Negrinha

Negrinha Monteiro Lobato




Resenhas - Negrinha


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Zeantonio 09/04/2021

Um livro de contos que retratam a sociedade brasileira da década de 1920, nos tem uma grande utilidade para entender melhor o pensamento do cidadão em uma sociedade pós-escravista com alguns defeitos, mas que explica muito da sociedade brasileira
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Idgafbelly 08/04/2021

Cruel
Uma garotinha preta, órfã, morando com uma branca rica e nojenta que está frustrada com a abolição, a usa como saco de pancadas, sem o mínimo de humanidade.
Conto coberto de racismo e crueldade por parte da sinhá, existe uma frieza muito grande na escrita, Monteiro lobato retrata bem o ocorrido pela criança preta que mal tivera felicidade na vida.
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Wagner 21/03/2021

A MORTE DE CAMICEGO
(...) Para ele o mundo se dividia em duas classes: a dos seres bons que não comem gente, e a dos seres maus, que comem gente (...)

In: LOBATO, Monteiro. São Paulo: Brasiliense pg 160 -
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Lala Kim 10/03/2021

Clássico
História reflexiva e marcante sobre o racismo, entretanto, muito confusa em seu final!
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Iolanda 02/02/2021

Negrinha
Acredito que a leitura de 'Negrinha' deva ser incentivada de forma crítica. Monteiro Lobato escreve contos muito bons, sabe contar histórias em minha opinião. Mas suas visões polêmicas sobre eugenia e o racismo estão presentes e a contestação é necessária. Escrevi melhor sobre isso no link que segue.

site: https://www.virgulascardeais.com/negrinha-e-a-visao-atrasada-do-que-e-racismo-para-muita-gente/
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Alessandra Pedrotti 13/01/2021

Péssimo, triste e cruel
Escrevi essa resenha para um trabalho da disciplina de Literatura Infantil (curso Letras).

Não existe maneira simples e fácil de apresentar minha opinião sobre essa obra se não dizendo: esse foi um dos piores textos que já li na vida. Não há trabalho com as palavras ou relevância para a literatura nacional que justifique (ou perdoe) a atrocidade racista que é esse conto.
Negrinha, conto que leva como título o nome da personagem principal, trata da história de uma criança de 7 anos de idade, órfã, filha de escravos, que fora mantida como propriedade de sua sinhá depois da libertação dos escravos no Brasil como um “agrado”, já que a criança não tinha família para cuidar dela. A sinhá, D. Inácia, utilizava a criança como um saco de pancadas para descontar seus ódios e frustrações torturando a menina.
A leitura do texto é difícil para um indivíduo do século XXI, que tem noção de como o período escravagista no Brasil foi cruel e desumano e que seu impacto é sentido pela população preta até os dias atuais. Conhecendo a vida de Lobato, como herdeiro de um senhor de escravos, apoiador da eugenia e admirador da Ku Klux Klan (como dito pelo próprio), não podemos de maneira nenhuma enxergar a obra “Negrinha” por algo além do que ela é: o espelho dos pensamentos do homem racista que a escreveu.
Não bastasse o racismo sem fim do texto (posso estar soando repetitiva, mas o conto também é), gostaria de destacar um trecho em específico que demonstra também, o machismo do autor:
“Varia a pele, a condição, mas a alma da criança é a mesma — na princesinha e na mendiga. E para ambas é a boneca o supremo enlevo. Dá a natureza dois momentos divinos à vida da mulher: o momento da boneca — preparatório, e momento dos filhos, — definitivo. Depois disso está extinta a mulher.” (p. 3).

Podemos ver, pelo destacado no trecho, que Lobato consegue, em um conto curtíssimo, classificar uma personagem (que representa sabe-se lá quantas crianças daquele período) como inferior não só por ser negra, mas também por ser mulher.
Frente a todos os pontos apresentados nessa resenha e conforme o posto por Reginaldo, no texto “Obra infantil de Monteiro Lobato é tão racista quanto o autor” (em concordância com o parecer técnico do MEC sobre a permanência das obras de Lobato no PNBE), as obras do autor devem ser lidas sob a ótica de indivíduos conscientes de que esses textos apresentam uma visão racista e eugenista, que não estão acima de críticas e que, em momento nenhum, devemos ler uma obra a separando do autor, pois a arte é um produto direto, uma representação alegórica dos pensamentos e caráter do seu criador.
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Paul Law 16/12/2020

Contos de um Brasil em busca de identidade
Negrinha é um livro de contos de Monteiro Lobato, publicado no ano de 1920, cuja temática, geralmente, é sobre o papel do negro na sociedade brasileira logo após a abolição da escravatura. O primeiro conto, o que dá título ao livro, já foi transcrito integralmente aqui no blog (veja).

Além de Negrinha, a história de uma garotinha criada por uma antiga senhora de escravos, temos outros contos, dentre eles: Fitas da Vida, O drama da geada, O Bugio moqueado, O jardineiro Timóteo e O colocador de pronomes. Estes citados fizeram parte da primeira edição do livro, sendo que Os pequeninos, A facada imortal, A policetemia de Dona Lindoca, Duas cavalgaduras, O bom marido Marabá, Fatia de Vida e outros, vieram na segunda edição. A edição que tive acesso conta com o total de 22 contos.

Uma coletânea peculiar de histórias curtas que descreve um Brasil de transição no inicio do século XX. Muitos contos mostram que a abolição da escravidão na prática não mudou a situação do negro. Pelo contrário, o negro passou a ser ainda mais maltratado, uma vez que os antigos senhores ficaram com raiva pela perda de direitos. Tal lei, segundo Monteiro Lobato, fez com que a identidade dos escravos até então muito bem sedimentada, ficasse em xeque.

Obviamente que os contos não se resumem à escravidão. Em outras histórias Lobato discorre sobre o ego humano, como, por exemplo, em "A Policetemia de Dona Lindoca", cuja doença de nome chique proporciona importância à doente. Fala sobre a maldade, o instinto e tantos outros atributos da alma humana. Em o Colocador de Pronomes, o autor brinca com o emprego dos pronomes lhe e te de forma criativa.

Em suma, uma pérola de nossa Literatura que descortina uma Monteiro Lobato maduro, senhor do seu tempo e bem avesso ao mundo de fantasia do Sítio do Pica-pau Amarelo.

Fica a breve resenha e a dica!

site: http://paullawblog.blogspot.com/2019/07/negrinha-monteiro-lobato.html
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Clara Mezzacapa 16/09/2020

Triste demais, porém perfeito, quero ler o livro.
É muito impactante, a forma que uma CRIANÇA é tratada apenas por conta de sua cor!!!
Fiquei muito mal devo admitir, não é para qualquer um, é um conto forte que retrata a realidade desse nosso miserável país.
Chorei tanto que não sei se tem mais água no meu corpo.
Eu tive que pausar a leitura digerir o que eu estava lendo e reler, pois é uma Mega história.
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CahFurlan.Mello 05/08/2020

Que delicia de livro.... Uma variedade de contos! Falando da vida dos negros e patrões de um jeito bem brasileiro!!! Mostrando a vida de vários ângulos!
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Silva 08/07/2020

Negrinha é um conto narrado que já de início nos apresenta uma protagonista desumanizada por questões raciais. Pior que as características pejorativas à personagem é o decorrer de sua história. O conto é uma leitura necessária, possui um grande apelo emocional e nos leva a refletir sobre a indiferença humana.
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Caroline Casas 14/06/2020

Triste e verdadeiro!
Uma leitura obrigatória que me fez chorar. Quanto sofrimento para uma criança. Dói pensar que hoje não está diferente, algumas crianças sofrem e outras ainda mais por serem negras.
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fl.gil 01/04/2020

NEGRINHA
Dentro do período "pré-modernismo, 1902 à 1922" está a publicação de Monteiro Lobato - NEGRINHA.
Órfã de sete anos, preta, nasceu na senzala de mãe escrava. Ela não sabia o que era a vida, não sabia o que era ser criança. Aprendeu que a vida era não brincar, não falar nada, ficar quieta, não comer bem... Não tinha desenvolvimento na vida pelos maus tratos que recebia da Dona Inácia, a patroa.
Os demais escravos não gostavam da Dona Inácia, mas queriam a autoridade que ela tinha. Assim, como Negrinha era uma coitada, eles acabaram sendo opressor para ela. Podemos relacionar com Paulo freire, "quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor".
Até que um certo dia, chegam algumas crianças na casa da patroa e a partir daí, as coisas mudam.
Então, podemos conciliar com a perpetuação da escravidão no Brasil, a partir do final de um período que vai do século XIX ao XX. Monteiro foi irônico no conto, mostrando a realidade por escrita!
Leitura rápida e pesada!
#negrinha #contos #monteirolobato #literaturabrasileira #livros #book #ler
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Anienne 20/06/2019

Negrinha
Esse conto de Monteiro Lobato é, extremamente, chocante, doloroso...

Uma história verossímil para a realidade de sua época.

E, muito pelo contrário, vejo aqui a representação, a denúncia... nunca preconceito, por parte do narrador.

Esse conto tocou em minh'alma duramente.

Foi difícil lê-lo. Chorei. Fiquei chocada. Estática. Mas eu amei.

Indico um milhão de vezes.
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