Dime 23/02/2020
Um escopo para imaginação
Olá meus querid@s!
Hoje venho comentar sobre o livro que originou a série Anne With An E.
Essa incrível história foi escrita por Lucy Maud Montgomery, com título original de Anne of Green Gables e chegou no Brasil como Anne dos Cabelos Ruivos.
Eu assisti todas as temporadas na Netflix e me apaixonei pela linda história da menina Anne. Como um leitor compulsivo, não pude deixar de ler o livro. Durante a leitura, contastei de cara que a série foi muito fiel ao livro. Tudo que tem no livro acontece na série, não na ordem que aparece no livro, mas acontece. Também foi fiel às caracteristicas e personalidades dos personagens principais. Começando por Anne. Ela é uma menina com uma imaginação incrível e com uma língua tão grande quanto. As falas de Anne ocupam uma página interia e mais um pouco da outra. É muito incrível ler as falas dela, com toda a energia, imaginação e bordados que ela dá para o seu discurso. Marilia é uma personagem que se mostra fria e imparcial, mas no fundo esconde um coração gigante. Já Mathew, oh, Mathew! Ele é um homem velho, tímido e de uma doçura incrível, de um coração muito bom.
"Sabe, eu jamais fui de ninguém... não de verdade."
As experiências que Anne teve em sua infância é de se cortar o coração. Lendo o livro é possível saber mais do passado dela do que na série ( só na terceira tempora da série que eles mostram mais do passado dela, ao passo que no livro, é revelado nos primeiros capítulos.)
"É fácil demais ser mau sem se dar conta disso, não é?"
Anne chega à Green Gables e já causa impacto na senhorita Rachel. Por muitas passagens, Anne é julgada como uma criança malcriada, por cometer muitos erros e se envolver em muitas confusões. A tragetótia de Anne é muito bonita, e o leitor vai aprendendo junto com a Anne sobre as coisas da vida. A vida de Anne é como se fosse uma fábula com várias morais no final de cada encrenca.
"Um escopo para imaginação"
A imaginação de Anne sempre foi uma característica ímpar de sua personalidade. Durante a história essa imaginação vai sendo podada, do mesmo modo que o sistema educacional do Brasil faz com as nossas crianças nos primeiros anos escolares. Quando Anne cresce, ela mesma fala que ela foi podada, quando Marilia a questiona o porquê de ela não estar tão falante quanto antes. Mas ainda assim, Anne passa uma mensagem muito bonita sobre as maravilhas que se há em estar envolto por pessoas e lugares que há escopo para a imaginação.
"Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer... Provérvio 25:21-22"
A presença religiosa no livro é muito forte. Eles são protestantes. Anne tem que frequentar a escola dominical e depois disso, é percepitível que Anne usa várias referência bíblicas em seus discursos, de modo sutil, que sempre vêm a calhar nas situações ou encrencas em que ela se encontra. Além de referências religiosas, ainda há várias alusões há obras clássicas como Hemlet.
"Erámos bons-inimigos"
Gilbert Blythe se torna um inimigo de Anne logo nas primeiras páginas. Anne e ele seguem em uma rivalidade saudável durante o livro todo. Ela sempre ignorando a sua existência e ele sempre competindo com ela pelo título de melhor da sala. Quando Anne cresce, o sentimento que ela tem por Gilbert muda e ela se arrepende de não o ter perduado quando teve a chance. Mas depois de um relato de Marilia, Anne decide tomar uma decisão que muda a relação dos dois.
Sem dúvidas, Anne de Cabelos Ruivos é um livro maravilhoso, um livro muito lindo, que nos permite sentir diversas emoções. A gente ri, chora, se diverte, e se encanta com a história magnífica dessa orfã que foi adotada e amada por um casal de irmãos em uma fazenda chamada Green Gables, cuja eu guardarei para sempre na minha mais ávida memória juntamente com a menina Anne, que mudou o meu modo de olhar para as coisas que há escopo para a imaginação.
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