nessa realidade completamente louca: e se fosse real?
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Pandora 03/06/2020

Dorothy Hardesty Douglas, a Dolly, é uma mulher rica e poderosa, cujo pai foi presidente dos Estados Unidos quando ela era criança. Querendo minimizar a solidão e a infelicidade que via nela, Leonard Jakobs, um antigo funcionário da Casa Branca, construiu e lhe deu de presente uma miniatura perfeita da residência presidencial. Porém, achando-se velha aos 13 anos para brincar com casas de bonecas, ela desprezou o presente. Ironicamente, quando já era viúva e avó, ela resgatou a casa perdida entre as coisas do falecido pai e deu-a para a nora, uma famosa miniaturista, reformar.

Um dia, ela recebe um envelope com um misterioso conteúdo que a leva a Roger Tinker, e a partir daí a casa de bonecas passa a ser palco de coisas muito estranhas.

O livro é um pouco lento e confuso de início, por causa dos vários personagens que vão sendo meio que jogados na trama. Mas quando a autora começa a se concentrar por algum tempo em alguns deles e passamos a conhecê-los melhor, a narrativa se torna mais interessante.

Adoro casas de bonecas em miniaturas: é uma ?paixão de meia-idade?, como Nick, um diretor de museu, se refere ao hobby de Dolly. Então ao imaginar a Casa Branca toda decorada em miniatura já achei o máximo. Mas eu não estava preparada para o que acontece depois que é muito... bi-zar-ro e interessante.

Posso dizer que o ocorre após do desaparecimento de uma certa personagem é a melhor parte da narrativa. Os efeitos psicológicos numa pessoa que perde o controle sobre a própria vida são retratados de forma brilhante. Essa parte é cerca de 30% da história. Parece pouco, mas traz um peso significativo ao valor do livro.

Infelizmente, depois dessa passagem a autora parece se perder no caminho que traça rumo ao final, levando a um desfecho que, se não é de todo ruim, poderia ter um impacto muitíssimo melhor se as escolhas fossem outras.

De qualquer forma, o livro retrata, através da personagem Dolly, os perigos que advém das ações de uma pessoa manipuladora e psicopata que tem fama e dinheiro suficientes para agir além de todas as regras sem consequências. Some-se a isso um jovem cientista brilhante e ambicioso, porém imaturo e suscetível e a m* está feita.

Lembro que quando eu era criança ou pré-adolescente, não me lembro direito, assisti fascinada a um filme na TV em que a menina brincava com sua casa de bonecas em miniatura e enquanto ela mexia nos bonecos dentro da casa, na verdade estava manipulando a vida real de pessoas representadas por aqueles bonecos. Assustador! Mas para uma criança aquilo parecia tentador: decidir o que os adultos iam fazer e não o contrário.

Divagações à parte, a história das casas de bonecas em miniatura é interessante: a primeira de que se tem notícia foi construída em 1558, a mando de Albrecht V, duque da Baviera, para sua filha. Porém, em virtude da riqueza e do detalhamento da obra, o duque acabou por incluí-la entre a sua coleção de obras de arte.

No início, as casas em miniatura tinham dois propósitos: um deles era a exibição. Eram objetos para adultos. As primeiras, feitas na Alemanha, Holanda e Inglaterra estavam associadas à riqueza e eram símbolos de status, uma vez que serviam para exibir as caras miniaturas de seus donos. Na Holanda, elas eram chamadas de china cabinet (armário de porcelana), pois se abriam como um armário e podiam ser trancadas.

No século XVIII, surgiram as baby houses, que ao contrário das china cabinets - que expunham caras e raras miniaturas -, eram versões pequenas das casas de seus donos, com os mesmos objetos e mobília em tamanho diminuto.

O segundo propósito era o ensino. Aí se encaixam as Nuremberg kitchens (cozinhas de Nuremberg, assim chamadas porque a cidade era a principal produtora de brinquedos na Alemanha do século XIX). Era um cômodo só, a cozinha, com lareira ou fogão, vassouras, panelas e vários utensílios domésticos. As mães ensinavam a suas filhas, de uma forma a parecer divertida, como serem boas futuras donas de casa. Era comum que as mães passassem suas cozinhas para as filhas por várias gerações e em algumas famílias, a cozinha de Nuremberg fazia parte da decoração de Natal e era um brinquedo usado só nessa época. Mas as meninas continuavam ganhando itens para suas cozinhas em aniversários e outras ocasiões. Apesar de ter se popularizado no século XIX, a primeira Nuremberg kitchen teria sido dada em 1572 à Anna e Dorothea, filhas de Augustus, príncipe-eleitor da Saxônia.

Muito populares nos anos 70, mas depois um tanto esquecidas, há alguns anos o interesse por casas de bonecas e miniaturas voltou a crescer. De todos os tipos, tamanhos e propósitos, para crianças e adultos, para exibir ou brincar.

E mais uma curiosidade: a casa de bonecas mais famosa do mundo pode ser visitada no Castelo de Windsor, na Inglaterra. Projetada pelo arquiteto Sir Edwin Lutyens entre 1921 e 1924, envolveu 1.500 pessoas entre artistas e artesãos e foi dada à Rainha Mary de Teck, por seus esforços durante a 1ª Guerra Mundial. A rainha instituiu um regime de austeridade no palácio, com racionamento de alimentos, e visitou combatentes feridos e moribundos no hospital.

A casa tem 2m de altura e é uma réplica de uma residência de luxo estilo eduardiano com sala de estar, biblioteca, sala de jantar, quartos, banheiros, dependências de empregados, cozinha, adega e uma garagem com automóveis como Daimler e Rolls-Royce. Tem elevadores (que funcionam!), água corrente e eletricidade. Além do mobiliário luxuoso e enxoval completo, estão em exposição miniaturas de livros de escritores famosos como: Sir Arthur Conan Doyle, Rudyard Kipling, Thomas Hardy e Somerset Maugham.

Nota: Informações sobre casas de bonecas adquiridas na Wikipédia, The Atlantic, Londres para principiantes e Mental floss.
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