O imitador de homens

O imitador de homens Walter Tevis




Resenhas - O imitador de homens


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Evandro Luiz 14/09/2021

Um acordo de solidão
A história me impressionou por capturar aspectos da leitura que se tornam mecânicas com o hábito frequente. Nunca paramos para analisar a partir de uma visão ignorante o como a leitura e consumo da cultura pode moldar nosso ser e nossa sociedade, ou o quanto os nossos relacionamentos e conexões são importantes para nosso desenvolvimento.
A narrativa secundária aborda muito bem esse tema e chega a ser tão importante quanto ao enredo principal.
Ao lado das mais famosas obras de distopia o Walter Tevis imagina um mundo em que as pessoas não querem mais contato umas com as outras, e qualquer forma de expressão se torna uma quebra de privacidade. Com isso o mundo para de absorver os estímulos provocados pelas obras para absorver algo que seja neutro ou de caráter corretivo.
O mundo cai em solidão.
Não pretendo me alongar mais que isso e estragar sua experiencia, leia esse livro e pense sobre ele. É maravilhoso.
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Silvia Ferreira 29/08/2021

incrível
se eu tivesse lido sequencialmente cem livros ruins e depois lido esse livro, todo meu sofrimento como leitora teria sido recompensado. plenamente.
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Ray Shenayder 24/08/2021

[*****], que livro foda!
Me foge a mente uma palavra digna o suficiente para expressar meus sentimentos pós leitura.
O imitador de homens é de longe o melhor livro que eu tive o prazer de ler. Achei que seria difícil encontrar outro livro que tomasse o lugar do meu então favorito - O Último trem para Londres - mas esse é a síntese do que há de melhor na literatura.
Uma distopia única, que fala sobre a importância da leitura e da comunidade, da amizade, da intimidade... Mas principalmente sobre o que é ser humano.
.
Amei tudo, não existe um defeito nesse livro. E nada do que eu fale estará a altura da preciosidade desse livro. Simplesmente fascinante e incrível!
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Isa 04/08/2021

O Imitador de Homens
A desconstrução civilizatoria por sua total  alienação, este é o cenário futurista de horror pela completa falta de sentimentos do "O Imitador de Homens"
- "...um mundo subpovoado de idiotas egocêntricos e viciados em drogas, todos vivendo segundo as Regras da Privacidade em algum sonho louco de Autossatisfação"

A cultura instituída é primada pelo o individualismo e privacidade, através do controle comportamental por dopagem e esterilização quase inconsiente do indivíduo. Com incentivos ao consumo de drogas, sedativos , antidepressivos e  psicofármacos, onde não lhes são permitido resquícios algum de humanidade, reprodução, famílias e afeto. "Não pergunte...relaxe" "Sexo às pressas é o melhor".

Os robôs são a força motriz dessa sociedade atrofiada. Dentre eles o androide Spoffort, o ápice da concepção criativa do homem, o tipo nove cujo o único desejo é a morte. Porém, escravo da sua condição de guardião mor até o último ser vivente, mantém o subjulgo da humanidade 

Mas a leitura,  hábito esquecido, proibido e criminalizado nesse universo áudio visual é descoberto acidentalmente por Paul Bentley,  professor universitário. Que se une a Mary Lou, que se recusou desde sempre ao uso de controle entorpercentes. Perfazendo conceitos e valores redescoberto para um novo fim, ou contínuo recomeçar da espécie humana. 

Apesar do desfecho um tanto quanto alinhavado, uma ótima reflexão, vale muito a leitura.  Recomendo.
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AlexiaMC 24/06/2021

Livro perfeito
Sou suspeita para falar porque amo ler distopias, mas eu realmente gostei muito.
Mesmo com uma história certamente previsível, achei interessante os desdobramentos até o desfecho e a complexidade.
O livro conta com capítulos curtos, que, em minha visão, torna a leitura muito leve. Eu não conseguia parar de ler!
Me surpreendi ao saber, ao final do livro, que fora publicado em 1980, por ser extremamente atual, tanto na linguagem, quanto nos elementos da história.
É um livro, como qualquer distopia, que nos faz refletir sobre o futuro do Humanidade, quanto aos rumos e limites da tecnologia, embora o próprio autor traga que sues livros buscam ter uma maior abordagem psicológica que tecnológica.
Um dos temas principais do livro é acerca de um sentimento bem conhecido atualmente: a solidão, mesmo estando cercado de pessoas.

Recomendo fortemente a leitura desse livro e buscarei conhecer outros livros do autor.
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Daniel Muniz 07/06/2021

Fantástico!!!
Que livro bom e gostoso de se ler. Uma história num futuro distópico, mas que poderíamos muito bem estar nessa situação, ou quem sabe o autor está profetizando ainda o futuro. Aonde o amor pela tecnologia pode nos levar? A falta de comunicação entre as pessoas, as drogas para se esquecer de tudo, tudo isso acontece nesse momento, e outras coisas mais, descritas no livro, podem vir a acontecer num futuro breve. Que belo livro. Um dos melhores lidos esse ano, senão o melhor, por enquanto...
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José Cláudio 06/06/2021

Já estou um pouco saturado de ler distopias, ainda mais nesse momento que vivemos, mas este livro me cativou e levou a várias reflexões, principalmente para as formas de informação e comunicação que temos e teremos. O livro aqui apresenta uma completa apatia dentro do que restou da humanidade, dopada por drogas e pela mesmice. Gostei desse livro, apesar do cansaço com o gênero
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Emma 05/06/2021

O ciclo de apatia de o imitador de homens
bookstagram: @livros_paralelos

Ambientado em futuro distópico no ano de 2467, O Imitador de Homens de Walter Tevis é considerado a continuação não oficial de Fahrenheit 451. Em uma sociedade onde a privacidade é o bem mais importante dos habitantes, manter laços emocionais com as pessoas por muito tempo, ler e ter uma família é considerado um crime por ser prejudicial ao sistema

Publicado em 1980, a história é narrada por 3 pontos de vistas. Paul Bentley, Mary Lou, e Bob Spofforth, um robô tipo 9. Aqui a sociedade está um pouco modificada, humanos e robôs coexistem, robôs servem ao estado e os humanos obedecem. Ninguém sabe o que é leitura e algumas outras palavras deixaram de existir porque o seu significado também fora extinto. E é nessa realidade que o professor de privacidade Paul Bentley, ao encontrar uma caixa de livros e filmes infantis, codifica a leitura

Aqui, diferente de Fahrenheit 451 eu pude sentir empatia e realmente acreditar na mudança e nos ideias de Paul. Não achei algo superficial e vi que ele realmente despertou de sua inércia e lutou pra conseguir mudar os trilhos fora dos eixos e quebrar o ciclo de apatia que acometem todos ali.

OIDH é uma critica bem pertinente aos meios de produção, a religião, a formação e manutenção dos vínculos sociais e as necessidades reais de uma pessoa. Apesar de pequenos furos, é envolvente, fluído e não é tedioso.
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Alexandre 02/06/2021

Melancólico
Não sabia o que esperar deste livro e acho que foi a melhor coisa que aconteceu. Apesar de ser uma ficção científica, ele é muito mais do que isso. É um livro contemplativo, melancólico que, ao mesmo tempo que alerta para a letargia que o excesso de tecnologia pode nos levar, também tenta abrir nossos olhos para as pequenas e belas coisas que nos cercam. Definitivamente não é um livro para todo mundo, mas fiquei muito feliz por te-lo descoberto.
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Leila171 01/06/2021

Mais uma distopia apocalíptica do jeito que a gente gosta!!!
O Imitador de Homens(1980), do estadunidense Walter Tevis, é ambientado num futuro decadente, onde a humanidade está próxima da extinção e tudo é controlado por robôs.
Nesse ambiente, o imitador de homens tenta entender seus sentimentos e a consciência de sua própria existência. Os humanos, por sua vez, preferem se queimar vivos a ter que suportar uma existência automata, solitária e vazia de sentido.
A obra é uma criativa e instigante reflexão sobre a natureza humana. Lugar para pensarmos sobre o que é o homem, em como nos reconhecemos nas nossas relações e em como a tecnologia pode interferir e nos redefinir.

Com alguns elementos que lembram Fahrenheit 451 (Ray Bradbury), Tevis faz um elogio à leitura. Em um mundo onde os livros são objetos praticamente desconhecidos, ler é um ato de liberdade e força... a conexão com nossa humanidade e sua complexidade.
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Daiane 09/05/2021

Livro maravilhoso!
Pelo menos na minha leitura, quando cheguei no meio do livro, acabei me decepcionando porque comecei a tentar prever o final do livro, só que não desisti da leitura e fiquei impressionada com o final. Realmente imprevisível.
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edisik 06/05/2021

Ótimo
Eis que para a minha inesperada e grande surpresa adorei esse livro. Tenho que confessar que pela capa (Que é Horrível, mas nunca julgue um livro pela capa) achei que que iria perder tempo tentando ler ele, mas ao contrário é uma leitura fluida e que nos deixa com muita coisa para refletir.
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LetiNepo 28/04/2021

É perturbador de tão real.
Um mundo em que a evolução tecnológica foi tão grande que tornou a escrita e a leitura obsoletas. Com a humanidade se mantendo dopada, sem anseios para a vida. Sem artes, sem livros e sem crianças a ideia de ser queimado vivo é melhor do que a própria existência em um mundo coordenados por robôs.

Essa é a distopia criada por Walter Levis, temo o dia em que ela não seja mais tão distópica ou talvez deva temer mais o fato desse futuro fictício já ter se concretizado.

Além disso, é emocionante a forma como o autor se relaciona com a obra, após ver a descrição ao final consegui compreender os sentimentos que ele quis passar com o personagem Bob.
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JanaAna 23/04/2021

Mundo dos robôs
"O imitador de homens" é uma distopia onde iremos nos deparar com uma realidade onde os robôs dominam o mundo de várias formas, os seres humanos têm que seguir regras que lhes foram impostas, têm que priorizar a privacidade, a leitura é considerada crime, os ônibus são telepatas.
A solidão é característica presente nos humanos e muitos não aguentam a pressão de viver nesse novo mundo.
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Paulo Sousa 10/04/2021

Leitura 09/2021

O imitador de homens [1980]
Orig. Mockingbird
Walter Tevis (1928-1984)
Rádio Londres, 2019, 288p
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?Durante anos a fio, ele achara que, se conseguisse encontrar uma mulher como aquela e viver com ela, encontraria a chave da outra vida vivenciada por sua consciência ? a vida daquele cujo cérebro havia sido copiado para criar o seu. E agora ele estava fazendo isso. Mas não encontrara a chave? (Posição Kindle 2327).

?Todos aqueles livros ? até mesmo os entediantes e quase incompreensíveis ? me fizeram entender mais claramente o que significa ser um homem? (Posição Kindle 3948).

Se você assistiu (ou leu) O gambito da rainha, a saga da jovem enxadrista Beth rumo ao topo, então você deve ser saber que seu autor, o escritor americano Walter Tevis, gosta de produzir literatura distópico com pitadas de ficção científica.

O ótimo ?O imitador de homens?, escrito nos anos 80, conta, a três vozes distintas, um mundo onde coisas como laços humanos, leitura de livros e valores foram esquecidos e substituídos por hábitos robotizados (em parte fomentado pela grande quantidade de robôs) e uso desenfreado de psicotrópicos.

Sendo espécie de distopia passada nos anos 2400, o livro uma sociedade decadente onde humanos viciados em drogas, inférteis e cada vez em menor número são quase que dominados por máquinas que, de certa maneira, foram criados para servi-los. É nessa atmosfera de desengano e solidão que o autor traça uma busca pela essência humana, esquecida há tanto tempo, e ansiada pelo robô narrador Spofforth, um estranho e único exemplar ?tipo Nove? (os robôs são classificados de 1 a 9, conforme o grau de inteligência) que busca a chave que o diferencia dos humanos. As digressões são intensamente permeadas de dúvidas, as lembranças recorrentemente trazidas por sonhos turbulentos, de humanos que precisam reencontrar sua identidade perdida no tempo e de máquinas que anseiam por aquilo que nem sempre temos valorizado enquanto humanos.

Tevis poderia ter aprofundado mais isso no livro, sobretudo a visão de Spofforth e de suas pretenções, mas ainda assim é uma obra que vale ser lida.
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