O imitador de homens

O imitador de homens Walter Tevis




Resenhas - O imitador de homens


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Eder Ribeiro 31/03/2021

O livro poderia ter sido melhor se tivesse explorado melhor a história de Spofforth. Não o acho apocalíptico e nem a história possível de acontecer, entretanto, alguns trechos da história merece uma reflexão sobre os atos humano e aonde podem nos levar.
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Izaynil 03/02/2021

Ele quer cair ...
Uma delícia de romance. Um pintada de realismo na ficção científica e nao muito diferente de outras distopias . É um baita livro. A hsitoria é envolvente e o mundo pós apocalíptico é tao natural, realista e gradativo que a historia fica extremamente interessante. O final me dá a sensação de fim kkkkk a história é completa.
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Sabrina - @linhaposlinha 25/01/2021

"Era muito estranho que aquele robô fosse o repositório de tanto amor e tanta melancolia - sentimentos poderosos que a humanidade abandonou."
O Imitador de Homens é uma ótima ficção científica, não tem como negar. Porém, achei alguns capítulos do Bentley muito longos e às vezes até cansativos. Se o livro tivesse dado um foco maior para o Spofforth (diga-se de passagem, meu personagem favorito) acredito que eu teria gostado muito mais. Eu esperava algo mais parecido com O Homem que Caiu na Terra, mais poético e melancólico e não foi isso que acabei encontrando aqui. Diria que o estilo de narrativa está mais para Fahrenheit 451 do que para o outro livro do autor (e único) que eu tinha lido. Mas ainda assim, não deixa de ser um ótimo livro.

site: https://www.instagram.com/linhaposlinha
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Mari Pereira 23/01/2021

Poderia ser melhor
O livro tem uma premissa interessante, mas o desenvolvimento da história é um pouco monótono e enfadonho. Os personagens não são muito carismáticos e não consegui me envolver emocionalmente com nenhum deles.
O livro desperta uma reflexão sobre o egoísmo, individualismo e preguiça humana.
Também mostra a força da leitura e do conhecimento para a transformação da realidade.
Não foi uma leitura ruim, mas também não foi empolgante.
Em resumo: bom, mas poderia ser melhor.
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Carla Maria 12/12/2020

Excepcional
Eis que para a minha inesperada e maior surpresa, O Imitador de Homens entrou para a minha seletíssima lista de livros da vida (ele é o terceiro). O autor Walter Tevis consegue atingir a alma do leitor.

Em um futuro não muito distante, lá pelo ano de 2400, a humanidade está se dizimando, apenas alguns milhões ainda permanecem de "pé". E os poucos que ainda resistem, com o tempo cometem suicídios a luz do dia, e ninguém faz nada, pois é algo normal. As pessoas vivem a base de drogas e sexo rápido. Eles não sabem mais o que é ter sentimentos, pois foi proibido a vários anos atrás. Eles também não sabem mais ler. Não existem crianças. O mundo é controlado por robôs de várias categorias e um deles em especial, o Tipo Nove, chamado de Bob Spofforth, é o responsável por controlar essa população. Ele possui sentimentos e é praticamente uma cópia de um Ser Humano. Ele quer acabar com a própria existência, mas foi programado para não conseguir. E é aí que a "vida" desse robô vai se cruzar com a de Mary Lou (uma mulher foragida da lei), e com a de Paul Bentley, um professor universitário que aprendeu a ler sozinho.

Uma leitura mais que obrigatória para aqueles que almejam ler algo grandioso.
Joel Premiani 22/12/2020minha estante
Segui esta tua sugestão e estou quase finalizando a leitura. Eu não podia deixar de passar por aqui e dizer que estou fascinado com este livro. Valeu.


Carla Maria 27/12/2020minha estante
Nossa, que alegria imensa saber que você seguiu minha sugestão e conseguiu captar a magnitude dessa história. Abraço Jocabilis.


Joel Premiani 28/12/2020minha estante
Finalizei a leitura hoje. Amei. E... nossa! Que similitude com nossa época. Valeu pela dica.


Carla Maria 28/12/2020minha estante
Verdade Jocabilis. Espero poder compartilhar em 2021 livros tão bons quanto esse?.




Ana Elisa Dotta Maddalozzo 02/12/2020

Resenha O Imitador de Homens
Imagine um mundo onde a tecnologia dita o andamento de uma sociedade, os humanos passam o tempo todo entorpecidos por sedativos e pela televisão, e a leitura tornou-se um hábito raro. Parece a realidade dos tempos atuais, não é? Pois bem. Esse é o futuro idealizado por Walter Tevis em 1980 quando publicou O Imitador de Homens.

Estrelando essa história fascinante, temos Paul Bentley, um dos últimos humanos a possuir a capacidade de ler. Nessa distopia, os livros tornaram-se escassos e obsoletos, pois o mundo passou a ser governado por robôs e a única fonte de prazer são os programas televisivos e os antidepressivos. Através da leitura, nosso protagonista aprende a refletir sobre o mundo a sua volta e a perceber como a humanidade orquestrou seu próprio fim com o individualismo e o advento desenfreado da tecnologia. Com a ajuda de Mary Lou, uma das poucas humanas a se negar a tomar seus entorpecentes e permanecer alienada ao ambiente, ambos vão trilhando um caminho de descoberta e autoconhecimento.

Minhas expectativas com essa obra eram altíssimas e foram magistralmente atendidas. Sou fã do autor desde a leitura de O Homem que Caiu na Terra (um dos meus livros favoritos da vida), e O imitador de Homens cumpriu perfeitamente seu papel ao trazer uma ficção científica rica em questionamentos. Aqui somos convidados a ponderar sobre a importância da leitura, do convívio social, da manipulação pela tecnologia e pela religião e qual é nosso lugar no universo. Com certeza essa foi uma das melhores obras que tive o prazer de conhecer em 2020!

"Todos aqueles livros - até mesmo os entediantes e quase incompreensíveis - me fizeram entender mais claramente o que significa ser um homem. E eu aprendi com a sensação de temor reverente que às vezes me vinha quando me sentia em contato com a mente de outra pessoa, morta há muito tempo, e sei que não estou sozinho nessa terra. Houve outros tantos que sentiram como eu e que, às vezes, foram capazes de dizer o indizível."
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Isaac 10/10/2020

Só o pássaro imitador canta na borda do bosque
Nas primeiras páginas desse livro, já sabia que iria se tornar um favorito.
É um livro completo: trata de política, igreja, suicídio e, principalmente, solidão.
No universo criado por Walter Tevis, o suicídio é frequente; as pessoas usam drogas e remédios que as fazem não questionar o mundo em que vivem, mas a aceitar tudo da forma como lhes é imposto. No caso das mulheres, os remédios inibem a fertilidade, fazendo com que no mundo existam apenas adultos.
Ninguém sabe ler; os livros e filmes foram proibidos e os cargos são ocupados em sua maioria por robôs.
O livro tem três narrativas de personagens diferentes que em determinado momento se conectam:
Primeiro, veio o Spofforth, um robô criado para ser o mais humano possível e assumir os grandes cargos. Ele tem um único desejo: morrer. Porém, os seus algorítimos de fabricação não permitem. Depois, conhecemos o Bentley, um aspirante a leitor que passa a trabalhar próximo a Spofforth. Por fim, a Mary Lou, uma mulher que vive em um zoológico e enxerga a vida diferente das demais pessoas.
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lara 16/09/2020

O imitador de homens
Lendo esse livro me lembrou uma célebre frase de Einstein: ? Não sei com que armas a III guerra mundial sera lutada. Mas a IV guerra mundial será lutada com paus e pedras?, frase um tanto chocante, pois, em um mundo que a tecnologia tende a avançar em passos largos. Enquanto avançamos tecnologicamente , estamos esquecendo do primordial ,pois o livro retrata, a priori de uma leitura. O livro é narrado por três persongens em um mundo utópico , sem valores e sentimentos , e como o poder da leitura os resgata, que com o passar dos anos , os humanos acabaram ficando robotizados com tanta tecnologia torna-os primitivos , muita ironia não !
? ...ali no alto daquele grotesco edifício sobre uma cidade entorpecida e sem propósito, uma cidade de sono narcótico, da parte dos homens, e de obscena imitação da vida , da parte dos robôs...? pág. 281, ah que não nos tornemos indivíduos narcóticos e a tecnologia não nos domine tirando nossa essência humana .
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My | @pagesandseasons 03/09/2020

Me surpreendeu
Eu não sei nem como começar a falar desse livro. Essa premissa e a forma como o autor desenvolveu ficou incrível.

As partes do Bentley foram as minhas preferidas, ele é um personagem muito bem construído, eu amei acompanhar toda sua evolução. Mary Lou também teve uma construção ótima e essencial para história, pena que seus capítulos eram poucos e curtos.

Comecei achando que essa história seria massante, muito pelo contrário, me fisgou de um jeito que fiquei querendo mais!

Recomendo demais a leitura, o livro tem uma história envolvente e cheia de questionamentos.
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Marina.Castro.F 25/08/2020

Distopia Clássica
Uma distopia com todos os elementos do gênero, o livro tem uma história interessante e promove reflexões muito interessantes sobre o próprio sentido da vida humana. Algumas partes são um pouco arrastadas. Mas vale a pena a leitura pela mensagem e pela criatividade do autor em imaginar uma distopia que parece não ser tão imaginária assim.
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Vida Literária 02/08/2020

A Privacidade é um bem maior?
Em O Imitador de Homens vamos nos deparar com três personagens que se alternam na narração: Bob Spofforth, Paul Bentley e Mary Lou. A ambientação do livro é distópica e nos apresenta a sociedade com os seguintes valores: ler é proibido, a privacidade é um bem maior e sexo bom é sexo rápido, por exemplo.

Nesse mundo, leia-se New York, tudo é robotizado e os ônibus, pasmem, são telepatas (sim, você pensa neles e eles vêm te buscar). Todo o pano de fundo traz uma ideia de Panóptico como descrito por Foucault. A sensação de vigilância é ininterrupta, vide o louvor à privacidade.

Os poucos humanos existentes são drogados e já vivem a base de sedativos por longos anos. Primeiro conhecemos o Bob, um androide tipo nove, o mais sofisticado já construído e feito, inclusive, com tecidos humanos. Sua memória é vaga, pois teve suas lembranças apagadas e seu maior desejo é se matar. No entanto, sua programação sempre o impede de se jogar do Empire State Building.

Paul Bentley é um humano com sobrenome de robô (carro). É ele quem vai conduzir a maior parte da narração. Sua grande característica é ser autodidata e ter aprendido a ler sozinho. Por fim, conhecemos a Mary Lou, a figura mais emblemática e melhor explorada, sem dúvida. O entorno dela é carregado de símbolos e significados como a reconstrução da história de Eva da bíblia. (Dica: leia sempre com atenção as partes da Mary).

O desenvolvimento do livro acontece justamente no entrelaçar destes três personagens. O cerne da discussão

site: http://vidaliteraria.net/imitador/
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Gabs - Entre Prólogos e Epílogos 30/07/2020

Um incrível universo apocalíptico e sensível
Imagine você uma Nova York desolada, sem carros, pouca gente na rua. É nesse universo que Tevis nos insere, ressaltando que o Empire State Building é a lápide da cidade.
Alguns séculos no futuro, a população mundial está em declínio, os robôs e máquinas agora ocupam os postos de trabalho que antes eram dos humanos. Ah, mas os robôs TAMBÉM estão em declínio :) As pessoas foram educadas desde crianças para seguirem “leis” estritas de privacidade: não encarar, não fazer perguntas; além disso, passam o dia todo chapadas ou dopadas. Para completar esse cenário quase apocalíptico, a leitura e a escrita são hábitos que foram perdidos ao decorrer dos séculos e inclusive, se tornaram proibidos. O último livro foi publicado no ano de 2189.
Vamos vendo mais sobre esse caos futurista pelos olhos dos personagens centrais: Spofforth, um robô do nível mais alto já feito, que teve seu “cérebro” copiado de um cérebro humano; Bentley, um homem que na meia idade se tornou um dos únicos nos Estados Unidos que aprendeu a ler e escrever; Mary Lou, uma mulher que aprendeu muito cedo a revolucionar o sistema em que vivia.
É importante notar que a história é uma metáfora muito dolorosa para o que o autor vivia. Sentimentos como o fracasso e a solidão, e a opressão do alcoolismo. Com esse repertório, Tevis conseguiu criar uma ficção científica que em vez de focar nas tecnologias, ou no declínio delas, ressalta os sentimentos humanos que ainda restam, ou que haviam sido esquecidos.
É assim que o livro traz uma sensação muito grande de esperança mesmo em meio a um cenário de caos, sem contar, é claro, um amor muito grande aos livros, palavras e história, ao contar sobre um homem que no meio de uma sociedade apática e em declínio, descobre os sentimentos e a vontade de mudança.
Deixo uma de minhas frases favoritas:
“”Ler é íntimo demais”, disse Spofforth. “Ler vai colocá-lo muito perto dos sentimentos e das ideias dos outros. Vai perturbá-lo e confundi-lo.””


site: youtube.com/entreprologoseepilogos
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Elaine | @naneverso 17/07/2020

Tão real que chega a doer!
Com uma escrita melancólica e incrivelmente palpável, Walter Tevis nos apresenta três personagens singulares: um robô depressivo criado à imagem de um homem negro ? talvez o único de sua espécie ?, um homem que aprendeu sozinho uma arte muito antiga conhecida como "ler", e uma mulher que incrivelmente escapa ao controle dos robôs e consegue viver sua vida de forma diferente dos outros seres humanos ainda existentes.

Nesta distopia onde a vida é uma não-vida ? ou seja, onde os humanos ainda estão vivos, mas sua existência é marcada pelo uso de drogas, psicotrópicos e a impossibilidade de sentir qualquer coisa que seja, já que existem leis que impõem a individualidade acima de tudo ?, Tevis cria sua trama ao redor de questionamentos como o valor da literatura, da arte, dos sentimentos, da religião e da fé (que, sim, são duas coisas diferentes), trazendo o leitor para dentro da história por meio da identificação com a sensação de anestesia dos tempos modernos, ainda que o livro seja dos anos 1980.

Resenha completa em @naneandherbooks no Instagram
Agnaldo Alexandre 18/07/2020minha estante
O homem que caiu na terra, do mesmo autor, também é extremamente melancólico. Esse aí eu não conhecia. Vou procurar.


Elaine | @naneverso 18/07/2020minha estante
Já até comprei O homem que caiu na Terra também porque gostei muito da escrita dele. Se você gostou dele, provavelmente vai gostar desse também :D


Daniela 21/07/2020minha estante
Tô muito afim desse livro desde que vi teus comentários.


Elaine | @naneverso 21/07/2020minha estante
Eu acho que você iria gostar, Dani!




lipeleu 13/07/2020

Maravilhoso!
Como esse livro nunca fora publicado no Brasil antes? É simplesmente maravilhoso! Um futuro muito distante e distópico conseguiu me prender de uma forma incrível. Personagens cativantes e extremamente humanos, principalmente em um mundo dominado por robôs. Já virou um dos meus livros favoritos. Um clássico moderno que merece atenção. Parabéns e obrigado a Rádio Londres por publicarem a obra aqui.
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