spoiler visualizarflaflozano 29/06/2018
The best part
Jane mudou o modo total de doutora e se aproximou apurada, deixando de lado o fato de que estava nu e tinha duas vezes seu tamanho, e que fazia dois minutos, tinha olhado seu traseiro como se estivesse à venda. Deslizou um braço por sua dura cintura e se apertou contra seu corpo, preparando o quadril para a avalanche. Quando se apoiou nela, o peso foi tremendo, uma carga que que conseguiu levar para cama.
Enquanto se estirava com uma maldição, estendeu a mão por cima dele para alcançar os cobertores, e captou uma olhada das cicatrizes que tinha entre as pernas. Dada a maneira com que se curou da operação sem uma marca, perguntou-se porquê essas tinham permanecido em seu corpo.
Vishous lhe tirou os cobertores com um rápido puxão do edredom, e o colocou em cima como uma nuvem negra. Então colocou o braço sobre os olhos, e a parte inferior de seu queixo com cavanhaque foi a única coisa viu de seu rosto
Estava envergonhado.
No silêncio entre eles estava… envergonhado.
—Quer que o lave?
Sua respiração se deteve, e como esteve calado durante muito tempo, esperou que não aceitasse. Mas então sua boca apenas se moveu.
—Faria isso?
Por um momento esteve a ponto de responder ardentemente. Salvo que então teve a sensação de que isso o incomodaria mais.
—Sim, bom, o que posso dizer, estou a caminho da santidade. É meu novo propósito na vida.
Ele sorriu ligeiramente.
—Lembra ao Bu… meu melhor amigo.
—Quer dizer Rede Sox?
—Sim, sempre tem uma resposta.
—Sabia que o engenho é um sinal de inteligência?
O paciente deixou cair o braço.
—Nunca duvidei da sua. Nem por um instante.
Jane teve que conter o fôlego. Havia tanto respeito brilhando em seus olhos, que tudo o que pôde fazer ao assumi-lo foi amaldiçoar-se. Para ela não havia nada mais atraente que um homem que gostasse das mulheres fortes.
Merda.
Estocolmo. Estocolmo. Estocolmo…
—Eu adoraria um banho —disse . Logo acrescentou—Por favor.
Jane esclareceu a garganta.
—OK. Muito bem.
Rebuscou entre a mala de fornecimentos médicos, encontrou uma vazilha grande e se dirigiu ao banheiro. Depois de encher a bacia de água quente, pegou uma toalinha, saiu e dispôs tudo na mesinha de cabeceira que estava à esquerda. Quando empapou a pequena toalha e escorreu o excesso, a água soou através do silencioso quarto.
Duvidou. Molhou de novo a toalhina. Escorreu.
Venha, vamos, abriu-lhe o peito e trabalhar nele. Podia fazer isto. Nenhum problema.
Simplesmente pense nele como o capô de um carro, nada salvo a área superficial.
—OK. —Jane estirou a mão, pô-lhe a toalha quente na parte superior do braço e o paciente estremeceu. Por todo o corpo— Muito quente?
—Não.
—Então por que a careta?
—Nada.
Em diferentes circunstâncias, Jane o teria pressionado, mas nesse momento tinha seus próprios problemas. Seus bíceps era condenadamente impressionantes, a pele bronzeada revelava as mesmas cordas do músculo. O mesmo acontecia com os fortes ombros e descia pelo seu peito. Estava em uma condição física sublime, sem um grama de gordura no corpo, magro como um puro sangue, musculoso como um leão.
Quando passou pelos músculos de seu peito, deteve-se na cicatriz do lado esquerdo. A marca circular estava incrustada na carne, como se tivesse sido esmagada ali.
—Por que não curou adequadamente? —perguntou.
—Sal. —Vishous se moveu nervosamente como se a animasse a continuar com o banho—Fecha a ferida.
—Então foi deliberado?
—Sim.
Molhou a toalha na água, espremeu-a e torpemente se inclinou sobre ele para alcançar o outro braço. Quando deslizou o pano para baixo, afastou-se.
—Não a quero ver perto dessa mão. Nem que esteja usando uma luva.
—Por que…
—Não vou falar sobre isso. Assim nem sequer pergunte.
Ceeeeeerto.
—Quase matou uma de minhas enfermeiras, sabe.
—Não me surpreende —fulminou com o olhar a luva—Cortaria isso se tivesse a oportunidade.
—Não o aconselharia a fazer isso.
—Claro que não o faria. Não sabe o que é viver com este pesadelo no final de seu braço…
—Não, quero dizer que faria que outro cortasse a mão, se fosse você. É mais provável que conseguisse dessa maneira.
Houve um curto silêncio; então o paciente soltou uma risada.
—Pronta.
Jane ocultou o sorriso que apareceu em seu rosto fazendo outro vez o ritual de molhar/escorrer.
—Simplesmente estou dando uma opinião médica.
Quando deslizou a toalhinha por seu estômago, a risada percorreu o peito e estômago de Vishous, seus músculos ficaram rígidos como rochas, logo depois relaxaram. Através do tecido pôde sentir a calidez de seu corpo e sentir a potência de seu sangue.
E de repente já não estava rindo. Jane escutou o que pareceu um vaio saindo de sua boca, seu tablete de chocolate se flexionou, e a parte inferior de seu corpo se moveu sob o edredom.
—Essa ferida de faca o está incomodando? —perguntou.
Quando emitiu um som que pareceu pouco convincente Sim, sentia-se mal. Tinha estado tão preocupada com o torso, que não tinha prestado muita atenção ao assunto da punhalada. Levantando a vendagem do flanco, viu que estava completamente curado, sem nada salvo uma tênue linha facada que mostrava onde tinha sido ferido.
—Eu vou tirar isto. —Soltou a gaze branca, dobrou-a na metade e a atirou no cesto de papéis— É incrível, sabe? A cura que você pode ter é simplesmente… incrível.
Enquanto voltava a encharcar a toalhinha, debateu se quereria ir mais para o sul. Mais ao sul. Como… tudo para o sul. A última coisa que precisava era mais conhecimento íntimo sobre quão perfeito era seu corpo, mas queria terminar o trabalho… embora só fosse para probar a si mesma que ele não era diferente de nenhum de seus outros pacientes.
Podia fazer isto.
Salvo que quando foi descer os cobertores, ele pegou o edredom e o manteve em seu lugar.
—Não acredito que queira ir adiante.
—Não é nada que não tenha visto antes. —Quando fechou as pálpebras e não respondeu, disse com voz suave —Operei você, por isso sou muito consciente de que foi parcialmente castrado. Não sou um encontro, sou médica. Prometo a você que não tenho nenhuma opinião sobre seu corpo, salvo o que representa clinicamente para mim.
Ele fez uma careta antes de poder esconder a reação.
—Nenhuma opinião?
—Simplesmente deixa que o lave. Não é para tanto.
—Bem. —Esse olhar diamantino se entrecerrou— Faz o que queira.
Ela afastou os lençóis para um lado.
—Não há nada pelo que…
Merda…! O paciente estava completamente ereto. Tremendamente ereto. Jazendo diretamente sobre a parte inferior de seu ventre, estirando-se do meio das pernas até mais acima do umbigo, era uma ereção espetacular.
—Não é para tanto, Lembra? —disse Vishous arrastando a voz.
—Ah… —ela esclareceu a garganta— Bem… simplesmente vou continuar.
—Por mim, tudo bem.
O problema era que não podia lembrar exatamente o que tinha que fazer com a toalhinha. E estava olhando. Realmente olhando.
Que era que fazia uma mulher quando tinha à vista um homem tão dotado como um Louisville Slugger.
OH, Deus, realmente acabava de pensar isso?
—Como já viu o que me fizeram —disse Vishous com voz lacônica— só posso imaginar que está checando meu umbigo em busca de pelos.
Sim. Claro.
Jane voltou para a rotina, passando o pano por suas costelas.
—Então, como aconteceu?
Como não respondeu, levantou o olhar para seu rosto. Seus olhos estavam focados no outro lado do quarto, e estavam apagados, sem vida. Tinha visto esse olhar antes, em pacientes que tinham sido atacados, e soube que estava lembrando o horror.
—Michael —murmurou— Quem fez mal a você?
Ele franziu o cenho.
—Michael?
—Não é seu nome? —voltou a pôr a toalhinha na bacia—Por que não me surpreende?
—V.
—Perdão?
—me chame de V. Por favor.
Voltou a passar o pano pelo seu flanco.
—V, então.
Jane inclinou a cabeça e observou sua mão subir pelo torso masculino, e logo voltar a baixar. Ficou presa, sem descer mais. Porque apesar da distração dele por seu desagradável passado, ainda estava ereto. Totalmente ereto.
Bem, momento de mover-se para baixo. Hei, era uma adulta. Uma médica. Tinha tido dois de amantes. O que estava presenciando era simplesmente uma função biológica que tinha como resultado uma concentração de sangue em seu incrivelmente longo…
Isso não era o lugar para onde tinham que se dirigir seus pensamentos.
Quando Jane baixou a toalha por seu quadril, tentou ignorar o fato de que se movia enquanto o percorria, as costas se arqueavam, essa pesada ereção em seu ventre empurrava para frente, e logo voltava a colocar-se em seu lugar.
Da ponta surgiu uma gota brilhante e tentadora.
Levantou a vista para olhá-lo e… se congelou. Os olhos de Vishous estavam em seu pescoço, e ardiam com uma luxúria que não era só sexual.
Qualquer atração que pudesse sentir por ele desapareceu. Era um macho de outra espécie, não um homem. E era perigoso.
Seu olhar baixou ao pano nas mãos da Jane.
—Não a morderei.
—Bem, porque não quero que o faça. —Isso deixava tudo claro. Demônios, alegrava-se de que a tivesse cuidado dessa forma, porque a havia devolvido de repente à realidade— Escuta, não é que queira saber disso pessoalmente, mas dói?
—Não sei. Nunca me morderam.
—Acreditei que disse…
—Alimento-me de fêmeas. Mas nunca ninguém bebeu que mim.
—Por que? —quando fechou a boca com força, ela encolheu de ombros—Bem poderia me dizer isso. Não vou lembrar nada, não é? Assim, o que custaria falar?
Quando o silêncio se estendeu, perdeu a coragem com sua região pélvica e decidiu começar a percorrê-lo pelos pés. No extremo da cama, passou a toalha pela plantas de seus pés, logo pelos dedos, e ele saltou um pouco, como se tivesse cócegas. Moveu para os seus tornozelos.
—Meu pai não queria que me reproduzisse. —disse o paciente abruptamente.
Os olhos dela o olharam de repente.
—O que?
Levantou a mão enluvada, e logo tocou com o dedo a têmpora que tinha as tatuagens.
—Não estou bem. Já sabe, normal. Assim meu pai tentou me arrumar como um cão. É obvio, também estava a feliz correlação de que também era um condenado castigo. —Quando ela soltou ar em um suspiro compassivo, apontou-a com o dedo indicador— Se me mostrar um pouco de compaixão, vou pensar duas vezes sobre a promessa de não morder você que acabo de fazer.
—Nada de compaixão, prometo. —mentiu brandamente— Mas o que isso tem que ver com os bebês de…?
—Simplesmente eu não gosto de compartilhar.
A si mesmo, pensou. Com ninguém… exceto talvez com Rede Sox.
Subiu gentilmente a toalha até sua tíbia.
—Por que foi castigado?
—Posso chamar você de Jane?
—Sim. —Voltou a umedecer a toalhinha e a deslizou por sua panturrilha. Quando voltou a ficar silencioso, Jane deixou que tivesse privacidade. No momento.
Sob sua mão, o joelho dele se flexionou, a coxa que estava em cima se contraiu e se soltou em um movimento sensual. Seus olhos olharam rapidamente a ereção, e Jane engoliu com força.
—Então seu sistema reprodutivo funciona como o nosso? —perguntou.
—Sim, de maneira muito parecida.
—Teve amantes humanas?
—Não vou aos humanos.
Ela sorriu torpemente.
—Não perguntarei o que está pensando agora, então.
—Bem. Não acredito que se sinta cômoda com a resposta.
Pensou na maneira com que tinha cuidado do Rede Sox.
—É gay?
Seus olhos se estreitaram.
—Por que pergunta?
—Parece bastante apegado a seu amigo, o tipo de boné de beisebol.
—Conhece-o, não é verdade? De antes.
—Sim, me é familiar, mas não sei de onde o conheço.
—Incomodaria-se?
Percorreu com a toalha sua coxa até chegar à junta de seus quadris, e logo a bordeou.
—Que fosse gay? Em nada.
—Porque a faria se sentir mais segura, não é verdade?
—E porque não tenho preconceitos. Como médica, compreendo bastante bem que sem importar nossas preferências, todos somos iguais por dentro.
Bom, pelo menos os humanos. Jane se sentou no limite da cama e voltou a pôr a mão na sua perna. Quando foi se aproximando de sua ereção, Vishous conteve o fôlego e sua longa longitude se moveu. Enquanto seus quadris giravam, ela levantou a vista, mordeu seu lábio inferior, e as presas se cravavam na suave carne.
OK, isso era realmente…
Em nada assunto dela. Mas homem, nesse momento devia estar tendo uma ardente fantasia sobre Rede Sox.
Dizendo a si mesma que isto era uma situação normal de banho com esponja, e sem acreditár na mentira nem por um instante, levou a mão a seu abdômen, passando pela torcida cabeça e descendo pelo outro lado. Quando a ponta da toalhinha roçou seu sexo, Vishous vaiou.
Que Deus a ajudasse, fez outra vez, subindo lentamente e girando ao redor, e deixando que a ereção fosse acariciada ligeiramente.
As mãos de Vishous se apertaram contra os lençóis, e com um tom áspero disse:
—Se seguir com isso, vai descobrir o muito que tenho em comum com um homem humano.
Santo Cristo, queria vê-lo… Não, não o fazia.
Sim, queria.
Sua voz se fez mais profunda.
—Quer que tenha um orgasmo?
Ela se esclareceu a garganta.
—É obvio que não. Isso seria…
—Inapropriado? Quem vai saber? Só estamos você e eu aqui. E sinceramente, viria-me bem um pouco de prazer agora.
Jane fechou os olhos. Sabia que para ele nada disto era por ela. Além disso, não é como se fosse saltar na cama para aproveitar-se dele. Mas realmente queria saber se parecia quando…
—Jane? Olhe para mim. —Como se controlasse seus olhos, este se levantaram lentamente para encontrar os dele — Não meu rosto, Jane. Vai olhar minha mão. Agora.
Asentiu, porque não lhe ocorreu não fazê-lo. E logo que o fez, a mão enluvada soltou seu forte aperto sobre os lençóis e envolveu a grossa ereção. Em uma rajada, o paciente expulsou todo o ar, e moveu a mão de cima a baixo por seu membro, o couro negro em contraste com o profundo rosa de seu sexo.
OH… meu Deus.
—Quer fazer isto, não é? —disse com rudeza— Não porque me deseje. Mas sim porque se pergunta como se sentirá, e o aspecto que terei quando gozar.
Quando continuou as carícias, ela se aturdiu por completo.
—Não é, Jane? —sua respiração começou a acelerar— Quer saber o que sinto. Que tipo de ruídos faço. Como cheiro.
Não estava assentindo com a cabeça, não? Merda. Estava-o fazendo.
—Me dê sua mão, Jane. Deixe que a coloque sobre mim. Embora seja apenas por curiosidade clínica, quero que me faça gozar.
—Pensei… pensei que você não gostava dos humanos.
—Eu não gosto.
—E o que acredita que sou eu então?
—Quero sua mão, Jane. Agora.
Não gostava que ninguém lhe dissesse o que fazer. Homens, mulheres, não importava. Mas quando era uma ordem como essa com voz rouca, que saía de um animal magnífico como ele… especialmente enquanto estava estirado diante dela, completamente ereto… estava condenadamente perto de ser impossível de negar.
Mais tarde se ofenderia por essa ordem. Mas agora a seguiria.
Jane pôs a toalhinha na bacia e não podia acreditar que estivesse estendendo a mão para ele. Vishous tomou o que oferecia, tomou o que tinha exigido que lhe desse, e a levou a sua boca. Em um lento e saboroso movimento, lambeu o centro de sua palma, a língua uma cálida e úmida passada. Depois tomou a carne feminina e a pôs sobre sua ereção.
Ambos ofegaram. Estava duro como uma rocha, e quente como uma fogueira, e era mais largo que seu pulso. Enquanto se sacudia dentro de seu punho, uma parte da Jane se perguntou que demônios estava fazendo, e a outra, a parte sexual, voltou para a vida. O que lhe provocou pânico. Esmagou esses sentimentos, usando o afastamento que tinha aperfeiçoado anos atrás antes de exercer a medicina… e manteve a mão direita onde estava.
Acariciou-o, sentindo a fina e suave pele movendo-se por cima do rígido centro. A boca masculina se abriu enquanto ondulava na cama, e seu corpo arqueado deu a seus olhos um incrível repasse. Merda… V era puro sexo, totalmente, sem inibições ou desconfortos, nada salvo um orgasmo como uma tormenta crescente.
Jane baixou a vista aonde o estava tocando. Sua mão enluvada era tão condenadamente erótica jazendo justo debaixo de onde ela o tocava, os dedos roçando ligeiramente a base e cobrindo as zonas de pele com cicatrizes.
—Como me sente, Jane? —disse com voz rouca— Me sente diferente de um homem?
Sim. Melhor.
—Não. É igual. —Seus olhos se desviaram às presas que se cravavam no lábio inferior. Seus dentes pareciam haver-se alongado, e teve o pressentimento de que sexo e alimentação eram unidos— Bom, não tem o mesmo aspecto que eles, é obvio.
Algo piscou no rosto dele, uma espécie de sombra, e deslizou a mão mais abaixo entre suas pernas. No início Jane assumiu que estava esfregando o que estava mais abaixo, mas se deu conta de que estava se cobrindo ante seus olhos.
Uma faísca de dor lhe percorreu o peito como um fósforo aceso, mas então gemeu profundamente em sua garganta e sua cabeça bateu para trás, o cabelo negro azulado roçou o travesseiro negro. Quando seus quadris se flexionaram para cima, os músculos do estômago se apertaram em uma rajada sequencial, as tatuagens de seu sexo se estiraram e voltaram para sua posição.
—Mais rápido, Jane. Agora vai fazer mais rápido para mim.
Uma de suas pernas se elevou e suas costelas começaram a bombear com força. Em sua pele lustrosa e fluída, começou a brilhar uma capa de suor sob a tênue luz do abajur. V estava se aproximando… e quanto mais o fazia, mais se dava conta de que estava fazendo isto porque queria. A curiosidade clínica era uma mentira. Fascinava-a de diferentes maneiras.
Continuou acariciando-o com força, centrando a fricção na grossa cabeça.
—Não pare… de foder… —arrastou a palavra, os ombros e o pescoço tensos, o peito apertando-se enquanto começava os afiados movimentos.
De repente, seus olhos se abriram totalmente e resplandeceram brilhantes como estrelas.
Então mostrou umas das presas que se alongaram por completo e gritou sua liberação. Enquanto gozava, olhou o pescoço feminino, e o orgasmo se prolongou até que se perguntou se tinha tido dois. Ou mais. Deus… era espetacular, e em meio de seu prazer, essa gloriosa fragrância de especiarias escuras encheu o quarto até que ela a respirou, em vez do ar.
Quando ficou quieto, soltou-o, e usou a toalha de mão para lhe limpar o ventre e o torso. Não se demorou nele. Em lugar disso ficou de pé e desejou poder ter um pouco de tempo para si mesma.
Olhou-a através de pálpebras quase fechadas.
—Vê —disse com voz áspera— iguais.
Absolutamente.
—Sim.
Vishous pôs o edredom sobre seus quadris e fechou os olhos.
—Usa o banheiro se quiser.
Com um movimento rápido e descoordenado, Jane levou a bacia e a toalhinha ao banheiro. Apoiando as mãos contra o lavabo, pensou que talvez a água quente e algo mais que esfregar as costas lhe esclareceriam a cabeça… porque agora mesmo tudo o que podia ver era o aspecto que V tinha enquanto gozava sobre sua mão e sobre si mesmo.
Aflita, voltou para o quarto, pegou algumas de suas coisas da mala menor e se lembrou que esta situação não era real, não era parte de sua realidade. Era um contratempo, um enredo no fio de sua vida, como se seu destino tivesse uma gripe.
Isto não era real.