Noite em Caracas

Noite em Caracas Karina Sainz Borgo




Resenhas - NOITE EM CARACAS


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Day 05/11/2021

Esse livro me deu um aperto no coração que acho que nunca senti em outra leitura. Aquele aperto do "pode ser que aconteça", porque comparei muito com a situação atual do Brasil.
Confesso que infelizmente não sei quase nada sobre a História da Venezuela e, por isso, não sou capaz de fazer um julgamento mais preciso do o que a autora fala sobre a situação do país e o motivo dele estar assim.
Porém, julgando unicamente a narrativa, eu gostei, mas com ressalvas. Alguns dos flashbacks foram bem importantes pra saber um pouco mais do passado da narradora, mas outros não entendi muito bem o propósito. Por causa disso, apesar de ser um livro curto, a leitura foi um pouquinho lenta e não consegui ter uma conexão maior com ele.
Foi agonizante acompanhar a personagem tentando sobreviver em meio ao caos e a cada momento que tinha a possibilidade de dar errado meu coração apertava.
Preciso me informar mais sobre o país para entender mais dos problemas que ocorrem lá. Porém, pelo que o livro narra, tenho medo de que o Brasil esteja caminhando pro mesmo caminho.
Bruno236 22/07/2023minha estante
Olá, minha querida! Acabei de ler este livro e vim aqui ler os comentários dos colegas leitores, mas não queria comentar sobre o teor do livro aqui, mas, sim, sobre o seu mencionado receio.
Filha, você comentou que não sabe quase nada sobre a Venezuela por duas vezes, além de se perguntar se algo parecido aconteceria no Brasil. Olha, a menos que você embarque no barulho da internet que grita comunismo sem critério algum, mas com a mesma certeza infantil de "bicho-papão" ou "velho do saco" que usavam quando éramos crianças, descanse, viu?
Sem querer parecer que isso seja autoridade de fala, mas sou professor de História e filho de um pai economista que trabalha para uma financeira / banco no nosso país, acredite: nós nunca fomos nem seremos um estado comunista sob qualquer óptica - política, social ou econômica.
Equiparamos nossa moeda ao dólar. Vamos morrer democráticos e capitalista, cercado de McDonald's e sem um ditador cortando a nossa internet.


Valério 27/03/2024minha estante
Você fez uma bela análise. Desconsidere o comentário de quem começa te chamando de "minha querida" e "filha". Quer apenas te desvalorizar, além de ser incapaz de reconhecer a realidade a 1 palmo de seu nariz, já quem entorpecido pela névoa ideológica que o faria defender o regime mesmo que mate os seus mais próximo. Sempre colocará a culpa nos outros. O pesadelo lá é real. E há, sim, a possibilidade de chegarmos a este estágio. Os pensamentos do governante de lá e daqui são iguais. O aparelhamento do judiciário foi feito lá. Funcionou e se repetiu aqui. As eleições duvidosas de lá podem muito bem ter sido feitas por aqui (ou serem feitas daqui para frente). Bem como a perseguição dos opositores, lá já bem mais escancarado. Mas já acontecendo por aqui também. Fora o desastre econômico, já que gastam dinheiro que não tem para comprar apoio e escravizar o povo. Achei o livro sensacional. E que ele ajude a abrir os olhos de muitos.




Vitoria Caroline 16/05/2021

Esperava mais
Achei a história de certo ponto super interessante, principalmente por contar uma história de um lugar e de todos os problemas envolvidos, achei que me emocionaria mais e me envolveria mais com a história, mas não foi bem assim.
Faltou um pouco de conexão com a história e entendimento do conceito que se estava passando à cada passagem.
De certa forma não deixa de ser uma história possivelmente interessante, mas que faltou alguns pontos primordiais para o fechamento e enredo da história.
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Val 04/06/2021

Terra Arrasada
Adelaida Falcón personagem na linha tênue entre a vida e a morte. Aliás, ela descreve a morte com uma maestria ímpar, em muitos momentos, a morte de sua mãe que também se chamava Adelaida Falcón se confunde com a morte da cidade onde mora: Caracas. A personagem enfrenta muitas mortes ao longo do livro: o país que ama, a mãe sua única companheira, o homem amado, a vizinha espanhola que lhe dá uma nova chance de viver, o jovem que é cooptado pelos Filhos da Revolução e sua própria morte e depois redenção como Aurora Peralta. Esse é um livro de viver ou morrer, sombrio como a noite, mas que no final nos deixa o sentimento de esperança como a aurora de todos os dias. Karina Sainz Borgo, transforma as mortes em poesia.
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Lilian 17/02/2020

chocante
o enredo é duro, cru, e o texto da autora é bastante pesado. interessante ter a visão de muitas coisas que aconteceram na Venezuela, mas acho que ela dá um certo tom político à obra.
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Marjorie 26/02/2020

Livro interessante que mostra a realidade da Venezuela da forma mais crua.
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spoiler visualizar
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Ian.Luc 21/02/2020

DepreBooks | Resenha
"[...] Assolada por uma guerra civil e um governo ditatorial, Caracas se vê em constante conflito, com milícias, bandidos e forças opositoras ao governo matando uns aos outros. No meio disso tudo, o povo tentando sobreviver à barbárie.
.
O livro é um relato bravio, raivoso e angustiante de uma mulher perdida num país que se mostra igualmente perdido. Contudo, a perda de sua identidade pesa mais sobre ela - aliada a esse cenário que rouba dela toda a sua história. [...]"

-- resenha completa no Instagram @deprebooks -
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Gabi Sagaz 10/07/2022

Muito bom
Vc termina com a sensação de quero mais, vc deseja saber o que acontece com essa mulher que vive dentro de Peralta, o que será de Aurora.
Me pergunto se tem um fundo de verídico, se Venezuela passou por isso ou parte disso. Não me parece muito ficção, até parece um pouco do Brasil de hj e do futuro, que ojalá nos livre.
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Pati 02/07/2021

É uma pena, mas não gostei!
Achei um livro muito pesado e não consegui me envolver com os personagens. Do início ao fim (passado e presente) só há situações tristes, amargas e sofridas.
Definitivamente não gostei nem do enredo e nem da trama.
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mdudalivros 26/03/2020

poderia ser melhor
a escrita é muito melhor do que o enredo em si
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Naislan 15/04/2022

Noite em Caracas
Este livro me pegou de surpresa. Comprei por estar na promoção e é muito comovente. Como não sentir as dores de Adelaida? Impossível.
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@thereader2408 07/08/2021

"Em Caracas, sempre seria noite"
A atual crise na Venezuela não é algo que surgiu agora e os problemas não começaram com Hugo Chávez em 1998, nem no golpe que seu governo sofreu em 2002 e nem com o golpe que ele mesmo deu em 1992. As raízes da crise são anteriores a isso, tudo começou em 1989 com os protestos contra o aumento de preços durante o governo do presidente Pérez.

O pacote de medidas econômicas imposto por Pérez gerou uma forte revolta popular, conhecida como "Caracazo", o governo reagiu rapidamente com o apoio militar e a repressão foi brutal, resultando em 300 a 3 mil mortos. Até hoje não se sabe exatamente quantas pessoas morreram, muitas pessoas simplesmente desapareceram. A Crise na Venezuela foi resultado de 32 anos de políticas populistas e decisões econômicas ruins.

Hoje, cerca de 48% da população vive em condições de pobreza. Além da crise humanitária que assola o país, a escassez de alimentos, remédios e itens básicos como papel higiênico e absorventes, a violência levou a capital Caracas ao topo do ranking das cidades mais violentas do mundo. E eu não tinha ideia como era viver em um lugar assim, que mais parece um mundo pós-apocalíptico ou uma distopia, mas é real e está aqui do lado.

Eu só consegui compreender melhor o desespero e desesperança dos venezuelanos quando acompanhei a jornada de Adelaida Falcón que vive em situações extremas e a narrativa alterna entre passado nostálgico e um presente assustador. Pouco tempo após o enterro de sua mãe o apartamento da moça é invadido. Adelaida fica sozinha e desabrigada em Caracas, onde as ruas estão tomadas pelo caos, onde ninguém está seguro e a moça precisa encontrar um jeito para sobreviver.

Adelaida e a mãe compartilhavam o mesmo nome, muitas das vezes tive a impressão que as duas eram partes de um mesmo corpo, que uma morreu para que a outra vivesse. O livro além de nos colocar na pele de uma sobrevivente em Caracas, vai tratar de luto e perda. Dizem que a nossa mãe é nossa primeira pátria, aqui a protagonista vai perder a mãe, a casa, a pátria e a própria identidade e tentar escapar para um lugar ensolarado porque ... "em Caracas, sempre seria noite".

@thereader2408

site: https://www.instagram.com/p/CSQPRkirHfa/
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Ale 05/04/2022

Resenha Noite em Caracas
Minha última leitura do mês de março, mais um livro triste para conta, mas um livro que mostra a força e a determinação de uma mulher que terá que abandonar tudo, até sua própria vida para sobreviver...

Primeiro devo confessar minha ignorância, nunca tinha ouvido falar em Caracas...Caracas é a capital da Venezuela e de acordo com o site Viagem e Turismo é impossível conhecer Caracas e não perceber a forte influência de Hugo Chávez. Ao lado de Simón Bolívar, símbolo da luta pela libertação da América Latina, seu nome e sua imagem estão estampados por toda a capital venezuelana. 


?



A história é narrada em primeira pessoa. Nossa narradora será Adelaide e irá alternar o presente e o passado...É relembrando o passado que terá forças para encarar o presente.

O livro  mistura ficção com realidade, talvez haja mais realidade do que ficção...Acredito que possamos encontrar uma Adelaide não muito longe de nós, afinal, quantas "guerras" estão acontecendo nesse momento?

Adelaide ficará órfã, sua mãe morre de câncer. Sua vida vira um caos, assim como se encontra sua terra natal, onde não se pode mais sair na rua, ela não sabe quem ela é, ela não conhece mais o seu país...


"...Pertencemos ao lugar onde estão enterrados nossos mortos." Página 31

A única certeza é que a vida continua e Adelaide ainda esta viva. 

"Ninguém estava completamente seguro em sua casa...Naquele país, a única coisa que funcionava era a máquina de matar e roubar..." Página 55

Após voltar do enterro, começa talvez um dos piores momentos, voltar para casa e embalar as coisas de sua mãe...Cada lembrança irá ser revelada para o leitor, será uma imersão no saudosismo, naquele tempo ainda se podia sorrir, sair nas ruas...

Alguns dias após o enterro de sua mãe, quando ela volta da rua, não consegue mais entrar no seu apartamento....Toca a campainha e quem atende é uma mulher...O desespero é crescente, Adelaide vê que seu único bem já não pertence a ela...Tinha sido invadido pelos "Filhos da Revolução". 
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Yasmin Landulpho 14/06/2020

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Silva 13/01/2022

"A tragédia nos foi dada, como nos foram dados o sol e as árvores carregadas de frutas doces e pesadas"
Mostra a luta de uma mulher pela sobrevivência, do que o ser humano é capaz de fazer pela ganância.
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