Autobiografia

Autobiografia José Luis Peixoto




Resenhas - Autobiografia


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Gláucia 19/07/2019

Autobiografia - José Luis Peixoto
????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
regifreitas 19/07/2019minha estante
nossa!!! e eu estava muito curioso em relação a este livro!!


Patsy Z 19/07/2019minha estante
Kkkkk melhor resenha.


Gláucia 19/07/2019minha estante
Régis, pode ser que seja bom mas eu não entendi nada. Achei um porre.


regifreitas 20/07/2019minha estante
Gláucia, eu só li um livro do José Luiz Peixoto - Morreste-me - e adorei! desde então venho querendo ler outras coisas dele. acho que vou começar por outro então... rsrsrs


Tati 22/07/2019minha estante
Adorei. Exatamente como me senti lendo!


Marta Skoober 28/07/2019minha estante
Adorei a resenha...
Saudades do canal, iria adorar vê-la falando sobre ele.


Gláucia 28/07/2019minha estante
Hahahaha. Nem ia ter o que falar


Bel * Hygge Library 06/08/2019minha estante
Hoje completa um mês que eu estou lendo esse livro e minha reação é exatamente igual à da sua resenha... Que livro maçante!


Mariana Dal Chico 25/10/2019minha estante
MELHOR RESENHA!
hahahahahahahhahaha
Adoro sua sinceridade, confesso que estou com receio de ler esse livro, parece que os leitores se dividiram em dois extremos.


Gláucia 07/03/2020minha estante
Vc acabou lendo Mari? Se sim, o que achou?




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Litchas 09/07/2019minha estante
Realmente um livro triste de se ler.. excessivamente técnico porém sem sentimento... fiquei muito decepcionada e abandonei a leitura!! :/


Bia 11/07/2019minha estante
Triste né? Tanta expectativa resumida em frustração!


Dalila.Realino 02/08/2019minha estante
Parabéns pela coragem em dizer. Muitos sentem-se quase obrigados a gostar de um livro, como se não gostar fosse dar certificado de "burrice". Mas você não entrou nessa onda. Você foi uma árbitra literária, avaliou o livro e não deixou que o contrário acontecesse: o livro te avaliar. Quanto a revista, o livro não se basta, né? Livro bom se basta. Amei encontrar um resenha sincera. Beijos e parabéns!


Marilia 13/08/2019minha estante
Livro chato!pronto falei!




Pandora 05/10/2019

"Autobiografia" do José Luís Peixoto me deu bastante trabalho. Em determinado ponto achei que o livro seria infinito mesmo tendo pouco mais de 200 paginas. Senti uma leveza imensa quando terminei a leitura, sentirei uma leveza maior ao publicar essas impressões.

Ele se constrói como uma espécie de labirínto ou uma sala de espelhos onde realidade e ficção, sonho e despertar, escrita de si e narrativa do outro se bifurcam, confundem, misturam, crescem e diminuem.

A leitura dele é para ser uma experiência interessante e ousada, mas na maior parte do tempo me pareceu apenas confusa. Senti falta do toque de genialidade capaz de tornar essa mistura perigosa algo fantástico.

Apesar de não ter sido uma leitura maravilhosa, não posso dizer que detestei o livro. Achei o texto despretensioso, poético, uma homenagem a Saramago. Talvez eu o aprecie mais no futuro quando acumular conhecimento a respeito da obra de Saramago,coração pulsante do livro.

No meu desconhemento da obra do José Saramago resta destacar a maravilhosa forma como o Peixoto retratou a Lisboa do fim do século XX. A cidade emerge cheia de gente de várias origens, ponto de encontro das diversas etnias tocadas pelo Império Português em eras idas. Uma cidade desigual, desconfortável, nada romântica, muito real.
Pudima 14/11/2019minha estante
Nossa, terminei de ler agora e me identifiquei bastante com sua resenha. Tive sentimentos parecidos com o que você descreveu, e fiquei um pouco confusa com a leitura hehe


Pandora 15/11/2019minha estante
Que alegria encontrar alguém que se identificou comigo. Me senti menos maluca.




Ruth Roland 18/09/2019

Sem sentido...
Se não fosse a escrita do Peixoto, esse livro seria menos que regular.
Na minha opinião, um enredo sem sentido, onde há uma confusão dos personagens José e Saramago, serem a mesma pessoa.
E o problema não é que eles sejam a mesma pessoa, é que a explicação para isso é fraca e sem graça. A história se torna tão enfadonha,que demorei mais de um mês para concluir essa leitura, lutando para não abandonar.
Foi o primeiro livro desse autor que li, mas não me fez ter uma impressão ruim do mesmo. Ainda bem... vi muitos elogios a outros títulos de Peixoto e espero conhecer mais.
Porém, não indico Autobiografia para ninguém. Infelizmente.
Toni 20/05/2020minha estante
Leia, Morreste-me. Depois me diga se a impressão continua. ??


Ruth Roland 20/05/2020minha estante
Haha obrigada pela indicação, Toni. Como falei na resenha, já vi muitos elogios ao Peixoto. Só nosso primeiro contato que não foi tão legal. ?




Erica 14/08/2019

Metaliteratura e uma homenagem.
"Autobiografia" foi uma leitura diferente de tudo que já li. De início já gostei da escrita poética de José Luís Peixoto, o que me ajudou a continuar pelo "labirinto" de identidades dessa história.

O livro narra as dificuldades de um escritor para escrever seu segundo romance (metaliteratura), quando então é convidado a escrever uma biografia.

Três personagens se confundem nessa escrita: narrador, José e Saramago. Cabe ao leitor desvendar quem realmente escreveu a biografia.

"Contar-me a mim próprio através do outro e contar o outro através de mim próprio, eis a literatura."

Sobretudo, "Autobiografia" se revela como uma bonita homenagem ao escritor José Saramago, contendo muitas alusões aos seus romances e aos seus personagens memoráveis.

Toni 20/05/2020minha estante
Já leu, Morreste-me, do mesmo autor? Recomendo.


Erica 20/05/2020minha estante
Olá, Toni! Sim, também já li Morreste-me. Triste e lindo.




Bookster Pedro Pacifico 17/07/2019

Autobiografia, de José Luís Peixoto
Será que as palavras mantêm vivos aqueles cuja falta nos é sentida? Peixoto conseguiu fazer isso com José Saramago. A presença do gênio da literatura como um dos personagens principais dessa obra conseguiu, sem qualquer dúvida, dar novos suspiros a Saramago. “Autobiografia” é uma leitura inteligente e que nos mantém famintos pelas próximas linhas, pelos próximos encontros e desencontros que, aos montes, se repetem nessa história.

José, o narrador-personagem, compartilha não apenas seu nome com Saramago, mas também a escolha da escrita como profissão. No entanto, José se encontra em um momento de crise: Como superar a dificuldade de escrever o segundo romance? Essa síndrome da folha em branco, que parece assombrar muitos escritores, não poupou o nosso narrador e, como parece, também fez de Saramago sua vítima. Em meio a essa obsessão causada pela ausência da escrita, a vida de José se cruza com a de Saramago. Mais que isso: José é convidado a escrever uma biografia da vida desse grande escritor.

E o que não podemos deixar de lado é a presença de um terceiro José: o autor do livro. São, portanto, três “Josés”, cujas histórias vão se mesclando entre uma indecifrável mistura de realidade e ficção. O importante é não querer ser um leitor tão racional nesse “jogo de espelhos”, mas curtir a inteligência de José – qual deles? – ao construir essa incrível narrativa sobre a escrita, sobre a vida do escritor e sobre situações imprevisíveis!

site: https://www.instagram.com/p/BzEtM9gAYIQ/
Cacio Silva 18/07/2019minha estante
Eu estava vendo geral falando mal do livro, que até tinha desaminado. Porém, estou lendo, e quase na metade do livro, só consigo ver o quão incrível é a obra.




ToniBooks 07/06/2023

Obra tautológica
Leitura truncada e hermética. Toda obra literária merece respeito, mas eu estaria mentindo se não dissesse que esse foi um dos piores livros que já li. Tanto é que só perdi o meu tempo até 50% da obra, o resto, pra ser sincero, nem li. Contudo me acho no direito de registrar como lido, para não correr o risco de me auto-flagelar lendo-o novamente. É uma autoficção que deixa o leitor confuso quanto ao narrador. Em certos momentos, não se sabe quem está falando. Talvez para o autor esse livro faça sentido; para mim, bulhufas.
Lucs 08/06/2023minha estante
Putz, é muito ruim quando pegamos um livro e nos damos conta que não é pra gente. Teve um bem falado até por aqui que detestei também e pro meu azar tinha mais de 900 páginas. Li com todo ódio do meu coração kkkkkk!




marcelo 22/07/2019

Fa-bu-lo-so
Gente! Depois desse livro, precisei me cadastrar no skoob só pra dizer que esse livro é maravilhoso! Aquilo que esse portuga fez aqui está bem à altura do nobel Saramago.

Mas atenção esse não é livro pra leitores de Paulo Coelho! :))))
Toni 20/05/2020minha estante
???




Mariana Rocha 07/07/2019

Josés geniais.
Autobiografia é um livro genial. José Luís Peixoto não decepciona, com uma linguagem extraordinariamente inteligente nos coloca num jogo literário maravilhoso. Mas é importante recebe-lo com a mente aberta para aproveitarmos integralmente. Pra mim, o Capítulo 20 é o ápice do romance, surreal, poético, incrível. É o momento em que, finalmente, nos sentimos parte do livro ao lado dos três Josés.
Só não fui cativada nas partes do "caderno", mas no fim, a gente acaba acreditando que até isso foi intenção do autor.

"A literatura é feita de espaços vazios a serem preenchidos por quem os interpreta". Resume bem a experiência dessa leitura.
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Fernanda3704 02/05/2024

Uma leitura que pra mim foi arrastada, não sou muito favoráveis a livros 100% narrados, mas a história é bem interessante
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David William da Costa 16/07/2019

Autobiografia de Josés
Este livro conta a história de um jovem escritor chamado José, que tem a história de sua vida cruzada por outro José, um José famoso, conhecido mundialmente, detentor de prêmios da literatura. Este tal José é o Saramago.

No decorrer do livro vemos personagens que vem e vão levando e deixando sempre um pouco de si nesta Autobiografia, e quase no final uma descoberta surpreendente.

Vale muito a pena a leitura desta obra trazida pela TAG Livros no mês em que completam 5 anos.
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Tamires 22/07/2019

Autobiografia, de José Luís Peixoto
Autobiografia, de José Luís Peixoto (TAG/Companhia das Letras, 2019), foi um livro que dividiu opiniões entre os assinantes do clube TAG Curadoria. Particularmente foi uma leitura que gostei, mas não pude deixar de pensar, em um primeiro momento, que eu não absorvi tudo desse livro ou realmente não tenha entendido completamente o enredo dele.

A proposta do autor foi genial: fazer uma espécie de biografia de José Saramago, incluindo alguns personagens de livros do autor ganhador do Nobel de Literatura do ano de 1998. Autobiografia é um livro que joga o tempo todo com a questão do processo de tecitura de um romance. José (não o Saramago, e sim o personagem condutor do livro) é um jovem escritor encarregado de escrever a biografia de um famoso escritor português com quem pode ter em comum mais que apenas o prenome.

“Se alguém lhe tivesse contado que o filho se perdera em Lisboa, a mãe demoraria a acreditar. Por um lado, José estava sozinho na cidade havia dez anos, tempo de conhecer todas as vielas; por outro lado, não era capaz de imaginar que a escrita de um livro fosse razão para problemas de tal ordem. Para sua própria expiação, o filho alimentava essa influência cega, os livros. Antes tivesse apanhado meningite como o rapaz da vizinha, perdeu alguma audição, mas tornou-se num mecânico gabado por todos. Em julhos da puberdade, enquanto os outros rapazes acertavam pardais com tiros de pressão de ar, saudável treino de pontaria, José passava horas oculto e silencioso, lia deitado na cama ou escrevia doidices, inclinado sobre um caderno. No princípio, a mãe rezou, pediu a Santa Cecília, protetora dos poetas, que lhe poupasse o filho, que o libertasse dessas ideias. Não alcançando resposta, conformou-se e baixou os olhos perante Deus, aceitando os seus mistérios. A partir daí, passou a rezar pelo filho a Santo Aleixo, protetor dos mendigos.” (ps. 13 e 14)

Diferente de outros meses, esse livro não teve um curador. Julho é o mês de aniversário da TAG e eles têm apresentado propostas diferenciadas para esse mês, nos últimos anos. Em 2018, por exemplo, recebemos em primeira mão o livro As últimas testemunhas, de Svetlana Alexijévitch, que ainda não havia sido publicado no Brasil.

Autobiografia foi escrito especialmente para o aniversário do clube neste ano e a expectativa em torno desse título e do principal nome que o chancelou quando não sabíamos, ainda, quem era o autor do livro, talvez tenha contribuído para que as expectativas em torno dele tenham sido conduzidas para um nível que beira a injustiça. Todos esperávamos um livro espetacular, mas recebemos um livro um pouco difícil (o que não quer dizer que seja um livro ruim). No entanto, em 2018 também foi assim.

“Não é exatamente uma biografia, respondeu José, é um texto ficcional de cariz biográfico.” (p. 110)

A minha experiência de leitura com Autobiografia foi peculiar. Devorei o livro e fiquei com a sensação de que não tinha entendido nada. Fiquei tonta com tantas voltas, personagens emprestados do Saramago que eu precisei recorrer várias vezes à revista da TAG para lembrar de onde eram e, claro, a metaliteratura. Resolvi deixar o livro descansar e partir para outras leituras mais simples. Percebi que Autobiografia não é um livro para ser devorado, e sim ser lido e apreciado com calma. Mesmo na primeira leitura, porque eu acabei retornando várias vezes a vários capítulos até escrever essa resenha, percebi que tinha em mãos um livro de muita qualidade. Algo em José Luís Peixoto me conquistou, tanto que logo comprei e devorei (não tenho jeito, eu sei!) Morreste-me e A criança em ruínas. Essas leituras posteriores me fizeram entender o porquê de eu ter gostado de Autobiografia, mesmo ficando com aquele nó de incompreensão na garganta: o lirismo do autor encanta e há algo em seu jeito de contar histórias que faz com que tenhamos de carregá-lo na bolsa para ler sempre um pouquinho, sempre que possível.

O trabalho da TAG foi ímpar neste mês e a revista ajudou bastante na leitura de Autobiografia, embora eu tenha ressalvas à necessidade de estar sempre voltando ao suplemento, por achar, talvez, que o livro deve se fazer entender por si só. No fim das contas, nem essa opinião eu posso defender com tanta veracidade, pois eu mesma precisei e usei o recurso (e acabei gostando).

“Os livros não servem apenas para serem lidos, essa não é a sua única função. Às vezes, basta olhar para eles, intuir ou recordar o que contêm, tempo e mundo. Às vezes, basta mudá-los de lugar.” (p. 83)

Ainda tenho a impressão que depois de ler mais livros do Saramago, especialmente os livros dos personagens que figuram em Autobiografia, a minha experiência de releitura será melhor do que esse primeiro contato. Talvez eu esteja errada, mas pretendo reler Autobiografia para verificar. Gostei muito de finalmente ler José Luís Peixoto, a quem eu só conhecia de nome. Como outros assinantes, considero o capítulo 20 como um presente, o mais especial e bonito entre os capítulos dessa história circular, metaliterária e surpreendente de José Luís Peixoto.

site: https://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-autobiografia-de-jose-luis-peixoto/
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