A casa dos espíritos

A casa dos espíritos Isabel Allende




Resenhas - A Casa dos Espíritos


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Breno 30/12/2021

Uma odisseia familiar chilena
Um livro incrível, cheio de camadas e reflexões.

A escrita é perfeita e poética, desenvolvendo tudo em um ritmo excelente com descrições mágicas e realistas.

Todos os personagens são excelentes, importantes e marcantes. Todos possuem defeitos e qualidades, todos sofrem e todos sorriem.

É até difícil escrever tudo que o livro passa sobre crescer, família, amores, direitos... Enfim, um livro sobre a vida.

A parte final do livro é um espetáculo de tirar o fôlego.
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Myrianne 12/04/2023

Fui com muita expectativa na leitura e confesso que me frustei um pouco e passei 3 meses lendo, mas sem vontade de abandonar.
Os capítulos finais do livro, foram os melhores.
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ceci 28/12/2022

Tudo que eu gosto em um livro
terminei esse ontem. de acordo com o google o gênero é ficção doméstica. No geral, conta a história de uma família em um país da américa latina (não diz qual, e eu achei isso genial ) cuja parte histórica/política é MUITO interessante e se entrelaça nas histórias pessoais dos personagens. Se me dissessem que o país é o Brasil, eu facilmente comprava. Além de todo o drama que envolve essa história, tem um toque fantástico com o realismo mágico (adoro) e tudo me faz lembrar cem anos de solidão, só que nesse não tem confusão de personagem com mesmo nome.

sobre os narradores, tem 2 narradores personagens, um fica claro desde o início quem é, outro só se apresenta no final do livro e as vezes eu esquecia que era personagem, pois parecia muito durante quase todo o livro que era onisciente e meu deus isso foi tão incrível no meio da história do livro juro.
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gabrielle 06/09/2022

Pomba Mensageira
escrevo essa resenha aos prantos.
eu não apenas li esse livro, eu senti ele. a maneira como a Isabel conseguiu transformar esse livro em parte de mim é inexplicável.
rodeado por personagens reais e sem filtro que me surpreendeu não serem reais (não totalmente claro). Isabel escreveu pessoas complexas e desenvolveu ao longo do livro uma trajetória incrível para todos.
comecei a ler a casa dos espíritos sem expectativas mas ao final do livro fiquei sem palavras para o tanto que me impactou.
um livro político e necessário. Allende introduziu a política aos poucos e me arrebentou no último capítulo, escreveu sem medo, expôs acontecimentos tão perto da realidade que me assustou! foi um desconforto tremendo ler o último capítulo para mim mas sinto que foi necessário e preciso. nunca havia lido algo tao detalhado como Allende escreveu as crueldades da ditadura.
ao final eu me senti levemente órfã depois de ter acompanhado mais de 50 anos dessa família mas senti que foi um encerramento mais do que perfeito.
um livro que me deixou sem palavras e foi além de tudo que eu já li até agora.
sobre os personagens, Alba em especial, fiquei tocada com tudo relacionado a essa incrível mulher com uma coragem imensa e que torci até o final como se ela fosse parte da minha família. uma verdadeira Pomba Mensageira!
e digo, por fim, que Clara, claríssima, clarividente me cativou assim como todos que a conheceram ao longo de sua vida.
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Laura 03/05/2021

Incrível
Sem dúvidas um dos melhores livros que já li. Uma história emocionante e intensa.
Cinthia.Guil 03/05/2021minha estante
Um dos meus preferidos da vida


Laura 03/05/2021minha estante
Muito bom




Rodrigo 21/02/2021

O amor nos tempos do socialismo (ou das ditaduras)
Eis um livro curioso, que se parece com um pouco de tudo daquilo que já foi escrito anteriormente, mas que, ao mesmo tempo, difícil de ser avaliado. Talvez, daqui a algum tempo, eu mude de opinião sobre ele e apague essa resenha rs.

Nos primeiros capítulos lembra a literatura de Gabriel Garcia Márquez e seus personagens envoltos com o sobrenatural. Não é um livro sobre crenças religiosas, mas as missas e outras cerimônias católicas se misturam às sessões espíritas e almas andarilhas. Também não é sobre feminismo, mas as protagonistas da família Trueba são mulheres à frente do seu tempo, na escolha de seus próprios rumos, na vida e no amor. E, não sendo sobre amor, ele está presente em diversas formas - o amor proibido, o platônico, o materno, o caridoso, o primeiro amor. Eu o vejo como sendo, antes de tudo, um livro sobre as relações humanas, e sobre as idas e vindas do destino em meio a um período convulsionante da história.

A autora narra a uma saga familiar de três gerações durante todo o século XX, na forma de ficção histórica e ambientada no Chile (mesmo que não seja citado uma única vez).

O que faz desse livro diferente, na minha opinião, é o fato de que, numa época em que o papel social da mulher era secundário, a liderança familiar moral dos Trueba era exercida pela matriarca; e lá estão todos os tabus, as expectativas pela criação dos filhos dentro dos padrões da época, a evolução da sociedade ao longo do tempo e os embates entre gerações.

Ao fundo, um retrato visceral do tempo em que os direitos trabalhistas e o sonho de uma sociedade menos desigual ainda eram uma utopia; tempo em que pipocavam levantes sociais inspirados por ideais marxistas em toda América Latina. Assim, os revolucionários são apresentados como heróis e os representantes conservadores assumindo o papel de vilões. Essa parcialidade se deve à própria história de vida da autora - sobrinha de Salvador Allende, presidente socialista deposto por um golpe militar, nos anos 70.

Por ser uma ficção histórica, fui pesquisar sobre o quão fidedignas eram as cenas descritas sobre esse período conturbado do país; confesso que foi difícil desatar o nó da garganta. O único problema é que, nos últimos capítulos, a autora resolve mudar de rumo, transformando-os num relato sobre os horrores cometidos durante o regime, como num grito de protesto, mas que acabou por desconectá-lo das 400 páginas anteriores. Ao final, me perguntei sobre o que ficaria na memória, se a vida de Clara, Esteban, Pedro e Blanca, ou o seu triste epílogo. Uma pena, eu o teria favoritado.

Ainda assim, pra mim que não li muitos livros escritos por mulheres e não conhecia a história do Chile, foi uma bela experiência. Estou muito grato.
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Daniel Andrade 24/03/2023

Espetacular.
Possivelmente, um dos melhores livros que já li. Me irritou? Me irritou. Quis ferir 15 direitos humanos em todos os capítulos do Esteban Trueba? Quis. MAS, que história. É leitura obrigatória pra qualquer brasileiro, especialmente pros cornos que defendem ditadura militar, que se acham Pinochet mas são, no máximo, Esteban Trueba com 90 anos.
Ari Phanie 24/03/2023minha estante
Ai, que bom q tu gostou!!!! Ele é espetacular. Me apaixonei pela Allende bem aí.




Neide22 15/11/2023

MARAVILHOSO!
Mais uma leitura incrível da minha nova escritora favorita.
Quando eu penso que esse foi o primeiro livro escrito por Isabel, eu fico mais encantada com a história dos Del Valle/Trueba.
É uma história maravilhosa, que me fez estar naquela casa e naquela fazenda graças a escrita impecável da escritora.
Se quiserem ler apenas um livro de Isabel, leiam A Casa dos Espíritos.
Eu já sei que quero ler tudo que ela escreveu ??
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Maria13835 02/12/2022

O que não tem início nem fim
É com gracejo que a temporalidade ecoa nesse livro. Adoraria escrever uma resenha detalhada, explorar todas as minúcias que me encantam, mas tenho dificuldade de fazê-lo diante de obras tão perfeitamente tecidas, como se de algum modo qualquer complemento pudesse violar essa beleza. Sobre esse livro que amo e devoro tanto, gosto de me ater à primeira e última frase, que unidas indicam que não terminou, tampouco começou. Isabel Allende brinca de não ter início nem fim.
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Gabriella 23/04/2021

O livro é o primeiro - e mais famoso - romance da autora e traz a história de três gerações da família Trueba, tendo como personagens principais Clara (a matriarca clarividente), Blanca (a filha), Alba (a neta) e Esteban (o marido de Clara). A história se passa em um país latino-americano não definido pela autora. Contudo, após algumas passagens, é possível perceber que se trata do Chile.

Em A casa dos espíritos, temos um misto de romance histórico com drama familiar e toques de realismo mágico, que tornam a história muito rica. A construção dos personagens é incrível e, assim como em A amiga genial, tive sentimentos antagônicos em vários momentos. Acho que isso ajudou a tornar tudo tão real!

O cenário político descrito definitivamente é um dos pontos fortes da narrativa. Durante a leitura, acompanhamos os acontecimentos que levaram ao golpe de Estado que tirou Salvador Allende do poder, além da instauração da ditadura militar chilena. Apesar de ser um livro de ficção, a história é autobiográfica e baseada na família da autora, já que Isabel era sobrinha de Salvador.

Algo que pode tornar a leitura um pouco mais lenta (como foi pra mim) é o fato de não ter tantos diálogos e de a autora ser bem descritiva. Vale ressaltar que essa foi uma dificuldade que senti no início da história e depois que me acostumei, a leitura fluiu bastante.

No geral, é um livro super rico e que aborda uma infinidade de temas. Dentre eles destaco luta de classes, revolução, ideologias, submissão e machismo. Fiquei encantada com as personagens femininas que, apesar das opressões, se mantiveram fortes na medida do possível. O final foi muito emocionante e teve um gostinho de redenção. Penso que não poderia ter acabado de forma melhor.

O livro pode abordar temas sensíveis para alguns leitores, como violência contra crianças e contra a mulher, abuso e tortura.

@nossosprefacios
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Fernandohorse 23/03/2021

América Latina - um retrato
Um retrato das nações latino americanas após suas independências das metrópoles européias. Não porta se vc decida imaginar o Brasil, o Chile, a Argentina... A história casa bem em qualquer desses lugares.
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regifreitas 27/05/2020

A CASA DOS ESPÍRITOS (La casa de los espíritus, 1982), Isabel Allende; tradução Carlos Martins Pereira.

A obra-prima de Isabel Allende abarca um longo período da história do seu país, o Chile, através da saga das famílias Del Valle e Trueba. Centrado principalmente nas figuras femininas dessas famílias, o ponto alto do romance, sem dúvida, é quando a narrativa adentra os anos sinistros da ditadura Pinochet. Nessas passagens, a autora demonstra grande habilidade na condução da trama e na reconstituição daquela época.

Se os conflitos dos personagens principais, mesclados com a história da ditadura chilena, elevam a narrativa, o realismo fantástico, que dá as caras em algumas passagens, ligado sobretudo à personagem Clara, não faz o mesmo. Foi justamente a presença desse fantástico que me desagradou um pouco. Quando bem conduzido, esse recurso traz uma série de possibilidades de interpretação ao texto literário. No caso do romance de Allende, o artifício tem pouco relevância no contexto geral do que é narrado; se não existisse, pouca falta faria à obra. Talvez a autora tenha se deixado levar por um modismo da época, quando as grandes obras da literatura latino-americana estavam indissociavelmente ligadas ao realismo mágico. E, talvez por isso também, muitos acabam comparando A CASA DOS ESPÍRITOS com o CEM ANOS DE SOLIDÃO, do Gabo, e, por consequência, minimizam a produção de Allende.

Afora isso, é um romance excepcional! Das obras da autora que li é, indubitavelmente, a melhor e mais envolvente.
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