Hilda Furacão

Hilda Furacão Roberto Drummond




Resenhas - Hilda Furacão


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Val Barbieri 09/01/2010

Sou uma leitora compulsiva que sempre se decepciona com as adaptações de livros para cinema e TV. Hilda Furacão me surpreendeu, pois pela primeira vez, a adaptação televisiva superou, e em muito a literária. Os diretores da minissérie realmente fizeram um trabalho primoroso, extraindo um enredo envolvente de um livro tão cansativo e desconexo. Leitura enfadonha, que não recomendo.
Netunus 10/10/2013minha estante
Discordo.


Uiara 25/03/2015minha estante
Concordo


Ricardo 15/11/2015minha estante
São duas abordagens e objetivos bem diferentes! A obra televisiva romantizou e sentimentalizou a história, que não possui tais características. Mas concordo que a adaptação pra TV trouxe mais vida e mais sabor ao livro de Roberto Drummond.


Estevam 14/04/2018minha estante
GLÓRIA PEREZ tirou leite de pedra com a adaptação desta obra! O livro desenvolve a personagem HILDA sendo uma coadjuvante e dá mais o protagonismo para o próprio autor-personagem ( ROBERTO). A GLÓRIA teve que ampliar e estender mais a história da HILDA e de outros personagens nessa SUBLIME adaptação! A minissérie conseguiu dá mais BRILHANTISMO e PROFUNDIDADE às personagens. E a escolha de ANA PAULA ARÓSIO para o papel... foi a mais ARREBATADORA! Sua BELEZA iluminou a história com IMPACTO! Obra-prima em nossa teledramaturgia! Ainda extasia mesmo 20 anos depois!?


Livroseliteratura 25/07/2020minha estante
Faço das suas palavras, as minhas!


Raquel 02/09/2020minha estante
O que mais gosto do livro é a abordagem política. Já a série foi mais focada no romance.


lizardeb 29/04/2024minha estante
eu teria vergonha de falar uma besteira dessas com essa sua lista de 5 estrelas




stephany :) 14/05/2024

? Por que a garota do Maiô Dourado trocou o Minas Tênis Clube pela Zona Boêmia?

"Hilda Furacão" é uma obra fascinante, o livro retrata de forma única o cenário político e social de Belo Horizonte na década de 1950, entrelaçando os destinos de vários personagens em meio a uma trama cheia de simbolismos e críticas sociais.

A política desempenha um papel significativo no enredo, o Roberto que além de autor, também narra a história, é um jovem jornalista, que simpatiza com ideias comunistas e que está envolvido em atividades políticas de esquerda. Na minha opinião, ele conseguiu apresentar uma visão crítica e perspicaz sobre a política da época, a abordagem dele permite a nós leitores várias reflexões, não apenas sobre o passado histórico do Brasil, mas também sobre questões políticas atuais.

O relacionamento entre Hilda e Malthus também é importante para o enredo, apesar de ser bem menos trabalhado do que na minissérie de tv, continua sendo um romance complexo. Inicialmente, Malthus é apresentado como um homem de fé e moralidade rígidas, um Santo, um líder espiritual que encontra em "Hilda" o seu milagre, ele quer "salvar" Hilda do mundo de devassidão em que ela vive.

Já a figura de "Hilda Furacão", na minha opinião, é apresentada como uma representação da libertação feminina em meio a uma sociedade conservadora e opressora.

O relacionamento deles evolui ao decorrer da trama, mas o principal acontecimento do romance é o sapato de Hilda que ela acaba perdendo, e que Malthus encontra, guarda, e passa a "adorar" às escondidas.

Por um lado, a presença de Hilda na vida de Malthus é uma ameaça às suas convicções, e ao seu papel social como líder espiritual. Por outro lado, ela desperta nele compaixão, empatia, e até mesmo desejo, coisas que estão além de fé e moralidade.

Acho importante ressaltar que o relacionamento deles não se limita apenas ao aspecto romântico ou sexual, mas também abrange questões mais profundas como liberdade e aceitação. Hilda, sendo uma personagem multifacetada, desafia não apenas Malthus, mas também os padrões sociais e religiosos da época.

Enfim, "Hilda Furacão" é uma leitura pra quem gosta de política e romance, continua sendo uma obra relevante mesmo décadas depois de sua publicação. A escrita pode causar estranheza, mesmo sendo poética é um pouco densa, necessito também dizer que a minissérie romantizou muito dos acontecimentos, aqui no livro, nós temos apenas o relato cru do Roberto, já na série temos cenas lindas e sensíveis entre Hilda e Malthus, portanto, não esperem nada de cenas bonitas, pois é tudo na visão do nosso querido Camarada Lima (KKKKKK). Independente de qualquer coisa é uma leitura que vale à pena.
Evy The Creator 14/05/2024minha estante
Gostei demais da resenha! ?? Você nem citou o Aramel né, coitado kkkkkkkkk, mas assim concordo com você em todos os pontos, dei 3,5 também, mas eu gostei mais do livro do que da série, pois trás uma visão mais realista.


AliJu 14/05/2024minha estante
Ótima resenha, Ste! ? Com certeza vai ajudar quem estiver em dúvida sobre ler ou não. Eu acho que não é meu estilo, mas parece um livro bom de toda forma ?


stephany :) 14/05/2024minha estante
Evy, fico muito feliz de você ter gostado ?, não citei o Aramel porque não gosto dele KKKKKK e mana não sei como você prefere o livro, a série é simplesmente uma obra prima, reconheço que fantasiou muitas coisas, mas mesmo assim é perfeita.


stephany :) 14/05/2024minha estante
Ali, obrigada amg ?, eu também acho que não é seu estilo, apesar do autor ser comunista e o livro ter um foco em política (que eu acho que você curte), também tem muito romance, e lembro que você disse que não gosta.




F . 28/05/2009

Hilda Furacão existiu mesmo? Foi a pergunta que me fiz já nas primeiras páginas do livro. Curiosa, achei uma entrevista em que Drummond não desmente a existência dela, contudo não confirma, ficou a dúvida. De todo modo, é um livro que agrada pela escrita simples pela velocidade em que os acontecimentos são narrados. Mas, para mim, o melhor livro do Drummond ainda é Sangue de Coca-cola.
Luana Camila 27/09/2014minha estante
Antes de morrer, Roberto Drummond deu uma entrevista na qual disse que Hilda Furacão (infelizmente, pois o imaginário foi legal) nunca existiu.


Rodrigo 27/03/2015minha estante
http://divirta-se.uai.com.br/app/noticia/arte-e-livros/2014/12/30/noticia_arte_e_livros,163018/icone-de-bh-nos-anos-1950-hilda-furacao-morre-em-buenos-aires-aos-83.shtml

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2014/12/hilda-furacao-morre-na-argentina.html




Sobsob 09/04/2024

Brasil, I'm devastated.
Acredito que essa tenha sido a melhor leitura do ano em questão de escrita, o autor realmente sabe fluir uma boa narrativa.
Talvez não seja um bom livro para quem esteja ansioso para fechar conclusões, pois esse livro vai se concluindo de beirada em beirada e é muito mais profundo do que só uma coisa, tem personagens muito profundos e humanos com seus próprios motivos que você pode nem sempre entender, mas é um espetáculo.
É um livro muito interessante, pois ele engloba bem as situações geopoliticas da América Latina e do Brasil daquela época.
É um tipo de livro que você não lê para saber o fim (e que fim devastador) exatamente, mas sim para aproveitar todo caminho que ele traça.
Rudie 10/04/2024minha estante
acho que foi a sua resenha mais pacífica e emocionante que ja li


Sobsob 13/04/2024minha estante
me senti muito bicha escrevendo ?




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Thais645 25/07/2021minha estante
Eu já assisti a essa minissérie, adaptação do livro. Ana Paula Arósio no auge da beleza.


Priscilla 25/07/2021minha estante
Oi Rogi, tudo bem?

Eu criei um grupo no whatsapp pra rifar todos os meus livros para ajudar a arrecadar fundos para concluir minha faculdade de Massoterapia, em Curitiba-PR. Tem livros de vários estilos diferentes a partir de 2,00 o número. Se quiser participar, entra lá que tá rolando sorteios super legais! Me chame no chat ou no whatsapp 41997098290 que te mando o link do grupo. Obrigada!

Ah, o livro que está sendo rifado neste momento é o Tereza Batista cansada de Guerra, do Jorge Amado.

?




BeatrizViana0 26/08/2017

Médio
Sabe aquele livro que você termina de ler, só para saber o final? É este... Um livro chato e cheio de rodeios e o pior: Sem final feliz..... como a maioria dos escritores da década de 60/época da ditadura, dá -se a impressão de escrever só para ter o que fazer. Muito fraco ?
KK 07/01/2018minha estante
Nossa, discordo totalmente. Achei a narrativa maravilhosa e engraçada, me envolveu do começo ao fim, devorei sem conseguir parar.


BeatrizViana0 15/01/2018minha estante
Uau. Bacana! ?fiquei decepcionada. Vi a miniserie e amei. Quando li o livro, não era o que eu esperava ?




mari152 24/01/2024

Indo assistir a série pra comparar as cenas e os personagens ?
não acredito que malthus e hilda não ficaram juntos!!!! absurdo
Favodemel00 14/02/2024minha estante
E esse spoiler sem sinalização???




Elouizez 04/01/2024

Não conhecia nem o livro e nem série, mas acabei achando o livro em sebo e resolvi pegar pela só grande repercussão dela na gringa e das redes sociais que me deu a curiosidade de ler, como não assisti a série gostei muito do livro e da história, talvez o livro dê mais ênfase para a parte política de dor que o Brasil esteve passando, a esperança de uma liberdade mais a logo a presença da ditadura militar, não tenho certeza, pois não assisti a série, mas acredito eu que a série fale mais do romance entre o santo e a hilda, se vc ler o livros esperando eles, vai acabar não gostando tanto
pxrrut 05/01/2024minha estante
A série de fato da mais atenção ao romance da Hilda e do Santo. Mas a parte política está bastante presente! Me arrisco a dizer que é uma mini aula de como funcionava a ideologia do povo da época! A série é tao emocionante quanto o livro, ou talvez mais... acho que você iria gostar bastante




Tainah.Ferreira 09/08/2021

a série da TV é melhor que o livro, acredite se quiser.
nem sei se posso chamar isso de resenha. confesso que no caso de 'Hilda Furacão' eu me envolvi muito mais com a série protagonizada pela Ana Paula Arósio do que com o livro (e isso eh MUITO RARO, já que de uma forma geral os livros sao infinitamente melhores que suas adaptações).
Tainah.Ferreira 18/08/2021minha estante
classifiquei com DUAS ESTRELAS, mas ta aparecendo 4 estrelas na minha avaliação. ah vá, skoob....




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hugaoo 23/06/2018minha estante
Eu tb!




Cris Compagnoni 02/12/2011

O que leva uma jovem freqüentadora da alta sociedade de Belo Horizonte da década de 60, eleita a Garota do Maiô Dourado e que enfeitiçava os homens a beira da piscina de um clube tradicional a deixar o futuro promissor de lado, ir morar no quarto 304 do Maravilhoso Hotel na zona boêmia transformada em Hilda Furacão, a musa erótica que tira o sono da cidade?

A vida de Hilda se cruza com os sonhos de três rapazes vindos do interior: Frei Betto que queria ser santo, outro que queria ser ator de Hollywood e o jornalista Roberto que narra a história. Hilda Furacão é o desafio que o santo tem que enfrentar.

O cenário político da época está muito bem representado neste livro que mistura personagens reais e fictícios expondo os acontecimentos importantes desse cenário com veracidade singular. Nessa obra Roberto Drummond conseguiu fazer com que eu, que nunca fui politizada, compreendesse essa fase pré-ditadura no Brasil.

A sociedade belo-horizontina também tem um papel importante na história, principalmente nas manifestações realizadas na intenção de acabar com a zona boêmia ou pelo menos tirá-la do centro da cidade e fazendo com que se instale nas periferias.

O final surpreendente do livro de Drummond se dá no dia no aniversário de Hilda, no dia da mentira, no dia do Golpe Militar em primeiro de abril de 1964. E é neste dia que Hilda Furacão prometeu contar para o jornalista Roberto o motivo pelo qual ela desistiu de ser a Garota do Maiô Dourado.

http://criscompagnoni.blogspot.com/2010/03/hilda-furacao.html
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Samyta 21/06/2011

Encantador
Depois de ler esse livro, entendi porque a minissérie homônima da globo foi tão linda e fez tanto sucesso. Não tinha como ser de outra forma.
Roberto Drummond, com toda sua "mineiridade", nos envolve nessa narrativa construída com todo cuidado e beleza, como se fosse mesmo um bordado, daqueles de encher a vista!
Eu, como boa mineira que sou, me diverti muito, me emocionei, fiquei curiosa o tempo todo e senti um vazio no coração, ao terminar a leitura.
Quem já morou ou mora em Belo Horizonte, principalmente, vai passeando pela cidade junto com os personagens, se delicia com o "sotaquezim" bom demais e vive todas as emoções e casos, vira sobrinho de Tia Çãozinha e Tia Ciana, também...

Nem preciso dizer que super recomendo, né?
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ViagensdePapel 22/10/2015

O começo da década de 60 no Brasil foi bastante intenso, política e socialmente falando. Nesse período, os militares ocuparam o poder e estabeleceram uma ditadura que duraria mais de vinte anos e o conservadorismo ganhava território. É neste contexto que se passa a história de Hilda Furacão, contada por Roberto Drummond.

O estilo de escrita de Drummond mistura a realidade com a ficção e usa a si mesmo como um dos personagens. Hilda conquistou o coração do público e chegou a ganhar uma minissérie produzida pela Rede Globo, cujo o papel da protagonista foi interpretado por Ana Paula Arósio.

O livro começa com a história de Roberto (alter-ego do autor), discorrendo sobre sua vida em Belo Horizonte, "uma cidade que cheirava jasmim e gás lacrimogêneo". Ele era um jovem comunista que participava de grupos de extrema esquerda e via sua cidade se transformar em um lugar tomado por religiosos fervorosos e uma elite conservadora. Roberto mora com duas tias católicas e trabalha como repórter em um jornal, que aliás quase nunca paga seu salário.

Eis que surge a figura de Hilda Furacão, cujo o sobrenome verdadeiro é Gualtieri Von Echveger, filha de uma italiana com um alemão. Ela era uma jovem de beleza hipnotizadora para os homens e que causava ódio nas mulheres mineiras, que a viam como uma ameaça para a família tradicional.


Continue lendo a resenha aqui:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/10/hilda-furacao-roberto-drummond.html
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Moons 10/11/2016

Santos e Pecadoras
Até conhecer Hilda, eu nunca tinha tido uma relação tão (literalmente) íntima com o 1º de Abril. E agora, digo que é mais uma das mulheres de minha vida que mora em minha alma. Me identifico com muitas mulheres meio trágicas, eu confesso, talvez pela poesia, talvez pela força ou resignação, não sei. Só sei que muitos aspectos de Hilda Furacão me remetem a mim mesmo. Os olhos tristes, os olhos de culpar os outros, mas ao mesmo tempo portadores de uma alegria de levantar qualquer ser. Mas não é apenas isso que me faz sentir Hilda em mim.
É a penitência imposta. A conformidade paciente. Por vezes, até a resiliência de saborear o inferno em terra na procura do Éden carnal. A resignação quando se entende que a vida, ou até mesmo Cristo, se interpõe nos seus sonhos de amor. E vi Hilda ao meu lado quando a felicidade me passou outro primeiro de Abril.
Hilda, Hilda... Mito ou realidade? Pois tal como eu pedi aos deuses, por que é que, caso minhas querenças não me cheguem e não deem certo, por que é que não me transformam em poema? Em letra exposta, literária. Porque assim eles podem me reescrever e então dizer aos meus leitores que, tal como os romances de minha vida, eu, Saymon Freire, nunca existi e sou apenas um primeiro de abril que o tempo quis passar nos leitores.
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