A filha do reich

A filha do reich Paulo Stucchi




Resenhas - A Filha do Reich


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Ana Brison 21/09/2020

@retalho.literario
⁣"Se Deus mora em algum lugar, com certeza não é aqui."⁣

⁣“Qualquer coisa era capaz de nos ceifar deste mundo num piscar de olhos. Contudo, tanto elas (as pessoas) como eu mesmo vivíamos como se esperássemos por um amanhã certeiro; com uma convicção de que o sol brilharia para nós mais uma vez; e assim de novo e de novo. ”⁣

⁣"Uma vez tendo pisado no inferno, nunca pode se livrar por completo dele"⁣

⁣“Talvez fosse assim que o mal agia, afinal. Degrau por degrau, ele nos vencia pelo cansaço. Mostrava-nos que, mesmo quando tudo parecia ruim ou degradante, poderia ficar pior. Poderíamos nos tornar ainda mais sanguinários, vis, capazes de atos terríveis. ”⁣

"Não fora Heinz que havia mudado, desde sempre ele compreendera o que significava ser um seguidor do ⁣Führer, era eu que estava cego, convenientemente cego."⁣

"O pecado de seu amigo será o seu também."⁣

"Olaf, nem sempre a morte nos tira o corpo, as vezes ela nos tira a alma."⁣

"A morte era apenas uma fuga, não uma punição."⁣

"- Eu matei meu melhor amigo.⁣
- Se você precisou matá-lo, talvez ele não fosse nem seu amigo."⁣

"Às vezes a desgraça se disfarça de alegria para readquirirmos força."⁣

"Às vezes o demônio se utiliza dos bons para pegá-los de surpresa e por saber que o estrago serpa maior."⁣

Costumo dizer que o audiobook é uma experiência, porque enquanto você realiza atividades mecânicas do dia a dia, sua mente está viajando pela história narrada, no meu caso o @ubookapp.⁣

⁣Hugo Seemann, diretor de criação de uma renomada agência localizada na capital paulista, foi surpreendido pelo falecimento ⁣do alemão Olaf Seemann, o pai com quem nunca teve afinidade, devido à mágoa pelo abandono (físico e emocional) quando ainda era bem novo.⁣

Sendo o único parente vivo de Olaf, Hugo parte para o Sul com a intenção de resolver as pendências relacionadas ao falecimento e retornar à São Paulo, para dar andamento em seus trabalhos, contudo, a viagem se torna um caminho sem volta e Hugo percebe tudo que permeava a existência do pai: arrependimentos, segredos, sociedade secreta e milagres
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Leonardo 22/07/2020

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro A Filha do Reich, lançado pela editora Jangada. O livro é de autoria de Paulo Stucchi



Hugo Seemann é considerado um homem de sucesso, diretor de uma agência famosa de publicidade, tudo parece ao seu controle. No entanto, em um dia de trabalho o homem descobre que seu pai faleceu na última noite.

Hugo nunca fora muito próximo de seu pai, e pouco conhecia sobre a sua história. Olaf Seemann fora um soldado alemão que serviu no campo de concentração em Plaszow durante a Segunda Guerra Mundial, depois do conflito ter terminado Olaf conseguiu um refúgio no sul do Brasil, onde casou-se e criou Hugo.

Ambos não tinham uma relação muito boa devido ao próprio Olaf ser reservado sobre sua história e até mesmo distante como um pai, tal situação agravou ainda mais após a morte da mãe de Hugo. Tal momento de tristeza fez com que Hugo se mudasse para trabalhar e deixasse meu pai aos cuidados de uma profissional.

De volta a Serra Gaucha, Hugo tem uma surpresa: Um caderno repleto de anotações de seu pai, ali a história do homem é relatada de forma crua. E além do caderno existe uma carta, que Olaf pede que seja entregue a uma mulher chamada Valesca Proença. Seu conteúdo é enigmático, no entanto Hugo começa a conhecer mais do passado de seu pai distante.



Nessa intenção, ambos partem para as Colônias na tentativa de entender a figura de Olaf Seemann, conforme os relatos sombrios da segunda guerra vêm a tona, Hugo entra em uma rede oculta de informações a respeito de um grupo nazista até então desconhecidos pela história. Tal grupo tinha a intenção de proteger a identidade de uma menina que, poderia ser a filha do Reich.

Pois bem galera, pra começar eu já disse anteriormente que gosto muito desses livros que abordam temas como a segunda guerras e afins, principalmente quando são narrativas voltadas pro drama. Em A Filha do Reich eu fiquei bem interessado em ver como uma narrativa deste estilo iria mesclar elementos ficcionais como os que envolvem essa tal "sociedade secreta nazista".

Além disso, outro ponto que me chamou muita a atenção é como o autor construiu o personagem Olaf. De início como um soldado que se alia a Juventude Hitlerista (como eram chamados aqueles que lutavam pelos ideias do Reich), sua desconstrução, onde percebe os horrores que giram em torno da guerra até sua fuga para o Brasil.

Essa terceira parte (da fuga) foi uma das minhas preferidas pela questão de adaptação que Olaf precisou fazer, achei que foram momentos muito bem feitos e é bem satisfatório.

Já com relação a Hugo, gostei muito de ver seu crescimento durante a narrativa, conforme ele vai entendendo seu pai (a forma como agia e o porquê dele ser tão fechado), você percebe que ele vai se entendendo consigo próprio!

Leia mais no blog:

site: http://oporaoliterario.blogspot.com/2020/07/resenha-filha-do-reich.html
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Escritora 21/07/2020

Muito bom.
Surpreendente e envolvente! O velho Olaf tinha muita coisa em suas cartas e Hugo conseguiu ler seu pai em sua essência.
Adorei
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Laís Anulino 10/07/2020

Um livro que fala sobre amor, perdão, fé e recomeços.

Esse livro mostra a realidade das pessoas que viviam em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. E nos dá um vislumbre de como surgiram as colônias alemãs no Brasil.

Foi a primeira vez que li um livro sobre esse tema pela perspectiva de um personagem nazista. Foi muito interessante e por vezes perturbador, ver a influência que Hitler tinha sobre essas pessoas, que davam as suas vidas com orgulho para cumprir os objetivos dele.

Vemos como os jovens alemães eram conquistados para a causa e como isso os faziam se sentir heróis.

Alternando entre passado e presente, temos a visão de Olaf, ex-soldado alemão, que não concordava com as brutalidades do exército. Por outro lado, temos a visão de seu filho Hugo, que ao receber uma carta do pai, acaba se envolvendo em uma rede de intrigas e passa a correr um grande perigo, mas que mesmo assim, parte em uma jornada buscando descobrir toda a verdade sobre o passado do pai.

Gosto muito de livros que falam sobre esse tema, mas confesso que a leitura demorou um pouco a engatar, o autor é bastante descritivo e Hugo não é um personagem muito carismático.

Os capítulos que se passavam no passado retratando o período na guerra foram bem mais fluidos. Porém, ao chegar a segunda parte do livro eu já não conseguia mais largar a leitura que se tornou viciante. Eu precisava descobrir todos os mistérios dessa história que além de drama tem um pouco de suspense. E mais uma vez fui impactada pelos horrores ocorridos nesse período, e me senti grata pela vida que tenho. Às vezes a gente reclama tanto sem motivo aparente.

Livros assim sempre me fazem refletir, não só sobre gratidão, mas também sobre como a crueldade do ser humano não tem limites.

Indico esse livro para pessoas que não sejam muito sensíveis a cenas de violência.
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Desireé (@UpLiterario) 27/06/2020

Segunda Guerra Mundial, curas milagrosas e teorias da conspiração. (@Upliterario)
Hugo é um cara que vive uma vida, razoavelmente, normal, e cujo trabalho em uma agência de publicidade está acima de qualquer outra coisa. Contudo, sua vida irá mudar para sempre quando, na véspera de Natal, seu pai, Olaf Seemann, parte deste mundo, deixando-o encarregado de cumprir seus dois últimos desejos: ter suas cinzas lançadas no Rio Reno, em sua cidade natal, Colônia, e fazer chegar a uma misteriosa mulher judia uma carta de amor.
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Contrariado, Hugo se vê obrigado a deixar sua atribulada vida para trás e mergulhar na história de seu pai, a quem de fato nunca conhecera bem, dando início a uma história de conspiração envolvendo misticismo, morte e uma organização capaz de tudo para manter o passado obscuro do campo de concentração de Plaszow enterrado em seus escombros.
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Mais do que uma mera história de guerra, A Filha do Reich traz uma bela história de amor e sobrevivência, mesclada com toques de ocultismo e organizações super secretas.
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Dividido em dois tempos históricos, o livro relata, também, a luta interna do jovem soldado Olaf, que a cada novo dia no campo de concentração de Plaszow, fica mais e mais certo de que está lutando do lado errado de uma guerra sem fim. Por outro lado, as desventuras vividas por Hugo tem o condão de mostrar que a vida é mais do que o mundo criado em torno de seu trabalho. Somos o resultado de todas as nossas experiências, vivências, conhecimentos e ações e, não, meramente, uma definição estática, a partir de nosso cargo ou salário. Somos melhores que isso. E, portanto, mais livres.
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Excelente leitura. Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
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@biaentreleituras 25/05/2020

Eu gosto muito de ler sobre guerras em especial a Segunda Guerra Mundial. Foram tempos sombrios que mancharam a História da humanidade, não podemos simplesmente esquecer tudo o que aconteceu e enterrar isso no passado. Então sempre que vejo livros sobre esse assunto eu fico curiosa para ler. A Filha do Reich me despertou interesse no instante em que li o título e vi a capa, a sinopse só me deixou ainda mai curiosa. Foi uma leitura da qual eu gostei, porém, com algumas ressalvas.


site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com/
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Cris 18/05/2020

Ficção histórica
“Talvez fosse assim que o mal agia, afinal. Degrau por degrau, ele nos vencia pelo cansaço. Mostrava-nos que, mesmo quando tudo parecia ruim ou degradante, poderia ficar pior. Poderíamos nos tornar ainda mais sanguinários, vis, capazes de atos terríveis.”

Hugo Seeman nunca se deu bem com o pai, Olaf. Olaf era um ex-soldado alemão que veio refugiado para o Brasil na década de 1940.

As coisas começam a mudar para Hugo quando ele precisa sair de São Paulo de urgência para ir ao funeral de seu pai na Serra Gaúcha.

Porém, o que era para ser uma viagem rápida, acaba se transformando em uma verdadeira aventura. Coisas estranhas começam a acontecer: estranhos rondando a casa de seu pai, uma tentativa de assalto, a descoberta de um diário de Olaf e uma visita inesperada de Valesca, uma jovem que tenta descobrir qual o tipo de conexão que ligava sua mãe a Olaf.

O livro possui uma narrativa muito cativante. Os capítulos vão se alternando entre o presente de Hugo e as memórias de Olaf durante a Segunda Guerra Mundial. A cada capítulo, mais mistérios vão surgindo, e é impossível parar de ler até que tenhamos descoberto tudo.

A narrativa do autor é muito rica em detalhes, pude perceber o quanto de pesquisa deve ter sido feita para acrescentar tantos fatos verdadeiros a esta história de ficção. O livro possui passagens chocantes, relatos muito tristes de quem viveu neste período da História. Apesar disso, há um toque místico, que torna tudo ainda mais interessante, e há uma mensagem muito bonita sobre esperança e amor e sobre não se perder a sua essência mesmo em épocas de trevas.

Eu gosto muito de ler histórias que se passam neste período, e este livro aguçou a minha curiosidade quanto a alguns detalhes que e que não tinha conhecimento e que realmente aconteceram. Eu gostei muito de acompanhar o relato da Segunda Guerra pela visão de um soldado alemão, acho que nunca tinha lido nada parecido.

Senti falta na história de um detalhamento maior da história da mãe do Hugo e a relação entre eles. E o romance que se desenvolve também não me agradou muito.

Livro muito recomendado para quem gosta de literatura que mistura ficção com embasamento histórico.

“Qualquer coisa era capaz de nos ceifar deste mundo num piscar de olhos. Contudo, tanto elas (as pessoas) como eu mesmo vivíamos como se esperássemos por um amanhã certeiro; com a convicção de que o sol brilharia para nós mais uma vez; e assim de novo e de novo.”


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Karla Samira @pacoteliterario 17/05/2020

Misticismo e sobrenatural no Terceiro Reich.
No livro, conhecemos um pouco da rotina de Hugo Seeman na empresa de publicidade. Hugo tem seu trabalho interrompido pela notícia da morte de Olaf, seu pai. Então, viaja até o Sul para o funeral.

Olaf lhe deixou um baú com cartas, um diário, pedidos e muitos segredos! Dentre eles, desvendar uma teia de mistérios para que encontre Mariele Goldberg, uma prisioneira judia que, ao que tudo indica, tinha um dom especial.

A vida reservada que seu pai levava era um grande mistério para Hugo que, ao ler o seu diário, conheceu um homem totalmente diferente do Olaf que lhe fora apresentado em vida.

Na busca por atender aos pedidos do pai, Hugo se coloca em grandes riscos, vive retaliações, mas aposta todas as suas fichas para descobrir a origem e os motivos de tudo aquilo.

Entre tanto mistério, dramas familiares, problemas concretos e investigações na vida de Hugo, o autor ainda achou espaço para o amor! O romance foi a cereja do bolo nessa trama!

A meu ver, as descrições fora feitas com muita perfeição e eu consegui sentir cada acontecimento como se estivesse junto dos personagens. Sorri, fiquei com o coração acelerado e me emocionei em algumas cenas.

A leitura envereda por um tema diferente de todos os outros livros que já li sobre o assunto: o misticismo e o sobrenatural por trás do poder do Terceiro Reich.

A escrita do autor é extremamente fluida e cheia de suspense. Não queria deixar o livro nem por um segundo até descobrir o final desse drama de tirar o chapéu!

Recomendo muito essa leitura!


site: Visite pacoteliterario.com.br para ver a resenha completa
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Carol 17/05/2020

Leitura muito boa! Recomendo.
Hugo Seemann vive em São Paulo e sempre teve uma relação complicada com o pai, o alemão Olaf Seemann. Quando seu pai falece, Hugo precisa viajar para o Sul do Brasil para resolver tudo com a partida do pai que sempre fora distante e nunca lhe deu amor e carinho.

Após o enterro e ansioso para voltar para casa e para seu trabalho Hugo sofre com uma tentativa de furto na casa do pai e começa a descobrir mais sobre o passado sombrio dele quando este foi um jovem soldado nazista durante a Segunda Guerra Mundial, também conhece uma jovem mulher, que recebeu uma carta de Olaf endereçada a sua mãe que já faleceu.

De posse de um diário escrito por Olaf, Hugo viaja pelos fatos ocorridos no campo de concentração de Plaszow na Cracóvia em meio a Alemanha de Hitler e conhece através das letras do pai a misteriosa Mariele Goldberg, uma jovem mulher judia que Olaf conhece no campo de Plaszow.

Cada vez mais envolvido no passado do pai, Hugo se envolve sem querer com uma organização nazista obscura que existe a espreita há décadas e pode colocar sua vida em risco. Mas a determinação para descobrir sobre o passado do pai e realizar seus últimos desejos levam Hugo junto de Valesca para Colônia, na Alemanha, cidade natal do pai e onde podem descobrir mais sobre o que ocorreu em 1943.

A Filha do Reich é um livro com uma narrativa muito envolvente e interessante, narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Hugo Seemann, o começo é um pouco parado mas é normal pelo estilo mas alguns capítulos depois a leitura engata e você não quer parar de ler pois todo o mistério envolvendo a trama é muito intrigante.

O livro trata de um tema bem polêmico que foi o nazismo, um regime ditatorial fascista que exterminou milhares de pessoas, principalmente judeus. E a trama trata muito da dualidade do ser humano, como podemos fazer coisas horríveis e boas também, como o ser humano não é apenas bom ou ruim. É claro que existem pessoas que são apenas más, mas também existem pessoas que não se encaixam apenas em bom ou mal, acho que isso é bem característico do ser humano, então conhecemos a fundo alguns personagens do passado de Olaf que nos faz refletir bastante sobre isso.

Outro ponto positivo na obra para mim foi que o livro tem seus mistérios e cenas de ação na medida certa, ele não se aprofundou tanto na organização secreta e sim no passado de Olaf e na busca por Mariele e sua história, isso deixou a leitura mais fluida. A obra para mim foi uma leitura emocionante e apaixonante, torci a todo momento para Hugo se encontrar ao descobrir o passado do pai e não me decepcionei com o desfecho.

É uma leitura ótima e eu recomendo muito para quem gosta de historias que envolvem guerras ou o nazismo. Uma obra nacional de ótima qualidade!
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Nathy @literando_com_estilo 11/05/2020

Sensível e detalhista
?É véspera de Natal e Hugo Seemann acaba de receber a notícia da morte de seu pai, Olaf Seemann, com quem nunca teve um bom relacionamento. Ele então é obrigado a deixar seu trabalho em São Paulo e partir para a região Sul a fim de se despedir.

?Se não bastasse, Hugo se vê diante de uma carta contendo os últimos pedidos de seu pai, porém, junto com a carta vem grandes segredos. Em meio a tudo isso ele ainda se depara com um senhor misterioso e uma jovem para lá de espontânea portando também uma carta de Olaf endereçada a sua mãe, Martha.

?A vida de Hugo passa a girar em torno dos desabafos de seu pai sobre Mariele Goldberg, prisioneira judia em Plazow que segundo os escritos de seu diário, tinha poderes especiais, curativos. Aos poucos ele vai conhecendo quem realmente foi Olaf desvendando toda uma vida envolta por fantasmas e arrependimentos, se envolvendo em uma trama misteriosa, cheia de perigos e muita conspiração

?Paulo mais uma vez me surpreende, com um livro que trata de amizade, amor, traição, fé e perdão. Abordando uma vertente direcionada ao misticismo que circundava o Nazismo, não deixou de destacar fatos históricos e políticos de grande importância que estavam relacionados aos acontecimentos em Plaszow e ao terceiro Reich. Com uma escrita leve, fluida e envolvente ele aborda de forma sensível questões fortes e nos leva a acreditar na força do perdão.
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Déa 11/05/2020

Adorei! Superou minhas expectativas
Já era quase meia-noite do dia 23/12/2006, quando Hugo Seemann recebe uma ligação da casa de seu pai. Quando atende, Diva, a cuidadora do velho, avisa-o que ele faleceu. Agora, Hugo precisa deslocar-se de São Paulo, aonde mora, para Nova Petrópolis, para o enterro. Em um primeiro momento, cogitou nem ir, pois estava à frente de um projeto importante na empresa e, mesmo sendo véspera de Natal, toda a equipe estava empenhada nesta campanha, mas sua chefe fez questão dele ir despedir-se do pai.

Hugo foi, mas pensando em retornar o quanto antes, afinal ele e o pai mal conheciam-se. Olaf Seemann era um estranho para ele. Porém, nosso protagonista não imaginava que a morte do pai fosse revelar alguns segredos. Olaf era um ex-soldado alemão refugiado no Brasil e deixou um diário para o filho, contando sobre sua vida na Alemanha nazista e também, sobre Marielle Goldenberg, uma jovem judia que ele acabou envolvendo-se e que veio a testemunhar possíveis milagres que a moça realizava.

Para completar, no dia do funeral, Valesca Proença aparece na casa do falecido Olaf, querendo tirar satisfações sobre uma carta que o ex-soldado enviou para sua mãe Martha, também falecida. Mesmo sendo uma garota desbocada, Hugo gosta dela e ambos resolvem ir até Colônia, na Alemanha, para desvendarem esses enigmas e para realizarem os últimos desejos de Olaf. E um deles é encontrar Mariele!

Mas eles não estão sozinhos. Alguém não quer que ambos descubram a verdade. Mesmo correndo risco de morte, eles vão em frente e desvendam tudo. Uma trama envolvente, cheia de mistérios, atrocidades, suspense, maldades, amor e o mais importante: o perdão. Recomendo a obra para quem gosta desses elementos e de um enredo bem escrito, envolvendo a Segunda Guerra.

?Passamos a vida atrás de respostas e, para encerrar um ciclo, precisamos ter acesso ao desconhecido para, então, recomeçar.?
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 07/05/2020

Nada é o que parece
Gente eu comecei a ler esse livro achando que ia encontrar uma simples história sobre a segunda guerra mundial, mas as coisas foram muito mais além.
Vamos acompanhar a história de duas pessoas um agente da SS e uma prisoneira de guerra, seus destinos se entrelaçam por acaso, e nenhum vai esquecer o outro enquanto viver !
Uma História que explora milagres e sociedades secretas , e que vai te prender do começo ao fim !
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Amanda.Andrade 06/05/2020

A escrita é muito fluída e de fácil entendimento. O livro tem muitos detalhes mas não o tornam cansativo. Embora um pouco fantasiosa, achei uma linda história de amor, amizade e principalmente perdão.
Leitura mais que recomendada
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Pan 02/05/2020

Um clássico?
Sem delongas vou dizer que o livro é magnífico. Talvez tenhamos aqui um livro que será lido no futuro como um clássico da literatura de ficção histórica. No livro temos duas histórias sendo contadas, uma por um ex soldado de Hitler que conta sua história através de cartas e diários, e outra pelo filho desse soldado que nunca teve muito contato com seu pai, mas que será mergulhado em uma história que mudará sua vida para sempre. História super fluida, prende do começo ao fim, emociona e carrega um pouco do que foi ser um soldado de Hitler.
Vale a pena? Muito!
cris.leal 02/05/2020minha estante
Amei sua resenha! Fiquei com muita vontade de ler o livro.


Pan 02/05/2020minha estante
Recomendo fortemente a leitura


Norma Bomfim 05/05/2020minha estante
Fiquei muito interessada.




@biasweetlullaby 30/04/2020

Uma leitura sensível e emocionante
Os pais erram, mas são tudo o que temos. Depois que tudo termina, não adianta chorar."
??
Ambientado entre o passado de Olaf no ano de 1943 e o presente de Hugo em 2006, o autor nos remete a história de um pai e filho que por erros do passado já não se falavam mais.
??
Hugo é chefe da equipe de criação na empresa Royale e precisa concluir um projeto importante, porém em plena véspera de Natal recebe uma ligação de Diva (cuidadora de seu pai) na cidade de Nova Petrópolis, ela lhe informa que seu pai Olaf faleceu.
??
Hugo o condena pois deixou pra trás um projeto importante e porque também abandonou sua mãe. Mesmo assim viaja as pressas para dar o último adeus a Olaf.
??
"Meu pai era um segredo para mim, Diva."
??
O que Hugo não sabe é que seu pai guardava muitos segredos dentre eles, a amizade com uma judia chamada Mariele Goldberg que conheceu de forma inusitada nos tempos do qual serviu o exército de Hitler nos campos de Plaszow.
??
Como último pedido, Olaf pede que Hugo encontre Mariele e lhe entregue uma carta. A aventura de Hugo pela frente será ao lado de Valesca, filha de Martha e que tem alguma relação com Olaf.
??
Mas para satisfazer o desejo de seu pai, os dois enfrentaram pessoas do mal, que por algum motivo queriam pegar Olaf e Mariele.
??
"A cada vida que eu era obrigado a tirar, eu morria um pouco mais."
??
Opinião:
??
Como não gostar da Filha do Reich? Primeiro que livros que mostram um pouco da época de Hitler simplesmente me fascinam, não me pergunte o porquê.
Segundo, que a escrita do autor é tão fantástica que você nem sente o tempo passar. Este livro iniciei em uma LC juntamente com a @lcagcomunicacao porém não consegui seguir o cronograma, você se pega tão dentro da história que quer saber logo o desfecho.
Recomendo muito a leitura, pois ela é fascinante e emocionante, rica de ensinamentos de perdão. O relato de tudo que os judeus passavam naquela época é de cortar a alma, e mais triste ainda saber que ainda vivem sendo perseguidos pelos nazistas, adoradores de Hitler.
??
Nota 5???????
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