Resenhas - A Filha do Reich

Michelle.Justulin 29/04/2020

História emocionante e surpreendente!
Trata-se de uma ficção histórica que traz a 2 Guerra como pano de fundo.
Possui duas linhas temporais ( passado e presente), narrados em 1 pessoa por pai e filho.
É uma história fascinante que começa em 1943 em Cracóvia, no Campo de trabalho forçado de Plaskow, quando um jovem soldado nazista Olaf Seeman conhece a menina prisioneira Mariele Goldberg.
A escrita é muito fluída e envolvente com personagens intensos e misteriosos.
É uma história impactante que nos traz um misto de sentimentos, causando inúmeras reflexões. Fala sobre fé em Deus, amizades e recomeços. Me surpreendeu de uma forma positiva e tem um final perfeito.

Rai @atequeolivronosrepare 24/04/2020

✏ "A filha do Reich", por Paulo Stucchi.
💡 416 páginas. @editorajangada
🇧🇷 Literatura brasileira. Descendência alemã. Guerra. 2019.
🌡 5/5
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💭 Fui apresentada à obra há poucos dias atrás, quando fui selecionada para uma leitura coletiva através do @grupoeditorialpensamento. Baixei o livro no dia 20 e no dia 23, ontem, já tinha finalizado sua leitura. Vai ser desafiador colocar em uma única resenha o que eu achei dessa obra, mas tentarei com afinco.
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Para situar o leitor, preciso esclarecer que o livro é situado no Brasil e na Alemanha, tendo essa ligação a justificativa de uma descendência alemã do protagonista, Hugo Seeman - diretor em uma empresa de marketing. Quem acompanha o histórico de minhas leituras sabe que há algum tempo deixei de fazer leituras "temáticas", seja sobre a guerra ou qualquer outro assunto. Entretanto, esse livro me surpreendeu positivamente e vou explicar-lhes o porquê.
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A escrita de Paulo Stucchi é articulada e habilidosa. Quando procurei sobre o autor, vi que é também psicanalista (eu faço formação em Psicanálise), o que aguçou minha vontade de devorar essas páginas. Em momento nenhum o livro se torna enfadonho ou "sem sentido", mesmo com a ousadia do tema e com suas mais de 400 páginas.
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Eu poderia falar que é um romance um tanto quanto "policial", mas isso seria diminuir a obra a uma categoria apenas, sendo que ela trabalha muitas outras perspectivas, incluindo a descrição pormenorizada do psiquismo de alguns personagens.
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Poupo-me da ação de focar minhas linhas em meras repetições da sinopse - e para sanar essa possível lacuna, deixarei a sinopse oficial logo abaixo. O que pretendo, nessas linhas, é mostrar o quanto fui positivamente surpreendida por uma escrita tão perspicaz e uma história tão bem concatenada. Sou bem "chata" quanto aos livros que leio - acho que resultado inevitável de muitas leituras - mas este livro entrou para um de meus favoritos. Recomendo muitíssimo a todos que se propõem a estudar sobre mistérios e peças a mover e a encaixar. Creio que foi justamente nesse ponto que a veia psicanalista do autor serviu à obra: ao debruçar sobre uma história sem desprezar os detalhes e delicadezas dos personagens.


site: https://www.instagram.com/p/B_Xtr3EpJ54/?igshid=w01z08awluq8

Raquel Lima (Destaque literário) 15/04/2020

Hugo Seemann é um publicitário bem-sucedido que leva uma vida tranquila em São Paulo. Tudo muda quando ele recebe a notícia da morte de seu pai, Olaf – um ex soldado alemão refugiado no Brasil.

Apesar de não ter tido um bom convívio com o pai, Hugo viaja à Serra Gaúcha para cuidar do funeral. Chegando lá ele encontra um diário sobre a época em que o pai esteve na Cracóvia e uma carta com dois pedidos: Jogar suas cinzas no rio Reno – Colônia – e entregar uma carta à uma mulher chamada Mariele Goldberg. Como se não bastasse, Hugo ainda recebe a visita da Valesca, uma jovem que chega à procura de Olaf a fim de saber o motivo dele ter enviado uma carta à sua falecida mãe, Martha.

Após ler algumas páginas do diário, Hugo começa a ter um vislumbre da vida de seu pai na época em que ele era soldado em um campo de trabalhos forçados e como tudo mudou depois que ele se machucou e foi curado milagrosamente por uma prisioneira judia chamada Mariele Goldberg.

Com a necessidade de encontrar respostas sobre o passado do pai e descobrir o motivo dele ter enviado uma carta à Martha dias antes de morrer, que Hugo e Valesca vão à Alemanha e juntos embarcam em uma jornada intrigante, sobretudo perigosa, mas que poderá dar a eles a chance de desvendar antigos segredos que foram ocultos por uma secreta organização criada na época do Terceiro Reich.


Um romance histórico que merece ser lido e contemplado por sua natureza histórica e inteligência na construção do enredo.

Como meu primeiro contato com a escrita do autor, preciso dizer o quanto fiquei impressionada com sua destreza em narrar os fatos de forma tão clara e significativa.

O livro possui capítulos curtos e são intercalados entre o passado – escritos de Olaf – e o presente – a jornada do filho. E apesar de haver muitos dados históricos, a narrativa não deixa a desejar, pois tudo foi tão bem desenvolvido que a história segue seu curso de maneira natural, sem comprometer a leitura. Acredito que seja por causa do mistério e as reviravoltas da trama que vão te deixando cada vez mais obcecado pelo desfecho da história. Ou seja, é impossível não gostar.

Instagram: @destaqueliterario

@somaisumparagrafo 15/04/2020

@somaisumparagrafo
Hugo acaba de receber a notícia de que seu pai - Olaf faleceu. Cuidando do funeral, se depara com um diário e algumas cartas escritas pelo pai, expondo seu passado como soldado alemão. Ao receber a visita de uma jovem que também recebeu uma carta enviada por Olaf, Hugo se joga em uma investigação sobre um passado de guerra e começa a desenterrar perigosos segredos que coloca sua vida em risco.

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A trama possui duas linhas temporais. No presente, acompanhamos a jornada de Hugo tentando montar o quebra-cabeça sobre o passado do pai enquanto tenta se manter vivo (uma narrativa extremamente descritiva e com elementos desnecessários). Já o passado (que foi a parte que realmente prendeu a minha atenção) traz a voz de Olaf através de seu diário, no qual descreve todos os acontecimentos vivenciados em meio ao nazismo. Contudo, a trama gira mesmo em torno de uma jovem judia, Mariele Goldberg, que é tida como prisioneira em um campo de trabalhos forçados e que segundo boatos, possuía o dom de realizar milagres.

Uma história nua e crua sobre as atrocidades de guerra e a crueldade do homem, mas também sobre família, perdão e recomeços... E que não funcionou para mim.

Com exceção da jovem Mariele, não senti nenhuma empatia pelos personagens, muito pelo contrário, me senti extremante incomodada pela forma como o perdão foi retratado nessa história. Entendo que algumas pessoas são extremamente altruístas, possuem um coração genuíno e são capazes de promover perdão mesmo tendo sido profundamente machucadas, mas simplesmente não creio que uma pessoa que foi violentada brutalmente, que teve seu corpo e sua alma massacrados pelas mãos de homens sem escrúpulos, possa ter mantido uma relação com os mesmos como aqui foi retratado. Simplesmente não deu para aceitar.

Suka - Pensamentos & Opiniões 03/01/2020

Olaf Seemann faleceu e agora seu filho Hugo Seemann é obrigado a viajar para a Serra Gaucha preparar o funeral, eles não se falavam a muito tempo, não tinham um bom relacionamento e isso fazia com que Hugo odiasse o pai mesmo depois de morto. Só que ele não contava que ao inciar os preparativos do funeral seu pai deixasse para ele algumas pedidos e várias cartas contando como era sua vida e porque ele se tornou a pessoa que o Hugo conheceu, além disso ainda teve a surpresa de receber a visita de uma jovem, Valesca Proença, que foi lá atrás do Olaf ao receber uma carta endereçada a sua Martha.

Quando jovem, Olaf foi um soldado no campo de trabalhos forçados de Plaszow, junto com seu melhor amigo Heinz, ele tinha a ilusão de que o Führer estava fazendo o melhor pela Alemanha até ele ser enviado para Plaszow, quando ele começou a ver a triste realidade daquele povo que era oprimido e foi lá que ele conheceu a jovem Mariele Goldberg, uma prisoneira que o ajudou num acidente. Olaf, quer a todo custo entender o que aconteceu, mas sua aproximação a prisioneira, não é bem visto pelos soldados e ele acabará passando por muita coisa.

E é junto com as leituras da carta de Olaf que vamos conhecendo seu passado e entendo as coisas ruins que começam a acontecer ao Hugo e consequentemente a Valesca.

A história é intercalada entre o passado de Olaf contado através das cartas que eles escreveu para o filho e o presente de Hugo, seu dia a dia e suas decisões de fazer ou não os últimos pedidos de seu pai. O autor consegue nos prender durante a leitura com sua escrita fluida, que em vários momentos faz com que a gente se emocione e se apague aos personagens.

Como vocês já sabem, todos os livros que trazem como plano de fundo a Alemanha nazista me fazem chorar e esse não foi diferente, chorei em vários momentos. É um livro que trata de amizade, amor, traição, fé, morte e milagres. O grande diferencial nesse livro é que ele trás o misticismo por trás dos acontecimentos em Plaszow e até que ponto o terceiro Reich irá para manter isso em segredo.

Vale muito a pena essa leitura e confesso que não protelei a leitura porque não queria me desapegar dos personagens.

site: http://www.pensamentosopinioes.com

Paulo.Auricchio 26/10/2019

Muito legal, longo e muito detalhado
Bom, li em 6 dias, mas em um momento só queria acabar ele, na minha opinião ficou um pouco longo, muito detalhado, sempre com diversos detalhes, como o cheiro do hálito de diversos personagens, tenta te trazer pra dentro do livro mesmo..

Gesiane.Almeida 24/10/2019

Gostei do livro e a cada capitulo me sentia vivenciando os fatos que o Hugo foi descobrindo de seu pai Olaf q antes de morrer lhe deixou uma tarefa muito especial e importante para realizar . Hugo ira descobrir mais do passado do pai questões essenciais e precisas para o seu futuro.
Um livro cheio de surpresas e rico em detalhes sobre a segunda guerra.

Bia Sousa 15/10/2019

Amei demais
Em A Filha do Reich, conheceremos Hugo Seemann que acabou de receber a notícia da morte do seu pai, que nunca foi um homem presente em sua vida. Graças a isso, Hugo guarda muito ressentimento do pai.

Ao saber da morte do pai, Hugo precisa viajar até a Serra Gaúcha para cuidar de todos os tramites do funeral, e lá ele recebe uma carta escrita pelo seu pai com alguns pedidos (o que deixa Hugo enfurecido), ao receber a carta ele recebe uma visita, Valesca Proença, que também recebeu uma carta que foi enviada por Olaf (pai de Hugo), para sua mãe, que faleceu recentemente.



“As pessoas têm motivos para ser como são, ninguém é totalmente bom, nem totalmente ruim”



Olaf foi um ex-soldado alemão, viveu os horrores do período do nazismo, porém se refugiou no Brasil. Sem entender os motivos que fizeram seu pai escrever cartas tão misteriosas, Hugo se junta com Valesca e parte para Colônia, em busca de desvendar qual a relação que Valesca poderia ter com Hugo.

A Filha do Reich é um livro cheio de muita emoção e adrenalina, uma verdadeira história de tirar o fôlego. Um livro que envolve relações familiares, perdão, busca pela própria história, recomeços, e o mais importante, dar uma chance para si mesmo.



“Há momentos em que o mais sábio é não dizer nada. Mesmo porque, na maioria das vezes a gente não sabe o que dizer.”



Devo confessar que fiquei assustada com alguns acontecimentos que foram bem pesados. Já é de se esperar que um livro que se passe no período da Segunda Guerra Mundial seja extremante pesado e triste, mas essa história conseguiu me tocar de uma forma bem diferente.

Me envolvi completamente com a história e senti as dores do todos os personagens. A Filha do Reich é uma história linda, mesmo que ainda muito triste e que sem dúvidas recomendarei por onde eu passar.



“Acho que se enterramos a história, também deixamos de compreender por que somos como somos, e de poder planejar para onde vamos.”



Se você está a procura de um bom livro que se passa no período da Segunda Guerra Mundial, A Filha do Reich é uma ótima dica, pois além de ter uma premissa que chama muito a atenção, o autor nos apresenta a história com uma escrita muito gostosa e envolvente.

site: https://bercoliterario.wordpress.com/2019/09/03/resenha-a-filha-do-reich-paulo-stucchi/

Entrelivros_efilho 18/09/2019

📖❝𝑷𝒂𝒔𝒔𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒂𝒕𝒓á𝒔 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒆, 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒏𝒄𝒆𝒓𝒓𝒂𝒓 𝒖𝒎 𝒄𝒊𝒄𝒍𝒐, 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒕𝒆𝒓 𝒂𝒄𝒆𝒔𝒔𝒐 𝒂𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂, 𝒆𝒏𝒕ã𝒐, 𝒓𝒆𝒄𝒐𝒎𝒆ç𝒂𝒓.❞
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Hugo Seemann tem uma vida tranquila trabalhando em uma agencia de publicidade em SP, mas ao receber a notícia da morte do pai Olaf, um ex-soldado alemão refugiado no Brasil vê sua vida mudar, e apesar de não ter tido um bom relacionamento com o pai viaja para cuidar do funeral, e em meio às coisas do pai encontra uma carta destinada a ele com dois pedidos para que ele realize, então, Hugo se vê em meio a uma organização perigosa onde realizar os pedidos do pai pode custar sua vida.
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Que livro FODA, estou A-PAI-XO-NA-DA! Eu amo histórias com cenário da guerra e esse é o primeiro que leio escrito por autor brasileiro e já virei fã, ele desenvolveu uma história deliciosa, envolvente e com um enredo intrigante e de tirar o fôlego, a escrita é tão fluída que não dá pra soltar o livro enquanto não termina, porque você se sente parte da história ao ver uma teia de revelações reviravoltas e mistérios desenrolarem, além de conhecermos uma organização que surgiu na época do Terceiro Reich e que fazem de tudo para manter em segredo fatos que ocorreram durante a guerra e manter sigilo sobre a identidade de uma criança conhecida como A Filha do Reich.
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Os capítulos intercalam passado onde narra o que Olaf viveu durante e após a guerra e presente, onde vemos Hugo e sua busca por respostas tentando a todo custo realizar os pedidos do pai, como de praxe nos livros do gênero, temos lágrimas, sorrisos, sentimento de esperança e muitas reflexões e apesar da carga emocional pesada, a leitura deixa um quentinho no coração, o desfecho é redondinho sem nenhuma ponta solta dá vontade de reler assim que termina.
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Uma leitura rica em detalhes e dados históricos que vale muito a pena, só lendo pra viver a experiência, tudo dosado na medida, suspense, ação, mistério, romance e drama, só digo: LEIAM!

site: https://www.instagram.com/p/B2h8H4QDRK0/

dayukie 14/09/2019

Resenha completa no blog
"[...]
O livro sem dúvidas é repleto de emoção e adrenalina, uma história de tirar o fôlego. A trama fala de relações familiares, perdão, a busca pela própria história, recomeços, e o principal, se dar uma chance.
Adianto que as cenas que falam sobre a Segunda Guerra são impactantes, ainda mais por sabermos o horror que passaram os judeus, nas mãos dos nazistas, uma história dolorosa.
A Editora Jangada fez um ótimo trabalho em todo o livro, a capa é lindíssima, tem tudo a ver com a trama, revisão e diagramação estão impecáveis, não encontrei nenhum erro ortográfico. O mais legal de tudo são os acompanhamentos que vem junto ao livro que recebi uma carta, duas passagens fictícia de avião em nome de Hugo e Valesca com destino Brasil – Alemanha, um mapa da Alemanha e duas fotos, o que acaba tornando o livro muito mais interessante e temático.
Recomendo muito a leitura!"

Resenha completa no blog

site: http://bit.ly/AFilhadoReich

douglaseralldo 07/08/2019

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FILHA DO REICH, DE PAULO STUCCHI OU SOBRE TRAUMAS E BARBÁRIE
1 - A Filha do Reich é uma publicação bastante curiosa. Flertando com diferentes gêneros, entre o romance histórico e pintadas de fantasia, a obra do autor brasileiro toca antigos traumas humanos sob a égide da barbárie, tendo a Segunda Guerra como pano de fundo histórico, bem como, principal agente das ações desencadeadas em diferentes tempos de uma narrativa de amarrações consistentes e desfecho romântico;

2 - Para tanto, precisamos observar os diferentes detalhes do romance. Narrado em diferentes tempos, a obra se desenlaça especialmente num passado recente, quando o publicitário Hugo Seeman em 2006 é confrontado com a história do pai, com quem ele tinha pouca intimidade para além das obrigações filiares. Narrado pela primeira voz de Hugo, o evento abre espaço então para uma segunda voz, a do próprio pai, em um diário que retoma acontecimentos no campo de Plazow em 1943 nos períodos mais sombrios do nazismo. É neste diário que o ex-soldado nazista rememora estranhos acontecimentos no campo, e estabelece uma teia de segredos que não só, impacta toda a vida de Olaf e Hugo, mas que também leva o livro de certo modo a uma zona muito limítrofe entre fantasia e realismo;

3 - É que tudo gira em torno de Mariele Goldberg, prisioneira judia em Plazow sobre quem circulam rumores de ter poderes especiais, curativos, conforme o próprio jovem Olaf presenciará, construindo a partir de então uma relação que o aprisionará por uma vida toda envolta por fantasmas, estes que acabam sendo soltos após seu falecimento e seus últimos pedidos feitos a filho. A partir daí temos outro típico gênero evocado pelo romance, o thriller, pois que na tentativa de conhecer ao pai e a si mesmo, Hugo acaba envolvido numa trama frenética, misteriosa e com os perigos tradicionais aos que caem em teias ou sociedades conspiratórias;

site: http://www.listasliterarias.com/2019/08/10-consideracoes-sobre-filha-do-reich.html

Miry 04/08/2019

O autor acertou de novo
Esse é o segundo livro que leio do autor e ele me impressionou de novo. Contando sob uma perspectiva de quem estava imerso na crueldade e foi despertado, conhecemos os horrores da guerra na mente humana e temos conhecimento de uma organização muito cruel que não é contada nos livros de História. O romance é mto rápido e isso me deixou estressada kkkkkkk não convence ninguém, mas a emoção que ele coloca em cada parte da história é linda.